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Nº 89, quarta-feira, 11 de maio de 2016 1 ISSN 1677-7042 131

Art. 8o As reuniões da CONAREDD+ serão abertas ao pú- Art. 16. As decisões da CONAREDD+ deverão ser tomadas CAPÍTULO III
blico, na condição de observador, mediante comunicação à Secretaria- preferencialmente por consenso e, na sua impossibilidade, com a DISPOSIÇÕES GERAIS
Executiva em até cinco dias úteis antes da sessão. aprovação de no mínimo três quartos dos membros presentes, as- Art. 21. O regimento interno da CONAREDD+ poderá ser
Parágrafo único. Mediante razões justificadas, o Presidente segurando, portanto, a aprovação de ao menos um dos membros alterado mediante proposta apresentada previamente para inclusão na
poderá limitar o número de observadores nas reuniões da CONA- convidados. pauta.
REDD+. § 1o Na ausência de quórum ou por deliberação do Plenário, Parágrafo único. As alterações regimentais aprovadas na for-
Seção III o Presidente da CONAREDD+ poderá convocar votação por meio ma do caput deste artigo passam a vigorar após sua publicação.
Das Competências eletrônico cujas manifestações deverão ocorrer em até 10 dias úteis, Art. 22. Os casos omissos e as dúvidas sobre a aplicação
Art. 9o O Plenário da CONAREDD+ possui as seguintes seguindo o rito do caput. deste regimento interno serão deliberados pelo Plenário.
competências: § 2o O Presidente poderá adiar, em caráter excepcional, a Art. 23. Este regimento interno, aprovado pela Comissão
I - propor medidas normativas e legislativas para a imple- publicação de qualquer matéria aprovada, desde que constatados pela Nacional, entra em vigor na data da sua publicação, mediante ato do
mentação da Estratégia Nacional para REDD+; Consultoria Jurídica do Ministério do Meio Ambiente, equívocos, Ministro de Estado de Meio Ambiente.
II - promover integração e sinergia entre as políticas públicas infração a normas jurídicas ou impropriedade em sua redação, de-
de florestas, biodiversidade e de mudança do clima; vendo a matéria ser obrigatoriamente incluída na reunião subsequen- PORTARIA N o- 149, DE 10 DE MAIO DE 2016
III - aprovar a documentação técnica e as informações sobre te, acompanhada de proposta de emenda ou supressão devidamente
os requisitos para o acesso a pagamentos por resultados de políticas e justificada. A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso
ações de REDD+ do País; Art. 17. As decisões da CONAREDD+ serão expressas por de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 46 do Decreto
IV - definir diretrizes, regras e critérios sobre: meio de Resoluções ou Recomendações, que deverão receber nu-
a) a elegibilidade para acesso a pagamentos por resultados no 6.101, de 26 de abril de 2007, combinado com o art. 4o do Decreto
meração sequencial e indicação do ano de sua aprovação. no 6.099, de 27 de abril de 2007, resolve:
REDD+ alcançados pelo País e reconhecidos pela Convenção-Quadro § 1o As Resoluções tem por objetivo disciplinar temas re-
das Nações Unidas sobre Mudança do Clima; Art. 1o Revogar os efeitos da Portaria no 324, de 16 de
lacionados as competências da CONAREDD+ previstas no art. 9o outubro de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 19 de
b) a captação, por entidades elegíveis, de recursos de pa- deste regimento, enquanto as recomendações devem indicar as ma-
gamentos por resultados de REDD+; outubro de 2016, Seção 1, página 63.
nifestações relacionadas ao tema de REDD+, a serem endereçadas as Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
c) o uso de recursos de pagamentos por resultados de
instituições, as quais não integram suas competências. blicação.
