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C JUL / 2005
1ª Emenda
Item 10.7.5
ANEXO B
_____________
10.7.1 As conexões para instrumentos de nível devem ser feitas diretamente nos
equipamentos de processo e não em trechos de tubulações interligadas.
10.7.2 A instalação de instrumentos de nível tipo câmara externa (visores, empuxo, etc.)
deve ter as válvulas de bloqueio da tomada inferior e da tomada superior da mesma classe
de pressão dos equipamentos e de acordo com a especificação de material de tubulação.
10.7.3 A conexão inferior não deve ser locada no fundo do equipamento, especialmente
quando se tratar de fluídos sujos.
10.7.4 Devem ser evitados os locais próximos a regiões de turbulência líquida para
posicionamento das tomadas.
10.7.5 A princípio o “stand pipe” não deve ser utilizado. A utilização desse arranjo está
sujeita a aprovação prévia da PETROBRAS e deve restringir-se a casos especiais, tais
como: equipamentos que operem em pressões elevadas, vasos cladeados, etc.. Nesses
casos, tanto a tubulação (mínimo Sch 80) quanto às válvulas de bloqueio devem atender à
especificação de material de tubulação mais rígida, entre as que se interligam ao respectivo
equipamento de processo. O diâmetro mínimo admissível para o “stand-pipe” é de 2”, sendo
necessário o projeto de suportação apropriada.
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Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Instrumentação e Automação
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Industrial
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO............................................................................................................................................................9
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES................................................................................................................9
2.9 INSTALAÇÃO.......................................................................................................................................11
3 SÍMBOLOS OU SIGLAS.....................................................................................................................................12
4 DEFINIÇÕES......................................................................................................................................................12
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8.2.5 TERMOSTATOS..........................................................................................................................25
8.2.6 TRANSMISSORES......................................................................................................................25
8.3.2 MANÔMETROS...........................................................................................................................26
8.3.3 TRANSMISSORES......................................................................................................................27
8.3.4 PRESSOSTATOS........................................................................................................................27
8.4.1 GERAL.........................................................................................................................................28
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8.5.1 GERAL.........................................................................................................................................34
8.5.4 TRANSMISSORES......................................................................................................................36
8.6.1 SELEÇÃO....................................................................................................................................37
8.6.3.1 GERAL......................................................................................................................................40
8.10.1 VÁLVULA...................................................................................................................................48
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B-1 VAZÃO............................................................................................................................................................68
B-1.1 ROTÂMETROS.................................................................................................................................68
B-2 NÍVEL..............................................................................................................................................................69
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B-3 PRESSÃO.......................................................................................................................................................76
ANEXO D - TABELA...............................................................................................................................................83
ANEXO E - TABELA...............................................................................................................................................84
TABELAS
TABELA 3 - RELAÇÃO ENTRE SERVIÇO, VALOR RECOMENDADO E VALOR MÁXIMO ACEITÁVEL PARA O
LIMITE DE VELOCIDADE NA ENTRADA DA VÁLVULA DE CONTROLE.........................................42
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TABELA D-1 - RAIOS PADRÕES RECOMENDADOS (MM) PARA PLACAS DE ORIFÍCIO COM BORDO
QUADRANTE .................................................................................................................................83
FIGURAS
FIGURA B-3 - DETALHE DE CONEXÃO AO PROCESSO: PLACA DE ORIFÍCIO COM TOMADAS, SEM
FLANGE DE ORIFÍCIO...................................................................................................................69
FIGURA B-12 - DETALHES DE CONEXÃO AO PROCESSO: CHAVE DE NÍVEL COM BÓIA / DESLOCADOR
INTERNO ......................................................................................................................................74
FIGURA B-13 - DETALHES DE CONEXÃO AO PROCESSO: CHAVE DE NÍVEL COM BÓIA / DESLOCADOR
EXTERNO ....................................................................................................................................74
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/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
a) unidades de processamento;
b) terminais;
c) oleodutos;
d) instalações de produção;
e) outras instalações da PETROBRAS que utilizam o mesmo tipo de
instrumentação de que trata esta Norma.
1.3 A instrumentação de que trata esta Norma é a indicada nos fluxogramas de engenharia,
os quais servem de base para o projeto de detalhamento.
1.6 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também
instalações/equipamentos já existentes, quando da sua manutenção ou reforma.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados nos itens 2.1 a 2.10 contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
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2.9 Instalação
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3 SÍMBOLOS OU SIGLAS
4 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 4.1 a 4.28.
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4.1 Calibração
4.2.1 Nome dado ao fenômeno que ocorre quando no transcorrer do processo de redução
de pressão, de P1 para P2, se verificar a seguinte situação: P < Pv e P2 > Pv.
4.2.2 Para uma válvula de controle operando com fluido líquido, temos:
4.3 Compensação
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Aumento de pressão na saída de uma PSV logo após a sua abertura, ou seja, o aumento de
pressão na descarga provocado pelo escoamento do fluido aliviado pela própria válvula.
Este valor, somado à contrapressão superimposta define a contrapressão total em uma
PSV.
Nota: Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado, utiliza-se, na prática,
um valor verdadeiro convencional.
4.10 Histerese
Propriedade de um componente do sistema, caracterizada pelo fato de que, para uma dada
excursão do sinal de entrada, evidencia-se a dependência do valor de saída, com histórico
de excursões anteriores e pela direção da excursão atual do sinal de entrada.
Menor valor inferior do “range” que pode ser obtido através de ajuste, em um determinado
instrumento ou equipamento.
Maior valor superior do “range” que pode ser obtido, através de ajuste, em um determinado
instrumento ou equipamento.
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4.17 Linearidade
Grau de proximidade entre uma curva e uma linha reta. Normalmente quantificada como o
máximo desvio entre a curva e uma linha reta, posicionada de forma a minimizar tal desvio.
4.20 “Range”
Região onde se situam os valores que o objeto da medição pode assumir. Tal região é
definida pelo intervalo entre 2 valores:
Exemplos:
4.21 Repetitividade
4.22 Sinal
Sistema que recebe sinais de medição e envia sinais de comando para atuação no
processo, de forma a manter um conjunto de variáveis de processo em valores
pré-determinados.
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4.24 “Span”
Elemento final de controle, através do qual flui o fluido de processo, e que recebe sinal de
comando do sistema de supervisão e controle, para ajustar a área de passagem, de modo a
modificar o valor da vazão do fluido de processo.
4.28.2 Para uma válvula de controle operando com fluido líquido, temos:
a) temperatura: °C;
b) vazão: vapor d’água: t/h; líquidos: m3/h; gás: Nm3/h;
c) pressão: kgf/cm2 (manométrico ou absoluto);
d) vácuo e baixas pressões: mmH2O;
e) nível: % do “range”.
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5.2 A graduação das cartas e escalas deve ser linear. As indicações devem ser de leitura
direta, em 0 % a 100 % do “range” ou nas unidades relacionadas no item 5.1.
6 CASA DE CONTROLE
6.1 Geral
6.1.2 As salas de controle devem ser dimensionadas para permitir ampliações de, no
mínimo, 10 % de cada um dos seus equipamentos.
6.1.4 Os acessos para interligação de cabos e canaletas, na casa de controle, devem ser
definidos na planta de arranjo (“layout”) da casa de controle.
a) arquitetura;
b) iluminação;
c) ergonomia;
d) ventilação;
e) ar condicionado;
f) malha elétrica de terra.
6.2.1 Mesmo que a casa de controle não esteja localizada em área classificada, os
sistemas de ventilação e ar condicionado devem manter, nos ambientes interiores, a
pressão do ar em valor mais elevado que a pressão do ar externo. Tal pressurização visa
evitar a entrada de poeira e gases, que possam prejudicar a operação de algum
equipamento, trazer risco de contaminação, explosão ou incêndios.
6.2.2 Nas salas de baterias deve ser instalado sistema de ventilação forçado, induzido ou
de refrigeração compatível com o tipo de bateria utilizado. Nesta sala, a pressão interna
deve estar sempre menor que a pressão nos ambientes adjacentes.
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6.3.1 Os sistemas de supervisão e controle e suas interligações devem ser definidos pela
PETROBRAS em documento adicional.
a) termo-resistências;
b) transmissores digitais;
c) termopares.
