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Apostila de termodinâmica I.
Texto: Prof. Dr. José Tomaz Vieira Pereira
Referências:
Índice:
Palavras Iniciais
• 1.1. Termodinâmica
• 1.2. Sistemas Termodinâmicos
• 1.2.1. Tipos de Sitemas
• 1.2.2. Pontos de Vista Macroscópico e Microscópico
• 1.3. Propriedade, Estado, Processo e Equilíbrio
• 1.3.1. Propriedades Extensivas e Intensivas
• 1.3.2. Fase e Substância Pura
• 1.3.3. Equilíbrio
• 1.4. Unidades Para Massa, Comprimento, Tempo e Força
• 1.4.1. SI - Sistema Internacional e Sistema Inglês
• 1.5. Massa Específica, Volume Específico e Pressão
• 1.5.1. Massa Específica e Volume Específico
• 1.5.2. Pressão
• 1.6. Temperatura
• 1.6.1. Equilíbrio Térmico
• 1.6.2. Termômetros
• 1.6.3. Escala de temperatura de Gás e Escala Kelvin (SI):
• 1.6.4. Outras Escalas:
• 1.7. Metodologia Para Resolver Problemas Termodinâmicos.
• I. Introdução
• 2.1. Conceitos Mecânicos de Energia
• 2.1.1. Trabalho e Energia Cinética
• 2.1.2. Energia Potencial
• 2.1.3. Comentários
• 2.2. Transferência de energia através de trabalho
• 2.2.1. Convenção de Sinais e Notação
• 2.2.2. Trabalho de Expansão ou Compressão
• 2.2.3. Trabalho em Processos Quasiestáticos de Expansão e Compressão
• 2.2.4. Outros Exemplos de Trabalho.
• 2.3. Energia de um Sistema
• 2.3.1. 1a Lei da Termodinâmica
• 2.3.2. Definição de variação de energia
• 2.3.3. Energia Interna.
• 2.3.4. Princípio da conservação para Sistemas Fechados
• 2.4. Energia transferida pelo calor.
• 2.4.1. Convenção de Sinais e Notação
• 2.4.2. Modos de Transferência de Calor
• 2.4.3. Considerações
• 2.5. Balanço de Energia para Sistemas Fechados
• 2.5.1. Formas do Balanço de Energia
• 2.5.2. Ilustrações
• 2.6. Análise Energética de Ciclos
• 2.6.1. Preliminares
• 2.6.2. Ciclos de Potência
• 2.6.3. Ciclos de Refrigeração e Bomba de Calor
• I. Introdução
• 3.1. O Princípio do Estado
• 3.2. Relação P - v - T
• 3.2.1. Superfície P - v - T
• 3.2.2. P, v, T - Projeções planas
• 3.2.3. Mudança de Fase.
• 3.3. Propriedades Termodinâmicas.
• 3.3.1 Pressão, Volume Específico e Temperatura.
• 3.3.2. Energia Interna Específica e Entalpia
• 3.3.3. Calores específicos a volume constante e a pressão constante
• 3.3.4. Aproximações para determinar as propriedades dos líquidos usando as
tabelas de líquido saturado.
• 3.3.5. Modelo de Substância Incompressível.
• 3.4. Relações PvT para gases.
• 3.4.1. Constante Universal dos Gases.
• 3.4.2. Fator de Compressibilidade (Z)
• 3.4.3. Gráfico de Compressibilidade Generalizada
• 3.5. Modelo de Gás Ideal
• 3.5.1. Energia Interna, Entalpia e Calor Específico para Gás Ideal
• 3.5.2. Tabelas de Gás Ideal
• 3.5.3. Hipótese de calores específicos constantes
• 3.5.4. Processo Politrópico para um gás ideal
• I. Introdução
• 4.1. Conservação de massa para V.C.
• 4.1.1. Desenvolvimento do balanço do fluxo de massa
• 4.1.2. Formas do balanço do fluxo de massa.
• 4.2. Conservação da energia para um V.C.
• 4.2.1. Desenvolvimento do balanço de energia para um V.C.
