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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-Circuito

DLCC

Sistemas Elétricos de Potência II

Aula 27
Prof. Andréa Araújo Sousa

Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Sergipe 1 / 34


Sumário

1 Bibliografia

2 Introdução

3 Soluções para limitar a corrente de falta

4 Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

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Bibliografia

Sumário

1 Bibliografia

2 Introdução

3 Soluções para limitar a corrente de falta

4 Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

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Bibliografia

Bibliografia utilizada neste Texto

1 Félix Estevão de Jesus Brito. Seleção e Alocação de Dispositivos Limitadores de


Corrente de Curto-Circuito utilizando o algoritmo evolucionário multiobjetivo
NSGA-II. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica). UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SERGIPE, 2016.
2 Luis Augusto Conrado de Macêdo. Alocação de Dispositivos Limitadores de
Corrente de Curto-Circuito utilizando Algoritmos Genéticos. Trabalho de
Conclusão de Curso. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, 2016.
3 Hugo Carvalho Silva. Utilização de Dispositivos Limitadores de Corrente de Falta
em Sistemas Elétricos. Trabalho de Conclusão de Curso. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SERGIPE, 2015.
4 Andréa Maia Monteiro. Um estudo de dispositivos limitadores de corrente de
curto-circuito com ênfase no IPC (Interphase Power Controller). Dissertação
(Mestrado em Engenharia Elétrica) — UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO, 2005.

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Introdução

Sumário

1 Bibliografia

2 Introdução

3 Soluções para limitar a corrente de falta

4 Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

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Introdução

Introdução

Ao ocorrer o desenvolvimento de um paı́s, mais indústrias, moradias e


centros comerciais são construı́dos, desta forma, ocorre a expansão do
sistema elétrico, sendo acrescentadas novas unidades geradoras para
suprir a demanda. Por consequência tem-se o aumento da corrente
transferida da fonte às cargas.
Este cenário resulta no aumento significativo do nı́vel de
curto-circuito total de um SEP, que extrapola os valores nominais de
equipamentos, principalmente de disjuntores, que foram instalados há
alguns anos, quando o cenário era diferente.
Além disso, o alto valor da corrente de falta pode ocasionar efeitos
térmicos e dinâmicos devastadores em linhas de transmissão,
transformadores, barramentos e equipamentos seccionadores,
ocasionando danos instantâneos ou diminuição da sua vida útil.

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Introdução

Na Tabela verifica-se a projeção do consumo dos grandes consumidores


industriais por subsistema.

Tabela 1: Consumo total de eletricidade na industria (GWh).

Subsistema 2014 2019 2024 2014-2024 (% ao ano)


Norte 16.301 21.117 22.075 3.1
Nordeste 15.745 18.953 21.006 2.9
Sudeste/Centro-Oeste 49.757 60.682 67.074 3.0
Sul 9.891 13.803 16.817 5.5
SIN 91.693 114.554 126.971 3.3
Sistemas Isolados 120 136 163 3.1
Brasil 91.813 114.690 127.134 3.3

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Introdução

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o


Brasil possui cerca de 142.556.630 kW de potência instalada, que é
alimentada por 4496 empreendimentos de geração (eólica, solar,
hidrelétricas, dentre outras).
Além disso, possui 220 empreendimentos em fase de construção e
mais 623 que serão construı́dos, totalizando um acréscimo de
39.015.532 kW na capacidade de geração do paı́s.
Os dados estão detalhados nas tabelas a seguir, onde:

CGH Central Geradora Hidrelétrica


CGU Central Geradora Undi-elétrica
EOL Central Geradora Eólica
PCH Pequena Central Hidrelétrica
UFV Central Geradora Solar Fotovoltaica
UHE Usina Hidrelétrica
UTE Usina Termelétrica
UTN Usina Termonuclear

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Introdução

Tabela 2: Capacidade de geração de empreendimentos em operação


Em operação
Tipo Quantidade Potência(kW) %
CGH 556 431.084 0,3
EOL 354 8.592.590 6,03
PCH 457 4.825.445 3,38
UFV 38 22.933 0,02
UHE 203 87.136.248 61,12
UTE 2886 39.558.330 27,75
UTN 2 1.990.000 1,4
Total 4496 142.556.630 100