6.4.4 Protocolos de comunicação digital, meios físicos e topologias de redes utilizados para
troca de informações entre os sistemas de supervisão e controle, e demais equipamentos ou
subsistemas, devem ser definidos pela PETROBRAS em documento adicional.
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7.1.1.3 Em locais em que os sistemas de controle têm como fluído de suprimento o gás
natural, devem ser observados os seguintes itens:
Nota: Caso a instalação seja abrigada, deve ser previsto escape dos gases no ponto
mais alto do abrigo.
7.1.1.7 O ar de instrumento não deve conter partículas sólidas de diâmetro superior a 3 µm.
7.1.2.2 Devem ser previstos indicação de pressão e alarme de pressão baixa, no sistema
de supervisão e controle.
7.1.2.3 A distribuição de ar de instrumentos deve ser feita, sempre que possível, através de
um anel fechado.
7.1.2.4 Todas as tomadas para alimentação de instrumentos nos “sub-headers” devem ser
tiradas do topo da tubulação de origem, com válvulas de bloqueio individuais. Devem ser
previstos, no mínimo, 10 % de reserva nessas tomadas, distribuídas uniformemente pela
área, para futuras derivações.
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7.1.2.5 Os pontos baixos e terminais dos ramais devem ser providos de válvulas de dreno.
7.1.2.6 A rede de distribuição deve ser dimensionada para permitir escoamento do ar a uma
velocidade máxima de 20 m/s.
a) configuração do sistema;
b) faixas de variação de tensões;
c) capacidade dos sistemas;
d) tempo mínimo de autonomia de operação dos sistemas, no caso de falha de
alimentação;
e) distribuição dos instrumentos associados a cada sistema de alimentação.
7.2.2 Os sistemas de alimentação elétrica para instrumentos são definidos como descrito
nos itens 7.2.2.1 e 7.2.2.2.
Sistemas cujo tempo de comutação é inferior ao tempo máximo admissível para que
nenhum componente do sistema de supervisão e controle desarme ou interrompa o sinal de
saída. São sistemas compostos de:
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7.2.3 Devem ser alimentados por um sistema ininterrupto, todos os instrumentos e sistemas
de supervisão e controle envolvidos em:
7.2.4 Os sistemas ininterruptos devem ser dimensionados para manter a carga de saída
alimentada por um período mínimo de 30 minutos de modo a garantir parada segura. Devem
ser previstos alarmes no sistema de supervisão e controle, para sinalizar anormalidades no
sistema ininterrupto, tais como: falta de tensão na entrada, alimentação pelas baterias e
falhas internas do sistema.
7.2.5 O tipo de sistema, assim como o nível de tensão, fornecido pelo sistema devem ser
definidos pela PETROBRAS em documento adicional.
8.1 Geral
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Nota: Estes certificados devem ser emitidos pelo INMETRO ou por órgão credenciado.
8.1.12 Todos os instrumentos devem ser fornecidos com plaquetas de identificação em aço
inoxidável AISI 316 fixadas permanentemente aos instrumentos.
8.1.13 Não devem ser especificados instrumentos sem uso consolidado na aplicação
desejada ou sem estudo aprovado pela PETROBRAS quanto a sua aplicabilidade.
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8.2.2.6 Os termopares devem ter junta de medição isolada (não aterrada). Caso haja
necessidade de otimização no tempo de resposta, deve ser analisado a utilização de junta
de medição aterrada ou diâmetro da bainha inferior a 6 mm.
8.2.2.7 As termo-resistências devem ser do tipo 3 fios, de platina, padrão 100 ohms a 0 °C
e devem obedecer aos padrões estabelecidos na norma IEC 60751.
8.2.2.8 Todos os acessórios incluindo poço, cabeçote, blocos terminais e outros, devem ser
fornecidos em conjunto pelo fabricante do termo-elemento.
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8.2.3.2 As escalas devem ser de fundo branco com caracteres pretos. Recomenda-se os
seguintes valores padronizados para os “ranges”, em °C: -50/0/50; 0/100; 0/150; 0/200;
0/300; 0/400; 0/500 e 0/600. [Prática Recomendada]
8.2.4.1 Todos os elementos sensores de temperatura devem ser protegidos com poços.
Tais poços devem ser fornecidos em conjunto, pelo fabricante dos elementos sensores.
8.2.4.2 Os poços devem ser cônicos, usinados a partir de uma barra de aço inoxidável
AISI 316 a menos que as condições de processo exijam outro material. O material do poço
deve ser estampado no seu corpo ou no flange.
8.2.4.4 Em serviços com a presença de H2 ou H2S o poço deve ser fixado ao flange com
solda de penetração total e devem ser seguidos os tratamentos e procedimentos previstos
nas normas pertinentes, sendo fornecidos os certificados (procedimentos, qualificação).
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8.2.4.5 As conexões dos poços às linhas de processo devem ser 3/4” NPT, sempre que as
respectivas especificações de material de tubulação permitirem.
8.2.4.6 As conexões flangeadas devem ser 1 1/2” e devem ser utilizadas nos seguintes
casos:
8.2.4.7 Os poços de teste devem ser providos de bujão e corrente, ambos em aço
inoxidável AISI 304.
8.2.4.8 A aplicação de poços deve ter sua resistência verificada conforme norma
ASME PTC 19.3 Part 3.
8.2.5 Termostatos
Os termostatos não devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pela
PETROBRAS.
8.2.6 Transmissores
8.2.6.2 O erro total provável inserido no sinal de medição pelo transmissor de temperatura
pode ser avaliado segundo a metodologia apresentada no ANEXO A. [Prática
Recomendada]
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8.2.6.3 Não devem ser aceitos instrumentos receptores de sinal de termopares com leitura
galvanométrica direta.
8.3.1.1 Para qualquer medição de pressão, cujo sinal deva ser levado a mais de 10 m do
ponto de medição, deve ser utilizado um transmissor de pressão.
8.3.1.3 Os “ranges” de operação dos instrumentos devem ser escolhidos de maneira que a
pressão de operação normal do processo esteja situada no segundo terço desta faixa,
observada também a pressão máxima de operação.
8.3.1.5 O material das partes em contato com o fluido de processo deve ser aço inoxidável
AISI 316, a menos que o fluido de processo exija outro material.
8.3.2 Manômetros
8.3.2.1 Para medida de pressão direta e local o instrumento utilizado deve ser o
manômetro.
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8.3.2.4 O visor do manômetro deve ser de vidro de segurança com, pelo menos, 75 % de
transparência. A tampa do manômetro deve ser do tipo baioneta.
8.3.2.5 Deve ser verificada a necessidade do uso de manômetros com frente sólida, em
aplicações em que haja perigo a integridade física dos operadores.
8.3.2.6 A incerteza de medição deve ser de 1 % do valor final do “range”. Para manômetro
diferencial a incerteza máxima admissível deve ser de 2 % do valor final do “range”.
8.3.2.7 Os manômetros com contatos elétricos, digitais ou com ponteiros para indicação da
pressão máxima não devem ser utilizados.
8.3.2.8 A escala utilizada nos manômetros diferenciais deve indicar diretamente o valor do
diferencial de pressão medido.
8.3.3 Transmissores
8.3.3.2 O valor do erro total provável inserido no sinal de medição pelo transmissor de
pressão pode ser avaliado segundo a metodologia apresentada no ANEXO A. [Prática
Recomendada]
8.3.4 Pressostatos
Os pressostatos não devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pela
PETROBRAS.
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8.3.5.1 O manômetro com amortecedor de pulsação deve ser instalado em serviço onde
haja pulsação do fluido de processo, como em descarga de bombas alternativas e em
sucção e descarga de compressores alternativos.
8.3.5.2 Nos casos em que a pressão máxima do processo possa ultrapassar o limite de
sobrepressão do instrumento, devem ser fornecidos com limitadores de sobrepressão
ajustados para 100 % do valor de fundo de escala.
8.3.5.4 Para linhas onde o fluido de processo seja corrosivo, viscoso, solidificável ou tenha
combinação destas propriedades, os instrumentos de pressão devem:
8.4.1 Geral
8.4.1.1 Na medição de vazão devem ser utilizadas placas de orifício com transmissores de
pressão diferencial.
