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Introdução
Segundo Jan Douwe Van der Ploeg, na Euroupa o desenvolvimento rural se manifesta
como uma recampenização, que passa pela reconstituição da organização camponesa. Este é
um trabalho que apresenta alguns temas e abordagens do sociólogo rural holandês Jan Douwe
Van der Ploeg. Aborda as reformulações conceituais, teóricas e debates acerca do espaço
rural, problematizados pelo pesquisador holandês. Apresenta a noção de novos impérios
alimentares (temática associada à globalização), para em seguida exemplificar casos
brasileiros, do processo recente (História do tempo presente), denominado de
Recampenização.
A pesquisa foca em um primeiro momento, o domínio exercido por grandes empresas
e corporações, que através de práticas de poderes em escalas locais e mundiais, exercem
organização e gestão do território em que se instalam. Além de inseridas em um domínio
através do mercado, as grandes marcas e empresas (brasileiras ou não) atuam conforme
racionalização que impacta negativamente o entorno no qual estão localizadas, ou mais
propriamente, no espaço em que se inserem, criam barreiras para outras dinâmicas de uso,
acesso e concepção da terra e de práticas de agriculturas e de organização rural não
propriamente agroindustrializadas. O segundo momento do artigo aponta ainda como reação
ou não aos impérios alimentares, ocorre também migrações de pessoas buscando fixarem e
∗
André Souza Martinello, Historiador pela UFSC, licenciado em Geografia pela UDESC. Bolsista Capes,
mestrando no Programa Multidisciplinar em Desenvolvimento Rural/PGDR na Faculdade de Economia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS. Vinculado ao laboratório de Imigração, Migração e
História Ambiental/LABIMHA na UFSC: http://www.labimha.ufsc.br/
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capitalismo e que foi adotado por importante seguidor de Marc Bloch, o também historiador,
Fernand Braudel. Há quem sugira, inclusive, interpretando Braudel, o renomado historiador
da longa duração:
Assim como Bloch, Braudel é da escola em que o peso do capital (leia-se capitalismo) é
identificado nas trocas e comércios os mais variados.
Trazendo à tona a afirmação de Bloch que abre esse trabalho, e lançando a seguinte
questão: quando os industriais, negociantes e comerciantes de modo geral são também
proprietários de grandes extensões de terras e produzem muitas vezes, ao lado das pequenas
parcelas de terras de sitiantes, camponeses e lavradores? Talvez no capitalismo do tempo de
Bloch, os vizinhos dos pequenos agricultores, eram apenas os grandes proprietários, contudo,
na atualidade, estamos diante de diagnósticos que apresentam aprofundamentos da
concentração da propriedade da terra, e do poder do capital. Quase sempre grandes
corporações que produzem, cultivam a matéria-prima, dominam (por monopólio ou não)
quase totalmente o processo de fabricação (e criação) dos produtos e ainda controlam o acesso
ao mercado consumidor através de diferentes redes que as sustentam e mantém intensa
relação e contato. Ou seja, pode-se falar inclusive de uma concentração e união via capital, do
que antes parecia separado: grandes proprietários de terras e o domínio dos mercados.
Possivelmente, diferente da época em que escreveu Bloch, hoje a principal ameaça aos
pequenos proprietários, são as grandes corporações que podem também dominar vastas
extensões de terras, não se satisfazendo nem só como dominadoras dos mercados, nem como
apenas proprietárias de grandes extensões de terras, mas associando as duas condições. São
esses também que podem ser os “novos vizinhos” dos pequenos proprietários, em uma
“junção” do que para Bloch era separado ou representado por diferentes atores: o dono de
grandes extensões de terra e os grandes negociantes.