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Introdução

Tabela 3: Capacidade de geração de empreendimentos em fase de construção e


construção não iniciada

Em construção Construção não iniciada


Tipo Quantidade Potência(kW) % Quantidade Potência(kW) %
CGH 1 848 0 41 30.279 0,17
EOL 148 3.458.074 16,39 249 5.977.250 33,37
PCH 37 509.901 2,42 124 1.776.076 9,92
UFV 0 0 0 66 1.881.645 10,51
UHE 10 14.456.242 63,76 6 629.000 3,51
UTE 23 2.328.569 11,03 136 7.617.598 42,53
UTN 1 1.350.000 6,4 0 0 0
CGU 0 0 0 1 50 0
Total 220 21.103.634 100 623 17.911.898 100

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Introdução

O ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, publicou em seu


website o PAR - Plano de Ampliação e Reforços, que é um
documento com o objetivo de apresentar a visão do ONS sobre as
ampliações e reforços das instalações de transmissão.
No documento, é apresentado o quantitativo de ampliações previstas
até o ano de 2018, assim como os acréscimos de linhas de
transmissão (LTs) e de capacidade de transformadores. Esses valores
correspondem a um acréscimo de 95 LTs e de 179 novas unidades
transformadoras, o investimento global estimado é da ordem de 13,8
bilhões de reais.
Nas tabelas seguintes estão descritos os dados fornecidos pelo PAR
2015-2017.

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Introdução

Tabela 4: Quantitativo de ampliações do SIN - PAR 2015-2017 - ONS

Tensão Primária [kV] MVA


Tensão [kV] km
765 1650
500/525 5570
500/525 26756
440 130
440 4050
345 521
345 9758
230 3984
230 14157
TOTAL 10205
TOTAL 56371
(b) Quantitativo de
(a) Quantitativo de ampliações de ampliações de LT’s.
transformadores.

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Soluções para limitar a corrente de falta

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2 Introdução

3 Soluções para limitar a corrente de falta

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Soluções para limitar a corrente de falta

Soluções para limitar a corrente de falta

O sistema elétrico atualmente disponı́vel não foi projetado para


atender à grande expansão da rede, muitos equipamentos estão
submetidos a problemas de superação de corrente e outros
provavelmente serão superados em um tempo relativamente curto.
Para evitar a superação de corrente e, consequentemente, a
necessidade da substituição de um equipamento que ainda não
chegou ao fim de sua vida útil, demandando investimentos vultosos,
existem algumas soluções propostas para retardar a necessidade de
ampliações e reformas na rede.
Por outro lado, o tempo que as empresas de energia elétrica dispõem
para resolver esse tipo de contingência pode ser relativamente curto,
portanto devem escolher entre soluções temporárias ou permanentes.
Estes dois tipos de resolução do problema englobam diferentes
alternativas.

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Soluções para limitar a corrente de falta

Soluções temporárias para limitar a corrente de falta

1. Restrições Operativas
Seccionamento de barras: com essa medida é possı́vel limitar os nı́veis de corrente
de curto-circuito monofásico e trifásico, já que um dos lados da barra seccionada
passa a não mais contribuir para um evento na outra barra;
Radialização de circuitos: aumenta a impedância entre as fontes de contribuição,
reduzindo a corrente de defeito;
Desligamentos seqüenciais de LT’s: com a transferência de disparo de disjuntores,
é possı́vel, em alguns casos, fazer com que certos disjuntores de terminais de linha
de transmissão abram primeiro que o disjuntor de terminal remoto (disjuntor
superado), aumentando, desta forma, a impedância de circulação da corrente de
defeito, com conseqüente redução de seu valor;
Desligamentos de compensadores sı́ncronos: com esta medida, a contribuição
desta fonte, que muitas vezes é bastante elevada, passa a ser nula.

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Soluções para limitar a corrente de falta

Soluções temporárias para limitar a corrente de falta

2. Modificações na Rede
Alteração do aterramento de transformadores: aterramento através de impedância
ou eliminação do aterramento – modifica a rede de seqüência zero e limita as
correntes de defeitos monofásicos;
Novos equipamentos: especificação de novos equipamentos de geração e de
transformação com valores de reatância maiores que as usuais.