8.4.1.3 Para tubulações com diâmetro interno menor que 50 mm devem ser utilizados
instrumentos, para indicação local e transmissão, do tipo:
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a) placa de orifício, com trecho reto expandido para 2”, se o valor obtido para o β
estiver dentro dos limites estabelecidos na norma ISO 5167;
b) medidores tipo “vortex”;
c) orifícios integrais ou seções de medição pré-montadas.
8.4.1.4 Para indicação local de vazão deve ser utilizada placa de orifício e transmissor com
indicação local.
8.4.1.5 Para tubulações com diâmetro interno menor que 50 mm, que operem com fluidos
não tóxicos e não inflamáveis, deve-se utilizar para indicação local rotâmetros.
a) usar placas do tipo concêntrico, com bordo reto, instaladas entre flanges de
orifício;
b) quando o no de “Reynolds” da aplicação for inferior aos limites previstos para
as placas de bordo reto na norma ISO 5167, devem ser utilizadas placas de
bordo quadrante, ou entrada cônica, respeitados os limites estabelecidos na
norma ABNT NBR 13225;
c) para as placas do tipo bordo quadrante devem ser utilizados sempre os raios
padrões relacionados no ANEXO D; neste caso, devem ser feitos ajustes nos
valores da pressão diferencial ou da vazão máxima, calculados inicialmente;
d) os orifícios integrais podem ser usados para vazões muito baixas, em
tubulações de diâmetro interno menor que 50 mm e que não contenham
sólidos em suspensão;
e) o material das placas deve ser aço inoxidável AISI 316, a menos que as
condições de serviço exijam outro material;
f) as placas de orifício devem ter as dimensões e tolerâncias de fabricação
conforme:
- norma ISO 5167, para placas bordo reto;
- norma ABNT NBR 13225 para placas bordo quadrante e entrada cônica;
g) a espessura recomendada para as placas de orifício tipo bordo reto deve
seguir a TABELA 2;
h) os flanges de orifício devem ter, no mínimo, classe de 300 psi devendo atender
as recomendações da norma ASME B16.36;
i) a locação das tomadas para placas de bordo reto e quadrante deve se dar nos
flanges de orifício;
j) não devem ser utilizadas tomadas locadas na tubulação;
k) quando a placa for tipo entrada cônica, a locação das tomadas “corner taps”
deve se dar segundo a norma ABNT NBR 13225;
l) para aplicações onde seja necessária uma rangeabilidade de vazão de
até 9 para 1, pode ser utilizada 1 única placa de orifício, e 2 transmissores de
pressão diferencial.
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2” a 6” 1/8”
8” a 14” 1/4”
16” a 20” 3/8”
a) os tubos venturi podem ser usados nos casos em que a pressão estática seja
muito baixa e onde a perda de carga admissível deve ser pequena por
conveniências do processo ou ainda onde se tenha fluídos com sólidos em
suspensão em quantidade tal que a utilização de placas se torne inadequada;
b) o venturi também pode ser utilizado em linhas de grande diâmetro (vazão alta)
onde a perda de carga permanente introduzida no caso de utilização de placas
de orifício resulte em gastos de energia tais que justifiquem a utilização do
venturi;
c) a construção dos venturis deve seguir as recomendações da norma ISO 5167;
d) os bocais de vazão só devem ser usados em aplicações onde os demais
elementos primários não puderem ser usados, tais como:
- medições de vazão de fluídos em alta velocidade de escoamento, onde se
deseja maior capacidade de medição com diferenciais de pressão não muito
altos;
- escoamentos onde possa haver erosão de elemento primário pelo fluído
passante;
e) os tubos “Pitot” e “Pitot” multifuro podem ser usados para a medição de vazão
em sistemas onde a perda de carga, que é introduzida pela utilização de outros
elementos primários, não é admissível, sendo aplicáveis também em dutos e
linhas de grande diâmetro, onde outros tipos de medidores não são
recomendáveis.
a) no cálculo das placas de orifício de bordo reto, deve ser utilizada a metodologia
descrita na norma ISO 5167, bem como respeitados os limites de
aplicabilidade;
b) no caso de placas de bordo quadrante e entrada cônica utilizar a norma
ABNT NBR 13225;
c) é responsabilidade do projeto de detalhamento a execução deste cálculo;
d) todos os fatores de cálculo das placas de orifício devem ser tomados nas
condições de vazão normal de operação;
e) para determinar a vazão máxima de cálculo deve-se:
- atribuir à vazão máxima de cálculo - VMC, o maior valor entre: vazão mínima
de operação/ 0,3 e vazão máxima de operação/ 0,95;
- verificar se o valor da vazão normal de operação se situa no seguinte
intervalo: (VMC x 0,6) e (VMC x 0,8);
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8.4.2.4 Transmissores:
8.4.3.1 São recomendados quando se deseja obter uma queda de pressão permanente
num trecho de tubulação.
a) para gases:
- se (∆P)/(P1) ≤ 0,5, então seguir metodologia conforme placas de orifício com
tomadas “pipe-taps”, (norma API MPMS Chapter 14, section 3, part 3);
- se (∆P)/(P1) > 0,5, então seguir metodologia conforme método para fluxo
crítico;
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8.4.3.3 O material de construção deve ser, no mínimo, a aço inoxidável AISI 316, a menos
que o processo exija outro material.
8.4.3.4 A espessura dos orifícios de restrição deve ser definida segundo critérios
apresentados no ANEXO G.
Rotâmetros:
8.4.5.2 Não são recomendados para serviços com líquidos de viscosidade muito baixa,
capazes de fluir pelas folgas do instrumento.
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8.4.6.1 Os medidores do tipo turbina devem ter sua aplicação limitada a sistemas de
transferência para faturamento, onde se deseja menor incerteza que a alcançada pelos
medidores do tipo deslocamento positivo ou medidores de pressão diferencial.
8.4.6.2 Os medidores tipo turbina não são recomendados para fluídos com sólidos em
suspensão, corrosivos ou erosivos que reduzam a vida útil da turbina.
8.4.6.3 A escolha do medidor tipo turbina acarreta cuidados especiais quanto à calibração,
desta forma deve ser previsto um sistema de calibração para garantir a incerteza de
medição.
As chaves de vazão (fluxostatos) devem ser utilizadas apenas em aplicações cuja função é
a detecção de presença, ou não, de fluxo. Quando for necessário detectar valores
pré-determinados, diferentes de zero, deve ser utilizado uma malha composta de
instrumento medidor de vazão.
8.4.8.1 Medidores eletromagnéticos devem ter suas aplicações limitadas a líquidos com
condutividade elétrica adequada a esse tipo de medidor.
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8.5.1 Geral
8.5.1.2 Para transmissão e controle, os instrumentos devem ser eletrônicos do tipo pressão
diferencial. Os demais tipos de instrumentos, tais como: empuxo, RF-admitância,
ultra-sônico, condutividade, borbulhamento, servo-operado e outros podem ser utilizados
onde sua aplicação seja estritamente necessária pelas condições de processo.
8.5.2.1 Os visores de nível devem ser do tipo reflexivo, quando utilizados em aplicações
com fluidos transparentes, limpos e não viscosos.
8.5.2.2 Os visores de nível tipo transparente devem ser utilizados nas seguintes aplicações:
a) produtos escuros;
b) interface de líquidos de coloração distinta;
c) destilados de densidade inferior 25 °API e resíduos destilados, produtos que
ataquem o vidro com vapor d’água e soda cáustica, e que requerem a
aplicação de proteção de Mica ou Kel-F;
d) quando se faz necessário o uso de sistema de lavagem para o visor
(“flushing”).
8.5.2.3 Os visores de nível com câmara expandida devem ser utilizados em serviços em
que haja:
a) líquidos viscosos;
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b) sólidos em suspensão;
c) gases dissolvidos;
d) casos onde se tenham rápidas variações de nível.
8.5.2.4 Os visores de nível tipo tubular, com varetas de proteção em comprimento não
superior a 760 mm, podem ser usados em vasos não pressurizados que operem em
temperaturas inferiores a 90 °C, contendo produtos não inflamáveis, não tóxicos e não
corrosivos.
