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A inclusão de estudantes com deficiência na Universidade Federal de

Lavras pelo programa PADNEE

Ana Camila Vilela Costa


Guilherme Garcia Fernandes
Vitória Vieira Silva
Rosana Maria Mendes
Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Eixo temático: 23 - Práticas de inclusão escolar no ensino superior
Pôster

Resumo

Nesse artigo apresentamos os resultados parciais de uma pesquisa que tem


por objetivos: (1) identificar as ações inclusivas desenvolvidas pela
Universidade Federal de Lavras (UFLA) para a inclusão de estudantes com
deficiência e (2) analisar as concepções de estudantes com deficiência sobre
seu processo de inclusão. Assim, trazemos a análise documental dos
programas de acessibilidade da Universidade sob a Coordenadoria de
Acessibilidade: Núcleo de Acessibilidade (NAUFLA) e o Programa de Apoio a
Discentes com Necessidades Educacionais Especiais (PADNEE). As ações
realizadas pela UFLA como universidade pública que busca a promoção da
democracia e cidadania estão de acordo com as leis federais que discorrem
sobre a inclusão e a acessibilidade nas instituições de ensino.

Palavras-chave: Acessibilidade; Ensino Superior; Educação Inclusiva.

Introdução

Motivados pelas discussões realizadas na disciplina GEX 255: Princípios


Básicos da Educação Inclusiva, pelas leituras de vários textos e da coleção “A
Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar”, produzida pelo
Ministério da Educação (MEC), decidimos analisar como se dá a inclusão de
estudantes com deficiência na Universidade Federal de Lavras (UFLA).
A UFLA tem em seus registros aproximadamente 11.1581 estudantes de
graduação presencial, graduação à distância e pós-graduação matriculados.
Segundo a Diretoria de Controle e Registro Acadêmico (DRCA), em 2011,
apenas um estudante com deficiência ingressou na Universidade, porém estes
números vêm aumentando. Em 2017, ingressaram 36 estudantes com
deficiência e no primeiro semestre de 2018 tiveram 23 estudantes
matriculados. Do total de ingressos em 2018, 14 foram aprovados através de
vagas reservadas, incluindo estudantes com baixa visão, deficiência auditiva,
cegueira, deficiência física, deficiência intelectual e outras2.
Segundo a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários
(PRAEC), o total de estudantes que se declararam com deficiência na UFLA no
primeiro semestre letivo de 2018 foram 91.
Cumprindo o que estabelece a lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), que assegura e promove condições de
igualdade, os direitos e as liberdades fundamentais das pessoas com
deficiência, com o objetivo de promover a inclusão social e cidadã, a UFLA
investe em ações para o ingresso e permanência desses estudantes e em
recursos essenciais para o desenvolvimento de sua competência crítica e sua
independência no meio acadêmico e social com uma estrutura organizacional
específica.
O principal apoio para os estudantes com deficiência, criado em 2016, é
a Coordenadoria de Acessibilidade vinculada à PRAEC, que garante o
cumprimento dos direitos dos estudantes com deficiência no ambiente
acadêmico.

1
Informações fornecidas pela Diretoria de Registro e Controle Acadêmico.
2
Fonte: DCOM/UFLA, disponível em http://www.ufla.br/dcom/2018/03/27/numero-de-
estudantes-com-deficiencia-na-ufla-vem-aumentando-conheca-as-acoes-de-acessibilidade/
acesso em jul/2018.
A Coordenadoria de Acessibilidade dispõe de Bolsistas de Apoio a
discentes com Necessidades Educacionais Especiais, Intérpretes de Língua
Brasileira de Sinais (Libras), Acessibilidade Digital, Acessibilidade nas
Estruturas Físicas, Disciplinas voltadas à Acessibilidade e Acessibilidade em
Projetos de Extensão e o PADNEE. Além disso, a UFLA é um dos doze polos
do Brasil que oferta o curso Pedagogia Bilíngue Português – Libras, no qual a
metade das vagas destina-se para pessoas Surdas e a outra metade para
ouvintes que desejam especializar sua formação ampliando a Libras.
Em um primeiro momento, realizamos uma análise documental à
respeito de como a acessibilidade era promovida na UFLA antes da criação da
Coordenadoria de Acessibilidade e como se dão essas atividades depois da
Coordenadoria, baseados em documentos como resoluções, regimentos
internos e notícias disponibilizadas em sites oficiais. Para esta análise nosso
foco será no NAUFLA e o PADNEE.
O segundo momento desta pesquisa será a realização de uma entrevista
semiestruturada com os discentes, englobando questões a respeito de seu
processo, a aprovação no ensino superior, o decorrer destes procedimentos na
graduação e como este discente avalia estes procedimentos.