O Squeeze on Agriculture4 apresenta os aumentos dos custos da agricultura como valor
total, ou melhor, os custos para que se realize a agricultura vem aumentando no seu valor total
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da produção ou da cadeira produtiva. Esse aumento está relacionado a vários fatores, entre
eles, liberalização excessiva (neoliberalismo) em vários setores da economia, incluso o
agrícola, aumento dos impostos e outros encargos etc. O aumento da dificuldade para
realização da agricultura e seu paralelo aumento de custo de produção, facilitaram e
possibilitaram o aumento de poder e controle dos impérios alimentares. Esses impérios são
mais que agroindústrias, mais que os hipermercados, são formas de ordenamento do mundo.
Não são apenas empresas, mas redes monolíticas, ou redes de monopólio que controlam
fluxos e cadeias de produção, circulação e distribuição de alimentos.
Essas redes de monopólios se expandiram muito rapidamente e com grande
centralização de controle formam os impérios que em última instância, atuam na busca da
expansão das formas e maneiras de lucratividade, causando conseqüências dramáticas. Esses
impérios também são algumas vezes, depositários de certas fragilidades, como o exemplo da
Parmalat. Os impérios alimentares organizam e controlam os fluxos, de maneira a possibilitar
grandes lucratividades. Definem e colocam regras de consumo, antes controlam fluxos e
conseqüentemente controlam: Produção, Comércio e Consumo. É controlando o fluxo que
ocorre o controle das demais áreas e setores do domínio imperialista dos alimentos. É preciso
ressaltar que esses impérios não possuem processo de acumulação clássica ou normal, ou
processo de acumulação capitalista, muito pelo contrário, são capitais adquiridos através de
financiamentos, grande parte do crédito disponível no mercado. Controlam também o modo
de organização do mundo: controle denso e rígido para ser aplicado na sua lógica, de maneira
a possibilitar que grande parte do mundo, de diversos setores, áreas e lógicas sejam
racionalizados em beneficiamento aos seus interesses.
Características que devem ser ressaltadas desses impérios: possuem dinâmicas e ações
parasitárias, que se contrapõem à lógica do comércio honesto ou comércio justo: fair trade.
Em segundo, pelas suas ações, buscam eliminar a autonomia do camponês. O esquema
sintetiza e apresenta o que poderia ser configurado como uma relação de centro => periferia
ou metrópole=> colônia, mas que pode estar presente em um mesmo espaço, ou seja, dentro
de uma mesma nação, de uma mesma região, país ou até local e que efetivamente colocado
em prática pelas corporações que se constituíram como impérios alimentares. A representação
abaixo sintetiza essa ação do imperialismo alimentar, das transferências realizadas de capital,
riqueza, exploração, entre outros:
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Espaço de
Riqueza
Espaço de
Pobreza
Pode-se afirmar que a agricultura para possuir uma relação mínima bastante
satisfatória e se realizar de uma maneira expressiva ou bem sucedida, precisa estar articulada
em relações de equilíbrio em forma de uma tripla articulação (a Produção Agrícola para se
realizar necessita): Sociedade (ambiente social); Ecossistema (natureza ou ambiente
biológico) e Atores envolvidos no Processo (formas de produzir). A representação dessa tripla
articulação é:
SOCIEDADE
PRODUÇÃO
AGRÍCOLA
NATUREZA ATORES
Para que a produção agrícola se efetue da melhor maneira possível é necessário então
um relação entre esses processos envolvidos na produção: a sociedade, os atores e a natureza.
Sendo os atores, importantes contribuintes e configurantes das novas relações sociais com a
natureza, muitas vezes realizada pela inovação de produção agrícola visando maior ética e
respeito ambiental. Assim, a Recampenização torna-se cada vez mais um aspecto do processo
social e características do rural identificado como parte dos novos movimentos sócio-
ambientais de preservação ambiental.
No Brasil não foi difícil perceber, com maior força a partir da década de 1990, a forte
presença de grandes empresas em determinadas regiões e localidades rurais, atuando no
mercado nacional com produção originária das pequenas propriedades. A Parmalat, por
exemplo, instalou pontos ou postos de recolhimento de leite em vários Estados do País.
Muitas vezes, leite originado da agricultura familiar, e das pequenas propriedades produtoras.