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Soluções para limitar a corrente de falta

Soluções definitivas para limitar a corrente de falta

1. Recapacitação ou substituição dos equipamentos superados.

2. Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito (DLCCs)


Dispositivos FACTS;
Reator Limitador de Corrente ou Reator com núcleo a ar (RLC);
Dispositivos Pirotécnicos;
Supercondutores;
IPC (Interphase Power Controller );
HVDC (High Voltage Direct Current) - transmissão corrente contı́nua.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

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1 Bibliografia

2 Introdução

3 Soluções para limitar a corrente de falta

4 Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Os dispositivos limitadores de corrente de curto (DLCCs) têm a


finalidade de limitar as correntes de curto-circuito cujos valores são
superiores às caracterı́sticas nominais das instalações existentes.
Os DLCCs não substituem os disjuntores nem reduzem as correntes
de falta a ponto de não serem detectadas pelos equipamentos de
proteção. Eles reduzem a corrente de falta a um nı́vel que é detectado
pelo equipamento de proteção sem danificá-lo, pois o primeiro
instante da corrente de falta sempre é sentido pelos equipamentos da
rede.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

As principais caracterı́sticas que devem ser observadas na escolha destes


dispositivos são:
impedância pequena para as correntes de carga, em condições normais de
operação;
impedância alta para as correntes de curto-circuito;
rápida transição do regime normal de operação para o modo limitador;
rápida recuperação para o regime normal de operação, após a interrupção do
defeito;
alta confiabilidade no funcionamento por longos perı́odos, com manutenção
mı́nima;
dimensões reduzidas, visando sua instalação em uma subestação já existente;
baixo custo.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Dispositivos existentes no mercado

Tabela 5: Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-Circuito


Disponı́veis no Mercado Disponı́veis no Mercado Fase de testes(P&D)
Utilização Ampla Utilização Limitada Pesquisa e Desenvolvimento
Reator com núcleo a ar Controladores de potência entre fases Super-condutores
(RLC) (IPC) (SLC)
Dispositivos Pirotécnico Flexible AC Transmission Systems Chaves Eletrônicas
(FACTS) (Disjuntores Eletrônicos)
Conversores de fonte de corrente Capacitores série controlados por tiristor
(HVDC) (TCSC)

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Limitação ou Interrupção de Corrente de Falta via DLCC

Os DLCCs podem ser divididos em dois grupos: dispositivos capazes


de interromper a corrente de curto e dispositivos capazes de limitar a
corrente de falta.
O primeiro grupo é composto basicamente por dispositivos
pirotécnicos e os disjuntores eletrônicos e o segundo grupo é
composto pelos demais dispositivos, tendo como destaques o RLC, o
IPC e os FACTS.
A atuação dos DLCCs deve ser rápida e eficaz, seja limitando ou
interrompendo a corrente de falta. O beneficio mais significativo da
velocidade de atuação é que a corrente de falta não atinge o seu valor
máximo. Portanto os demais equipamentos não sofrem maiores danos
devido à alta intensidade de corrente circulando na rede.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Na figura abaixo é possı́vel verificar o modo de atuação de um DLCC.

Figura 1: Atuação de um DLCC.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Limitação ou Interrupção de Corrente de Falta via DLCC

Na Figura 1, a curva (a) representa o comportamento dos DLCCs,


que limitam a corrente de falta e a curva (b) representa os DLCCs
que interrompem a corrente de falta (como um fusı́vel, por exemplo);
t = 0 é o momento de ocorrência do curto-circuito; ta é o tempo de
atuação do DLCC que limita a corrente de falta e tb é o tempo de
atuação do DLCC que interrompe a corrente de falta.
Os valores observados nas curvas são:
1 Valor máximo da corrente, antes do curto-circuito.
2 Corrente de curto-circuito antes do pico.
3 Corrente de curto-circuito limitada pelo DLCC.
4 Valor máximo da corrente de curto-circuito não limitada.
5 Corrente de curto-circuito resultante após a limitação.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Limitação ou Interrupção de Corrente de Falta via DLCC

Observando a curva (a) na Figura 1, verifica-se que a atuação do


DLCC é significativamente benéfica para o sistema. Em condições
normais, a corrente de falta deveria atingir o ponto 4 no gráfico, mas
com a atuação do dispositivo, o máximo valor da corrente de falta cai
para o ponto 5, muito menor do que o máximo da corrente de
curto-circuito original.
Na mesma figura é apresentada a curva (b), em que se verifica o
comportamento de um dispositivo que interrompe a corrente de falta.
O tempo total de atuação, limitação e interrupção do dispositivo é td .

