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TREINAMENTO
BÁSICO
MELSEC Q
GX Works2
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MITSUBISHI Changes for the Better
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 5
1.1. O que é um CLP? ................................................................................................... 5
2. HARDWARE ......................................................................................... 6
2.1. As bases dos módulos ........................................................................................... 6
2.2. Fontes de alimentação .......................................................................................... 8
2.3. CPUs........................................................................................................................ 9
2.4. Módulos de entrada digital ............................................................................... 13
2.5. Módulos de saída digital ................................................................................... 14
2.6. Módulos inteligentes .......................................................................................... 16
3. ENDEREÇAMENTO.......................................................................... 17
3.1. Endereçamento de sistema ................................................................................. 17
3.2. Designação dos I/Os pelo GX Developer......................................................... 20
5. MEMÓRIAS ........................................................................................ 25
5.1. Tipos de memórias e unidades de armazenamento ........................................ 25
6. PROGRAMAÇÃO.............................................................................. 27
6.1. Formas de programação ..................................................................................... 27
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MITSUBISHI Changes for the Better
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MITSUBISHI Changes for the Better
Jan/2013 (B) BASICO MELSEC Q (B) Atualizadas as telas de operação para o software
GX Works2
Alterada a capa para “GX Works2” como
modalidade de software
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MITSUBISHI Changes for the Better
1. INTRODUÇÃO
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MITSUBISHI Changes for the Better
2. HARDWARE
Base ou rack é um dispositivo que contém alojamentos (ou slots) para a conexão dos
módulos de interface, fonte e CPU do CLP. Os racks são responsáveis por alimentar a CPU e
os módulos, além de prover comunicação de dados entre esses. Os racks estão subdivididos
conforme mostrado na tabela abaixo:
Tabela 1: Tipos de rack
Tipo Código Descrição
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MITSUBISHI Changes for the Better
Além dos limites de expansibilidade devido à quantidade máxima de I/O que cada CPU
tem capacidade de controlar, é necessário observar o limite de capacidade de alimentação do
sistema. Os módulos de fonte de alimentação conectados ao rack, alimentam os módulos com
tensão de 5V e têm capacidades de corrente diferenciadas de acordo com o modelo. É
necessário observar esses limites ao configurar/especificar o sistema, utilizando racks de
expansão alimentados quando a fonte de alimentação do rack anterior à expansão a ser
instaladanão suportar a alimentação de módulos adicionais.
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2.3. CPUs
CPUs básicas
As CPUs básicas são CPUs de baixo custo, não possuem porta USB, apenas uma porta
RS-232, processamento com velocidade menor e menor capacidade de controle de I/Os que as
CPUsde alta performance. Possuem capacidades de memória de programa desde 8ksteps a
14ksteps. A tabela 3 mostra os modelos de CPU básicas e suas principais características.
Tabela 3: Características principais das CPUs básicas
Capacidade de Capacidade de controle de pontos
Modelo Observação
programa (steps) I/O local I/O local + remoto
Com fonte de 3A e rack
Q00JCPU 8k 256 2048
de 5 slots incorporado
Q00CPU 8k 1024 2048 ---
Q01CPU 14k 1024 2048 ---
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CPUs de processo
São CPUs especificas para controle de movimento, possui adaptador de rede tipo
SSCNET incorporado para conectar-se a servo-amplificadores Mitsubishi.
Tabela 6: CPUs de motion controller
Modelo Qtde de steps Rede do servo
CPUs Redundantes
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a) CPUs básicas
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Saída relé
Saída TRIAC
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Saída a transistor
São componentes de saída que trabalham com DC, quando a saída está ativa, o módulo
conecta a carga com a fonte DC.
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Os módulos especiais ou inteligentes são todos aqueles que dependem das instruções
TO/FROM ou de parâmetros especiais para configuração. Todos os módulos que não são
exclusivamente de entradas e saídas digitais comuns (X e Y), são denominados módulos
inteligentes. Por exemplo: módulos analógicos, módulos de rede, módulos de posicionamento,
módulos de interrupção.
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3. ENDEREÇAMENTO
Escreve-se numa folha o modelo dos módulos selecionados e osslots onde for mais
conveniente alocá-los. É usual, por questão organizacional, manter módulos de entrada, saídas
e especiais em grupos para facilitar a instalação e a programação.
