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H
Hidrogênio IIa Número Atômico 26 IIIb VIb Vb VIb VIIb
3 4 63,546 Peso Atômico 5 6 7 8 9 10
Fe 15,9994
Ferro
O
Oxigênio
11 12 13 14 15 16 17 18
22,9898 24,305 26,9815 28,0855 30,9738
Na Mg Al Si P
Sódio Magnésio IIIa IVa Va VIa VIIa VIIIa Ib IIb Alumínio Silício Fósforo
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
39,0983 40,08 47,90 54,9380 55,847
K Ca Ti Mn Fe
Potássio Cálcio Titânio Manganês Ferro
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
55 56 57-71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Figura 1- Tabela periódica dos elementos, mostrando em destaque os elementos maiores (em vermelho) e
menores (em preto). Elementos vazados são traços.
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Como mostrado na tabela acima, a crosta terrestre é constituída basicamente por apenas
12 elementos (8 maiores e 4 menores), cuja situação na tabela periódica é apresentada acima.
Todos os elementos restantes, representados com símbolos vazados na tabela periódica, são
elementos traços que ocorrem em quantidades insignificantes na crosta terrestre. Concentrações
maiores desses elementos só ocorrem em ambientes geológicos específicos e normalmente
restritos, às vezes formando jazidas minerais.
Os elementos maiores e menores são, evidentemente, os componentes químicos
essenciais dos minerais que compõem as rochas dominantes na crosta terrestre. Estas rochas são
basicamente ígneas e metamórficas, cuja composição mineralógica é representada
essencialmente pelos seguintes silicatos: feldspatos (K-feldspato e plagioclásio), quartzo, micas
(muscovita e biotita), piroxênios, anfibólios e olivinas. As rochas sedimentares, que também
possuem expressão areal na crosta terrestre, são constituídas basicamente por quartzo, minerais
argilosos e carbonatos, estes últimos são os únicos minerais não silicáticos com expressão
quantitativa na crosta terrestre.
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CLASSIFICAÇÃO DOS SILICATOS
Fórmula geral dos silicatos m n p q r
Tetraedros
Duplos
6 X2Y3O(SiO4)(Si2O7)(OH)
(Si2O7)
Sorossilicatos 1
Si O = 2 7 Hemimorfita
Zn4Si2O7(OH).H2O
Anéis
Berilo
Be3Al2(Si6O18)
(Si6O18) 12 Turmalina
Ciclossilicatos 2
XY3Z6(BO3)3(Si6O18)(OH)4
Si O = 1 3
X = Na, Ca
Y = Mg, Fe 2, Mn, Li, Al
Z = Al, Fe 3, Mg
Cadeia
simples
XY(Si2O6)
Ex. Enstatita-Ferrossilita
4 (Mg,Fe)SiO3 (X = 0)
Inossilicatos (Si2O6) 2
Diopsídio-Hedenbergita
Ca(Mg,Fe)Si2O6
Si O = 1 3
Wollastonita
CaSiO3 (Y = 0)
4
CLASSIFICAÇÃO DOS SILICATOS
Folha
Caolinita
Al2(Si2O5)(OH)4
(Si2O5) 2 Talco
Mg3(Si4O10)(OH)2
Filossilicatos Si O = 2 5 3
Muscovita
KAl2(AlSi3O10)(OH)2
Biotita
K(Fe,Mg)3(AlSi3O10)(OH)2
Estrutura tridimensional
Quartzo
SiO2
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NESOSSILICATOS
4
Tetraedro (SiO4)
Cátion X
Fo80Fa20 (Mg0,8Fe0,2)2SiO4
Fa70Fo30 (Fe0,7Mg0,3)2SiO4
6
Tetraedro
(SiO4) 4
Forsterita
Faialita
Cristais de olivina
4
Estrutura da olivina, vista na direção do eixo c, mostrando os tetraedros (SiO4)
interligados por cátions Y (Mg e Fe).
a b
Prisma + bipirâmide tetragonal de zircão (a) e prismas ortorrômbicos de topázio (b e c).
