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Ficha 16

Grupo I
1.1.
Esclarecimento do sentido da afirmação: “Herdámos uma economia que
continua a ser a mais
forte do mundo”, articulando com a interpretação do documento, referindo
três dos aspetos a seguir
indicados:

reforço da supremacia económica dos EUA a nível mundial no segundo
pós-guerra e manutenção
desse estatuto hegemónico no período pós-Guerra Fria;
– dinamismo das novas indústrias de ponta/desenvolvimento científico e
tecnológico;
– supremacia das indústrias militares tecnologicamente avançadas;
– domínio das gigantescas empresas multinacionais americanas;

preponderância no comércio internacional e participação nos mercados
regionais (NAFTA, APEC)
integrados na globalização da economia;

intervenção decisiva em instituições internacionais que visam fomentar o
liberalismo económico à
escala mundial (FMI, OMC);
– controlo dos mercados financeiros internacionais e das fontes de
matérias-primas.
1.2.
Identificação clara de três dos problemas que, segundo Bill Clinton,
ameaçam o mundo que
sucedeu ao fim da Guerra Fria:
– estagnação da economia;
– aumento das desigualdades sociais e da pobreza;
– degradação do meio ambiente;
– alastramento da SIDA;
– aumento da instabilidade político-militar e da insegurança; corrida aos
armamentos;
– conflitos étnicos e problemas de nacionalidades.
1.3.
Caracterização clara das linhas de força da política externa dos EUA
preconizada por Bill Clinton,
referindo três dos aspetos a seguir indicados, articulada com a interpretação
do documento:
– liderança mundial dos EUA, que devem ter prioritariamente um papel
apaziguador e mediador;
– cooperação com a comunidade internacional na salvaguarda do direito e
na resolução de conflitos;

recurso à força em última instância, quando os interesses americanos ou da
comunidade internacional forem afetados;
– concertação dos EUA com os países aliados/amigos, para defesa de
interesses comuns;
– defesa e alargamento a todo o mundo dos valores da democracia e da
liberdade.

Grupo II

2.1.

.
Os EUA continuam a ser a potência hegemónica no mundo, mesmo que
haja outras potências
emergentes, como a Rússia. Assim, após a derrocada dos países
socialistas do Leste europeu e o fim da
Guerra Fria, os EUA consolidaram a sua posição hegemónica. Os fatores
que levaram a América a tornar-
se a única potência foram, entre outras causas, o facto de terem no seu
território as maiores multina-
cionais, apresentarem uma grande inovação tecnológica, importando
saberes e experiências de todo o
mundo, ser o maior exportador de serviços do mundo, terem uma
política de “livre empresa” muito
desburocratizada e dinâmica, terem uma fortíssima produtividade agrícola e
industrial e serem excecio-
nalmente ricos em recursos naturais, bem como construírem eficazes
relações económicas em todas as
áreas onde existam matérias-primas para as suas indústrias. Acresce a isto
uma forte hegemonia polí-
tico-militar que se impõe em todas as áreas do planeta e que, por vezes, se
confunde com os seus inte-
resses económicos.
2.2.
Os EUA podem mostrar uma certa “fraqueza” que pode ser enganadora,
segundo o documento 2.
O que acontece é que os conflitos têm-se multiplicado pelo mundo pós-
Guerra Fria e que será difícil a
um só país, mesmo para a envergadura dos EUA, acudir a todos: “Se
tentássemos fazer a lista dos pro-
blemas internacionais que Washington tem de enfrentar, correríamos o risco
de ficar cansados logo na
primeira tarefa”. Daí o aproveitamento que algumas potências regionais
poderão fazer desta situação.

