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12/06/97 0
SDN 120 /150 m/min À RELÉ
SDN 120/150m/min
À RÉLE
DECA / CETEC
ATUAÇÃO: Falta de luz e a cabina pára fora da zona de nivelamento. Sem energia o freio desopera.
Quando a luz retorna, o reléB2 e B2B operam. O relé B2 opera B2A, que habilita a operação da
chave 3 (baixa).
No desenho abaixo, estão discriminados os contatos dos relés, através dos quais os relés B2 e
B2B operam.
OBS.: Note que para a chave 3 operar, ela depende das chaves 1 ou 2, que pôr sua vez aguardam
a operação do comando.
Assim que a chamada é registrada, ela define uma direção. Esta direção proporciona a operação
do comando que liga a chave 1 ou 2. ë bom lembrar que como o relé B2A encontra-se operado, o
elevador parte em baixa (chave), como mostra a figura abaixo.
Quando a cabina localiza uma placa de parada, o relé 2IR3 desliga, efetuando então a operação do relé
LV. O relé LV, pôr sua vez, efetua a operação dos relés B3 e B3A. O relé B3, pôr sua vez, desliga a
chave B4 e o relé B4A. Estes desoperam o freio, o comando e consequentemente as chaves, parando o
elevador.
No momento em que as chaves desoperam, desopera também o relé 6A, desligando então o relé B2 (já
que LV encontra-se operado). Com a desoperação de B2, ocorre também a desoperação do relé B2A, o
que prepara o elevador para novamente partir em alta (chave 4).
OBS.: Quando o elevador atinge a placa de parada, a porta abre e temporiza normalmente.
Quando o circuito de segurança atua pôr falta de luz, o seletor não consegue pulsar, já que
o relé B2 evita a operação do relé D38.
ATUAÇÃO: Na partida a cabina desloca-se em sentido contrário ao que indica o relé de direção.
OBS: Quando o circuito de segurança atua desta maneira, tem como causa o mau funcionamento
do elevador.
Como neste caso a seqüência de operação de partida é normal, os pulsos no seletor são dados
normalmente. Então de acordo com a posição em que é feita a chamada, o seletor poderá ou não
encontrar a chamada.
Esta maneira de atuação do circuito de segurança pode então ser dividida em dois casos: quando
o seletor encontra chamada e quando o seletor não encontra chamada.
Veja então que com a operação do freio, o elevador já prepara-se para a partida com velocidade
baixa (B2, B2B, B2A operados). Observe também na figura abaixo a operação do relé BD1.
Note que a operação de B2 (que acontece quando o freio opera), provoca a desoperação de B3,
como mostra a figura abaixo.
Esta desoperação do relé B3 provoca a carga no capacitor BDT. Observe na figura abaixo o diodo
em paralelo com a bobina de BD1, cuja finalidade é retardar a desoperação do relé BD1. Isso é
necessário para que os dois contatos indicados abaixo, pôr um instante mínimo, permaneçam fechados
ao mesmo tempo, possibilitando então a carga de BDT (capacitor).
Neste caso, em que o elevador localiza a chamada na partida, a mesma seria desmarcada. Para a
partida em velocidade baixa, o elevador necessitaria de novo registro de chamada.
O relé B3 proporciona a abertura da porta e aguarda o término do tempo do relé 23T, quando
então desopera a chave 1E.
Note que a lâmpada que indica atuação do circuito de segurança acende através de BDT.
Para que o elevador possa voltar a operar normalmente, é necessário que a chave SWA seja
desligada e religada novamente.
A operação do relé BD acontece através da desoperação dos relés 6E ou BDL. Para que
analisemos o circuito de segurança devemos então identificar em que situações estes relés desoperam.
6E - Toda vez que ligamos a chave SWS, a unidade de controle efetua uma verificação de fonte de
alimentação. Se esta apresentar problema, o relé 6E desopera.
BDL - Pode ser considerado o relé mais importante do circuito de segurança, já que ele supervisiona
diversas partes do circuito. Na figura abaixo estão representados os diversos responsáveis pela operação
do relé BDL, nos diferentes estágios de movimento do elevador.
OBS.: O relé D311TL temporiza 2 segundos, a partir da operação do relé D311M. Quando
algum destes pontos apresentar falha, no devido tempo ocorrerá a desoperação do relé BDL.