Depois de alocados os módulos nos slots, será preciso calcular o número de entradas e
saídas do sistema. A escala de contagem vai de 00 a FF (hexadecimal), partindo do módulo no
slot0, seguindo sequencialmente até o último módulo no rack da CPU e continua no rack de
expansão, caso haja algum. Note que alguns módulos especiais podem ocupar 32 pontos de
cada slot ou mais.A seguir, alguns exemplos de configuração de número de pontos.
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EXEMPLO 1:
Slot0-0: neste slot está instalado um módulo de entrada (X). O endereço inicial é 0 (zero),
portanto, o dispositivo associado a este módulo inicia-se no endereçoX0. È um módulo que
ocupa 16 pontos, assim sendo, adiciona-se F(hexadecimal) ao endereço inicial e obtemos o
intervalo de endereço designado a este módulo no slot 0-0: X0 ~ XF.
Slot0-1: neste slotestá instalado um módulo de entrada (X). O endereço inicial é o finaldo
endereço do slot0 somando 1,portanto,X10. É um módulo de 32 pontos, assim sendo,
adiciona-se1F(hexadecimal) ao endereço inicial X10 e obtemos o intervalo de endereço
designado a este módulo no slot 0-1: X10 ~ X2F.
Slot0-2: nesteslot está instalado um módulo de saída (Y).O endereço inicial é o final do
endereço do slot1 somando 1, portanto, Y30.É um módulo de 16 pontos, assim sendo,
adiciona-seF(hexadecimal) ao endereço inicial Y30 e obtemos o intervalo de endereço
designado a este módulo no slot 0-2:Y30 ~ X3F.
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EXEMPLO 2:
Rack1de Expansão
Slot1-0:neste slotestá instalado um módulo de entrada (X) e inicia com endereço 40,
portanto, o endereço inicial seráX40. Èum módulo de 16 pontos, assim sendo, adiciona-
seF(hexadecimal) ao endereço inicial X40 e obtemos o intervalo de endereço designado a
este módulo no slot 1-0: X40 ~ X4F
Slot1-1:neste slotestá instalado um módulo de saída (Y) e inicia com endereço 50,
portanto, o endereço inicial seráY50. Èum módulo de 32 pontos, assim sendo, adiciona-
se1F(hexadecimal) ao endereço inicial Y50 e obtemos o intervalo de endereço designado a
este módulo no slot 1-1: Y50 ~ Y6F
Slot1-2:neste slotestá instalado um módulo de entrada (X) e inicia com endereço 70,
portanto, o endereço inicial seráX70. Èum módulo de 16 pontos, assim sendo, adiciona-
seF(hexadecimal) ao endereço inicial X70 e obtemos o intervalo de endereço designado a
este módulo no slot 1-2: X70 ~ X7F
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Através desta janela se faz a configuração dos módulos desejados. Se nenhum destes
parâmetros for configurado, a CPU checaráautomaticamente a configuração e assumirá os slots
vazios como se fossem módulos ocupando 16pontos.
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4. DISPOSITIVOS DE PROGRAMAÇÃO
Para realizar a conexão com dispositivos externos, é necessário utilizar alguns bornes
que o CLP disponibiliza para este fim. O mesmo pode ser dito quando necessitamos enviar uma
resposta de uma lógica para algumasolenóide ou algum relé externo. No programa,
identificamos as entradas por X e as saídas por Y.
Obs: As saídas Y são colocadas em estado desligado quando a chave RUN/STOP do CLP estiver na
posição STOP.
Os bits de rede (B) são usados como relés internos para conexão em rede MELSECNET
de CLPs. Estes bits sendo acionadas por uma estação da rede podem ser lidos por qualquer
das demais estações como contatos NA ou NF.A faixa dos bits de rede que serão comandados
por uma dada estação, ou seja, para uso como bobinas no programa, deve ser parametrizado
na estação mestre. Os relés de rede que não forem utilizados podem ser usados como relés
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auxiliares.
São relés especiais com função de indicar diagnósticos, informar o status do CLP e
auxiliar na programação. Uma tabela com esses dispositivos pode ser encontrada no menu
“Help” do software GX Developer.
