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Financeiro
Aula 07
Produtos com lastro imobiliário
Títulos e valores
mobiliários lastreados
em imóveis
RENDA FIXA:
RENDA VARIÁVEL:
*Securitização - Este termo é um estrangeirismo que tem origem na palavra “securities” que,
em inglês, significa valor mobiliário, ou seja, a emissão de um CRI faz de um crédito imobiliário um
valor mobiliário, um título que pode ser livremente negociado e transferido entre investidores,
assim como se faz com as ações, cotas de fundos, debêntures etc.
Características
Em alguns casos as emissões de CRI contam com nota de risco atribuída por uma
agência de classificação de risco, isso ajuda o investidor a fazer uma avaliação
rápida sobre a capacidade de pagamento do devedor mas não deve dispensar a
análise mais detalhada do papel e das garantias. Um CRI pode ter duração de
muitos anos, a nota atribuída no momento da sua emissão pode não ser mais
condizente com o cenário atual do devedor e da conjuntura econômica.
É sempre válido comparar a rentabilidade oferecida com a rentabilidade dos títulos
do Tesouro para definir se a aplicação é vantajosa face ao ativo livre de risco.
O risco de mercado também acontece com as CCI e CRI. O principal fator a ser
monitorado é a taxa de juros. Movimentos repentinos nos juros levam a alterações
no valor de face, especialmente dos títulos prefixados.
Também temos o risco de liquidez, principalmente no caso do CRI. Quem quiser ou
precisar se desfazer dos títulos pode ter dificuldades em encontrar um comprador.
Mapeamento dos
fatores de risco
CEPAC:
Investir em CEPAC implica em assumir riscos de mercado e de liquidez. O
primeiro porque o CEPAC pode não ter a valorização esperada ou até
desvalorizar caso a economia desacelere e o ritmo de construção de edifícios
na região do CEPAC diminua. O segundo porque não é garantido que se
encontre um comprador quando o investidor quiser vendê-lo.
É bom lembrar que CEPAC não gera nenhuma renda e portanto carregá-lo
gera um custo financeiro, de forma que os riscos se potencializam.
Mapeamento dos
fatores de risco
Fundos imobiliários:
Os fundos imobiliários oferecem mais e diferentes riscos, dependendo da estratégia
de cada fundo.
Os que exploram locação de imóveis ficam expostos aos riscos de crédito e de
mercado.
O risco de crédito nesse caso é o risco de o locatário do imóvel não pagar o
aluguel, portanto a avaliação desse impacto é feito caso a caso, conforme o porte
do locatário.
O risco de mercado implica na variação de diversos fatores, como a mudança do
preço dos imóveis ou ainda a mudança dos valores médios de locação. Esses
preços são diretamente afetados pela taxa de vacância, que é o número de imóveis
vagos. A taxa básica de juros também tem impacto na precificação de cotas de FII,
quanto mais alto o juros menor a atratividade dos rendimentos e maior o prêmio
requerido.
• Dicas de site:
http://www.uqbar.com.br/institucional/oque/anuarios.jsp
Nesse link é possível fazer o download dos anuários da Uqbar. Esses anuários
trazem além das definições sobre os títulos, dados atuais e históricos sobre
finanças estruturadas e ativos imobiliários.