Para que exemplifiquemos a atuação do circuito de segurança, através do relé BD, admitiremos
uma falha no disparo dos tiristores de frenagem. Observe que o elevador funciona normalmente até o
início da desaceleração. Porém, no intervalo de 0,2 segundos, onde o relé BDL deve ficar mantido pôr
Elaborado Visto Aprovado visto Disco/Diretório
DECA - Cláudio CONTEÚDO
Verificado Visto DISE Arquivo
DECA - Márcio Paulo Manfroi CETEC 609. doc
TREINAMENTO TÉCNICO Nº CETEC 609
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informação do transformador de corrente (CT), este desopera. Isso ocorre, pois o transformador de
corrente não apresenta tensão de saída pela falha nos tiristores de frenagem. Imediatamente após a
desoperação do relé BDL, o relé BD opera, mantendo-se ligado através de seu próprio contato, como
mostra a figura abaixo:
O relé BD opera , pôr sua vez, os relés B2, B2B e B2A. B2A proporciona a troca da chave 4
(alta) para a chave 3 (baixa), forçando o elevador a reduzir a velocidade, como mostra a figura abaixo:
Observe que B2 inicia o tempo do relé B2T*, como mostra a figura abaixo:
Uma vez esgotado o tempo de B2T*, o elevador aguarda a chegada à uma zona de nivelamento,
onde, através da operação de LV, aciona os relés B3 e B3A. B3 e B3A, como já vimos, desoperam o
freio e o comando. A operação de B3 e B3a é mostrada abaixo:
Observe que com a operação de B3A, através de BD, também é operado o relé BD1.
Esgotado o tempo do relé 6T, ocorre também a desoperação de 6TB e com ele BD, B3 e B3A.
Isso proporciona carga no capacitor BDT, como mostra a figura abaixo:
Observe que se o relé B3 voltar a operar dentro do tempo em que o capacitor ainda encontra-se
carregado, a carga deste será transferida para o relé BDT, operando-o.
O elevador aguarda o tempo da porta quando então desopera a chave 1E. Através de BDT, a
lâmpada indica a atuação do circuito de segurança. Para ligar novamente o quadro é necessário desligar e
religar a chave SWA.
O contato 11,3 do relé 36 proporciona uma queda de tensão nos terminais do relé 1IR toda vez que o
carro encontra-se parado evitando assim o aquecimento excessivo do relé.
Um circuito semelhante é usado no relé B55.
O contato 12,8 do relé D811 evita a desoperação do relé B9 quando o elevador passa pôr uma placa de
parada.
* A importância da informação do relé B9 é na partida, quando detecta o deslocamento da cabina
contrário à direção definida.
O contato 9,5 do relé B2B tem pôr função evitar a desoperação do relé B9 quando a cabina pára entre a
placa de 1 velocidade e a placa de parada, ocorrendo a atuação do circuito de segurança.
O contato 10,6 do relé D38 evita que o seletor ““S” torne a pulsar na passagem pôr uma placa de 2
velocidades, tendo este localizado uma chamada.
Quando o relé 25T opera o contato 12,4 secciona a linha dos contatos das chamadas externas. Isso não
evita que estas venham a definir uma direção. Desta forma fica segurada a preferência de seleção de
direção para a chamada de cabina. O tempo em que ele assegura esta preferência é de 5 segundos, a
partir da abertura total da porta. Observe que, para que o relé 25T opere é necessário que o relé 33 esteja
desoperado quando o carro desacelere, ou seja, que exista uma “queda de direção”.
* “Queda de direção “ ocorre quando o elevador atende uma chamada, que contraria o sentido de
deslocamento da cabina (ex.: elevador subindo para atender uma chamada FD). A “queda de direção”
também ocorre se o elevador atende uma chamada única.
O contato 10,2 do relé D32 evita que o elevador desacelere no limite de 2 velocidades quando este opera
em 1velocidade nos extremos do poço.
O contato 11,3 do relé 33A, atuando de forma indireta, evita a abertura de porta, quando antes de
desacelerar atendendo uma chamada pôr “queda de direção”, é feito um novo registro de chamada que
define novamente uma direção.