Os anunciadores são flags (bits, contatos) utilizados para gerar um histórico de falhas ou
erros (alarmes). Cada tipo de alarme será representado por um anunciador.Ocorrendo uma
falha, o anunciador deverá ficar ativado. A grande vantagem de uso dos dispositivos “F” é a
facilidade na geração de um histórico de alarmes, sem a necessidade de criar um programa
para este fim.
O registrador de dados (D) é uma área de memória do CLP utilizada para armazenar
dados de 16bits (números). Esses registradores permitem sua escrita/leitura através de
instruções de 16bits. Quando for necessário utilizar-se 32bits, serão necessários dois
registradores consecutivos, em que o primeiro registrador armazena os 16bits menos
significativos e o segundo registrador armazena os 16bits mais significativos.Um dado
armazenado é mantido num registrador até que um novo seja sobrescrito. Para zerar o
conteúdo de um registrador, desliga-se o CLP ou utiliza-se a instruçãoreset (RST).
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São registradores de 16bits que tem como função, indicar diagnósticos e informar o
status do CLP.
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A utilização de cada tipo das constantes indicadas acima dependerá da instrução. Para
cada tipo de dado é necessário utilizar instrução compatível.
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5. MEMÓRIAS
As CPUs série Q possuem até três tipos de memória interna, dependendo do modelo da
CPU:
Memória de Programa
Standard RAM
Standard ROM
As CPUs de alta performance podem utilizar um cartão de memória dos três tipos a
seguir:
SRAM Card (RAM)
Flash Card (ROM)
ATA Card (ROM)
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Device initial values: conteúdo e valores dos registradores de dados(D) que são carregados
na memória de programação logo após que a CPU é alimentada.
File register: registradores de dados cujos valores são mantidos com bateria.
Local devices: memórias locais que são utilizados quando utiliza os recursos de múltiplo-
programa.
PLC user data: utilizado na transferência de bloco de dados das unidades de memória com
funções S.FREAD e S.DWRITE.
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6. PROGRAMAÇÃO
O CLP série Q pode ser programado de diversas formas de acordo com a conveniência
do usuário. A seguir, são mostradas as principais:
Ladder (SimpleLadder)
Lista de instruções
compilação
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Existem ainda outras três formas de programar o CLP série Q: em norma IEC-61131,
com adição de FunctionBlocks ao ladder (FB) e adição de programação descritiva, em texto
estruturado (ST) ou em SFC (SequentialFunction Chart).
Para tanto, são ilustrados abaixo, os elementos de contato e bobinas, tradicionais no uso
de representação elétrica, para realizar a lógica no CLP.
Simbologia:
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Barra de ferramentas
Estrutura onde estão as
ferramentas do GX Works2
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Para editar o ladder, basta clicar na área de edição do ladder para utilizar os contatos
exibidos durante a apresentação da barra de ferramentas, como será mostrado a seguir.
A saber, há dois modos de operação da área de edição do ladder, que podem ser
selecionados através do menu suspenso “Edit”. Nesse menu, há o item “LadderEditMode” com
as opções exibidas na figura abaixo.
ReadMode
Permite apenas a
visualização do programa
Write Mode
Permite a edição do
programa
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MITSUBISHI Changes for the Better
Exemplo: Para inserir um contato NA de entrada “X0”, pressione a tecla <F5>. Aparecerá a
seguinte janela:
Obs: Não é necessário digitar em letras maiúsculas ou colocar zeros na frente da numeração, o
programa fará as mudanças necessárias automaticamente.
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A área acinzentada que aparece durante a programação significa que essa parte do
programa foi alterada e, portanto será necessário compilar o programa.Para compilar o
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MITSUBISHI Changes for the Better
Caso o ladder apresente algum erro aparecerá uma janela escrita “Laddererror” após a
tentativa de conversão.
Caso queira inserir linha de ladder em qualquer parte do programa, basta posicionar o
cursor na linha abaixo da posição onde deseja inserir uma nova linha e pressione:
<Shift> + <Insert>
Caso queira inserir um contato ou algum outro elemento em paralelo, será necessário
desenhar linhas verticais. Em outras situações será necessário desenhar linhas horizontais.
As ferramentas disponíveis para desenhar ou apagar linhas são as seguintes:
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Primeiramente, insira um contato NF “X1” logo abaixo do contato “X0” e deixe o cursor
na frente do contato “X0”.