No caso do Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, em determinadas regiões, havia
recolhimento nas proximidades de áreas produtoras do campesinato e dessas bacias leiteiras,
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para depois serem levados para sede de processamento do leite. Carazinho e região de Passo
Fundo eram bancos de processamento e recebimento dos demais pontos de recolhimento de
leite feito pela corporação ou empresa de origem italiana, no Norte do Rio Grande do Sul.
Esse caso é ilustrativo desse aspecto de uma grande marca de alimentos (agro-indústria)
adquirir a produção de pequenos produtores (e produzir efetivamente a marca) de maneira
muito próxima e semelhante ao processo de “integração” que as “multinacionais brasileiras”,
como agora as unificadas Sadia e Perdigão, implantaram desde a década de 1970 no sul do
País, e ainda se percebe com produtores de Fumo, caso da Souza Cruz, por exemplo.
Mas exemplos de grandes marcas e empresas proprietárias de vastas áreas de terras e
dominadoras de mercados consumidores, poderíamos também referir, frigoríficos diversos,
bem como, indústrias dos citros, especializadas em laranja, como ocorre no interior do Estado
de São Paulo, assim como em outras regiões do país, as indústrias de congelados e pecuária
de corte. Porém, um exemplo nosso mais próximo, encontra-se no meio-oeste do Estado de
Santa Catarina. Estado que a partir das décadas de 1960, 1970 e principalmente 1980, torna-se
pujante produtor de maçã no Brasil. As grandes fazendas e latifúndios monocultores de maçã
localizam-se no município de Fraiburgo, principalmente, sendo suas marcas as que dominam
fatias importantes e consideráveis do mercado nacional dessa fruta, bem como exportam na
entressafra européia algumas variedades e suco da maçã in natura. Destacam-se das gigantes,
entre outras, Fischer, Agropel, Renar.
Alguns pequenos e médios proprietários na região, inclusive produtores assentados em
lotes de reforma agrária realizada pelo governo federal, organizam-se em cooperativas e
filiam-se em associações de maneira a não permanecerem totalmente dependentes e atrelados
aos preços das grandes firmas da maçã locais (sejam elas brasileiras ou trans-nacionais),
podendo optar pela venda do que produzem às grandes empresas ou em suas cooperativas,
escolhendo assim o preço de mercado que mais lhes convém. Não significa que essa estratégia
ainda não livre os pequenos produtores (muitas vezes chamados de fruticultores) da condição
de subordina ao mercado, de que aponta como inimigo da independência do pequeno
proprietário Marc Bloch, na epígrafe que abre esse trabalho.
Recampenização
Quando aborda o tema, Van der Ploeg5 afirma na nota número 43 que o processo de
Recampenização se apresenta no Brasil e no México de maneira modesta. Afirma antes disso,
porém, que o MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem Terra) brasileiro é um ótimo
exemplo de Recampenização, na medida em que aumenta quantitativamente o número de
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camponeses com acesso – mesmo que precário – a terra. Nesse conceito elaborado por Plog,
Recampenização é em síntese: o fluxo de pessoas para a vida camponesa, vindos de outras
organizações sociais e condições de trabalho, tornam-se camponeses quando fixados no
espaço rural para adquirirem ou produzirem alimentos, seja para auto-consumo ou
comercialização. Qualitativamente novas identidades e personagens passam a ser
identificados como camponeses; quantitativamente: ocorre o aumento do número desses
camponeses. Segundo Ploeg:
Parece ser um pouco mais complexo e difícil tentar encontrar o momento e tempo
histórico em que nasce, ou melhor, renasce e emerge a vida rural nas condições que podem
ser inscritas no processo de Recampenização. Não é intenção desse trabalho historicizar ou
encontrar as origens desse movimento no Brasil. Mas sim, a partir de noticias de revistas de
circulação nacional – uma reportagem referente a jovens que largaram a vida na cidade em
direção ao campo (ver anexo) – tentar apontar elementos que possam caracterizar e identificar
elementos de uma Recampenização.