O NAUFLA: mudanças em suas resoluções e novas competências

De acordo com a resolução CUNI Nº 079, de 20 de outubro de 2011, o


NAUFLA tem como função atuar assessorando a PRAEC, docentes e demais
funcionários, em todas as intervenções referentes à acessibilidade e inclusão
de ingressantes e ingressos na universidade; informar e zelar sobre as políticas
públicas existentes relacionadas à inclusão e acessibilidade, estabelecendo
vínculos com meios internos e externos à universidade para ampliação de
programas de investigação, extensão e apoio; avaliar e criar práticas inclusivas
no âmbito da universidade, como ofertas de cursos, programas e atividades
novas ou em andamento, e por fim, apoiar o propósito da educação inclusiva
enquanto área de pesquisa e em sua prática na UFLA. Além disso, pode
realizar ações e assessorias às organizações externas à UFLA, desde que
estejam de acordo com a legislação vigente da universidade.
Conforme a resolução CUNI Nº 079, de 20 de outubro de 2011, o núcleo
é composto por uma estrutura interdisciplinar de profissionais e representantes
de diferentes coordenadorias (Figura I). Contando com o Colegiado, que realiza
medidas de apoio, em parceria com a PRAEC, orientando ações
administrativas e didático-pedagógicas para fim da boa execução das funções
das coordenadorias.

Figura I: Funcionamento dessa coordenadoria e suas ações

Descrição: A figura tem um mapa conceitual que representa a estrutura do NAUFLA. Desce
desse objeto o conectivo estrutura que se ramifica em cinco partes. A primeira é a
Coordenação Geral e seu conectivo informa que esta segue e garante a legislação. A segunda
é a Coordenação de Projetos e seu conectivo informa que esta promove e apoia a inclusão
através de projetos, programas e atividades. A terceira é a Coordenação Psicopedagógica e
seu conectivo informa que esta amplia e desempenha recursos metodológicos e recursos
didáticos. A quarta é a Coordenação de apoio técnico e seu conectivo informa que esta avalia a
Coordenação Psicopedagógica e suas ações. A quinta é a Secretaria Administrativa e seu
conectivo informa que esta administra a coordenação burocrática.

Fonte: Dos autores


Especificação das funções de cada coordenadoria, de acordo com a
resolução CUNI Nº 079:
 a Coordenação Geral busca seguir e garantir que a legislação
seja cumprida de acordo com o regimento do núcleo;
 a Coordenação de Projetos tem por objetivo promover e apoiar a
inclusão e a acessibilidade através de projetos de cursos,
programas e atividades, além de estimular parcerias que
promovam a inclusão na universidade;
 a Coordenação Psicopedagógica se intenta fazer a ampliação e o
bom desempenho da educação inclusiva na universidade, através
de recursos metodológicos e didáticos;
 a Coordenação de Apoio Técnico avalia as ações promovidas
pela Coordenação Psicopedagógica, auxiliando na escolha
adequada dos materiais e recursos didáticos;
 a Secretaria Administrativa administra a organização e
coordenação burocrática do NAUFLA.

Apresentamos no próximo tópico o Programa de Apoio a Discentes com


Necessidades Educacionais Especiais (PADNEE).

O PADNEE: olhares e perspectivas a respeito do programa

Seis anos depois da primeira resolução referente ao NAUFLA, foi


homologada a resolução CEPE Nº118, de 20 de junho de 2017, reestruturando
o PADNEE. Esta foi fundamentada considerando:
 a Constituição de 1988, a qual garante o direito da educação para
todos, assegurando condições de igualdade no ensino;
 a Lei 9.364/96, a qual constitui as Leis de Diretrizes e Bases da
educação nacional (LDB);
 o Decreto nº 5.296/04 que prioriza o atendimento e promove
acessibilidade às pessoas com deficiência, de acordo com as Leis
nº 10.048/2000 e nº 10.098/2000;
 o Programa de Acessibilidade na Educação Superior (INCLUIR),
o qual estabelece a estruturação de núcleos de acessibilidade em
instituições de ensino superior;
 a Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) a
respeito dos direitos das pessoas com deficiência;
 a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (MEC/2008), disponibilizando recursos e
serviços de acessibilidade aos discentes com NEE;
 o Decreto nº 7.234/10, que estrutura o Programa Nacional de
Assistência Estudantil (PNAES), o qual viabiliza a igualdade de
oportunidades entre discentes para a melhoria de seu
desempenho acadêmico;
 o Decreto nº 7.611/11, que presume a estruturação dos núcleos
de acessibilidade eliminando as possíveis barreiras;
 a Lei nº 13.146/2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência e a reunião que aprovou a resolução.