• 4.2.2. Trabalho para um Volume de Controle
• 4.2.3. Forma do balanço do fluxo de energia para um VC
• 4.3. Análise para Volume de Controle em Regime Permanente
• 4.3.1. Balanços de Fluxo de Massa e Energia
• 4.3.2. Ilustrações
• 4.4. Análise de Transitórios
• I. Introdução
• 5.1. Introdução a Segunda Lei
• 5.1.1. Direção dos Processos
• 5.1.2. Oportunidade para desenvolver trabalho
• 5.1.3. Aspectos da 2a. lei
• 5.2. Enunciados da 2a. lei da Termodinâmica
• 5.2.1. Enunciados de Clausius e de Kelvin-Pank
• 5.2.2. Equivalência entre os enunciados de Clausius e Kelvin-Planck.
• 5.3. Processos Reversíveis e Irreversíveis
• 5.3.1. Processos Irreversíveis
• 5.3.2. Processos Reversíveis
• 5.3.3. Processos internamente reversíveis.
• 5.3.4 Forma analítica do enunciado de Kelvin-Planck
• 5.4. Corolários da 2a. lei para ciclos termodinâmicos.
• 5.4.1. Corolário de Carnot. Limitações da 2a. lei para ciclos de potência.
• 5.4.2.. Limitações de 2a. lei para os ciclos de Refrigeração e Bomba de calor.
• 5.5. Escala Kelvin de Temperatura
• 5.6. Máximo desempenho para ciclos operando entre dois reservatórios.
• 5.6.1. Ciclos de Potência.
• 5.6.2. Ciclos de Refrigeração. Bomba de calor.
• 5.7. O Ciclo de CARNOT
Palavras Iniciais
1.1 - Termodinâmica
• Motores de automóveis
• Turbinas
• Bombas e Compressores
• Usinas Térmicas (nucleares, combustíveis fósseis, biomassa ou qualquer outra fonte
térmica)
• Sistemas de propulsão para aviões e foguetes
• Sistemas de combustão
• Sistemas criogênicos, separação de gases e liquefação
• Aquecimento, ventilação e ar condicionado
• Refrigeração (por compressão de vapor , absorção ou adsorção)
• Bombas de calor
• Sistemas energéticos alternativos
• Células de combustível
• Dispositivos termoeléctricos e termoiônicos
• Conversores magnetohidrodinâmicos (MHD)
• Sistemas de aproveitamento da energia Solar para aquecimento, refrigeração e
produção de energia elétrica
• Sistemas Geotérmicos
• Aproveitamento da energia dos oceanos (térmica, das ondas, e das marés)
• Aproveitamento da energia dos ventos (energia eólica)
• Aplicações biomédicas:
• Sistemas de suporte à vida
• Órgãos artificiais.
Em termodinâmica, o termo SISTEMA identifica o objeto da análise. Pode ser um corpo livre
ou algo complexo como uma Refinaria completa.Pode ser a quantidade de matéria contida
num tanque de paredes rígidas ou uma tubulação através da qual a matéria flui.
VIZINHANÇA
SISTEMA FECHADO
VOLUME DE CONTROLE
Exemplos do Livro-texto:
MACROSCÓPICO
MICROSCÓPICO
PROPRIEDADE
ESTADO
PROCESSO
ESTADO ESTACIONÁRIO
CICLO TERMODINÂMICO
EXTENSIVAS
Seu valor para o sistema inteiro é a soma dos valores das partes em que o
sistema for subdividido.
Dependem do tamanho e extensão do sistema.
Seus valores podem variar com o tempo.
Exemplo: massa, energia, volume.
INTENSIVAS
SUBSTÂNCIA PURA
1.3.3. Equilíbrio
Conceito fundamental em termodinâmica clássica, uma vez que ela trata das mudanças
entre estados de equilíbrio.
EQUILÍBRIO TERMODINÂMICO
PROCESSO QUASE-ESTÁTICO
PROCESSOS REAIS
Definições e conversões:
Massa quilograma kg
Comprimento metro m
Tempo segundo s
Massa libra-massa lb
Comprimento pé ft
Tempo segundo s
MASSA ESPECÍFICA ( p )
V'= menor volume para o qual a substância pode ser tratada como meio
contínuo.