8.5.2.6 Os visores de nível reflexivo e transparente, de vidro plano, somente devem utilizar
seções com vidro de dimensão nominal 7 e 9, ficando o número máximo de seções limitado
em 5.
8.5.2.7 Em casos onde haja necessidade de indicação de nível com alturas superiores que
as indicadas no item 8.5.2.6, devem ser usados tantos visores quanto necessários. Neste
caso, os visores devem ser superpostos no mínimo em 50 mm na parte visível, de modo a
não perderem a continuidade de indicação.
8.5.2.8 Os visores devem ser fornecidos com 2 válvulas do tipo angular para permitir a
limpeza do visor com o equipamento em operação.
8.5.2.9 Os visores devem ser fornecidos com esferas de segurança e válvulas de dreno e
alívio, com conexão compatível com a especificação de material de tubulação.
8.5.2.10 O material do corpo do visor deve estar de acordo com os materiais utilizados para
o fluído e classe de pressão do equipamento.
8.5.2.12 Em serviços com fluidos de elevada toxidade ou que tenham suas propriedades
alteradas com a presença da luz (peróxidos), os visores de vidro não são indicados,
devendo ser utilizados indicadores de nível magnético.
8.5.2.13 Visores de nível e instrumentos do tipo empuxo, devem ter aquecimento adequado
(camisa) com vapor de baixa ou média pressão, quando operarem com produtos viscosos,
sujeitos a solidificação a temperatura ambiente.
8.5.2.14 Para aplicações em baixas temperaturas, os visores de nível devem ser providos
de extensão anti-congelante.
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8.5.3 Telemedição
8.5.3.2 Os materiais internos aos tanques, tais como: antenas, guias de onda, tubos
acalmadores, cabos e flutuador devem ser, no mínimo, de aço inoxidável AISI 316.
8.5.4 Transmissores
8.5.4.1 Para transmissão de sinais de nível, os instrumentos devem ser do tipo empuxo ou
pressão diferencial. Instrumentos tipo ultra-sônico, rádiofreqüência e radioativos também
podem ser utilizados, porém devem se restringir às aplicações específicas que justifiquem
sua utilização.
8.5.4.3 Todas as partes em contato com o fluido de processo, tais como: flanges,
deslocadores, diafragmas, bujões, devem ser, no mínimo, de aço inoxidável AISI 316,
exceto quando as condições de processo exigirem outro material.
8.5.4.4 Todos os transmissores de nível devem ser adequados para suportar a pressão de
projeto do equipamento associado.
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8.5.4.6 O uso de instrumentos de nível tipo empuxo deve ser restrito a “ranges” até
1 220 mm. Tais instrumentos devem possuir câmara externa, elemento tipo tubo de torção,
válvulas de bloqueio e conexões para dreno e alívio.
8.5.4.7 Instrumentos do tipo empuxo, para aplicações em faixas maiores que 1 220 mm,
devem ser evitados. São aceitáveis somente em equipamentos que possam ser facilmente
isolados do resto da planta, sem a necessidade de interrupção da operação dos
equipamentos. Nesses casos devem ser instalados internamente ao equipamento ou poço,
protegidos por tubo guia.
8.5.5.1 Devem ser usados instrumentos com bóia ou deslocador em câmara externa. O
corpo da câmara externa deve ser do tipo flangeado, para permitir a remoção da bóia. O uso
de chaves com bóia interna é condicionado a aprovação prévia da PETROBRAS.
8.5.5.2 O material do corpo deve ser, no mínimo, de aço-carbono e as conexões devem ser
flangeadas de:
8.5.5.3 O material da bóia e haste deve ser, no mínimo, de aço inoxidável AISI 316.
8.5.5.4 As chaves de nível devem ser do tipo diferencial fixo, de 10 mm, exceto nos casos
de chaves de nível com 2 ou mais estágios.
8.5.5.5 Em utilização com produtos de alta pressão e baixa densidade, como GLP ou vapor
d’água, deve ser utilizado chave de nível tipo empuxo ou tipo eletrodo de condutividade.
8.6.1 Seleção
8.6.1.1 Para serviços usuais, dos seguintes tipos, listados em ordem de preferência da
PETROBRAS, devem ser utilizados respeitados os respectivos limites de aplicabilidade:
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Nota: Outros tipos de válvulas podem ser utilizadas em casos onde os tipos citados não
possam ser aplicados. [Prática Recomendada]
8.6.1.4 Válvulas tipo gaiola balanceada devem ser utilizadas em aplicações de elevados
∆P, exceto quando se tratar de fluidos sujos, com sólidos em suspensão ou muito viscosos.
8.6.1.6 Para seleção entre as válvulas globo convencionais, sede simples ou sede dupla,
devem ser observados os seguintes critérios:
a) sede simples: classe de vedação superior a III; (conforme norma FCI 70-2)
menor vazão mínima controlável ou corpo menor que 1 1/2”;
b) sede dupla: classe de vedação igual ou inferior a III e elevados valores de ∆P.
8.6.1.7 Obturadores de assento duplo devem ser providos de guias na parte superior e
inferior.
8.6.1.8 As válvulas borboleta podem ser aplicadas onde se requeira coeficiente de vazão
CV elevado, substituindo as válvulas globo em tamanhos maiores que 6” ou em serviços
onde se tenha pequeno diferencial de pressão disponível para perda na válvula. [Prática
Recomendada]
8.6.1.9 Para aplicações de válvulas borboleta, onde não se admitam vazamentos, as sedes
com materiais especiais antivazamento podem ser utilizados, respeitando-se as limitações
de pressão e temperatura dos materiais. [Prática Recomendada]
8.6.1.10 As válvulas angulares devem ser usadas em serviços com pressão diferencial
muito alta ou onde haja risco de depósitos de sólidos dentro da válvula, tal como coque.
Deve ser observado que o interno balanceado não é aceito em serviços com sólidos em
suspensão.
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8.6.1.11 Válvulas diafragma devem ser utilizadas para baixa pressão, até 200 psi. São
especialmente recomendadas em sistemas contendo sólidos em suspensão, líquidos
viscosos, corrosivos ou produtos contaminantes.
8.6.1.13 As válvulas esfera podem ser usadas em grandes vazões de líquidos com sólidos
em suspensão, onde o ∆P for elevado, para operações de corte ou de controle “on-off”.
[Prática Recomendada]
8.6.1.16 Aquecimento interno e/ou externo a válvula deve ser previsto em situações onde o
fluido possa se solidificar à temperatura ambiente. Exemplo: enxofre e asfalto.
8.6.2.1 A característica de vazão deve ser escolhida de acordo com o seguinte critério: seja
X = (∆P)/(∆Ps), onde: ∆P é o diferencial de pressão na válvula na condição de vazão normal
de operação, ∆Ps é o diferencial de pressão dinâmico total do sistema em que a válvula está
inserida, incluindo o próprio ∆P da válvula, na vazão normal de operação. Logo, valores
estáticos de pressão não devem ser considerados, então:
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8.6.2.4 A característica de vazão escolhida pode ser obtida tanto pelo obturador da válvula,
como também, pelo uso de posicionador apropriado.
8.6.3.1 Geral
a) válvulas globo convencionais devem ser, sempre que possível, do tipo com
guias superior e inferior;
b) devem ser utilizados obturadores de contorno;
c) obturador tipo “V” deve ter seu uso restrito, não sendo permitida sua aplicação
em fluidos contendo partículas sólidas em suspensão e elevados ∆P;
d) as válvulas globo gaiola e convencionais, com diâmetro maior ou igual a 1 1/2”,
devem ser do tipo fluxo tendendo a abrir;
e) a classe de vedação das válvulas de controle deve seguir a norma FCI 70-2,
nos casos que se requeira explicitamente vedação total, a classe de vedação
das válvulas de controle deve seguir os requisitos da norma API STD 598;
f) as válvulas de classe de vedação VI devem ser do tipo fluxo tendendo a fechar,
exceto se as válvulas:
- forem falha abre e operarem com elevado ∆P;
- forem operar com CV nominal menor que 30 % do Cv selecionando da válvula;
- forem excêntricas rotativas;
g) as válvulas de controle utilizadas também como válvulas de corte (“shut-off”)
devem atender também aos requisitos da norma PETROBRAS N-2595;
h) as válvulas de controle devem ser fornecidas com plaquetas de identificação
em aço inoxidável AISI 316, fixadas permanentemente no corpo das válvulas,
com gravação dos respectivos “TAGs”, Cv, modelo, material do corpo,
fabricante, diâmetro, tipo, característica e classe de pressão.