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Limitação ou Interrupção de Corrente de Falta via DLCC

A diferença entre o tempo total td das curvas (a) e (b) é a


capacidade de interrupção do DLCC.
Na curva (a) quem interrompe a corrente de falta é o sistema de
proteção e disjuntores. Na curva (b) o próprio DLCC é responsável
por interromper a corrente nociva, portanto o td da curva (b) é bem
mais rápido do que o da curva (a), entretanto a corrente interrompida
tem amplitude menor do que a corrente de curto original e não põe
em risco a integridade dos equipamentos submetidos à falta.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Caracterı́sticas desejáveis dos DLCCs

As caracterı́sticas desejáveis que devem ser observadas na escolha destes


dispositivos são:
Compatibilidade com os sistemas de proteção;
Viabilidade financeira (custo de aquisição, instalação e manutenção);
Máxima impedância no caso de uma falta (a corrente de falta é reduzida por um
fator elevado);
Mı́nima impedância em regime permanente (pouco impacto nas perdas e na queda
de tensão do sistema em regime permanente);
Máxima velocidade de operação possı́vel, devendo operar no primeiro ciclo, antes
do primeiro pico;
Nenhum ou poucos equipamentos auxiliares.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Caracterı́sticas indesejáveis dos DLCCs

As caracterı́sticas indesejáveis que podem ser observadas são:


Descoordenação dos esquemas de proteção: podem causar uma descoordenação da
seletividade de dois ou mais dispositivos de proteção, fazendo com que estes
operem fora dos seus limites estabelecidos anteriormente, podendo até a interferir
em outros dispositivos de proteção;
Compatibilidade dos fusı́veis localizados a jusante: os limitadores diminuem as
correntes de falta das linhas de transmissão, os fusı́veis atuantes nas LTs devem
ser substituı́dos por outros redimensionados para a nova corrente de falta;
Direcionalidade: inserir um DLCC pode causar a inversão da direção da corrente
de curto-circuito em algumas linhas do sistema, podendo causar perdas de
referência para relés direcionais operando em tal linha.
Aumento da Tensão de Restabelecimento Transitória (TRT) nos disjuntores a
jusante: o chaveamento de dispositivos de manobra do FCL para a extinção ou
redução das correntes de falta podem acarretar em sobretensões transitórias nos
equipamentos a jusante.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Caracterı́sticas indesejáveis dos DLCCs

O sistema pode acabar infuenciando no correto funcionamento do DLCC:


ele pode acabar atuando devido a uma má interpretação da corrente (valor
alto de corrente que não é corrente de curto-circuito). Alguns motivos
podem ser:
chaveamento de bancos de capacitores;
energização de transformadores a jusante;
corrente de partida de motores.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Caracterı́sticas indesejáveis dos DLCCs

Impacto geral na confiabilidade do sistema:1


Tipo de falha do DLCC: um FCL falho pode operar como um
curto-circuito ou como um circuito aberto;
Possibilidade do DLCC ativar quando não é necessário;
Possibilidade do DLCC não ativar quando necessário.

1
Lembrando que cada dispositivo a mais no sistema impacta na confiabilidade como
um todo.
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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Principais locais de instalação dos DLCCs

Geralmente, são três os tipos de instalação do limitador na rede: na


barra de interligação, nos alimentadores de entrada e nos
alimentadores de saı́da, cada um com seus pontos positivos e
negativos.
A escolha do local de instalação depende das finalidades e das
caracterı́sticas do sistema.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Instalação na barra de interligação


Um DLCC aplicado numa barra de interligação tem a vantagem de
impedir que a potência de curto-circuito de um não influencie na outra,
isto é, um curto-circuito em um sistema não será sentido pelo outro.

Figura 2: DLCC instalado na barra de interligação.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Instalação nos alimentadores de entrada


Um DLCC na entrada tem a vantagem de reduzir a corrente de
curto-circuito em todo o sistema, diferente se colocado nos alimentadores
de saı́da. Obviamente, os DLCCs nos alimentadores de entrada devem ser
mais robustos se comparados com os DLCCs nos alimentadores de saı́da, e
isso se reflete em custo.

Figura 3: DLCC instalado nos alimentadores de entrada.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-circuito

Instalação nos alimentadores de saı́da


Um DLCC nos alimentadores de saı́da reduz somente as correntes de
curtocircuito que circulam por esse alimentador. Deve-se lembrar que os
barramentos antes do DLCC devem ser capazes de suportar essa corrente
de falta.

Figura 4: DLCC instalado nos alimentadores de saı́da.

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Dispositivos Limitadores de Corrente de Curto-Circuito
DLCC

Sistemas Elétricos de Potência II

Aula 27
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