REDD+ captados pelas entidades elegíveis;
§ 2o As Resoluções e Recomendações serão assinadas pelo
V - fornecer subsídios às posições do País nas negociações
internacionais sobre REDD+ na Convenção-Quadro das Nações Uni- Presidente da CONAREDD+ e disponibilizadas no portal eletrônico IZABELLA TEIXEIRA
das sobre Mudança do Clima; sobre REDD+ do Ministério do Meio Ambiente
VI - revisar regularmente a Estratégia Nacional para REDD+ (http://redd.mma.gov.br). PORTARIA N o- 150, DE 10 DE MAIO DE 2016
e propor eventuais ajustes ao Ministério do Meio Ambiente; Seção V
VII - instituir, por Resolução, Câmaras Consultivas Temá- Das Atribuições Institui o Plano Nacional de Adaptação à
ticas específicas parar subsidiar seus trabalhos; e Art. 18. São atribuições do Presidente da CONAREDD+: Mudança do Clima e dá outras providên-
VIII - elaborar seu regimento interno. I - atuar como ponto focal do Brasil para fins de coor- cias.
Art. 10. Ao Ministério do Meio Ambiente, na qualidade de denação de apoio a atividades de REDD+, em articulação com o
Secretaria-Executiva da CONAREDD+, compete: ponto focal do Brasil junto à Convenção-Quadro das Nações Unidas A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso
I - elaborar a documentação técnica sobre os requisitos ne- sobre Mudança do Clima; de suas atribuições, e tendo em vista o disposto na Lei no 12.187, de
cessários para acessar pagamentos por resultados de políticas e ações II - convocar e presidir as reuniões do Plenário, cabendo-lhe 29 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mu-
de REDD+ do País, com base nos insumos produzidos por Grupo de o voto de qualidade; dança do Clima, resolve:
Trabalho Técnico sobre REDD+, instituído pela Portaria no 41 de 4 III - convidar participantes para reunião da CONAREDD+, Art. 1o Fica instituído o Plano Nacional de Adaptação à
de fevereiro de 2014; conforme art. 7o; Mudança do Clima, que visa promover a gestão e redução do risco
II - desenvolver e implementar o sistema de informação IV - ordenar o uso da palavra durante as reuniões da CO- climático no País frente aos efeitos adversos associados à mudança do
sobre salvaguardas de REDD+ (SISREDD+); NAREDD+; clima, de forma a aproveitar as oportunidades emergentes, evitar
III - elaborar relatório sobre a implementação das salva- V - submeter à votação as matérias a serem decididas pelo perdas e danos e construir instrumentos que permitam a adaptação
guardas de REDD+ com base em insumos de Câmara Consultiva Plenário; dos sistemas naturais, humanos, produtivos e de infraestrutura.
Temática constituída para este fim; VI - manter a ordem na condução dos trabalhos, suspen- Art. 2o São objetivos do Plano Nacional de Adaptação à
IV - propor à CONAREDD+ os limites anuais de captação dendo-os sempre que necessário e advertindo os representantes que Mudança do Clima:
de recursos com base nos resultados de ações de REDD+ e os valores descumprirem as regras de conduta e participação da reunião; I - Orientar a ampliação e disseminação do conhecimento
mínimos por tonelada de CO2 equivalente para o pagamento por VII - informar aos membros as providências tomadas para os científico, técnico e tradicional apoiando a produção, gestão e dis-
resultados de REDD+; encaminhamentos deliberados pela CONAREDD+; e seminação de informação sobre o risco associado à mudança do
V - emitir diploma reconhecendo o pagamento por resultados VIII - zelar pelo cumprimento das disposições deste regi- clima, e o desenvolvimento de medidas de capacitação de entes do
de REDD+ alcançados pelo País; e mento interno, adotando, para este fim, as providências que se fi- governo e da sociedade em geral;
VI - disponibilizar informações a sistemas ou ferramentas zerem necessárias. II - Promover a coordenação e cooperação entre órgãos pú-
eletrônicas desenvolvidas no âmbito internacional para divulgação Art. 19. São atribuições dos membros da CONAREDD+:
dos resultados de REDD+ e respectivos pagamentos. blicos para gestão do risco associado à mudança do clima, por meio
I - aprovar seu regimento interno e suas alterações; de processos participativos com a sociedade, visando à melhoria con-
Art. 11. Às Câmaras Consultivas Temáticas compete: II - comparecer às reuniões para as quais forem convo-
I - fazer o levantamento de dados e informações sobre os tínua das ações para a gestão do risco associado à mudança do clima;
cados;
temas específicos para os quais foram criadas; e
III - participar das atividades, com direito à voz e voto;
II - revisar conteúdo técnico a ser submetido à aprovação da III - Identificar e propor medidas para promover a adaptação
IV - debater, analisar e deliberar sobre as matérias em dis-
CONAREDD+; e a redução do risco associado à mudança do clima.