O programa assegura condições de permanência dos discentes com


Necessidades Educacionais Especiais (NEE), contribuindo para o processo de
inclusão, orientando professores e coordenadores em relação às melhores
formas de trabalho com o discente com NEE, acompanhando o desempenho
acadêmico dos discentes com NEE através do Plano Individual de
Desenvolvimento Acadêmico (PID) e encaminha esses discentes aos recursos
disponíveis na rede pública.
Os estudantes que podem participar do PADNEE são aqueles que
possuem NEE diagnosticado por um profissional da área de saúde. Segundo o
Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015),
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas
(BRASIL, 2015, p. 9).

Sendo assim, fazem parte desse grupo, discentes com deficiência visual,
deficiência auditiva, deficiência física, deficiência intelectual ou deficiência
múltipla, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), altas
habilidades/superdotação, transtornos específicos de aprendizagem, e
limitações temporárias de ordem motora, visual ou auditiva.
O programa é formado por uma comissão multidisciplinar indicada pela
PRAEC que conta com psicólogo, médico, assistente social, pedagogo,
assistente administrativo e representante docente indicado pela Coordenadoria
de Acessibilidade.
É de responsabilidade do PADNEE realizar ações que garantam
condições adequadas de atendimento aos discentes com NEE, as quais
englobam desde a preparação profissional até a adaptação de recursos físicos.
A comissão se reúne regularmente para analisar o que foi feito diante das
ações propostas, a fim de avaliar as ações realizadas pelo programa.
O discente que deseja ingressar no PADNEE precisa apresentar à
PRAEC documentos que comprovam sua NEE, os quais devem ser formulados
por um profissional habilitado no assunto e preencher o requerimento
específico do programa. Após ingresso no programa, sua identificação será via
Sistema Integrado de Gestão (SIG) ou pelo Sistema Integrado de Gestão de
Atividades Acadêmicas (SIGAA) facilitando a articulação entre discentes,
docentes, coordenação e os demais profissionais que atenderão este
estudante.
A partir de uma comunicação entre o PADNEE e o estudante é
desenvolvido um PID que prevê quais poderiam ser os melhores recursos a
serem utilizados e as metodologias para a inclusão do discente no meio
acadêmico. É válido ressaltar que o PID é atualizado constantemente pelos
professores das disciplinas e pelo discente.
Ao observarmos as resoluções sobre o PADNEE e do NAUFLA
pudemos perceber que ambas referem-se ao processo de inclusão e
acessibilidade na universidade de pessoas com deficiência, de acordo com as
políticas públicas. Entretanto, o PADNEE descreve em sua resolução termos
legislativos, como leis, decretos e convenções, a fim de garantir que os direitos
das pessoas com deficiência sejam exercidos nas ações do programa,
enquanto a resolução do NAUFLA parte direto para a descrição de suas
finalidades.
Ambos são vinculados à PRAEC, o PADNEE especifica seus vínculos
com outras coordenadorias, como a PRG e a Pró-Reitoria de Pós Graduação
(PRPG). Os programas trazem de maneira clara e completa suas finalidades,
contudo, o PADNEE especifica melhor seu público alvo, os estudantes com
necessidades educacionais especiais, enquanto o NAUFLA tem como público
alvo pessoas com deficiência.
A resolução referente ao PADNEE orienta o processo para o discente
ingressar no programa, em contrapartida, a resolução do NAUFLA não traz
nada a respeito. Ainda em meio às diferenças e semelhanças dos programas, a
resolução do PADNEE traz as metodologias de atendimento, orientando
docentes que possuem discentes participantes do PADNEE, através do SIG ou
pelo coordenador do curso. O programa também mostra como se dá o
desenvolvimento do PID, entre outros procedimentos já citados.
O PADNEE é constituído por uma comissão multidisciplinar indicada
pela PRAEC, composta por profissionais especializados que trabalham
diretamente com o discente com NEE, ao passo que o NAUFLA é constituído
por uma coordenaria de caráter administrativo e acadêmico. Os programas
possuem diferentes formas de avaliação, o PADNEE possui uma estratégia de
reavaliação que ocorre ao final de cada semestre letivo, no qual o próprio
estudante relata e analisa as ações do programa de acordo com seu PID, já a
responsabilidade de avaliação das ações do NAUFLA cabe ao colegiado.
Vale ressaltar que a resolução do NAUFLA, da qual que fizemos um
paralelo com a resolução do PADNEE, corresponde ao que era designado ao
NAUFLA antes da criação da Coordenadoria de Acessibilidade, pois segundo
dados da Coordenadoria de Acessibilidade atualmente o NAUFLA passou a ser
uma divisão dentro da Coordenadoria de Acessibilidade, a qual que assessora
a execução de projetos de pesquisa, extensão, eventos e ações relativas à
inclusão e acessibilidade.

