Graduação em História

Tópicos Especiais em História do

Poder na Alta Idade Média
Professor: Paulo Pachá – ppacha@id.uff.br
Semestre: 2018-2

Trabalho Final
Proposta de Análise

Estudantes: Savio de Almeida / Igor Oliveira

Tema escolhido: Os Visigodos e os Outros
I. Abordagem do Tema:
No que concerne a este nosso objetivo que é analisar essa gama de contatos entre os
Visigodos e os demais grupos distintos, buscaremos, no decorrer do referido trabalho, discutir
as especificidades dessas relações, observando as diferenças e semelhanças entre esses
contatos. De modo mais específico, discutiremos como se dava a relação dos Visigodos com
dois grupos específicos: os Bizantinos e os Judeus. Nossa intenção é estabelecer alguns
parâmetros básicos de análise, por meio do qual discutiremos estes contatos isoladamente, a
princípio. Posteriormente, aproximaremos as referidas análises com o intuito de verificar
possíveis semelhanças e contrastes entre estes três modos de contato. Por fim, a partir do
levantamento e análise dos dados em questão, pretendemos elaborar considerações mais gerais
sobre a temática – isto é, sobre a relação dos Visigodos com os Outros – com o intuito de tornar
mais nítidos esses contatos.

II. Plano de Redação:

1. Introdução

Apresentar o objetivo do trabalho.

Relevância para a atualidade (xenofobia).

Apresentar os autores utilizados e um recorte espacial e temporal.

2. Bizantinos e Visigodos
2.1. Presença Bizantina e Contatos Comerciais
Contextualizar a presença bizantina no sul da península dentro dos debates acerca da existênc ia
ou não de um limes. Utilizar as ideias de Gisela Ripoll López de enclaves comerciais no sul da
península e das relações comerciais entre Visigodos e Bizantinos.

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Professor: Paulo Pachá – ppacha@id.uff.br
Semestre: 2018-2

WOOD, Jamie. Defending Byzantine Spain: frontiers and diplomacy. Early Medieval
Europe, v. 3, n. 18, p. 292–319, 2010.

DIAZ, Pablo de la Cruz. En Tierra de Nadie: Visigodos Frente a Bizantinos. Reflexiones

Sobre la Frontera. In: MARTIN, Inmaculada Pérez; DE LA PEÑA, Pedro Bádenas (eds.).
Bizancio y la Península Ibérica. De la Antiguedad Tardia a la Edad Moderna. 1ª edição,
Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, 2004, p.37–70.

LÓPEZ, Gisela Ripoll. Acerca de la Supuesta Frontera entre El Regnum Visigothotum y la

Hispania Bizantina. Pyrenae, n. 27, p. 251–267, 1996.

VIZCAÍNO SÁNCHEZ, Jaime. La presencia bizantina en Hispania (Siglos VI - VII): la

documentación arqueológic. 2. ed., Murcia: Univ. de Murcia, 2007.

2.2. Como os Bizantinos eram representados pelos Visigodos?

O objetivo aqui é, através da análise da fonte, não só definir o tratamento dado a estrangeiros
bizantinos no reino visigodo como também – se possível – reconstruir a imagem que os
visigodos tinham dos bizantinos (estereótipos).

Livro XI – Título III: “Concerning Merchants who Come from Beyond Seas”.

GARCÍA MORENO, Luis A. Colonias de comerciantes orientales en la Península Ibérica: S.

V-VII. Habis, v. 3, p. 127-154, 1972.

3. Os Visigodos e os Judeus
3.1. Como os judeus eram representados pelos visigodos?
Nessa secção do trabalho o objetivo é fazer o mesmo processo de análise que o anterior: buscar
definir o tratamento dos Judeus na lei visigoda (transformações da mesma com Ervígio), definir
a imagem dos Judeus para a sociedade visigoda (estereótipo e medo) e tentar evidenc iar
motivações e inspirações para a criação de tais imagens estereotipadas.
SANCOVSKY, Renata Rozental, Reflexões Sobre a Questão Judaica Visigoda: Coerções,
Táticas e Resistências, Brathair, v. 2, p. 28–44, 2002.

BACHRACH, Bernard S.. A Reassessment of Visigothic Jewish Policy, 589-711. The

American Historical Review, v. 78, n. 1, p. 11–34, 1973.

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GRAYZEL, Solomon. The Beginnings of Exclusion. The Jewish Quarterly Review, v. 61,
n. 1, p. 15–26, 1970.

Livro XII - Título II: “Concerning the Eradication of the Errors of all Heretics and Jews. ”

4. Conclusão

Formular um quadro geral acerca da percepção (visão/identificação/caracterização) de

bizantinos e judeus pelos visigodos (retomando o que foi evidenciado anteriormente no corpo
do artigo). Estabelecer comparações entre estas percepções (semelhanças e diferenças – razões
para tratamentos diferentes [hipóteses]). Por fim elaborar, se possível, um quadro geral da
percepção dos Visigodos dos outros (aqueles que não eram godos, que estavam ou não
inseridos em sua sociedade).