Na edição de 10 de novembro de 1980, a revista Visão trazia na sua seção
comportamento, uma reportagem de duas páginas assim intitulada: “Comunidades. Migração
às avessas. Cansados da vida na cidade, jovens profissionais vão ao campo”. Essa notícia
veiculada mais de duas décadas atrás, apresentava situações quase pontuais e isoladas (mais
que pareciam pipocar pelo Brasil afora) de corajosos jovens que retornavam ao campo com
objetivos, entre outros, de produzir seus próprios alimentos de maneira saudável: “O grande
apelo das 66 comunidades rurais que já funcionam no Brasil – repetindo fenômeno
semelhante dos anos 60 e 70 nos EUA e Europa – é a vida saudável do campo.”7 (negritos
meus) A revista também afirmava que, embora entre os novos jovens rurais houvesse apego à
natureza e aos valores místicos que o faziam optar pela vida campestre, “ao que parecem os
principais argumentos que justificam a troca [cidade p/ campo] são de ordens econômicas.”8
Quais os perfis, o que diziam e quem eram as pessoas apontadas ou descritas pela
reportagem que retornavam ao campo, formando inclusive novas comunidades e maneiras de
viver (e consumir) a ruralidade? Que atores atuavam (de que maneira?) na reconstituição das
relações que permitem relacionar ao que afirmou Plog sobre a Recampenização. Aponta a
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Considerações finais
Uma das primeiras conclusões que se deve tirar está em apontar que mesmo a estrutura
não sendo favorável e até mesmo hostil a presença e reprodução do campesinato, os impérios
alimentares tem seu poder limitado e afetado quando consumidores resolvem o que, como e
quando consomem, decidindo sobre diferentes maneiras de acessar os alimentos que
consideram mais saudáveis. A aproximação e união de consumidores e produtores, tende a
fortalecer a ambos. Sem esquecer que nesse processo, consumidor e produtor de alimentos
orgânicos pode ser por vezes, o mesmo ator. Trata-se também de uma agricultura de
subsistência.
A segunda constatação é de que não se trata de pensar uma possível eliminação do
rural ou da vida e da produção no campo. Justamente pelo contrário, a agricultura e o espaço
rural não devem receber análises pelo espelho retrovisor de um carro em alta velocidade,
como se fossem condições passadas ou que estão em caminho de extinção. Já apontou José
Eli da Veiga “[...] a visão de uma inelutável marcha para a urbanização como única via de
desenvolvimento do campo só pode ser considerada plausível por quem desconhece a imensa
diversidade que caracteriza as relações entre espaços rurais e urbanos dos países que mais se
desenvolveram.”14
Assim, a capacidade de agenciamento de pequenos produtores, camponeses ou da
pequena agricultura não deve ser subestimada, assim como o desempenho que possam resultar
das escolhas que as pessoas fazem enquanto consumidoras. A transição para uma sociedade
ecológica de cunho sócio-ambiental sustentável, é cada vez mais colocada em prática por
consumidores que optam por minimizarem seus impactos ambientais e que possuem
consciência de proteção ambiental, associado a isso e também a emergência de uma vida no
campo e de produção agrícola também menos predatória do ambiente natural. Ainda que visto
como algo exótico e revestido com preconceitos, o retorno ao rural não deve ser desprezado
ou estereotipado. As vontades de jovens constituírem comunidades e implementarem formas
de vida e trabalho simultaneamente praticando à proteção ambiental, devem não ser apenas
estímulos por parte de cientistas, de governos e planejadores, diminuindo o espaço hostil que
causa, entre outros, os impérios alimentares, para essa re-emergência do rural.