O contato do relé NPR é usado em paralelo com a chave 1E para que a chave 1E não desligue quando
ocorre uma queda de tensão na linha.
* O relé NPR desopera quando ocorre uma acentuada queda de tensão na linha.
O contato10,6 do relé D82 evita que o relé D38 desopere quando o seletor troca de posição e localiza a
chamada, estando a chave de indução no interior da placa.
Se tal contato não existisse, o relé D38 desoperaria ao mesmo tempo em que D82 estaria operado, o que
provocaria a desoperação de D39 e uma eventual desaceleração no andar anterior ao da chamada
localizada.
O contato 10,6 do relé D811 evita a operação do relé D82 quando da passagem pela primeira placa de 2
velocidades, impedindo que o seletor ”S” pulse no primeiro pavimento de percurso.
Os relé e chaves temporizadas 36T asseguram na parada o disparo dos tiristores de frenagem,
proporcionando tempo para que as balacas de freio acoplem mecanicamente na flange.
O relé 4T, através de seus contatos, evita que o freio desopere quando ocorre a troca da chave 4 pela
chave 3 (atuação do circuito de segurança)
O relé B2T, através do contato 9,1, determina o tempo suficiente para que a cabina estabilize na
velocidade baixa quando ocorre atuação do circuito de segurança através do relé BD. Isso evita uma
possível parada da cabina fora da placa. Se o tempo de estabilização não é suficiente, a cabina desloca-se
em velocidade baixa até a próxima placa de parada.
O contato 11,3 do relé SD determina que, uma vez que o circuito de segurança atue através do relé BD
em um dos extremos, o elevador não respeite o tempo de estabilização de B2T, pois não haverá outra
placa para fazer a parada.
O contato 12,4 do relé D311 garante que D38 permaneça operado até que tenha-se confirmado pelo
menos 1 pulso no seletor de procura de chamada (que define velocidade).
APÊNDICE I
SELETOR ELETROMECÂNICO
SELETOR ELETROMECÂNICO
1 - Curto-circuitar CP1-CP4 ou CP3 - módulo LA-3. Ajustar VR-2 do módulo SR-7 com
percurso de 3 pavimentos intermediários para 1.150 RPM.
2 - Ainda curto-circuitado o módulo LA-3, ajustar VR-3 do módulo PG-6, com percurso de 2
pavimentos intermediários para 1.030 RPM ou velocidade 100 m/min aproximadamente.
4 - Fazer viagem com percurso de 3, 2 e 1 pavimentos nos andares superiores, verificar se existe
vibração, ajustar VR4 do módulo SR-7, ponto a ponto no sentido horário, até que apareça uma
pequena vibração, voltar VR-4-SR-7 um ponto atrás, para que não haja vibração.
6 - Ajustar VR-3 do módulo PG6 com percurso de 2 pavimentos para velocidade na polia de tração
de 110 m/min.
8 - Ajustar VR1 do módulo PG6 com percurso de 3 pavimentos intermediários para que o
nivelamento de subida(*) fique entre 0 e +/- 2 mm.
* O nivelamento de subida é mais positivo; em caso contrário trocar subida pôr descida. Obs.:
girar VR-3 do CI-LA3 no sentido horário até o fim do curso.
Ex.: subida - 0 mm. descida- -10mm.
9- Retirar curto-circuito do módulo LA-3.
Elaborado Visto Aprovado visto Disco/Diretório
DECA - Cláudio CONTEÚDO
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DECA - Márcio Paulo Manfroi CETEC 609. doc
TREINAMENTO TÉCNICO Nº CETEC 609
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SDN 120 /150 m/min À RELÉ
Fazer viagem de subida e descida com percurso de 3 pavimentos seja de 0 a +/- 2 mm.
1- Ajustar VR1 do módulo PG-6 com percursos de 4 pavimentos intermediários para que o
nivelamento e subida* fique entre 0 a +/- 2 mm.
OBS.: Sempre nivelar o lado mais positivo.
Ex.: Subida - 0 mm Descida - 0 mm ou Descida - -10 mm Subida - -10 mm
A diferença máxima deverá ser de 20 mm.
Caso a diferença seja superior a -20 mm, retirar 1 capacitor da série C5 do módulo SR-7.
VR1 - Sentido horário - desnivelamento positivo.