8.6.3.2 Conexões
8.6.3.3 Castelo
8.6.3.4 Materiais
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8.6.4 Dimensionamento
a) rangeabilidade (CVMÁX/CVMIN);
b) tipo de escoamento (subcrítico, vaporização, cavitação e bifásico);
c) influência de viscosidade;
d) nível de ruído segundo as normas ISA 75.17 e IEC 60534-8-4;
e) limite de velocidade na entrada da válvula;
f) diâmetro mínimo em escoamentos compressíveis, para evitar velocidades
sônicas.
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8.6.4.5 Quanto ao ruído gerado pelas válvulas de controle, devem ser observados os
seguintes itens:
8.6.4.7 O limite de velocidade na entrada da válvula de controle deve estar de acordo com
TABELA 3.
8.6.4.8 Em geral, válvulas com característica inerente de igual percentagem não devem ter
mais do que 85 % do curso na vazão normal e válvulas com característica linear, 60 % do
curso na vazão normal.
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8.6.4.10 Válvulas de 3 vias devem ter característica linear e o CV selecionado deve estar
imediatamente acima do CV calculado, para as condições de máxima vazão, sem fator de
segurança. Válvulas borboleta devem ser dimensionadas para um ângulo máximo de
abertura de 60°.
8.6.5 Atuadores
8.6.5.1 Os atuadores das válvulas de controle devem ser pneumáticos com retorno por
mola.
8.6.5.2 Para os atuadores tipo diafragma o “range” de operação deve ser de 0,2 kgf/cm2
a 1,0 kgf/cm2 para aplicações normais e de 0,4 kgf/cm2 a 2,0 kgf/cm2 em aplicações de
elevados ∆P.
8.6.5.3 Para os atuadores tipo pistão o valor superior do “range” deve ser de 4,5 kgf/cm2.
8.6.5.4 Outros atuadores, tais como: hidráulico, eletro-hidráulico e motor elétrico, devem ser
restritos a serviços especiais.
8.6.5.5 A seleção dos atuadores deve ser efetuada após escolha do tamanho e tipo da
válvula de controle, considerando-se o máximo diferencial de pressão a qual deve estar
submetida, quando totalmente fechada. Este diferencial deve ser menor que os máximos
diferenciais aceitáveis para cada tipo de atuador, conforme valores fornecidos pelos
fabricantes.
8.6.5.6 As velocidades de atuação devem ser observadas quanto à sua adequação aos
processos nos quais eles devem operar.
8.6.5.7 A ação do conjunto válvula/atuador, deve ser conforme requerido pelo projeto, para
a segurança da planta. Exemplos: falha abre, falha fecha ou falha estacionária.
8.6.5.8 O modo de falha segura (“fail-safe”) de atuador tipo pistão, sem mola de retorno,
somente é possível com o uso de um tanque de capacidade, que deve ser fornecido com a
válvula para essa aplicação. A fabricação do tanque deve atender às especificações
pertinentes a tubulação ou vasos de pressão, de acordo com a norma regulamentadora
no 13 (NR-13).
8.6.6 Posicionadores
8.6.6.1 Os posicionadores devem ser utilizados sempre, exceto nos seguintes casos:
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8.6.6.2 Os posicionadores devem ser do tipo eletropneumáticos, exceto nos casos de haver
vibração excessiva no conjunto atuador/posicionador.
8.6.6.4 Os posicionadores pneumáticos devem possuir contorno (by-pass) para permitir que
o sinal pneumático de controle seja aplicado diretamente na saída do posicionador.
Excetuam-se porem os seguintes casos:
8.6.7 Acessórios
8.6.7.1 Volantes devem ser utilizados quando as válvulas de controle forem instaladas sem
by-pass.
8.6.7.4 Todas as chaves limites de posição das válvulas de controle ou “dampers” não
devem ser de acionamento mecânico.
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A válvula filtro reguladora é um acessório obrigatório e seu material deve ser adequado ao
fluido e às condições ambientais locais. Deve ser provida de filtro coalescedor.
8.7.1.2 As esferas de armazenamento de GLP devem ser protegidas por válvulas de alívio
de pressão, dimensionadas para caso de incêndio e para efeito solar, nas quantidades e
condições descritas na norma PETROBRAS N-1645.
8.7.1.4 A válvula de alívio e segurança do tipo balanceada deve ser utilizada em aplicações
com fluidos tóxicos, viscosos, corrosivos ou quando ocorrer a seguinte condição: o valor da
contrapressão superimposta for variável maior que (PAJ - 1,1 POP) ou o valor da
contrapressão desenvolvida for maior que 0,1 PAJ, onde:
8.7.1.5 Devem ser respeitados os limites de pressão aos quais o fole pode resistir. Caso
contrário devem ser utilizadas válvulas piloto operadas.
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8.7.1.8 O valor da pressão de ajuste da válvula deve ser igual à pressão de projeto do
equipamento, segundo a norma ASME Seção VIII Div. 1 UG 125 e UG 134. Caso
necessário, a válvula pode ser ajustada à pressão máxima de trabalho permitida
(MAWP - “Maximum Allowable Working Pressure”).
8.7.1.9 Para aplicações com gases, somente quando os dados de processo para gás não
forem conhecidos, o fator de compressibilidade (Z) e a relação entre os calores específicos
(K = Cp/Cv) devem ser assumidos iguais a 1 e 1,4 respectivamente.
8.7.1.10 A pressão de reassentamento das válvulas de alívio e segurança deve ser sempre
superior à pressão de operação, evitando desta maneira que ocorra vazamento na válvula
nas condições normais de operação.
8.7.1.11 Para os sistemas que possuem controle de pressão com alívio para tochas, o uso
de válvulas controladoras não elimina a necessidade do uso de válvulas de segurança.
8.7.2.1 As válvulas de segurança devem ter suas conexões flangeadas. Sempre que a
especificação de tubulação permitir conexões roscadas devem ser utilizadas nos seguintes
casos:
8.7.2.2 As válvulas de segurança e alívio devem ser do tipo bocal total. Válvulas do tipo
bocal reduzido somente são permitidas nos seguintes casos:
8.7.2.3 As válvulas de segurança e alívio devem ser do tipo orifício calibrado, com mola
comprimida, exceto nos casos onde contra-indicado tecnicamente.
8.7.2.5 Os materiais das válvulas de alívio e segurança devem ser compatíveis com as
condições de processo e ambientais, sendo que os materiais devem ser equivalentes ou
melhores, que os abaixo relacionados:
46
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8.7.3.1 Nos desenhos certificados das válvulas de alívio e segurança, deve constar a faixa
de pressão da mola. A válvula deve permitir ajustes de: ± 10 % na pressão de alívio
especificada, para pressões ≤ 18 kgf/cm2, e ± 5 % na pressão de alívio especificada, para
pressões > 18 kgf/cm2.
8.7.3.2 O parafuso de ajuste da mola deve ser protegido por um capuz (rosqueado ou
aparafusado).
8.7.4 Acessórios
8.7.4.1 Camisas com aquecimento no corpo da válvula devem ser usadas quando a válvula
trabalha com líquidos solidificáveis à temperatura ambiente, exceto nos casos onde esteja
sendo utilizado disco de ruptura a montante.
8.7.4.2 Bloqueio para teste hidrostático (“test gag”) só é requerido quando for necessário
manter a válvula de alívio e segurança travada, durante a realização de testes nos
equipamentos a uma pressão superior a pressão de ajuste e onde não seja possível a
retirada da válvula.
8.8.2 Normalmente as válvulas de alívio de pressão e vácuo devem ser do tipo “com
contrapeso”. Em tanques pressurizados pode-se usar as válvulas do tipo piloto-operadas.
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8.9.1 Discos de ruptura devem ser usados em serviços com fluidos corrosivos ou
solidificantes, para possibilitar o isolamento completo da válvula de segurança ou alívio, do
contato com tais fluidos.
