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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - UNICEUMA


CAMPUS IMPERATRIZ
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – 3º PERÍODO
FÍSICA II - GERAL E EXPERIMENTAL

EURISVANIO DA SILVA ARAUJO – CPD:83233 .


JOSHUA RIBEIRO NASCIMENTO – CPD: 81103.

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:


PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES

Imperatriz – MA
2018
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EURISVANIO DA SILVA ARAUJO – CPD:83233 .


JOSHUA RIBEIRO NASCIMENTO – CPD: 81103.

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:


PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES

Trabalho apresentado à disciplina de Física II –


Geral e Experimental, do curso de Graduação em
Engenharia Civil da Universidade CEUMA como
requisito parcial de obtenção de nota.

Orientador (a): Prof. Diogo Ramon Brito.

Imperatriz – MA
2018
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO TEÓRICA ........................................................................................ 4


1.1 PRINCIPIO DE ARQUIMEDES..............................................................................4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6
3 MATERIAIS.............................................................................................................. 7
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ....................................................................... 7
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................. 8
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 10
7 ANEXOS ................................................................................................................ 21
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23
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1 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Arquimedes desenvolveu este princípio após obter a responsabilidade de
verificar a autenticidade de uma coroa fabricada para o rei Hidrom II. Ele tinha que
provar, sem desmanchar o objeto, se era de ouro puro ou se teria sido modificada
com um metal mais barato.
Arquimedes mergulhou numa bacia cheia de água um bloco de ouro de
massa igual à da coroa e mediu a variação do volume da água, fez a mesma coisa
com um bloco de prata. O volume de água que transbordou quando mergulhou o
bloco de ouro era menor que o volume de água quando mergulhou o bloco de prata.
Repetiu a experiência com a coroa e verificou que o volume de água que
transbordou era maior que o do bloco de ouro e menor do que o do bloco de prata.
Concluiu que a coroa não era de ouro puro e que o ourives a tinha feito
misturando os metais. Ele usou a densidade para provar que a coroa tinha sido feita
com uma mistura de ouro e prata.

1.1 Principio de Arquimedes

O princípio de Arquimedes trata da resposta de um fluido à presença de um


corpo presente nele. O enunciado pode ser descrito com as seguintes palavras:
Todo corpo total ou parcialmente imerso em um fluido em equilíbrio, na presença de
um campo gravitacional, fica sob ação de uma força vertical ascendente aplicada
pelo fluido; esta força é denominada empuxo (E) e sua intensidade é igual ao peso
do fluido deslocado pelo corpo.
Assim sendo, podemos escrever matematicamente:

Nestas equações temos “m” sendo a massa de fluido deslocado e “g” o valor
do campo gravitacional no local.
A massa de fluido deslocado pode ser associada ao seu volume e
logicamente, ao volume submerso do corpo da seguinte maneira (no caso de corpos
com densidade uniforme):
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Nestas equações temos PFluido sendo a densidade do fluido e V o volume de


fluido deslocado (se o corpo estiver completamente submerso no fluido este V fica
sendo igual ao volume do objeto V).
Com esta análise é possível conhecer a força de empuxo ao qual um corpo
estará sujeito a partir do conhecimento de uma propriedade do fluido (sua
densidade) e da extensão do objeto que está submersa no fluido (o volume V). Um
importante fato a ser observado é que a força de empuxo não depende nem da
densidade do corpo submerso no fluido nem da sua massa. A densidade média
do corpo só é relevante para sabermos se um corpo afunda ou flutua em um fluido.
Esperamos demonstrar com a experiência “medindo o empuxo” que o
empuxo é independente da massa do corpo submerso, dependendo apenas do
volume submerso.
Um comentário interessante diz respeito à origem da força de empuxo. Ela
está associada a um gradiente de pressão. À medida que a profundidade aumenta
em um fluido, maior fica sendo a pressão. Assim, temos que a força atua na direção
contrária ao gradiente, de baixo para cima. Se temos um elemento infinitesimal de
massa dm e volume dV imerso no fluido, o empuxo exercido sobre ele, dE G, é dado
por (escolhendo o eixo y como apontando verticalmente para baixo):

Nesta expressão ∇P é o gradiente de pressão, ver a figura abaixo.


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É interessante analisar a presença da força de empuxo em nosso dia a dia.


Quando subimos em uma balança o que medimos não é somente o resultado direto
da força gravitacional sobre nós. Devemos lembrar que deslocamos uma certa
quantidade de ar e assim satisfazemos as condições do princípio de Arquimedes
(fluido deslocado e presença de campo gravitacional). Isto significa que estamos sob
a ação de duas forças, nosso peso e o empuxo devido ao ar. O cálculo deste
empuxo pode ser feito com o auxílio da Eq. (2).
Para isto vamos usar 3 1,29 / ar ρ = kg m e V ≈ 0,07 m 3. Este valor varia de
pessoa para pessoa, mas estamos fazendo uma estimativa para o volume de
alguém com aproximadamente 75 kg. Com isto obtemos:
E ≈ 1,29 × 0,07 × 9,8 ≈ 0,9N,
P N = 735,
Paparente = P – E = 734,1N.
A influência empuxo devido ao ar corresponde a aproximadamente 0,1% do
peso da pessoa. Ou seja, é muito baixa a influência do empuxo do ar sobre o peso
de uma pessoa. A diferença que se observa entre o peso real de uma pessoa e seu
peso no ar é justamente devido ao empuxo que o fluido proporciona e este “novo”
peso se chama peso aparente. O que medimos na balança é o peso aparente!

