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A HI STÓRI A DO ABUSO DE CRI ANÇAS

Por Lloyd deMause


Tradução: Mário Quilici
Publicado inicialmente no “The Journal of Psychohistory Número 25 (3) em 1998”.
Esse texto foi extraído de uma palestra dada na “Conferência Nacional sobre
Paternidade” em Boulder (National Parenting Conference in Boulder), no
Colorado, em 25 de Setembro de 1997.
Durante as últimas três décadas, eu gastei muito tempo de minha vida acadêmica examinando
fontes primárias de informações, como por exemplo, diários, autobiografias, os relatórios de
médicos, relatos etnográficos e outros documentos que me mostraram como devem ter se
sentido as crianças de ontem e de hoje, tanto no ocidente como oriente, desde as culturas pré
e pós-escrita.
Em muitos dos estados publicados não só por mim, mas também pelos meus colegas no “O
Diário de Psico- história, nós conseguimos uma extensa evidência de que a história da infância
é, na verdade, um pesadelo para o qual nós só começamos a despertar muito recentemente”.
Com os documentos da história antiga, as pessoas poderão observar a intensa negligência e a
forte crueldade a que foram submetidas às crianças, e é provável que quase todas elas tenham
sido rejeitadas, surradas, aterrorizadas e abusadas sexualmente, justamente por aqueles que
cuidavam delas: seus pais. Realmente, a conclusão obtida através de uma vida de estudos de
psico-história da infância e da sociedade, é que a história da humanidade está basicamente
fundamentada no abuso das crianças. Da mesma maneira que os terapeutas familiares atuais
começam a perceber que o abuso das crianças geralmente funciona como elemento de união
das famílias, pois essa é a maneira que os adultos têm de resolver seus problemas
emocionais, assim, também, a agressão rotineira de crianças foi o modo mais efetivo que a
sociedade encontrou para manter a homeóstase (processo de regulação pelo qual um
organismo mantém constante o seu equilíbrio) coletiva emocional. A maioria das famílias,
durante a história, praticou o infanticídio, a agressão sexual e o incesto, em algum momento. A
maioria dos estados sacrificou e mutilou suas crianças para aliviar a culpa dos adultos. Mesmo
hoje, nós continuamos organizando o assassinato, a mutilação, os molestamentos, e
estimulando a fome das crianças por nossos padrões sociais, pelo exército e pelas atividades
econômicas. Eu gostaria de resumir aqui algumas das evidências que encontrei de que o
abuso das crianças foi (e continua sendo) o mais poderoso e próspero ritual da humanidade,
por que foi a causa de guerra e da violência social e por que a erradicação do abuso e a
negligência das crianças é uma tarefa de coesão (e consciência) social mais importante que
nós temos que enfrentar hoje.