cussão;
III - apresentar à CONAREDD+ minuta de Resolução ou Art. 3o O Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima
V - indicar participantes para as Câmaras Consultivas Te-
Recomendação sobre o tema trabalhado na Câmara Consultiva Te- máticas, considerando representatividade regional, de gênero e di- será implementado pela União, em regime de cooperação com Es-
mática, a ser deliberada pelo Plenário; e ferentes formas de saber, não apenas aqueles de natureza técnica e tados, Distrito Federal e Municípios, organizações da sociedade civil
IV - outras competências definidas em Resolução especí- científica, mas também o conhecimento e o saber das comunidades e entidades do setor privado.
fica. tradicionais e povos indígenas; Art. 4o Fica instituído o Grupo Técnico de Adaptação à
Seção IV VI - sugerir temas e assuntos à deliberação do Plenário; e Mudança do Clima, de caráter permanente e consultivo, com objetivo
Do Funcionamento VII - observar em suas manifestações as regras básicas da de promover a articulação entre órgãos e entidades, públicas e pri-
Art. 12. A CONAREDD+ reunir-se-á ordinariamente uma convivência e do decoro. vadas, para promover a implementação, monitorar, avaliar e revisar o
vez a cada semestre, e extraordinariamente, a qualquer momento Art. 18. São atribuições da Secretaria Executiva da CO- Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima.
mediante convocação de seu Presidente. NAREDD+: Art. 5o Compete ao Grupo Técnico de Adaptação à Mudança
§ 1o As reuniões ordinárias serão convocadas com ante- I - preparar e assessorar as reuniões do Plenário; do Clima:
cedência mínima de trinta dias, conforme cronograma aprovado pela II - prover apoio técnico e administrativo para a execução I - promover as reuniões técnicas nacionais relacionadas ao
CONAREDD+ na última reunião do ano anterior. Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima;
dos trabalhos da CONAREDD+ e das Câmaras Consultivas Temá-
§ 2o As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Pre- II - orientar a implementação e a revisão do Plano Nacional
ticas;
sidente ou solicitada por no mínimo cinco dos membros com an- de Adaptação à Mudança do Clima;
tecedência mínima de quinze dias, desde que devidamente justifi- III - arquivar e controlar todos os documentos produzidos
pela CONAREDD+ e Câmaras Consultivas Temáticas; III - monitorar e avaliar os resultados, as ações e atividades
cada. previstas no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima;
Art. 13. O quórum mínimo para as reuniões da CONA- IV - promover o registro das reuniões, preparando suas atas,
que deverão ser redigidas de forma a retratar as discussões relevantes IV - propor ações prioritárias no âmbito do Plano Nacional
REDD+, ordinárias ou extraordinárias, é de 5 membros dentre os de Adaptação à Mudança do Clima;
listados no art. 4o, incisos I a VIII, e 3 representantes convidados e todas as decisões tomadas pelo Plenário; e
V - zelar pelo cumprimento das disposições deste regimento V - promover a comunicação e a divulgação sobre o Plano
dentre os listados no art. 4o, § 1o. Nacional de Adaptação à Mudança do Clima;
Art. 14. A convocação para reunião da CONAREDD+ de- interno.
Art. 20. São atribuições dos membros das Câmaras Con- VI- promover a articulação com os órgãos nas esferas fe-
verá conter a pauta, a ata da reunião anterior e os documentos re-
sultivas Temáticas: deral, estadual e municipal, com entidades privadas e da sociedade
ferentes às matérias a serem examinadas.