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Tipo X3Y2(SiO4)3: dois tipos de posição dos cátions
Grupo das granadas ⇒ Grupo isoestrutural (sistema Isométrico, Z = 8), no qual
X = Íons bivalentes maiores (Mg, Fe 2, Mn 2 e Ca) em coordenação 8 (NCX = 8)
Y = Íons trivalentes menores (Al, Fe 3 e Cr 3) em coordenação 6 (NCY = 6)
Teoricamente poderiam existir 12 granadas formadas pela combinação de cada um dos 4
cátions X com os 3 cátions Y. Entretanto são conhecidas no ambiente geológico somente 6
granadas seguintes:
Mineral X Y Fórmula Mineral X Y Fórmula
Piropo Mg Al Mg3Al2(SiO4)3 Grossulária Ca Al Ca3Al2(SiO4)3
Almandina Fe 2 Al Fe3Al2(SiO4)3 Andradita Ca Fe 3 Ca3Fe2(SiO4)3
Espessartita Mn 2 Al Mn3Al2(SiO4)3 Uvarovita Ca Cr 3 Ca3Cr2(SiO4)3
A granada mais comum é a almandina que é um importante componente mineralógico
das rochas metamórficas, especialmente xistos e gnaisses. A almandina (Alm) forma duas séries
contínuas série almandina-piropo (Pi), mais comum, com substituição completa entre Fe 2 e
Mg; e a série almandina-espessartita (Esp), com substituição completa entre Fe 2 e Mn 2. Pode
haver a participação mais limitada (até 25%) de um quarto componente, a grossulária (Gr), já
que o cálcio, por ter um raio iônico maior, substitui de maneira limitada os outros três cátions
(Fe 2, Mg e Mn 2). Desse modo, a composição geral das granadas (almandina) mais comum nas
rochas metamórficas é (Fe,Mg,Mn,Ca)3Al2(SiO4)3 , cuja proporção entre os cátions X depende
da composição do protólito e do grau metamórfico.
a b
Cristais dodecaédricos
de almandina.
Diagrama de composição das granadas com 3 componentes (Alm-Pi-Esp) em (a) e com 4 componentes
(Alm-Pi-Esp-Gr) em (b). A área hachurada mais escura corresponde à composição das almandinas, com
cálcio em (a) e sem cálcio em (b), que são as granadas mais comuns.
Na posição Y a substituição iônica é mais limitada, mas há uma série descontínua entre
Grossulária (Gr) e Andradita (And), cuja composição geral é Ca3(Fe 3,Al)2(SiO4)3 e que se forma
por metamorfismo de calcários e dolomitos impuros. Séries com a participação da Uvarovita
(Uva) são mais limitadas e menos frequentes, podendo ocorrer com a Grossulária
Ca3(Al,Cr)2(SiO4)3 e com o piropo Mg3(Al,Cr)2(SiO4)3, esta última conhecida como piropos
cromitíferos que ocorrem em kimberlitos. Na andradita (variedade melanita) o Fe 3 pode ser
substituído por Ti 4 acoplado com a substituição de Ca 2 por Na na posição X, cuja fórmula
8
geral é (Ca,Na)3(Fe 3,Ti 4)2(SiO4)3. Nas granadas, os tetraedros (SiO4) 4 podem ser substituídos
parcialmente por hidroxilas, passando o mineral a denominar-se hidrogranada, cuja fórmula
geral é X3Y2(SiO4)3-m(OH)4m , ou seja, para cada tetraedro (SiO4) 4 substituído entram 4
hidroxilas em seu lugar. Essa substituição ocorre principalmente na grossulária que passa a
denominar-se hidrogrossulária com a fórmula geral Ca3Al2(SiO4)3-m(OH)4m.
a c
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Outros nesossilicatos (não formadores de rochas)
• Monticelita Ca(Mg,Fe)SiO4 é um nesossilicato do sistema ortorrômbico (Z = 4) que ocorre em
rochas calciossilicatadas (skarnitos e metamorfismo de dolomitas)
• Fenacita Be2SiO4 e Willemita Zn2SiO4 são nesossilicatos do sistema Hexagonal-R (Z = 18),
com os cátions (Be e Zn) em coordenação 4. A fenacita ocorre em pegmatitos, greisens e veios
hidrotermais e a willemita nas zonas oxidadas de depósitos de zinco.
• Cloritóide (Fe 2,Mg,Mn)2(Al,Fe 3)Al3O2(SiO4)2(OH)4 é um nesossilicato monoclínico (Z = 2)
que ocorre em rochas metamórficas pelíticas de baixo a médio grau.
• Nesossilicatos com boro Datolita CaB(SiO4)(OH) é um mineral monoclínico (Z = 4),
secundário que ocorre em cavidades nas rochas basálticas.
Dumortierita (Al,Fe)7O3(BO3)(SiO4)3 é um mineral ortorrômbico (Z = 4) que ocorre em
rochas metamórficas (xistos e gnaisses) e pegmatitos.
• Grupo da humita minerais com estrutura estratificada constituída por camadas de forsterita
Mg2SiO4 alternadas com folhas de brucita Mg(OH)2 que ocorrem em calcários, dolomitos
metamorfisados e em skarnitos. A fórmula geral dos minerais do grupo da humita é
Mg2n+1(SiO4)n(OH,F)2 , onde n representa o número de fórmulas mínimas de olivina que se
alternam com uma de brucita.