A Recampenização não é o retorno romântico a vida no campo, afinal, como
historiadores muito bem enfatizam, a volta ao passado é apenas um mito, estamos diante de
um novo processo e para compreendê-lo deve se estender as concepções que se tem do rural,
de camponeses e da própria agricultura. Para exemplificar esse caráter que para nós é exemplo
denso da Recampenização, finaliza-se esse artigo, com reportagem da Revista Istoé, no qual
descreve parte do processo de constituição de uma feira agroecológica e a produção de
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alimentos por agricultores ecológicos. Nesse encontro do consumidor que busca alimentos
ecológicos e do produtor rural ecologista, os impérios alimentares não tem vez:
Notas
1
BLOCH, Marc. A terra e seus homens: Agricultura e vida rural nos séculos XVII e XVIII. Tradução de Ikla
Stern Cohen. Bauru (SP): EDUSC, 2001. p.430.
2
Título do capítulo de autoria de PLOEG, Jan Douwe Van der. No livro: SCHNEIDER, Sérgio. A diversidade
da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. pp. 13-54.
3
CAILLÉ, Alain. “A dominância do mercado”. In: AYMARD, Maurice [el. Al]. Ler Braudel. Tradução Beatriz
Sidou. Campinas(SP): Papirus, 1989. pp.97-135. [citação pp.102-103].
4
“[...] a população agrícola é confrontada com um squeeze da agricultura cada vez maior. Os preços estagnam,
os custos disparam e muitas famílias agrícolas são empurradas para uma condição de marginalidade. É
intrigante, pelo menos à primeira vista, que nesse panorama segmentos cada vez maiores da população agrícola
na Europa estejam se reconstruindo como camponeses. Esses grupos enfrentam e lutam contra a condição de
marginalidade que lhes é imposta por meio da criação de novas respostas, as quais diferem claramente das
prescrições e da lógica do Império.” PLOEG, Jan Douwe Van der. Camponeses e impérios alimentares: lutas
por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. p.08.
5
PLOEG, Jan Douwe Van der. “O modo de produção camponês revisitado”. In: SCHNEIDER, Sérgio. A
diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. pp. 13-54. citação pág. 45.
6
PLOEG, Jan Douwe Van der. “O modo de produção camponês revisitado”. Op.cit, p.47.
7
Revista Visão, 10 de novembro de 1980 p.44 e 45 (comportamento). “Comunidades. Migração às avessas.
Cansados da vida na cidade, jovens profissionais vão ao campo.”
8
Ibidem.
9
Ibidem
10
Ibidem.
11
Revista Istoé, 02 de agosto de 1995 (nº1348), p.83 (alternativos). “Gaúchos naturebas. Feira de produtos
naturais, dieta macrobiótica e agricultores ecológicos na terra do churrasco.”
12
Ibidem.
13
Ibidem.
14
VEIGA, José Eli da. A face rural do desenvolvimento: natureza, território e agricultura. Porto Alegre:
Editora Universidade/UFRGS, 2000. p.160.
15
Revista Istoé, 02 de agosto de 1995 (nº1348), p.83 (alternativos). Op.cit.
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Referências
ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das Regiões Rurais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.
BLOCH, Marc. A terra e seus homens: Agricultura e vida rural nos séculos XVII e XVIII. Tradução
de Ikla Stern Cohen. Bauru (SP): EDUSC, 2001.
CAILLÉ, Alain. “A dominância do mercado”. In: AYMARD, Maurice [el. Al]. Ler Braudel.
Tradução Beatriz Sidou. Campinas(SP): Papirus, 1989. pp.97-135.
CAMPANHOLA, Clayton; SILVA, José Graziano da. (org). O novo rural brasileiro: novas
ruralidades e urbanização. Volume 07. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2004.
PLOEG, Jan Douwe Van der. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e
sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
PLOEG, Jan Douwe Van der. “O modo de produção camponês revisitado”. In: SCHNEIDER, Sérgio.
A diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. pp. 13-54.
VEIGA, José Eli da. A face rural do desenvolvimento: natureza, território e agricultura. Porto
Alegre: Ed da Universidade/UFRGS, 2000.
Revista Istoé, 02 de agosto de 1995 (nº1348) p.83 (alternativos). “Gaúchos naturebas. Feira de
produtos, dieta macrobiótica e agricultores ecológicos na terra do churrasco.”
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