2.3.
Os principais problemas elencados no documento 2 são os seguintes: “A
tragédia humana na
Síria e o rumo invernal das Primaveras Árabes, sobretudo no Egito, que
enveredou por uma ditadura
militar; o eterno impasse nas negociações do conflito israelo-palestiniano; o
Irão e o risco de prolifera-
ção nuclear no Médio Oriente; a ascensão da China e a intranquilidade dos
seus vizinhos, incluindo o
Japão; os
«
buracos negros
»
na África que alimentam o terrorismo islâmico; e, agora, a viragem estra-
tégica da Rússia para uma política antiocidental”.
2.4.
Hillary Clinton afirma que “toda a gente critica o poder americano, mas toda
a gente nos vem
bater à porta sempre que há um problema sério” no sentido de justificar que
a hegemonia americana será
necessária ao planeta, que se mantém em constantes conflitos. As críticas
aos EUA baseiam-se, sobre-
tudo, no facto de este país, por vezes, mascarar uma intervenção de ajuda
humanitária ou de derrube de
uma ditadura em interesses económicos particulares, nomeadamente os
que se prendem com a busca de
energias baratas para sustentar a economia americana.
3.1.
Três dos fatores que estão na base do relativo êxito que foi a construção
europeia foram, se-
gundo o documento, “a livre circulação de pessoas, de ideias e de capitais
no interior do espaço cons-
tituído pela União Europeia que se tornou uma realidade, que a moeda
única circula na maior parte dos
países da União desde janeiro de 2002, que mais de metade dos europeus
são hoje favoráveis à formação
de uma verdadeira união política europeia, com um governo responsável
perante o Parlamento Europeu.
3.2
O sistelma federativo europeu é defendido por aqueles que querem ver os
Estado Unidos da Eu-
ropa com um forte governo central europeu, que poderia ter a condução da
política externa, a segurança
e defesa e a economia e um Parlamento europeu com mais poderes
legislativos. Os eurocéticos, geral-
mente, defendem uma estrutura confederativa que se baseia em Estados
nacionais com prerrogativas
internas sólidas e organizados numa estrutura europeia que representaria
somente os interesses econó-
micos comuns na concertação mundial.
3.3.
Segundo o autor do documento 3, as condições para a construção dos
Estado Unidos da Europa
seria a continuação da prática “da liberdade, da democracia, do respeito
pelos direitos do homem e de
uma certa qualidade de vida”.
3.4.
A UE é uma das maiores potências mundiais, mesmo que o quadro
representado no documento 4,
aponte uma Europa ainda a 15. Assim, não só é maior em população, como
o PIB e os índices de consumo
são maiores que os EUA e o Japão. Só no poder de compra é que
os EUA se superiorizam à Europa.
A Europa é a maior potência industrial e domina 1/5 das exportações de
serviços, incluindo o turismo.
4.1.
Na notícia dada pelo DN, no documento 4, o presidente dos EUA refere o
crescimento económico
muito rápido da zona da Ásia Pacífico: é “a região que mais rapidamente
cresce no mundo” e anuncia
novos acordos nas áreas da “economia, segurança, educação e tecnologia”.
Este facto está relacionado
com os múltiplos acordos que os EUA fizeram na região e este sucesso tem
a ver com o crescimento não só dos Quatro Dragões, que copiaram o
modelo económico japonês a partir do Plano Dodge, após a II pGuerra
Mundial, constituídos pela Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Malásia,
mas também pela ASEAN pque agrupava a Tailândia, a Malásia, a
Indonésia e as Filipinas. A cooperação estreita entre a ASEAN e os Quatro
Dragões veio colocar esta região nos lugares cimeiros do mundo com uma
grande quantidade de trocas inter-regionais e de exportação de produtos
manufaturados para todo o mundo. O documento 6 mostra, todavia, um
outro aspeto deste crescimento que não foi sustentado: os baixíssimos
salários e inexistência de leis laborais, as catástrofes ecológicas e
ambientais na exploração dos recursos e as ditaduras que se impõem ou
em democracias “musculadas” ou de características militares.
4.2.
Macau tornou-se independente anos após o início das negociações que
levaram à independência
de Hong Kong. Assim, em 1987, foi assinado um acordo com a China, muito
semelhante com o de Hong
Kong, que previa a independência total em 20 de dezembro de 1999, o que
veio a verificar-se. Os problemas existentes em Hong Kong, ilustrados no
documento 6, não se verificaram por ser um território
muito pequeno, menos importante e que se incluía no conceito de “zona
especial” de “um país, dois
sistemas” da era Deng. Já com Timor, a experiência não foi tão pacífica: a
partir de 1974, e com a descolonização das colónias africanas, que Portugal
assinou em diversos acordos, a colónia de Timor também enveredou por
um processo de exigência independentista; criaram-se três partidos com
objetivos díspares: a UDT, que queria permanecer administrativamente com
Portugal, a APODETI, que de-
fendia a integração na Indonésia, e a FRETILIN, que advogava a
independência imediata de Timor e que
tinha princípios políticos maoístas. Tendo sido esta última a tomar o poder,
em 7 de dezembro de 1975,
dá-se a invasão do território por parte da Indonésia, argumentando
esta com o “perigo comunista”,
argumento esse com algum peso no período da Guerra Fria. Portugal
corta relações imediatas com a
Indonésia, concertando posições na ONU e na UE, de modo a que o mundo
não reconheça a invasão,
enquanto as FALINTIL, braço armado da FRETILIN, resiste nas montanhas
ao invasor. Xanana Gusmão e
Ramos Horta (mais tarde Prémio Nobel da Paz, juntamente com o bispo
Ximenes Belo) tornam-se as fi-
guras mais conhecidas da resistência timorense que, em 12 de novembro
de 1991, conhece o episódio
do Massacre de Santa Cruz que foi filmado por jornalistas australianos.
Depois deste massacre, a mobi-
lização da causa timorense torna-se mundial e exige-se um referendo à
população, sob os auspícios da
UNAMET e da ONU, que a Indonésia tem de aceitar. O resultado é
esmagador para a independência e,
após a continuação de algumas cenas de violência por parte dos
integracionistas, Timor torna-se inde-
pendente a 20 de maio de 2002.