Parágrafo Único. A pauta e os documentos referidos no ca- I - estabelecer, em sua primeira reunião, o cronograma de civil, visando à execução de ações conjuntas, à troca de experiências
put serão definidos pelo Presidente da CONAREDD+. atividades; e à capacitação;
Art. 15. As reuniões observarão o seguinte rito: II - eleger o relator das atividades da Câmara Consultiva VII - instituir grupos de trabalho para a discussão de temas
I - abertura; Temática; e iniciativas específicas; e
II - aprovação da ata da reunião anterior; III - comparecer às reuniões para as quais forem convo- VIII - informar, divulgar, promover e incentivar ações e
III - apresentação de informes; cados; informações técnicas e científicas relacionadas ao Plano Nacional de
IV - apresentação dos requerimentos de urgência, de inversão IV - realizar as atividades que lhe tenham sido atribuídas; Adaptação à Mudança do Clima.
de pauta e de inclusão ou retirada de matérias formalizados por V - debater e analisar as matérias em discussão; Parágrafo Primeiro. As contribuições, recomendações, orien-
escrito ou verbalmente pelos membros interessados; VI - observar em suas manifestações as regras básicas da tações e informações produzidas pelo Grupo Técnico de Adaptação
V - discussão e deliberação das matérias da ordem do dia; convivência e do decoro; estarão disponíveis no sítio eletrônico do Ministério do Meio Am-
VI - encerramento. VII - prestar assistência à Secretaria-Executiva para elabo- biente.
Parágrafo único. A inversão de pauta e os requerimentos de ração de insumos à CONAREDD+; e Parágrafo Segundo. Serão instituídos Grupos de Trabalho
urgência, inclusão ou retirada de matérias serão submetidos à votação, VIII - colaborar para a documentação das reuniões e dos Temáticos para tratar das áreas setoriais do Plano Nacional de Adap-
sendo aprovados por maioria simples dos membros presentes. trabalhos remotos. tação à Mudança do Clima.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
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132 ISSN 1677-7042 1 Nº 89, quarta-feira, 11 de maio de 2016

Art.6o O Grupo Técnico de Adaptação será composto por: Art. 4º O serviço voluntário poderá ser organizado em pro- I - As coordenações gerais e a Divisão de Comunicação
I- Ministério do Meio Ambiente, que o coordenará; gramas e atividades em graus sequenciais, complementares ou pro- encaminharão à Coordenação Nacional do Programa a relação das
II - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e gressivos, de forma a estimular o engajamento do voluntário nas atividades que não necessitarem de aprovação;
III - Fórum Brasileiro de Mudança do Clima. diversas ações de gestão no âmbito do ICMBio. II - A Coordenação Nacional do Programa divulgará a re-
Parágrafo Primeiro. Aos dirigentes dos respectivos órgãos e Art. 5º A organização e mobilização dos voluntários poderá lação de atividades pré-aprovadas;
instituições caberá indicar seus representantes, titular e suplente, em ser apoiada por pessoas jurídicas parceiras, mediante diretrizes de- III - As unidades organizacionais deverão encaminhar a Pre-
até 30 dias da publicação desta Portaria. finidas pelo ICMBio e condições acordadas em instrumento jurídico visão do Programa de Voluntariado com o planejamento de atividades
Parágrafo Segundo. O Fórum Brasileiro de Mudanças Cli- apropriado, observada a legislação vigente. pré-aprovadas;
Parágrafo único. As pessoas jurídicas, juntamente com as IV - As atividades pré-aprovadas não serão encaminhadas
máticas indicará os representantes da sociedade civil e do setor pri- unidades organizacionais, poderão propor demandas espontâneas ou para as coordenações gerais e para a Divisão de Comunicação; e
vado, cuja participação deverá ser regulamentada no Regimento In- induzidas de atividades. VI - A Coordenação Nacional do Programa comunicará às
terno da Grupo Técnico de Adaptação. Art. 6º O serviço voluntário nas suas unidades organiza- unidades organizacionais a aprovação das atividades.
