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FICHAMENTO Nº 01

HOFFMANN, Azemiro. A cidade na missão de deus. Curitiba: Encontro.


2007.

1. A chave teológica para entender a cidade


1.1. O olhar profético

“O olhar profético sobre a cidade identifica a dor específica e inicia com


ações transformadoras que partem da mudança de visão espiritual da liderança
da comunidade. A igreja não tem o direito de exigir padrões de justiça da
sociedade se ela mesma não servir de exemplo. Sendo assim, o olhar profético
sobre a cidade exige da comunidade de fé o exemplo da transformação
reclamada pela palavra do Senhor. O olhar profético sobre a cidade torna-se
verdadeiro e concreto quando s palavras do profeta forem sublinhadas por
ações coerentes.”. p. 22.

1.2. O olhar misericordioso

“O olhar misericordioso, por sua vez, mobiliza as pessoas de boa


vontade para ações e projetos de transformação visando à restauração,
reintegração e redenção das pessoas, suas instituições, estruturas, ecologia,
com a finalidade de que todo o tecido urbano seja perpassado pela vida.”. p.
26.

2. A cidade na Bíblia sob a lógica do poder

“A cidade é um modelo de organização coletiva. Como tal, não é nem


boa nem má. Tudo depende da finalidade que se der à mesma. Ela pode servir
à vida ou à morte; ao bem ou ao mal, à justiça ou à injustiça, à paz social ou à
opressão... [...] A cidade é fruto da condição humana. Ela reflete a graça ou a
desgraça.”. p. 30.

“Jesus propõe uma outra maneira de lidar com o poder. Governar não é
dominar sobre outras pessoas, mas exercer uma liderança serviçal. Essa
liderança tem seu foco e culminância na promoção da paz social. O
comprometimento com o Reino de Deus se efetiva no exercício da cidadania
em cada comunidade na qual os filhos e filhas de Deus se congregam.”. p. 47.
3. A cidade como espaço de misericórdia e vida

“[...] O poder de Deus não se limita a transformar a vida das pessoas,


Ele quer redimir também as consequências sociais afetadas pelo pecado. [...] a
graça de Deus é transformadora tanto de pessoas como de seus
relacionamentos e de suas criações coletivas: família, comunidade e governo.
[...] Por essa razão, devemos rogar para que o Espírito do Senhor nos conduza
ao engajamento social com vistas à transformação.”. p. 51.

“Para que uma tal transformação possa ocorrer, há necessidade de se


buscar projetos ministeriais que envolvam a cidade como um todo. A igreja
como organização humana está demasiado distante da cidade e jamais
conseguirá sua transformação. Ela necessita da humildade de compor com
outros seguimentos organizados da sociedade civil a conjugação de esforços
no sentido de buscar privilegiar a cidade como espaço de vida, paz social e de
justiça.”. p. 73.

4. Um projeto ministerial para a cidade

“No momento em que se formula uma proposta de ação missionária para


uma cidade ou bairro, é pressuposto que se tenha a humildade e a consciência
de que cada contribuição terá limitações. Mesmo assim, deve haver uma busca
sincera de querer corresponder à essência do Evangelho do Reino. Convém
ouvir outras pessoas que já se debruçaram sobre o mesmo assunto ou os
mesmos desafios para assim evitar a repetição de erros já cometidos
anteriormente.”. p. 76.

“Entre os inúmeros exemplos bíblicos capazes de embasar um ministério


urbano, tomarei por base o livro de Neemias. Nele encontramos uma liderança
que conjuga a piedade pessoal com o planejamento, a estratégia operacional
com a didática, enfim, alguém capaz de construir uma sequência na
estruturação ministerial envolvente com vistas à transformação de uma cidade.
Seu ponto de partida é a compaixão por uma população que vive um quadro de
ruína. Essa compaixão gera a motivação; a criatividade; a busca pela
superação de conflitos; a restauração dos ministérios e a consolidação de um
projeto urbano nos padrões da Palavra de Deus.”. p. 82.
“Nota-se aqui que a compaixão de Neemias não se limita à situação
religiosa ou espiritual de seus irmãos de fé. Ele contempla a situação deles
moradores da uma cidade arruinada. A cidade jaz em ruínas e o povo vive em
caos social. Eles precisam de uma experiência de ‘missão integral’ capaz e
restaurar sua vida espiritual, sua dignidade, sua condição social, seu senso
cidadania, enfim, um projeto ou sonho de uma nova sociedade urbana.”. p. 85.

“Sintetizando, um projeto ministerial é a resposta a uma dor específica


da cidade. O recolhimento em lágrimas, jejum e oração remete o missionário a
clamar pela compaixão de Deus frente ao sofrimento urbano. Esse sofrimento
não se limita às pessoas, muito menos à comunidade religiosa, abrange toda a
cidade, isto é, a sua integridade, sustentabilidade, organização social, exercício
de poder e ecologia. É no mergulho da dor e das necessidades concretas e
coletivas da cidade que nasce o ministério urbano. Onde não houver essa
compaixão, não haverá ministério cristão pleno.”. p. 86.

NOTAS AUXILIARES Commented [Lf1]: “Não é possível viver a vida cristã à parte da
realidade social maior.”. p. 49-50

“O governante, qualquer que seja, antes de tudo, deveria deixar-se


governar pelo Senhor e pelo seu Espírito, porque, segundo os
ensinos das Escrituras, toda a autoridade (civil, militar, religiosa) é
vocacionada para ser serva de Deus a serviço da paz social (Rm.
13.1-7).”. p. 49.

“Cada pessoa [...] deverá fazer sua escolha. A ética cristã


responsabiliza-nos por nossas ações. Elas estão diante do Senhor e
delas será exigida uma prestação de contas (Mt. 25:31-46).”. p.52

“Se o pecado domina as estruturas sociais não seria lógico que a


graça redentora também poderá causar transformação dessas
mesmas estruturas?”. p. 74

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