A criação da Coordenadoria de Acessibilidade da UFLA

Há quase sete anos existe o Núcleo de Acessibilidade atendendo


estudantes com necessidades educacionais especiais na universidade.
Entretanto, em 2016, houve a criação da Coordenadoria de Acessibilidade, a
qual envolve o núcleo e têm objetivos e competências similares. Atualmente a
Coordenadoria abarca três programas: o NAUFLA, o PADNEE e o Programa
de Acessibilidade Linguística e Comunicacional (PALCo).
As finalidades da coordenadoria são similares às competências do
NAUFLA, no âmbito de promover acessibilidade e igualdade aos discentes com
deficiência, de acordo com o que aponta a resolução CUNI Nº 079, de 20 de
outubro de 2011. Entretanto, a Coordenadoria propõe uma discussão que
envolve a comunidade acadêmica, dando voz aos desafios da educação
inclusiva na universidade. Entre seus objetivos, o principal é concretizar na
educação superior o que é proposto pela Política Nacional da Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
A Coordenadoria é composta por uma equipe de apoio e um
coordenador indicado pelo Pró-Reitor. Compete a esta equipe avaliar e garantir
que a demanda seja conhecida e atendida segundo a Política Institucional de
Acessibilidade e Inclusão, adquirindo e assegurando recursos como a
tecnologia assistiva e a comunicação alternativa.
Além disso, deve promover condições igualitárias, dando visibilidade ao
tema dentro do meio acadêmico, incentivando estudos e pesquisas na área de
educação inclusiva. A Coordenadoria vem para remover barreiras
arquitetônicas, programáticas, pedagógicas, de comunicação e atitudinais que
podem ocorrer dentro da universidade, melhorando assim, a vivência desse
estudante na comunidade acadêmica.
Em relação aos meios externos, ela cria vínculos com meios em Minas
Gerais, ou outros estados, que dão visibilidade às pessoas com deficiência,
objetivando compartilhamento de conhecimentos. A equipe de apoio realiza
todos os trabalhos já citados visando executar e cumprir as normas da
universidade por meio de portaria do Reitor elabora metas e relatórios,
reformula programas e capacitam profissionais, com o propósito de aperfeiçoar
a qualidade dos serviços propostos.
Apresentamos a seguir alguns fluxogramas disponíveis no site da
Coordenadoria de Acessibilidade que indicam a maneira de comunicação entre
essa e as pessoas com NEE, os quais consistem em indicações que facilitam o
acesso à informações, por exemplo, como se dá o acesso ao material didático
inclusivo, acesso ao ensino especial e informações sobre metodologias de
ensino inclusivo.
Para que seja produzido o material didático inclusivo específico para o
estudante com deficiência, este precisa indicar a necessidade do material
entrando em contato com o NAUFLA. O núcleo providenciará os recursos
necessários para que os bolsistas do NAUFLA produzam este material e em
sequência este é testado pelo estudante que o solicitou, indicando, se
necessário, alguma modificação (Figura II).
Figura II: Material didático inclusivo

Descrição: Esta imagem consiste em um fluxograma da produção de material didático inclusivo, dividido
em cinco objetos. O primeiro objeto informa que o aluno com deficiência indica necessidade em
relação a material. O segundo mostra que o coordenador NAUFLA providencia recursos necessários. O
terceiro objeto informa que os bolsistas do NAUFLA produzem o material. O quarto objeto imostra que
o aluno com deficiência testa o material. O quinto informa que caso necessário os bolsistas realizam
modificações.
Fonte: Coordenadoria de Acessibilidade

Para que o estudante com necessidades educacionais especiais tenha


acesso ao ensino especial, garantindo que todas as metodologias para atendê-
lo, este precisa entrar em contato com a Pró-reitoria de Graduação (PRG) com
os laudos pedidos de uma iniciativa educacional especial, então a PRG emite a
portaria que garante o regime de ensino especial. Caso a portaria não seja
cumprida o estudante deve solicitar providências com a coordenação do
NAUFLA. Então, o coordenador do NAUFLA entra em contato com o professor
garantindo as condições necessárias para o ensino inclusivo (Figura III).
Figura III: Ensino Especial