Outra forma de desenhar as linhas seria através do mouse mantendo o botão esquerdo
pressionado e em seguida arrastando o cursor para desenhar as linhas desejadas. Ao soltar o
botão esquerdo as linhas de rascunho se tornarão definitivas.
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Caso queira utilizar uma ferramenta específica para desenhar apenas linhas horizontais,
use o atalho <F9>. Aparecerá a seguinte janela:
Ao pressionar <Enter> ou clicar em “OK” sem ter digitado nenhum número no espaço
indicado, por default, o programa irá desenhar uma única linha onde o cursor estiver.
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Caso não saiba como digitar a instrução e os seus argumentos, clique no “Help”.
Aparecerá a seguinte janela onde será necessário selecionar o tipo da instrução e procurar a
instrução propriamente dita dentro da lista.
Caso queira mais detalhes a respeito da instrução clique “Details”. Será dada uma breve
explicação a respeito da instrução e quais os dispositivos que poderão ser usados.
Obs: os dispositivos que não puderem ser utilizados pela instrução haverá um “*” indicandoisso.
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Conexão ativa
Exibe a configuração de
conexão em uso
Todas as conexões
Exibe todas as
configurações de conexão
criadas para o projeto atual
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Verifique qual porta (COM) está sendo utilizado pelo CLP e selecione a velocidade de
transmissão da comunicação. Ao terminar a configuração clique “OK”.
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Por fim, clique no ícone indicado abaixo para confirmar que a conexão será ponto-a-
ponto (CLP PC) sem intermediações.
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O passo seguinte será transferir o programa propriamente dito no CLP. Para isso, entre
no menu superior e selecione:“Online”“Write to PLC...”
Memória de destino
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Dispositivo de cabeçalho
Formato de exibição
(binário, word, ASCII etc)
Estado do
SM400
Estado do
SM409
Observe com atenção na figura, como funciona a correspondência dos bits dos
dispositivos.
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6.6.2. Watch
Janela “Watch”
Para registrar os dispositivos, dê um duplo clique sobre uma das linhas (primeira coluna)
da janela “Watch”. O cursor para entrada de dados aparece. Digite o dispositivo necessário de
ser monitorado e pressione <Enter> no teclado. Repita o processo nas próximas linhas dessa
janela, dependendo da quantidade de dispositivos a serem monitorados. O aspecto da janela
deve ser semelhante ao exibido abaixo.
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MITSUBISHI Changes for the Better
Uma vez registrados os dispositivos, clique com o botão direito do mouse sobre as
linhas dos dispositivos da janela “Watch” e, no menu que aparece, selecione a opção “Start
Watch”. A monitoração dos dispositivos deve iniciar-se.
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MITSUBISHI Changes for the Better
Esta operação pode ser realizada através das função “ModifyValue” que pode ser
acessada através do menu “Debug”“ModifyValue...”.
Através do “ModifyValue” é possível forçar estado nodispositivo tipo BIT e forçar valores
no dispositivo tipo WORD, conforme ilustrado nas figuras abaixo.
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MITSUBISHI Changes for the Better
A instrução SET é uma saída ativa com retenção, ela é ativada com um conjunto
verdadeiro de condições. A instrução RST é uma saída especial vinculada (desativa), ela é
ativada como um resultado de um conjunto verdadeiro de condições. Aparece sempre como
último contato na linha de programação.
Exemplo:
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MITSUBISHI Changes for the Better
Exemplo:
A instrução PLF é uma saída ativa na borda de descida do sinal de entrada com duração
de uma varredura do programa
Exemplo:
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MITSUBISHI Changes for the Better
Há dois contatos que não são usuais em elétrica, mas existentes como programação:
A instrução Timer é uma saída especial. No diagrama de ladder ela aparece no final da
linha de programa. Usualmente acima e a direita do temporizador está um valor “K” ou “H” (K se
constante decimal ou H se hexadecimal) que é o set point do temporizador. No caso de um set
point variável, substitui-se a constante por um registrador D.
A base de tempo dos temporizadores pode ser ajustada de acordo com a necessidade
do usuário através do GX Developer. Na árvore do projeto, selecione:
Parameter PLC parameter
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No “Timer limit setting”, o usuário definirá qual a base de tempo que o temporizador
trabalhará no seu programa.
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Por default, não há nenhum temporizador retentivo, portanto, caso queira utilizá-lo será
necessário tirar dos 2K do Timer e alocar nos retentivos.