8.9.2 Somente é permitido o uso de discos de ruptura, sem a válvula de segurança ou alívio
à jusante, quando previamente aprovado pela PETROBRAS.
8.9.3 Deve ser garantida, pelo fabricante dos discos de ruptura, a tolerância máxima de
± 5% na pressão de ruptura.
8.9.4 O valor da pressão de ruptura do disco deve ser igual ao valor da pressão de projeto
do equipamento, sendo que a pressão de abertura da válvula de segurança associada deve
ser ajustada 5 % abaixo deste valor.
8.9.6 Devem ser instalados manômetro e válvula de dreno, entre o disco de ruptura e a
entrada da válvula de segurança e alívio.
8.9.7 Os discos de ruptura devem conter sensores de rompimento para alarme no sistema
de supervisão e controle.
8.10.1 Válvula
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8.10.2 Atuadores
8.10.2.1 Os atuadores devem ser do tipo pneumático com retorno por mola. Somente são
aceitos dupla ação ou hidráulico em casos específicos.
8.10.2.2 Devem ser considerados os seguintes modos de falha, de forma que a válvula,
usando a energia própria, ou de reservatório específico, deve ir para a posição segura:
8.10.2.4 Os atuadores tipo pistão de dupla ação devem ser fornecidos com um reservatório
de ar recarregável a 10 kgf/cm2 e com capacidade para pelo menos, 2 ciclos de abertura e
fechamento sem recarga. A ligação entre o reservatório e o pistão deve ser fornecida
completa e instalada no pistão.
8.10.2.5 Os atuadores devem ser providos de acessórios, tais como: chaves de fim de
curso, válvulas piloto/solenóides, reguladores de vazão e correspondentes materiais de
instalação quando requerido.
8.10.3 Acessórios
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Todas as chaves limites de posição das válvulas de controle ou “dampers” não devem ser
de acionamento mecânico.
8.12.1 Os anunciadores de alarme são equipamentos que recebem sinais tipo contato e
fornecem alarmes visuais e audíveis, com o objetivo de chamar a atenção do operador.
Nota: O tipo de anunciador a ser usado no projeto deve ser definido pela PETROBRAS
em documento adicional.
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51
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8.12.5 A operação do anunciador não deve ser afetada pelas variações da temperatura
ambiente, numa faixa de 0 °C a 40 °C.
8.12.7 Os circuitos de alarme devem ser do tipo universal, isto é, devem aceitar comando
de contato normalmente aberto, ou normalmente fechado, pela simples operação de um
comutador. A condição de alarme deve se caracterizar pela abertura de contato (“fail safe”)
a menos que especificado em contrário.
8.12.8 Cada ponto de alarme deve possuir 2 lâmpadas com potência mínima de 1,0 W
cada.
8.12.9 Os gabinetes dos anunciadores, tanto para montagem em painel quanto para
montagem remota, devem dispor de uma barra de terminais devidamente identificados.
8.12.11 A buzina eletrônica, quando necessária, deve ser tipo alto-falante com ajuste da
potência de saída.
8.13.1 Sensores de chama devem ser utilizados quando se faz necessário a monitoração
da existência, ou não, de chama em pilotos e queimadores de equipamentos que operam
com fogo.
8.13.2 A aplicação dos sensores de chama deve ser tratada como um projeto único, caso a
caso, pois para ser bem sucedida implica necessariamente, no conhecimento e
compatibilização, por parte do projetista, dos seguintes pontos:
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8.13.3 Sensores tipo “flame rod” são preferíveis nas aplicações onde se possa garantir o
isolamento elétrico entre o “flame rod” e a estrutura metálica do forno ou caldeira.
8.13.4 Nos casos onde o item 8.13.3 não seja aplicável, sensores tipo ultravioleta e/ou
infravermelho devem ser utilizados.
8.13.5 Nas aplicações de sensores tipo ultravioleta e/ou infravermelho, onde seja requerido
um sensor para cada queimador, cuidados devem ser tomados quanto ao posicionamento
dos sensores, de modo que cada sensor “enxergue” somente a respectiva chama.
10.1.1 Os instrumentos devem ser instalados de forma que sejam acessíveis a partir do
piso, de plataformas ou escadas fixas. Para tal, deve ser observado também que o
comprimento das linhas de impulso seja o menor possível.
10.1.5 A instalação de qualquer instrumento ou válvula de controle, deve ser tal que não
impeça o acesso a outros instrumentos ou equipamentos.
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10.2.1 Os instrumentos de indicação local devem ser instalados voltados para as vias
normais de circulação de pessoal.
10.2.2 Quando for prevista indicação local para a operação manual de válvula de controle,
ou “by-pass”, o indicador deve ser posicionado de forma a permitir a leitura a partir da
respectiva válvula.
10.3.1 Os instrumentos não devem ser montados nos corrimãos, “pipe-racks” ou outros
lugares sujeitos a vibrações, choques ou outros distúrbios.
10.3.6 Todos os trechos horizontais das linhas de impulso devem ter inclinação mínima
de 1:10, para facilitar a drenagem ou alívio, evitando a presença de bolsões. Nas linhas de
gases condensáveis, prever tomadas inclinadas para cima.
10.3.7 As primeiras válvulas de bloqueio instaladas nas linhas de impulso dos instrumentos,
devem estar de acordo com o ANEXO B.
10.3.8 Cuidados devem ser tomados de modo a evitar colunas de líquido nas linhas de
impulso que possam introduzir erros de leitura nos instrumentos.
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10.3.9 As tomadas para instrumentos que pertençam a SIS devem obedecer aos critérios
de segregação descritos na norma PETROBRAS N-2595.
10.3.12 Nas aplicações com produtos de alta viscosidade, deve ser evitada a utilização de
injeção contínua de diluente ou vapor para limpeza (purga). Caso seja necessária a
utilização de purga, deve ser instalada imediatamente após a primeira válvula de bloqueio, e
estar de acordo com a norma API RP 551 Seção 6.
10.3.13 Não usar uma mesma tomada para mais de 2 instrumentos. Quando houver
2 instrumentos ligados a uma mesma tomada, devem ser previstas válvulas de bloqueio
distintas para cada instrumento.
10.3.14 A selagem deve ser empregada sempre que for desejável evitar-se, junto ao
instrumento, a presença de:
10.3.16 Para medição de vazão de vapor deve ser utilizado pote de condensado e não tê.
10.3.18 Quando utilizado isolamento térmico com traço de vapor, o isolamento deve se
estender somente às partes do “manifold” que contenham o produto que precisa ser mantido
aquecido, isto é, até o limite da selagem (diafragma ou pote).
10.4.1 A instalação dos poços dos instrumentos de temperatura deve ser conforme
ANEXO C.
10.4.2 A instalação em linhas menores ou iguais a 3” deve se dar em curva com auxílio de
um tê de 3”, conforme apresentado no ANEXO C.
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10.5.5 Em aplicações com gases úmidos o instrumento de pressão deve ser instalado
acima da respectiva tomada. Caso isso não seja possível, deve-se utilizar:
a) tê de selagem;
b) pote de drenagem.
10.5.6 Em aplicações com líquidos, o instrumento de pressão deve ser instalado abaixo da
respectiva tomada. Caso isso não seja possível deve-se instalar “vents” nos pontos altos da
linha de impulso.
10.5.7 Nas instalações de manômetros deve-se tomar cuidado para que o disco de ruptura
não seja coberto pelo suporte ou qualquer outro elemento que impeça sua livre operação.
10.6.1 Em trechos verticais com placas de orifício, o escoamento deve ser ascendente para
líquidos e descendente para gases.
10.6.2 O eixo de furação das tomadas de pressão e o eixo da tubulação devem ser
perpendiculares entre si. Além disso, esses 3 eixos devem estar contidos em um mesmo
plano, com tomadas no mesmo lado da tubulação.
10.6.4 Para linhas horizontais, a locação das tomadas deve ser conforme a FIGURA 1.
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PREFERÊNCIAIS
S GÁ
GÁ S
VAPOR
VAPOR
PREFERÊNCIAIS PREFERÊNCIAIS
LÍQUIDO LÍQUIDO
45° 45°
10.6.5 Na medição de vazão de gás com correção de pressão estática e temperatura, usar:
10.6.6 Na medição de vazão de gás, o instrumento deve ser instalado acima da linha e na
medição de vazão de líquidos e vapores condensáveis, abaixo da linha, conforme
recomenda a norma API RP 551 Seção 2.