Assimilando:
V' -> dV
m em V' -> dm
p = dm / dV
VOLUME ESPECÍFICO ( v )
Fatores de Conversão
1 kg = 2,2046 lb 1 lb = 0,4536 kg
Massa e
1 g/cm3 = 103 kg/m3 1 lb/ft3 = 0,01602 g/cm3
massa específica
1 g/cm3 = 62,428 lb/ft3 1 lb/ft3 = 16,018 kg/m3
1 cm = 0,3937 in 1 in = 2,54 cm
Comprimento
1 m = 3,2808 ft 1 ft = 0,3038 m
1 Pa = 1 N/m2 = 1,4504.10-4
1 lbf /in2 = 6894,8 Pa
lbf/in2
Pressão 1 lbf/in2 = 144 lbf/ft2
1 bar = 105 Pa
1 atm = 14,696 lbf/in2
1 atm = 1,01325 bar
1 lbf.ft = 1,35582 J
1 J = 1 N.m = 0,73756 lbf.ft 1 Btu = 778,17 lbf.ft
Energia e
1 kJ = 0,9478 Btu 1 Btu = 1,0551 kJ
Energia Especifica
1 kJ/kg = 0,42992 Btu/lb 1 Btu/lb = 2,326 kJ/kg
1 cal = 4,1868 J
1 Btu/h = 0,293 W
Taxa de
1 W = 1 J/s = 3,413 Btu/h 1 hp = 2545 Btu/h
Transferência de
1 kW = 1,341 hp 1 hp = 550 lbf.ft/s
Energia
1 hp = 0,7457 kW
1 kJ/kg.K = 0,238846
Calor 1 Btu/lb.ºR = 4,1868
Btu/lb.ºR
Específico kJ/kg.K
1 kcal/kg.K= 1 Btu/lb.ºR
1.5.2. Pressão
Assimilando:
A' -> dA
F.Fnormal / A'' -> dFx
p = dFx / dA
A pressão num "ponto" é a mesma qualquer que seja a orientação de A, desde que o
fluido esteja em repouso.
Para fluidos em movimento, a pressão corresponde à tensão normal sobre A.
Unidades de pressão:
• 1 Pa (pascal) = 1 N/m2
Outras Unidades:
Medidores de pressão:
1.6. Temperatura
Assim como Massa, Comprimento e Tempo, é difícil dar uma definição de temperatura
em termos de conceitos independentes ou aceitos como primários. No entanto é possível
se chegar a um entendimento objetivo da IGUALDADE de temperaturas usando o fato
de que quando a temperatura de um corpo muda, outras propriedades também mudam.
Dessa forma a medida de uma dessas propriedades, como volume, resistência elétrica,
pode ser associada a uma dada temperatura. O dispositivo que efetua essa medida é o
termômetro.
Se tomarmos dois blocos de cobre, um mais quente que o outro e colocarmos os dois em
contato, haverá interação entre eles e o bloco mais quente irá esfriar e o mais frio irá se
aquecer. Quando as interações cessarem as quantidades mensuráveis pararão de variar e
os blocos estarão em equilíbrio térmico e portanto à mesma temperatura.
O tempo necessário para que o equilíbrio seja atingido dependerá do contato entre eles, e
se os blocos estiverem isolados do ambiente a troca de energia ocorrerá somente entre os
dois blocos.
Algumas definições:
PAREDE DIATÉRMICA
PAREDE ADIABÁTICA
PROCESSO ISOTÉRMICO
T = constante.
Lei Zero da Termodinâmica: Quando dois corpos estão em equilíbrio com um terceiro
corpo eles estarão também em equilíbrio entre si (não se aplica a equilíbrio químico e de
fases).
1.6.2. Termômetros
São dispositivos que empregam uma substância ("termométrica") que possui pelo menos
uma propriedade variável com a temperatura.
Tipos:
Ponto fixo padrão: ponto triplo da água (equilíbrio entre gêlo, água e vapor d'água) =
273,16 K (pressão = 0,6113 Pa = 0,006 atm).
Estabelecido por acordo internacional - facilmente reprodutível.:
Termômetro de gás não pode ser usado abaixo de 1 K e para temperaturas muito altas.
Fora daí, as escalas de gás e Kelvin coincidem.
CELSIUS
RANKINE
T(ºR) = 1,8.T(K)
FAHRENHEIT
T(ºF) = T(ºR) - 459,67
T(ºF) = 1,8.T(ºC) + 32
• Definição do sistema;
• Identificação das interações relevantes com a vizinhança.
Estabelecer:
Capítulo 1
de 6