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Os contadores são tratados como saídas especiais (bobinas). Aparece no final de uma
linha e geralmente acima e a direita está um valor “K” (K se constante decimal), que é o set
point do contador. No caso de um set point variável, substitui-se a constante por um registrador
D. Esses contadores são de 16bits.
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A CPU faz a varredura do programa, do início ao fim. A instrução END indica à CPU o
fim do programa e ela reinicia a varredura, evitando varreduras em vazios de memória,
aumentando o seu tempo de varredura.
Por exemplo, se um programa tem 400 passos e forem utilizados numa memória de
1000 passos, 600 passos estarão sem função. Caso não haja a instrução END a CPU faria a
varredura até 1000 passos, sendo que apenas 400 passos estão sendo utilizados.
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MITSUBISHI Changes for the Better
Como todo dado binário, no caso dos dados de 16bits há um limite de valor dos dados
manipulados. Dado o número de combinações binárias obtidas com 16bits e, levando-se em
consideração que o dado armazenado tem sinal, um registrador “D” com uma instrução de
16bits, como as ilustradas anteriormente, poderão manipular valores na faixa de -32767 a
+32768. Caso os valores a serem manipulados estejam além dessa faixa, é necessário utilizar
uma instrução de 32bits.
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Números reais, neste CLP, são armazenados nos registradores “D” em 32bitsformatados
em ponto flutuante. Da mesma maneira que nas instruções de manipulação de dados inteiros
de 32bits, dois registradores consecutivos são utilizados para armazenamento dos dados em
ponto flutuante. Instruções que manipulam dados em ponto flutuante têm o sufixo “E” (EMOV,
E+ etc).
Instruções de dados que manipulam cadeias de caracteres, têm sufixo “$”, nos casos em
que houver instruções semelhantes para manipulação de outros tipos de dados, como por
exemplo, a instrução de concatenação de caracteres ($+). Cada caractere codificado em
formato ASCII padrão, ocupa 8bits e, portanto, cada registrador “D” armazena, neste caso, 2
caracteres.
Exemplo:
Quando a entrada X0 for acionada habilitará a função a mover os dados de K100 para o
registrador de dados D10. No caso de necessitar manipulação de dados em 32 bits, substitui-se
a instrução MOV por DMOV.
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MITSUBISHI Changes for the Better
Exemplo:
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Além da instrução MOV existem diversas outras instruções que aceitam a estrutura
Kn(BIT)m. Consulte o manual para maiores informações.
Exemplo:
No exemplo acima enquanto o valor 4 for menor ou igual que o valor armazenado no
registrador D0, a instrução de comparação acima atuará como um contatoe a bobina Y1A ficará
ativada.
Essa instrução de comparação pode ser colocada não só como um único contato, como
introduzido em lógicas.
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MITSUBISHI Changes for the Better
A instrução + é utilizada para somar o valor contido em dois registradores de dados “D”
em 16 bits.
A instrução - é utilizada para somar o valor contido em dois registradores de dados “D”
em 16 bits.
Neste caso, o valor de D10 é subtraído a D12 e o resultado é armazenado em D14. Para
subtração de dados em 32 bits, substitui-se a instrução – por D–.
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Exemplo:
D0 x D2 = D4D5
Obs.: O valor do quociente é dado em um registrador e o valor do resto é dado no registrador seguinte.
Exemplo:
D0 = D4 resultado
D2 = D5 resto
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7. DIAGNÓSTICO DO CLP
Algumas vezes o CLP apresenta erros. A seguir são dadas algumas dicas de como
tentar encontrar qual o problema:
Obs: Outros detalhes podem ser encontrados no “Manual de Usuário da CPU Q”, capitulo “Solução de
problemas”. Esse arquivo encontra-se no CD, pasta “QPLC”, nome de arquivo: SH80037-H High
PerformanceModel QCPU (Q Mode) CAP11.pdf”
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Para obter maiores informações a respeito do erro, utilize o botão “Help” ou consulte o
manual de usuário da CPU Q, capítuloErrorCodes/Troubleshooting. (Veja página anterior para
mais detalhes)
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Os dispositivos que trataremos a partir de agora são utilizados pelo controlador para indicar
seu status, facilitar a programação e identificar falhas ou erros que podem estar ocorrendo.
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