10.6.7 Deve ser previsto by-pass quando se utilizar orifício integral incorporado ao
transmissor.
10.6.12 Os rotâmetros devem possuir by-pass, onde não for tolerada a parada do processo
no qual o medidor deve ser inserido. As válvulas devem ser de mesma bitola da linha
principal.
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10.7.1 As conexões para instrumentos de nível devem ser feitas diretamente nos
equipamentos de processo e não em trechos de tubulações interligadas.
10.7.2 A instalação de instrumentos de nível tipo câmara externa (visores, empuxo, etc.)
deve ter as válvulas de bloqueio da tomada inferior e da tomada superior da mesma classe
de pressão dos equipamentos e de acordo com a especificação de material de tubulação.
10.7.3 A conexão inferior não deve ser locada no fundo do equipamento, especialmente
quando se tratar de fluídos sujos.
10.7.4 Devem ser evitados os locais próximos a regiões de turbulência líquida para
posicionamento das tomadas.
10.7.5 A princípio o “stand pipe” não deve ser utilizado. A utilização desse arranjo está
sujeita a aprovação prévia da PETROBRAS e deve restringir-se a casos especiais, tais
como: equipamentos que operem em pressões elevadas, vasos cladeados, etc.. Nesses
casos, tanto a tubulação (mínimo Sch 80) quanto às válvulas de bloqueio devem atender à
especificação de material de tubulação mais rígida, entre as que se interligam ao respectivo
equipamento de processo. O diâmetro mínimo admissível para o “stand-pipe” é de 2”, sendo
necessário o projeto de suportação apropriada.
10.7.7 Deve ser utilizado isolamento térmico com “steam-tracer” ou selagem, para líquidos
que se tornem muito viscosos ou solidifiquem no “manifold” e/ou partes do medidor de nível
que contenham o produto.
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10.8.1 Toda válvula de controle deve possuir válvulas de bloqueios, a montante e a jusante,
e desvio (by-pass). Além disso, para as válvulas de controle com ação “falha-abre” deve ser
instalada uma válvula de dreno ou alívio e para as válvulas de controle com ação
“falha-fecha” devem ser instaladas 2 válvulas de dreno ou alívio, uma a montante e outra a
jusante.
10.8.3 Todas as válvulas de controle cuja haste tenha deslocamento linear devem ser
instaladas com corpo na horizontal e o conjunto haste e atuador na posição vertical,
perpendicular a tubulação de processo, com o respectivo atuador localizado acima da
tubulação. Outros tipos de instalação ficam condicionados a aprovação prévia da
PETROBRAS.
10.9.1 Para a instalação de válvulas de segurança e alívio, deve ser seguida a norma
API RP 520 Part II.
10.9.2 Não alinhar as descargas de PSVs que trabalham com produtos inflamáveis ou
tóxicos para a atmosfera.
10.9.3 Sempre que a saída da válvula de segurança for para a atmosfera, o trecho de
tubulação de descarga deve ser curto, vertical, pintada internamente e ter um furo na região
inferior para dreno de água de chuva e produto.
10.9.4 A montagem da válvula de segurança deve ser sempre na posição vertical e o mais
próximo possível do equipamento a proteger.
10.9.6 Válvulas de segurança que operem com fluidos condensáveis e que descarreguem
para circuitos fechados, devem ser instaladas de modo que não permitam acumulação de
condensado nas linhas de descarga.
10.9.7 Apesar das válvulas de segurança e alívio serem projetadas para suportar grandes
esforços de descarga, a tubulação de saída deve impor à válvula a mínima carga possível.
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10.10.3 Sensores tipo ultravioleta e/ou infravermelho devem ser instalados observando-se,
no mínimo, os seguintes pontos:
11.1 Geral
11.1.1 A instalação deve seguir os critérios das normas PETROBRAS N-1996 e N-1997.
11.1.2 Devem ser usadas tampas para calhas e bandejas instaladas em locais não
abrigados, sendo de mesmo material que as respectivas calhas e bandejas.
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Notas: 1) Como alternativa, nas instalações de pequeno porte, podem ser usados tubos
singelos desde os instrumentos até a casa de controle.
2) Sempre que possível, os tubos devem correr em caminho comum até a casa
de controle.
11.2.2 Os materiais e dimensões dos tubos e multitubos devem obedecer aos requisitos da
norma PETROBRAS N-1931.
11.2.4 A alimentação de ar para o painel de controle deve ser feita através de distribuidor.
Devem ser utilizados 2 sistemas filtro-reguladores, um reserva do outro e cada um com
capacidade para atender toda demanda ao painel.
11.2.6 Cada tubo componente de um multitubo, quer seja plástico, quer seja metálico, deve
ser identificado através de numeração continua em todo comprimento, em intervalos
de 5 cm.
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Nota: Estes certificados devem ser emitidos pelo INMETRO ou por órgão credenciado.
a) transformadores;
b) fornos elétricos;
c) motores;
d) cabos de alimentação em corrente alternada;
e) cabos de alimentação de motores elétricos que sejam controlados por
variadores de velocidade.
11.3.4 Devem ser evitados o percurso de cabos de instrumentação perto dos seguintes
equipamentos abaixo:
a) bombas com capacidade nominal acima de 45 m3/h cujo líquido seja inflamável
e opere em uma temperatura que esteja acima da sua temperatura de
auto-ignição menos 8 °C, onde o percurso dos cabos deve manter uma
distância mínima do equipamento de 6 m na horizontal e de 9 m na vertical;
b) compressores e respectivos sistemas de lubrificação, onde o percurso dos
cabos deve manter uma distância mínima do equipamento de 6 m na horizontal
e de 9 m na vertical;
c) vasos, trocadores de calor e outros equipamentos contendo líquidos
inflamáveis cuja temperatura de operação seja acima de 315 °C ou acima da
temperatura de auto-ignição, estabelecendo o menor valor, onde o percurso
dos cabos deve manter uma distância mínima do equipamento de 6 m na
horizontal e de 9 m na vertical;
d) fornos de aquecimento de hidrocarbonetos, onde o percurso dos cabos deve
manter uma distância mínima do equipamento de 6 m na horizontal e deve-se
evitar a passagem acima desses equipamentos;
e) reatores que operem a uma alta pressão ou que possam produzir uma reação
exotérmica fora do controle, onde o percurso dos cabos deve manter uma
distância mínima de 6 m na horizontal e ser evitado a passagem acima desses
equipamentos.
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Nota: Somente os cabos que se interligam aos instrumentos dos próprios equipamentos
podem percorrer próximo destes equipamentos. [Prática Recomendada]
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11.3.8 Os raios mínimos de curvatura dos eletrodutos devem ser 6 vezes maior que o maior
diâmetro externo dentre os cabos nele contidos.
11.3.9 O critério de ocupação dos eletrodutos deve ser conforme norma ABNT NBR 5410.
_____________
/ANEXO A
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Nota: Define-se então a função incerteza: I (P,T,V), a qual deve incluir os efeitos de
histerese, linearidade e repetibilidade.
A-1.3 Considera-se então variações sobre as condições de referência. Tais variações são:
∆P, ∆T e ∆V. Os valores a serem adotados para essas variações devem ser compatíveis
com o processo e com as condições locais de instalação. Como exemplos de valores
máximos, podemos citar:
∆P = 50 kgf/cm²; ∆T = 35 °C e ∆V = 6 V.