Descrição: Esta imagem consiste em um fluxograma da portaria do regime de ensino especial,


dividido em quatro objetos. O primeiro objeto informa que o aluno com deficiência entra em
contato com a PRG. O segundo objeto mostra que a PRG garante o regime de ensino especial,
caso a portaria não seja cumprida. O terceiro objeto informa que o aluno com deficiência deve
solicitar providências. O quarto objeto mostra que o coordenador do NAUFLA garante as
condições necessárias ao ensino.

Fonte: Coordenadoria de Acessibilidade

O discente com NEE entra em contato com o NAUFLA indicando suas


necessidades, então são promovidas discussões entre o coordenador e os
membros no NAUFLA, como o conselheiro pedagógico e a psicopedagoga, a
respeito das melhores metodologias de ensino inclusivo. Após as discussões o
coordenador do núcleo entra em contato com o discente e seus professores
para realizar um acompanhamento das metodologias adotadas (Figura IV).
Figura IV: Metodologias de ensino inclusivo

Descrição: Esta imagem consiste em um fluxograma das metodologias de ensino inclusivo,


dividido em quatro objetos. O primeiro objeto informa que o aluno com deficiência indica sua
necessidade. O segundo objeto mostra que o coordenador do NAUFLA promove a discussão
sobre a metodologia. O terceiro objeto informa que o coordenador entra em contato com aluno
e professores. O quarto objeto mostra que o coordenador realiza acompanhamento.

Fonte: Coordenadoria de Acessibilidade

Conclusão

A partir dos estudos realizados, alcançamos nosso objetivo de


“Identificar as ações inclusivas desenvolvidas pela Universidade Federal de
Lavras (UFLA) para a inclusão de estudantes com deficiência”.
Assim, constatamos que em um primeiro momento a universidade
contava apenas com o NAUFLA para tratar questões de acessibilidade como
um todo, e após a criação da Coordenadoria de Acessibilidade o NAUFLA,
passou a ter uma função diferente da inicial. O núcleo atendia os estudantes e
assegurava que a inclusão ocorresse da melhor maneira dentro da
universidade, entretanto após a criação da Coordenadoria, o NAUFLA passou
a assessorar ações para promover a acessibilidade na UFLA. Com isso, a
maioria dos assuntos tratados pelo NAUFLA passou a ser de responsabilidade
do PADNEE, o qual se preocupa com as metodologias e com os profissionais
específicos, tornando o atendimento mais pessoal para o estudante com NEE.
A próxima etapa da pesquisa buscará “analisar as concepções de
estudantes com deficiência sobre seu processo de inclusão” a partir de
entrevistas semiestruturadas em que pediremos que os estudantes narrem o
processo de entrada e permanência na UFLA, como percebem o apoio do
PADNEE e NAUFLA, as barreiras enfrentadas, enfim, suas percepções sobre
sua inclusão. Utilizaremos audiogravação e depois faremos a transcrição das
mesmas. Para a análise dos dados utilizaremos a metodologia de análise de
conteúdo (BARDIN, 1977; FRANCO, 2008; MENDES e MISKULIN, 2017).

Referências bibliográficas

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

COORDENADORIA DE ACESSIBILIDADE NAUFLA. Disponível em: <


http://www.ufla.br/documentos/arquivos/1_079.pdf >. Acesso em: 15 jun. 2018.

FRANCO, Maria Laura Puglisi Barbosa. Análise de conteúdo. 3 ed. Brasília:


Líber Livro Editora, 2008.

MENDES, Rosana Maria e MISKULIN, Rosana Giaretta Sguerra. A análise


de conteúdo como uma metodologia. Cad. Pesqui. [online]. 2017, vol.47,
n.165, pp.1044-1066. ISSN 0100-
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PADNEE. Disponível em: < http://praec.ufla.br/wp-


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PADNEE.pdf >. Acesso em: 15 jun. 2018.

REGULAMENTO DA COORDENADORIA DE ACESSIBILIDADE 2016 – 2020


– UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Disponível em:
<http://www.ufla.br/dcom/2018/03/26/formandos-de-24-cursos-de-graduacao-
receberam-seus-diplomas-em-cerimonia-oficial-confira-fotos/>. Acesso em: 15
jun. 2018.

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