(Z = 4) (Z = 2)
Norbergita (n = 1) Mg3(SiO4)(OH,F)2 Condrodita (n = 2) Mg5(SiO4)2(OH,F)2
1 olivina 1 brucita Mg2(SiO4) Mg(OH,F)2 2 olivina 1 brucita 2Mg2(SiO4) Mg(OH,F)2
Humita (n = 3) Mg7(SiO4)3(OH,F)2 Clinohumita (n = 4) Mg9(SiO4)4(OH,F)2
3 olivina 1 brucita 3Mg2(SiO4) Mg(OH,F)2 4 olivina 1 brucita 4Mg2(SiO4) Mg(OH,F)2
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SOROSSILICATOS
Sorossilicatos são os silicatos cuja estrutura é constituída por tetraedros
duplos (Si2O7) 6, com apenas 1 oxigênio compartilhado (grau de
polimerização 1) e relação Si : O = 2 : 7. Os tetraedros duplos (Si2O7) 6 são
interligados por cátions X e/ou Y.
Tetraedro duplo (S2O7) 6 (GP = 1)
Ca2Al2(Al,Fe 3)(SiO4)3(OH)
Epidoto
Ps
Clin
Cristal prismático de
epidoto
Outros sorossilicatos:
• Lawsonita CaAl2(Si2O7)(OH).H2O (ortorrômbico, Z = 4).
• Pumpellyita Ca2(Mg,Mn 2)(Al,Fe 3)2(SiO4)(Si2O7)(OH)2 H2O (monoclínico, Z = 4).
São dois sorossilicatos típicos de rochas metamórficas de alta pressão (fácies xistos
azuis).
• Vesuvianita (idocrásio) Ca10(Mg,Fe 2,Mn 2)2(Al,Fe 3)4(SiO4)5(Si2O7)2(OH)4.
(tetragonal, Z = 2). Ocorre em skarnitos e calcários impuros metamorfisados.
• Hemimorfita Zn(Si2O7)(OH)2.H2O (ortorrômbico, Z = 2). É um mineral secundário que ocorre
nas zonas oxidadas de depósitos de zinco.
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CICLOSSILICATOS
Ciclossilicatos são os silicatos cuja estrutura é constituída por tetraedros em anel, com 2
oxigênios compartilhados (GP = 2) e relação Si O = 1 3. Os anéis de tetraedros são interligados
por cátions X e/ou Y. Existem três tipos de anéis seguintes:
1- Anel triangular (Si3O9) 6 : É a estrutura anelar mais simples, porém minerais com tal estrutura
são raros. Exemplo: Benitoita BaTiSi3O9 (hexagonal-H, Z = 2).
2- Anel quadrangular (Si4O12) 8 Não é, também, uma estrutura anelar comum. Exemplo:
Axinita Ca2(Mg,Fe,Mn)Al2(BO3)(Si4O12)(OH), mineral triclínico (Z = 2), relativamente
raro, formado por metamorfismo de contato e metassomatismo de calcários e rochas máficas.
3- Anel hexagonal (Si6O18) 12 É a estrutura anelar mais comum que ocorre nos minerais berilo,
turmalina e cordierita.
Anel
Anel hexagonal
quadrangular
Anel triangular
4
Tetraedro (SiO4)
6
Tetraedro (BeO4) Cristais hexagonais
de berilo
3
Al
Variedades de berilo
esmeralda (a), morganita
(b) e água marinha (c).
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4 3
Tetraedro (SiO4) (BO3)
Como os cátions X (Na, Ca) não se substituem amplamente nas turmalinas, suas
composições tendem a ser predominantemente sódicas ou cálcicas. Os cátions Y, ao contrário,
se substituem mais amplamente formando séries, principalmente entre Mg e Fe 2. As turmalinas
de sódio (X = Na), com Al, Li, Fe 2 e Mg na posição Y e Al na posição Z, podem ser
representadas pela fórmula geral Na(Al,Li,Fe 2,Mg)3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 , com duas séries
2
seguintes: Elbaíta-Schorlita Na(Al,Li,Fe )3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 , com substituição entre Al,
Li e Fe 2 e dravita-schorlita Na(Mg,Fe 2)3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)6 , com substituição entre Mg
e Fe 2 na posição Y. Como o anel silicático (Si6O18) 12 + [(BO3)3] 9 + [(OH)4] 4 totalizam (-25)
de carga, os cátions X, Y e Z devem totalizar (+25). Com o cátion X monovalente (Na), este
equilíbrio ocorre com cátions Y bivalentes [(Mg,Fe 2)3] 6 e cátions Z trivalentes [(Al,Fe 3)6] 18,
em substituição iônica simples, totalizando exatamente (+25). Entretanto, se entrar cátions
monovalentes (Li ) e trivalentes (Al 3) substituindo cátions bivalentes na posição Y, como na
série elbaíta-schorlita, eles devem entrar em substituição acoplada, com frações molares iguais,
para que a perda de carga do cátion monovalente (Li) seja compensada com o ganho de carga
2
do cátion trivalente (Al), com a fórmula geral Na(Fe 3 x Alx/2 Lix/2)Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 . Por
2
exemplo, se x = 0,5 a fórmula da turmalina seria Na(Fe 2,5Al0,25Li0,25)Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 ,
com perda de 0,25 de carga pela entrada do Li e ganho de 0,25 de carga pela entrada do Al 3.