Parágrafo Terceiro. Poderão participar das reuniões, a con- cionais abrangerá, ressalvadas as vedações legais e o disposto no Parágrafo Primeiro. As atividades relacionadas serão con-
vite do Grupo Técnico de Adaptação, especialistas e representantes de parágrafo único do art. 3º desta Portaria, as seguintes linhas te- sideradas aprovadas pela Coordenação Nacional do Programa e po-
órgãos e entidades públicas ou privadas que exerçam atividades re- máticas: derão ter restrições, conforme necessidade das coordenações gerais ou
lacionadas à adaptação à mudança do clima. I- o manejo para conservação; Divisão de Comunicação.
Parágrafo Quarto. A participação nas instâncias de gestão do II- pesquisa e monitoramento; Art. 12 Quando for por demanda induzida, a operaciona-
Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima será considerada III- gestão socioambiental; lização do Programa de Voluntariado seguirá os seguintes proce-
prestação de serviço público relevante, não remunerada. IV- uso público e negócios; dimentos:
Art. 7o As ações previstas no Plano Nacional de Adaptação à V- consolidação territorial; I - As coordenações gerais ou regionais encaminharão mi-
Mudança do Clima serão executadas pelos órgãos do governo federal, VI- produção e uso sustentável; nuta de edital à Coordenação Nacional do Programa de Volunta-
no âmbito de suas respectivas competências, e reportadas periodi- VII- proteção ambiental; riado;
camente ao Grupo Técnico de Adaptação. VIII- comunicação; e II - A Coordenação Nacional do Programa divulgará o edital
Parágrafo Primeiro. Para fins dessa portaria são considerados IX - administração. com as propostas para as unidades organizacionais;
§1º Casos excepcionais não previstos no caput poderão ser III - A unidade organizacional manifestará interesse em par-
executores do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima os definidos pela Coordenação Nacional do Programa de Voluntariado. ticipar do edital conforme especificação e demais itens exigidos;
órgãos e entidades previstos como pontos focais nas estratégias se- §2º As atividades do voluntário em unidades de conservação IV - A Coordenação Nacional do Programa de Voluntariado
toriais, bem como aqueles elencados como responsáveis por metas. deverão observar as diretrizes e orientações estabelecidas no res- receberá as inscrições e encaminhará à coordenação geral ou regional
Parágrafo Segundo. O financiamento de ações previstas no pectivo plano de manejo e nos demais instrumentos de gestão. para seleção;
Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima é de respon- Capítulo II V - A Coordenação Nacional do Programa divulgará o re-
sabilidade de seus executores. Da Coordenação Nacional do Programa de Voluntariado sultado do edital;e
Art. 8o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Art. 7º Compete à Coordenação Geral de Gestão Socioam- VI - A unidade organizacional deverá realizar a prestação de
blicação. biental à Coordenação Nacional do Programa de Voluntariado, res- contas conforme apresentado no edital.
ponsável por sua supervisão. Capítulo IV
IZABELLA TEIXEIRA Parágrafo único. A Coordenação Nacional do Programa po- Das Atribuições
derá contar com o apoio de um Comitê de Assessoramento Técnico Seção I
formado por representantes internos, indicados pelas Diretorias do Do ICMBio
INSTITUTO CHICO MENDES ICMBio, por representantes de instituições ou entidades quando con- Art. 13 Compete a Coordenação Nacional do Programa de
DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE vidadas e por pessoas físicas. Voluntariado:
Capítulo III I - elaborar e implementar diretrizes e orientações para o
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 10 DE MAIO DE 2016 Dos Procedimentos melhor desempenho do programa;
Art. 8º A operacionalização do Programa de Voluntariado II - coordenar a implementação do programa, orientando e
Dispõe sobre o Programa de Voluntariado será classificada nas seguintes modalidades: supervisionando a execução de suas ações;