Ficha 17
1.
1,B / 2,E / 3,D / 4,A / 5,C.
2.1.
Num mundo globalizado o Estado-Nação entra em crise de identidade.
Segundo o documento,
"esta construção do Estado", como não controla já os fluxos de pessoas,
mercadorias e capitais que,
cada vez mais depressa e de uma forma aleatória, atravessam todo o
mundo, inclusive, a informação,
perde a sua noção de regulação e de controlo da sociedade. Nesta época
de transição para modelos su-
perestatais e supranacionais, o sentimento de identidade nacional pode
tornar-se mais forte e incontro-
lável, permitindo o aparecimento de fenómenos independentistas e
nacionalistas.
3.1.
A explosão de realidades étnicas tem-se verificado um pouco por todo o
lado: na Europa, já em
2014, assistimos a um fenómeno que vem de longe, mas que agora toma
novo fôlego, que é a tentativa
de independência referendária na Escócia e na Catalunha, mesmo tendo
perdido o “sim”, através de um
referendo, na primeira região autónoma. Os curdos continuam a tentar ser
independentes, agora em luta
na Síria e no Iraque contra o Estado Islâmico e com a Turquia que não
reconhece qualquer independên-
cia deste povo. Também no Cáucaso, a Chechénia exige a independência
face à Rússia, tal como a Ca-
chemira que está entre a Índia e o Paquistão. O Tibete há muito que luta
pela sua independência face à
China. Este estado de guerra latente entre várias regiões do globo tem
provocado um sem número de
refugiados, tendo-se atingido o maior número de deslocados após a II
Guerra Mundial (51 milhões) sem
que a ACNUR tenha conseguido travar este fluxo, como se pode verificar no
documento 3. O Médio
Oriente e a África Ocidental são as regiões onde se podem verificar
situações mais gravosas para a hu-
manidade.
3.2.
As migrações no século XXI tomam várias formas e apresentam vários
fatores, de entre os se-
guintes: a guerra é o principal fator, sendo que as questões de
sobrevivência e económicas estarão em
segundo lugar. A doença, a corrupção, as ditaduras e o terrorismo são
outras das causas.
4.
Quatro dos fatores que provocam a insegurança no mundo de hoje são:
terrorismo, tráfico de droga,
corrupção, violência étnica, racismo, tráfico crescente de pessoas, aumento
da escravatura, entre outros.
5.1.
Quatro fatores para o aparecimento de uma consciência ecológica e
ambientalista no século XX,
segundo o documento 4, de entre os seguintes: derrames de petróleo nos
mares, aquecimento global,
“efeito-estufa”, desaparecimento da cama de ozono, desbaste contínuo de
florestas, desaparecimento da camada de ozono, desbaste contínuo de
florestas, desaparecimento de espécies animais e vegetais, aquecimento
dos mares e elevação do nível das suas águas, degelo dos
polos, etc.
6.1. Quatro traços da globalização, segundo o documento, de entre
os seguintes:
economia
dominada pelo sistema financeiro e pelo investimento à escala global;
processos de produção flexíveis
e multilocais; baixos custos de transporte; revolução nas tecnologias de
informação e de comunicação;
desregulação das economias nacionais; preeminência das agências
financeiras multilaterais; emergência
de três grandes capitalismos transnacionais: o americano, baseado nos
EUA e nas relações privilegiadas
deste país com o Canadá, o México e a América Latina; o japonês, baseado
no Japão e nas suas relações
privilegiadas com os quatro pequenos Tigres e com o resto da Ásia; o
europeu, baseado na União Euro-
peia e nas relações privilegiadas desta com a Europa de Leste e com o
Norte de África.
Quatro consequências das transformações operadas pela globalização nos
Estados, segundo o
documento 5, de entre os seguintes:
As implicações destas transformações para as políticas económicas
nacionais podem ser resumidas
nas seguintes orientações ou exigências: as economias nacionais devem
abrir-se ao mercado mundial e
os preços domésticos devem, tendencialmente, adequar-se aos preços
internacionais; deve ser dada
prioridade à economia de exportação; as políticas monetárias e fiscais
devem ser orientadas para a re-
dução da inflação e da dívida pública e para a vigilância sobre a balança de
pagamentos; os direitos de
propriedade privada devem ser claros e invioláveis; o setor empresarial do
Estado deve ser privatizado;
a tomada de decisão privada, apoiada por preços estáveis, deve ditar os
padrões nacionais de especiali-
zação; a mobilidade dos recursos, dos investimentos e dos lucros; a
regulação estatal da economia deve
ser mínima; deve reduzir-se o peso das políticas sociais no orçamento do
Estado, reduzindo o montante
das transferências sociais, eliminando a sua universalidade, e
transformando-as em meras medidas com-
pensatórias em relação aos estratos sociais inequivocamente
vulnerabilizados pela atuação do mercado.
Identificação dos principais agentes dessa globalização no mundo, segundo
o documento 5, de
entre os seguintes:
As empresas multinacionais são agora um importante elemento na
estrutura institucional, junta-
mente com os mercados financeiros globais e com os blocos comerciais
transnacionais; restrições drás-
ticas à regulação estatal da economia; novos direitos de propriedade
internacional para investidores
estrangeiros, inventores e criadores de inovações suscetíveis de serem
objeto de propriedade intelec-
tual; subordinação dos Estados nacionais às agências multilaterais, tais
como o Banco Mundial, o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio.

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