2 OBJETIVOS
 Ter clareza em relação aos aspectos intuitivos do fenômeno e quanto ao que
nos referimos como “manter-se estável”, “flutuar” e “afundar”. Deve
compreender também a relação direta que isso tem com as densidades do
fluido e do objeto.
 Saber calcular a força de empuxo, sabendo que a densidade usada na
fórmula é a do fluido, enquanto o volume é o do objeto. Compreender sua
relação com o peso do volume de líquido deslocado.
 Conhecer o princípio de Arquimedes e suas aplicações.
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3 MATERIAIS
 Dinamômetro tubular 5 N;
 Corpo rígido
 Paquímetro
 Micrometro;
 Béquer
 Balança

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1) Utilizando o dinamômetro, determine o peso P do corpo rígido. Realize o processo
por 3 vezes, e encontre a média dos valores para maior precisão. Anote os
resultados.
2) Com o auxílio do paquímetro meça o diâmetro do corpo rígido. Realize o processo
por 3 vezes, e encontre a média dos valores para maior precisão. Anote os
resultados.
3) Com auxílio do micrometro meça a altura do corpo rígido. Realize o processo por
3 vezes, e encontre a média dos valores para maior precisão. Anote os resultados.
4) Com os resultados determine o volume e a massa especificas do corpo rígido.
5) Colocando 100ml de agua em um béquer em seguida, com o auxílio de uma
balança determine a massa de 100ml de agua. Com os resultados determine a
densidade da agua.
6) A partir da densidade determine a força de empuxo teórico e compare com a força
de empuxo experimental encontrada a partir do peso aparente.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
No início do experimento, foi necessário obter a massa do corpo rígido. No
entanto não foi feito uso de balança e sim o de um dinamômetro, o qual foi utilizado
para descobrir o peso do objeto. Foram realizados três testes, para dessa forma,
obter maior precisão no resultado.
TABELA 1 – Testes para obter os pesos
VALORES OBTIDOS

3,35 N

3,35 N

3,35 N
Fonte: Elaborado pelo autor
A partir dos valores obtidos, foi extraído a média aritmética, o qual valor
encontrado foi 3,35 N, que através da formula:
P/g = M
Com isso, foi encontrada a massa do corpo rígido, que é:
3,35 / 9,8 = 0,3418 Kg

Em seguida com o uso de um paquímetro, foi realizado a medida do diâmetro


do corpo rígido, procedimento realizado por três vezes para maior precisão. Nos três
testes o valor do diâmetro foi de 6,9 cm, o qual confere o raio de 0,0345 m.

6,9 cm / 100 = 0,069 m 0,069 m / 2 = 0,0345 m

Logo depois, com o uso de um micrometro, foi realizado a medida da altura


do corpo rígido, procedimento realizado por quatro vezes para maior precisão.

TABELA 2 – Alturas Obtidas


Alturas em mm Alturas em m
11,24 mm 0,01124 m
11,23 mm 0,01123 m
11,27 mm 0,01127 m
11,24 mm 0,01124 m
Fonte: Elaborado pelo autor
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Em seguida foi extraído a média aritmética dos valores e foi encontrado


0,01124m
Com os valores do raio e da altura obtidos, foi possível encontrar o volume através da
formula V=.r².h. por se trata de um objeto cilíndrico.

V = 0,0345)² . 0,01124
V = 3,14 . 0,0345)² . 0,01124
V = 4,2 . 10-5 m³

Logo depois, deve-se encontrar a sua massa especifica, também conhecida com
densidade, cuja formula é:
V
Com isso, observa-se que a densidade do objeto é:
g4,2 . 10-5
 8,13 . 10-7 Kg/m³
Em seguida, em um béquer de 250 ml, foi inserido 100 ml de agua. Com o
auxílio de uma balança observado a massa dos 100 ml de agua, com a realização
de três teste para maior precisão.
TABELA 3 – MASSA DA AGUA
TESTES VALOR

Teste 1 91,130 g

Teste 2 94,505 g

Teste 3 94,285 g

Fonte: Elaborado pelo autor

A partir dos valores obtidos, foi extraído a média aritmética, o qual valor
encontrado foi 93,30 g. Em seguida convertido para Kg.

1 Kg x x = 0,0933 kg
1000 g 93,30 g
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Logo depois, deve-se encontrar a sua densidade da água.


V
Mas primeiro deve-se converter 100 ml para m³.
1 m³ 1000 L x = 1. 10-4
x 100 . 10-3

Com isso, observa-se que a densidade da água é:


g1. 10-4
 933,06 Kg/m³
A medida que ocorre o experimento, observa-se que o peso do objeto fora da
água é 3,35N e ao coloca suspenso o corpo rígido com o auxílio de um dinamômetro
dentro d’água o seu peso muda. Definindo assim o peso aparente que é 2,95N com
tais valores podemos definir a força de empuxo dada pela formula

Pa = P – Fe
Fe = 2,95 – 3,35
Fe = 0,40N

6. CONCLUSÃO
A partir dos experimentos foi observado que há uma diferença entre a força
peso de um corpo em ar livre e mergulhado em algum líquido. Essa força diminui
quando o corpo se encontra mergulhado em um líquido, isso ocorre pelo fenômeno
de empuxo.
Através do princípio de Arquimedes foi possível verificar que o conceito de
peso aparente é o responsável por nos sentirmos mais leves ao submergir em uma
piscina por exemplo, peso aparente é o peso efetivo, ou seja, aquele que é indicado
quando algo está submerso em um liquido.

Imagem extraída do google.


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REFERÊNCIAS

TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânica,
Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 764 p. v. 1.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. FUNDAMENTOS DA


FÍSICA: Mecânica. 9ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 342 p. v. 1.

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