no âmbito do Instituto Chico Mendes de I- demanda espontânea, para solicitações oriundas das uni- III - apoiar unidades organizacionais na proposição ou exe-
Conservação da Biodiversidade (Processo dades organizacionais; cução de atividades com voluntários;
nº 02070.001707/2016-19). II- demanda pré-aprovada, para atividades propostas pelas IV - divulgar, fomentar e buscar parcerias para o progra-
coordenações gerais ou Divisão de Comunicação; e ma;
O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE III- demanda induzida, por chamada interna de projetos es- V - realizar ou promover capacitação para voluntários, par-
CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBio , no uso das pecíficos. ceiros ou interessados no âmbito do Programa;
atribuições que lhe são conferidas pelo art. 21, inciso VII, do Anexo Art. 9º Para operacionalização das modalidades do artigo VI - criar e manter atualizado o Cadastro de Voluntários do
I do Decreto 7.515, de 8 de julho de 2011, e com base no Decreto n° anterior a unidade organizacional deverá: ICMBio;
4.519 de 13 de dezembro de 2002 e na Portaria n° 899, de 14 de maio I- aderir ao Programa de Voluntariado por meio de enca- VII - receber a Previsão do Programa do Voluntariado e
de 2015, do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência minhamento à Coordenação Nacional do Termo de Adesão (anexo I) encaminhá-la para as coordenações gerais responsáveis e para a Di-
da República, publicada no Diário Oficial da União de 15 de maio de
2015, resolve: que terá validade de 5 (cinco) anos; e visão de Comunicação;
Art. 1º Estabelece diretrizes, normas e procedimentos para II- encaminhar relatório anual de atividades do voluntariado VIII - informar às unidades organizacionais do resultado da
implementação do Programa de Voluntariado do ICMBio. à Coordenação Nacional do Programa, conforme apresentado no art. avaliação da Previsão do Programa do Voluntariado;
Art. 2° Para fins previstos nesta Instrução Normativa, en- 21. IX - receber o relatório anual do Programa do Voluntariado
tende-se por: Art. 10 A operacionalização do Programa de Voluntariado da unidade organizacional participante;
I - Demanda espontânea: apresentação de proposta de ati- por demanda espontânea deverá seguir os seguintes procedimentos: X - consolidar os relatórios anuais parciais do Programa e
vidade de voluntariado pelas unidades organizacionais; I - A unidade organizacional encaminhará, a cada dois anos, promover sua para divulgação;
II - Demanda induzida: demanda estruturada de atividade de Previsão do Programa do Voluntariado à Coordenação Nacional do XI - elaborar guia com orientações e recomendações para a
voluntariado, apresentada na forma de edital, pelas coordenações ge- Programa de Voluntariado, conforme anexo II desta Portaria, entre 01 implementação, monitoramento e avaliação do programa;
rais ou regionais às demais unidades organizacionais; de janeiro e 31 de março; XII - presidir e secretariar o Comitê de Assessoramento; e
III - Demanda pré-aprovada: atividades de voluntariado pré- II - A unidade organizacional elaborará plano de trabalho, XIII - buscar apoio para a produção de material de iden-
aprovadas pela coordenações gerais, executadas sem a previsão de que deverá permanecer na unidade descentralizada em conjunto com tificação do voluntário.
recurso financeiro ou com recursos da própria unidade sendo de o(s) prestador(es) de serviço voluntário, conforme anexo III desta Art. 14 A Coordenação Nacional do Programa de Volun-
fontes não orçamentárias ou de parcerias, que podem ser desen- Portaria; tariado definirá um plano estratégico de capacitação para o Programa,
volvidas pelas unidades organizacionais que aderiram ao Programa de III - A Coordenação Nacional do Programa de Voluntariado em coordenação com a áreas de formação dos servidores do ICMBio
Voluntariado; encaminhará Previsão do Programa do Voluntariado das unidades e de capacitação de atores externos.