Por outro lado, as composições das turmalinas de cálcio (X = Ca) situam-se na série
ferromagnesiana uvita-ferrouvita (Y = Mg,Fe 2), na qual a entrada de um cátion bivalente (Ca 2)
na posição X, com ganho de carga, é compensada pela entrada de outro cátion bivalente (Mg 2)
na posição Z, substituindo os trivalentes (Al,Fe 3), com perda de carga, ficando 5 (Al,Fe 3) e 1
(Mg 2) na posição Z, com a fórmula Ca(Mg,Fe 2)3(Al,Fe 3)5 Mg(BO3)3(Si6O18)(OH)4 .
Os termos extremos destas séries são os seguintes
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Cátions Cátions Cátions
Turmalina Fórmula Mínima
X Y Z
Elbaíta Na Al, Li Al Na(Al,Li)3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4
Schorlita Na Fe 2 Al 2
NaFe 3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4
Dravita Na Mg Al NaMg3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4
Uvita Ca Mg Al, Mg CaMg3 Al5 Mg(BO3)3(Si6O18)(OH)4
Ferrouvita 2
Ca Fe 2
Al, Fe , Mg CaFe 3(Al,Fe 3)5 Mg(BO3)3(Si6O18)(OH)4
3
A maioria das turmalinas, entretanto, contém tanto sódio como cálcio na posição X,
embora com predomínio de um dos dois cátions, e na posição Y Al, Li, Mg, Fe 2, além o Mn 2,
formando séries complexas entre elbaíta-schorlita-dravita-uvita-ferrouvita, com a seguinte
fórmula geral: (Na,Ca)(Mg,Fe 2,Mn 2,Li,Al)3(Al,Fe 3, Mg,Fe 2)6(BO3)3(Si6O18)(O,OH,F)4 , na
qual o balanço das cargas pode ser equilibrado tanto pela entrada de cátions bivalentes (Mg,Fe 2)
na posição Z, como também entrada de oxigênio (-2) substituindo (OH) ou F (-1). Se a entrada
do Ca 2 na posição X for equilibrada somente com substituição dos cátions trivalentes (Al, Fe 3)
por (Mg,Fe 2) na posição Z, as composições das turmalinas podem ser representadas pela
fórmula geral (Na1 xCax)(Mg,Fe 2,Mn 2,Li,Al)3(Al,Fe 3)6 x(Mg,Fe 2)x(BO3)3(Si6O18)(OH)4 .
Exemplo: x = 0,4 ⇒
(Na0,6Ca0,4)(Mg,Fe 2,Mn 2,Li,Al)3(Al,Fe 3)5,6(Mg,Fe 2)0,4(BO3)3(Si6O18)(OH)4 , com Li e
Al 3 com iguais frações molares complementando os cátions bivalentes.
As colorações das turmalinas são extremamente variáveis, mas normalmente estão
relacionadas com suas composições. As elbaítas são as turmalinas de tons claros que recebem
denominações específicas de acordo com a cor, conforme tabela abaixo. Elas podem ainda ser
zonadas com os tons variando paralelamente ou perpendicularmente às faces do prisma. A
schorlita é preta, enquanto que a dravita e uvita exibem coloração marrom escuro a amarelo.
Turmalina Fórmula Mínima Cor (variedade)
Verde (verdelita) Incolor
Elbaítas Na(Al,Li)3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 Azul (indicolita) (acroíta)
Vermelho a róseo (Rubelita)
Schorlita 2 Preta
NaFe 3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4
Dravita NaMg3Al6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 Marrom escuro a amarelo
Uvita Ca(Mg,Fe 2)3(Al,Mg)6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 Marrom escuro a amarelo
Aa b
A
A c A d A e
Cristais prismáticos de schorlita (a), dravita (b) e 3 variedades de elbaíta: verdelita (c), rubelita zonada
(d) e indicolita zonada (e).
Turmalina ocorre em rochas graníticas, principalmente nas fases tardias da cristalização
(veios e pegmatitos), e também em rochas metamórficas como produto de metassomatismo
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bórico. Nas rochas graníticas, as turmalinas são normalmente da série schorlita elbaíta,
enquanto que nas rochas metamórficas, as turmalinas são magnesianas, tanto de sódio (dravita)
como de cálcio (uvita), sendo esta última típica de rochas calciossilicatadas.
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