A-1.4.1 Efeito sobre o valor do zero ajustado devido a variação da pressão estática:
∂ I Z (P, T0 , V0 )
I ZP = x ∆P
∂P
A-1.4.2 Efeito sobre o valor do zero ajustado devido a variação da temperatura ambiente:
∂I Z (P0 , T, V0 )
I ZT = x ∆T
∂T
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A-1.4.3 Efeito sobre o valor do zero ajustado devido a variação da tensão de alimentação:
∂IZ (P0 , T0 , V )
IZV = x ∆V
∂V
A-1.4.4 Efeito sobre o valor do “span” ajustado devido a variação da pressão estática:
∂IS (P, T0 , V0 )
ISP = x ∆P
∂P
A-1.4.5 Efeito sobre o valor do “span” ajustado devido a variação da temperatura ambiente:
∂IS (P0 , T, V0 )
IST = x ∆T
∂T
A-1.4.6 Efeito sobre o valor do “span” ajustado devido a variação da tensão de alimentação:
∂IS (P0 , T0 , V )
ISV = x ∆V
∂V
A-1.5 O efeito total sobre o ajuste do instrumento, devido a uma das variações
consideradas, é expresso da seguinte forma:
((IZX)2 + (ISX)2)1/2
Onde:
X = P, T e V.
A-1.6 O Erro Total Provável, ETP, expresso em % do “span” ajustado, fica então definido
como:
ETP =
((I ZP ) 2
+ (I ZT ) + (I ZV ) + (I SP ) + (I ST ) + (I SV )
2 2 2 2
)
2 1/2
x 100
" span" ajustado
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A-2.3 Incerteza na medição de temperatura da junta fria, quando elemento sensor utilizado
é termopar:
1/ 2
∂I AD
2
∂IDA
2
∂IJF
2
ETP = (I AD ) +
x ∆T + (IDA ) + x ∆T + (IJF ) +
2 2 2
x ∆T
∂T ∂T ∂T
_____________
/ANEXO B
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B-1 VAZÃO
B-1.1 Rotâmetros
B-1.1.2 Roscados apenas para diâmetros menores que 2” e quando a norma PETROBRAS
N-76 permitir.
INSTR. TUB.
TUB. INSTR.
B-1.2.1 Tomada normal 1/2”, materiais de acordo com a norma PETROBRAS N-76.
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B-1.3.1 Tomada normal 1/2”, materiais de acordo com a norma PETROBRAS N-76.
B-1.3.3 Atenção especial deve ser tomada com relação ao tipo da conexão e extremidade
da válvula.
B-1.3.4 O anel suportador deve ser construído de acordo com a norma ASME B16.36 e as
faces compatíveis com os flanges.
B-2 NÍVEL
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B-2.1.3 Válvula de bloqueio, “vent” e dreno de acordo com a norma PETROBRAS N-76.
B-2.2.2 Válvulas de bloqueio, “vent”, dreno, juntas e parafusos de acordo com a norma
PETROBRAS N-76.
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EQUIP. INSTR.
FIGURA B-10 - DETALHES DE CONEXÃO AO PROCESSO: TRANSMISSOR
COM DESLOCADOR INTERNO
B-2.8.2 Válvulas de bloqueio, juntas, parafusos e válvulas de “vent” e dreno de acordo com
a norma PETROBRAS N-76.
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EQUIP. INSTR.
B-2.10.3 Válvulas de bloqueio, juntas, parafusos, válvulas de “vent” e dreno de acordo com
a norma PETROBRAS N-76.
EQUIP. INSTR.
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B-2.13.2 Classe de pressão 150 psi mínimo, de acordo com a norma PETROBRAS N-76.
EQUIP. INSTR.
B-3 PRESSÃO
TUB. INSTR.
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TUB. INSTR.
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B-4 TEMPERATURA
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_____________
/ANEXO C
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Sem
6 4 4 6 6 9 9 9 9 12 12 12 15 24
Extensão
2 - 6 6 - - - - - - - - - - -
3 9 - - 9 9 12 12 12 12 15 15 15 18 24
5 - 9 9 9 12 12 15 15 15 15 15 15 18 24
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Notas: 1) Flanges acima de 600 psi sempre devem ter extensão de 3”.
2) Flanges abaixo ou igual a 300 psi devem ter extensão de 3” sempre acima de
200 °C.
3) Caso haja necessidade de união entre o poço e o cabeçote do termoelemento,
considerar a dimensão de 3” para 2 niples e a união.
Distância
Vaso/
do Flange Diâmetro Nominal da Linha em Polegadas
Equipamento
à Linha
2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 >20
“A” - 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
“A”
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ANEXO D - TABELA
Diâmetro
Nominal Raios Recomendados (mm)
(pol)
______________
/ANEXO E
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ANEXO E - TABELA
“Ranges”
Resoluções
(kgf/cm2)
Manômetros
0a1 0,01
0 a 1,6 0,02
0 a 2,5 0,05
0a4 0,05
0a6 0,1
0 a 10 0,1
0 a 16 0,2
0 a 25 0,5
0 a 40 0,5
0 a 60 1
0 a 100 1
0 a 160 2
0 a 250 5
0 a 400 5
0 a 600 10
0 a 1 000 10
Vacuômetros
-1 a 0 0,01
Mano - Vacuômetros
- 0,6 a +1 0,02
- 1 a + 0,6 0,02
- 1 a + 1,5 0,05
-1a+3 0,05
-1a+5 0,1
-1a+9 0,1
- 1 a + 15 0,2
- 1 a + 24 0,5
______________
/ANEXO F
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ANEXO F - TABELA
Acumulação Permissível no
Código Equipamento Protegido
Estado do Equipamento
Aplicável
Fluido Protegido Mais de
(ASME) Uma Exposição
uma
Válvula a Fogo
Válvula
vasos de pressão
trocadores de calor seção VIII 10 % 16 % 21 %
Líquido tanques (>15 psi)
bombas
nenhum 10 % a 25 %
linhas de processo
vasos de pressão
trocadores de calor seção VIII 10 % 16 % 21 %
tanques (>15 psi)
Vapor e Gás compressores
equipamentos após
-
reguladora de pressão
linhas de processo
caldeiras seção I 3% 6% -
Vapor
linhas de vapor
Saturado
equipamentos após seção VIII 10 % 16 % -
reguladora de pressão
seção I
gerador de vapor 3% 6% -
Fluido de (parte PVG)
Transferência vasos de pressão
de Calor trocadores de calor seção VIII 10 % 16 % 21 %
linhas de processo
_____________
/ANEXO G
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G-1 Os orifícios sujeitos a tensões acima das admissíveis pelo material de que são feitas,
sofrem deformação permanente, ou seja, conforme descrito no item G-1.1 e no
Capítulo G-2.
G-1.1 No caso de aço inoxidável AISI 304 ou AISI 316, até 500 °C:
σ ≥ 2109,7 kg/cm2
G-1.2 Nos casos que estes elementos estejam sujeitos a altos ∆Ps, deve-se calcular a
espessura conforme estes sejam instalados em “orifice fittings” ou em flanges aplicando-se
a fórmula abaixo, considerando-se para o cálculo da espessura no mínimo 2σ:
1/ 2
λ x ∆P x D 2
t min =
2xσ
Onde:
D = diâmetro da linha na mesma unidade do “t”;
∆P = diferencial na mesma unidade da tensão do material;
σ = tensão admissível do material do orifício;
λ = fator calculado pelas expressões abaixo, e que dependem do tipo da
instalação;
t = espessura do orifício de restrição.
λ = 2,9 - (2,75 x β)
λ = 2,27 - (2,33 x β)
_____________
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.7 Revisado
2e3 Revisados
4.15 e 4.16 Incluídos
4.17 a 4.20 Renumerados
4.21 Revisado e Renumerado
4.22 a 4.26 Renumerados
4.27 Incluídos
4.28 Renumerado
5.1 alínea c) Revisado
7.2.2.1 Revisado
7.2.2.2 alíneas a) e
Revisadas
b)
7.2.6 Incluídos
7.2.7 Revisado e Renumerado
8.1.1 Incluído
8.1.2 e 8.1.3 Renumerados
8.1.4 Inserido
8.1.5 a 8.1.11 Renumerado
8.1.12 e 8.1.13 Incluídos
8.2.4.2 Revisado
8.2.4.3 e 8.2.4.4 Incluídos
8.2.4.5 a 8.2.4.7 Renumerados
8.2.4.8 Incluído
8.2.6.2 Revisado
8.3.2.3 alíneas b) e
Revisadas
c)
8.3.3.2 Revisado
TABELA 2 Revisada
8.4.2.3 alíneas f), g)
Revisadas
e h)
IR 1/3
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IR 2/3
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_____________
IR 3/3