IV - Previsão do Programa de Voluntariado: documento de organizacionais para as coordenações gerais ou para Divisão de Co- Art. 15 Compete às coordenações gerais e à Divisão de
planejamento bianual do Programa de Voluntariado elaborado pela municação, responsáveis pelas atividades a serem apoiadas; Comunicação:
unidade organizacional; IV - As coordenações gerais e a Divisão de Comunicação I - aprovar a Previsão do Programa do Voluntariado, no
V - Plano de Trabalho: documento com o planejamento e a aprovarão técnica ou financeiramente a Previsão do Programa do prazo estabelecido;
descrição das atividades que serão executadas pelo prestador de ser- Voluntariado; II - indicar as atividades pré-aprovadas e demandas induzidas
viço voluntário ou por um grupo de voluntários, acordado e assinado V - As coordenações gerais informarão à Coordenação Na- referentes à linha temática de sua competência;
entre o(s) mesmo(s) e o chefe da unidade organizacional; cional do Programa sobre a aprovação ou não da Previsão do Pro- III - apoiar e acompanhar a execução das atividades; e
VI - Unidade Organizacional: parte integrante da estrutura do grama do Voluntariado de cada unidade organizacional no prazo de IV - autorizar, quando for o caso, a alocação de recursos
ICMBio, quer seja na sede ou em suas unidades descentralizadas; até 30 dias corridos após recebimento do documento;e orçamentários para a execução das atividades previstas na Previsão do
VII - Unidades Descentralizadas: Unidades organizacionais VI - A Coordenação Nacional informará à unidade orga- Programa do Voluntariado nas linhas temáticas de sua competência.
que compõe a estrutura do ICMBio e que não estão localizadas na sua nizacional sobre a aprovação da Previsão do Programa do Volun- Art 16 Compete às coordenações regionais:
sede; e tariado e acompanhará, com a coordenação geral ou com a Divisão de I - propor demandas induzidas referentes às respectivas uni-
VIII - Cadastro de voluntários: banco de dados com in- Comunicação responsável, a sua execução. dades organizacionais vinculadas;
formações dos prestadores de serviço voluntário.
Capítulo I Parágrafo Primeiro. Após o período de 30 dias, contados a II - apoiar e acompanhar a execução das atividades; e
Do serviço voluntário partir do encaminhamento pela Coordenação Nacional do Programa, III - autorizar, quando for o caso, a alocação de recursos
Art. 3º Considera-se serviço voluntário no âmbito do ICM- caso não haja manifestação da coordenação geral ou da Divisão de orçamentários para a execução das atividades previstas na Previsão do
Bio a atividade não remunerada, prestada por pessoa física que pre- Comunicação, o planejamento será avaliado pelo Comitê de Asses- Programa do Voluntariado nas linhas temáticas de sua competência.
encha os requisitos necessários: soramento Técnico da Coordenação Nacional do Programa. Art. 17 Compete às Unidades Organizacionais que aderirem
I- possuir carteira de identidade ou qualquer outro docu- Parágrafo Segundo. As atividades propostas que estiverem ao Programa:
mento público de identificação; relacionadas às atividades pré-aprovadas, seguirão os procedimentos I - firmar adesão ao Programa de Voluntariado;
II - menores de idade deverão estar acompanhados ou au- estabelecidos no art. 9º. II - elaborar a Previsão do Programa do Voluntariado na
torizados pelos pais ou responsáveis;e Parágrafo Terceiro. A aprovação financeira ocorrerá de for- respectiva Unidade Descentralizada;
III- estar devidamente capacitado, quanto as ações do ICM- ma independente da aprovação técnica, devendo a coordenação geral III - elaborar o(s) plano(s) de trabalho individual(is) ou co-
Bio e normas da unidade organizacional. esclarecer os termos da aprovação e como a unidade organizacional letivo, em conjunto com o(s) prestador(es) de serviço voluntário;
Parágrafo único: O serviço voluntário não gera vínculo em- deverá proceder para solicitar tal recurso. IV - supervisionar e avaliar a execução do(s) plano(s) de
pregatício, obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou a fim, Art.11 Nos casos de demandas pré-aprovadas que não ne- trabalho pelo(s) prestador(es) de serviço voluntário.
nem poderá substituir cargo ou função prevista no quadro funcional cessitem de recursos orçamentários, a operacionalização do Programa V - emitir certificado de participação no Programa de Vo-
do ICMBio. de Voluntariado seguirá os seguintes procedimentos: luntariado, conforme modelo fornecido pela Coordenação Nacional;

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012016051100132 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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