ouvir suas declarações sobre o que acabavam de fazer, achou lamentável o que tinha acontecido. Tais
homens não deveriam ser castigados por terem feito uma coisa assim? A criança não é prejudicada? “
*Infibulação: operação praticada no ser-humano ou no animal que consiste em fechar os orifícios genitais por uma sutura ou pala
introdução de anel ou colchete, a fim de impedir relações sexuais;
Sem dizer que os efeitos destes castigos na criança, do ponto de vista físicos e psicológicos
eram imensos. Muitos adultos se recordavam de que, quando crianças, eles tinham tido
pesadelos recorrentes e até mesmo alucinações quando deitavam à noite e despertavam
aterrorizados por fantasmas ou demônios imaginários, “uma bruxa no travesseiro” ou “um
cachorro preto grande debaixo da cama”, ou “um dedo dobrado que rasteja pelo quarto.”
História está cheia de relatos de crianças que tentam se ajustar de forma compulsiva,
dançando de forma maníaca, perdendo a audição e a fala, perdendo a memória, tendo
alucinações com demônios e até mesmo, relatos de relacionamentos sexuais com o diabo.
Nem os pais ajudaram com a angústia mental de suas crianças, na medida em que não
souberam dar-lhes conforto. Pensava-se que o modo mais adequado para que uma criança
aceitasse e superar seus medos era fazê-las enfrentar tais sentimentos mais concretamente e
de frente. Para conseguir isso os adultos levavam as crianças para “visitar” as forcas onde
ainda estavam corpos apodrecendo, ainda pendurados, deixados nos locais de execução pelo
exército. Enquanto as crianças observavam o espetáculo bizarro, seus pais contavam-lhes
histórias sobre moralidade. Nas escolas, classes inteiras de alunos eram organizadas para
testemunhar enforcamentos. Alguns pais também levavam suas crianças para assistirem a
enforcamentos e depois, surravam as crianças para que elas se lembrassem do que tinham
visto. Até mesmo um humanistas como Mafio Vegio, que protestou contra surras em crianças,
dizia que deixar as crianças testemunharem uma execução pública, de vez em quando, não era
urna coisa tão ruim assim”. O efeito que a visão dos cadáveres tinha sobre as crianças era
claro e intenso. Urna pequena menina, depois que sua mãe lhe mostrou o cadáver fresco de
seu amiguinho de nove anos, como um exemplo para que ela se comportasse, saiu dizendo:
“Eles colocarão a filha num buraco bem fundo. O que fará a mamãe ? “Outro menino, depois de
assistir a enforcamentos, despertou gritando à noite e “acabou por enforcar seu próprio gato.” A
religião era uma fonte adicional de terror. Era dito ás crianças que Deus os “segurava sobre
uma cova de fogo (inferno), da mesma forma que uma pessoa segura uma aranha, ou outro
inseto repugnante, sobre o fogo”. Livros infantis descreviam o inferno como segue: “A pequena
criança está neste forno incandescente. Ouça como ela grita para sair. Força seus pequenos
pés contra o chão “Eram utilizadas várias figuras dessa natureza, para aterrorizar e controlar as
crianças. “Se você for ruim, o lobisomem vai pegá-lo”, “O Barba Azul vai espetar você”, “Boney
vai comer sua carne”,” O homem preto vai roubar você à noite.” Esta necessidade de
personificar figuras punitivas era, na realidade, tão poderosa que alguns adultos se vestiram
com roupas usadas para festas a rigor, e mesmo que parecessem tolos, amedrontavam as
crianças. Um escritor inglês, de 1748, explica essa prática:
“Uma enfermeira leva uma fantasia assustadora, para aquietar uma criança que, segundo ela,
é mal- humorada. Com esta intenção, vestida como uma figura grande e rude, entra no quarto,
ruge e grita com a criança deforma desagradável e feia, rangendo os dentes, com a boca
aberta até as orelhas o que, com sua aproximação, dava a impressão de que ia engolir a
criança.” Um outro escritor, em 1882, descreveu como a enfermeira da filha de seu amigo quis
assustar uma criança, para que ela não saísse da cama durante a noite, enquanto seus pais
estavam fora. Assim, a enfermeira falou para a pequena menina que um horrível homem
vestido de preto, estava escondido no quarto e ia pegar a menina no momento em que ela
saísse da cama. Então, a enfermeira fez uma enorme figura de papelão, onde desenhou um
homem preto com olhos assustadores fixando quem o visse, e uma boca enorme. Pegou a
figura e colocou-a diante dos pés da cama onde a pequena criança inocente tinha acabado de
adormecer. Assim que a noite terminasse, a enfermeira voltaria para retirar a figura. Ao
amanhecer, quando abriu a porta devagar e silenciosamente, a enfermeira viu a pequena
menina sentada na cama, encarando com agonia de terror o monstro, com ambas as mãos
convulsivamente agarrada aos seus cabelos. A menina estava morta! Antes do século
dezenove, com a socialização, alguns pais já não precisavam mais aterrorizar, bater ou seduzir
sexualmente suas crianças, e os meios psicológicos mais suaves começaram a ser usados
para “Socializar” a criança. O modo de socialização ainda é o principal meio de educação nas
nações Ocidentais, e se caracteriza pelo papel da mãe como treinadora e o pai como provedor
e protetor. A criança, acredita-se, é vista como sendo feita para se conformar “lentamente” com
o modelo de bondade dos pais. Muitas das práticas abusivas que inseriam a violência, estão
reduzidas nos lares atuais, mas permanecem em outros pontos das sociedades. Elizabeth I foi
seduzida sexualmente quando era menina, por aqueles que cuidavam dela e Louis XV tinha a
Senhora du Barry para obter pequenas meninas para que ele as estuprasse no quarto real. No
século dezenove os pais cometeriam o incesto menos frequentemente, mas ainda enviavam
suas crianças para escolas onde elas eram eroticamente chicoteadas nas nádegas nuas e
normalmente curradas pelos mestres e meninos mais velhos. John Addington Symonds relata
sua experiência infantil, na escola pública:
“Todo menino de bom caráter tinha um nome feminino e era tido como uma espécie de
prostituta pública ou como a “menina (no original Ebitch)” de algum companheiro maior Cadela
era uma palavra comumente usada para indicar um menino que se rendia a um amante, A
conversa nos dormitórios e os estudos eram

inacreditavelmente obscenos. Aqui e lá as pessoas não poderiam deixar de ver atos de onanismo,
masturbação mútua, ou jogos esportivos de meninos nus juntos, nas camas.”
Os reformadores do século dezenove tentavam trazer a sociedade, como um todo, para uma
forma socializada, através de legislação criada para prevenir completamente as surras e o
abuso sexual de crianças que, claro, ainda ocorriam na maioria de famílias ao redor deles. Mas
aquelas pessoas que tentaram se opor às curras e surras contra os meninos nas escolas eram
contrariadas pelos pais que diziam: “Tais fatos não me ferem e nem me preocupam). Aqueles
que tentaram criar uma legislação para regularizar a mão-de-obra infantil a fim de reduzir as
horrendas condições de funcionamento e horas de trabalho infantil, foram rotulados de
comunistas. E aqueles que pensavam que as pessoas poderiam tratar suas crianças de forma
amável, foram considerados visionários e pouco práticos. Mesmo assim, com o decréscimo da
sedução parental e das agressões durante a introdução do modo intrusivo, produziu-se uma
explosão de inovações sociais, na medida em as nações produziram as revoluções
democráticas e industriais do período moderno. Como o Hanns Sachs mostrou há muito tempo,
num de seus trabalhos: “A Demora da Idade da Máquina”, quando as pessoas da antiguidade
inventaram a máquina a vapor, elas só ousaram usá-la para os brinquedos de crianças. Foi só
depois de quinze séculos de evolução dos cuidados com as crianças que o vapor pôde
começar a ser usado com menos receio e, finalmente, mais adultos individuados estavam
disponíveis para ampliar o poder em benefício do gênero humano. Como o fogo do inferno e a
disciplina física foram substituídos por outros métodos mais adequados de cuidar das crianças,
foi a psicoclasse socializadora que construiu o mundo moderno, com seu democrático e
inovador sistema de sociedades dominadas pelas classes. Que tipo de sociedade poderia se
obter com crianças expostas às mais recentes formas de educação infantil - forma que eu
tenho chamado de “Modo de ajuda” - por meio da qual uma minoria de pais está tentando
ajudar suas crianças a definir e alcançar as suas próprias metas, em cada fase de vida, em
lugar de quererem socializá-los com as metas dos próprios adultos, é algo que ainda está por
acontecer e ainda acontecerá. Eu suspeito que está, será uma maneira bem diferente daquela
usada no sistema atual de centralização de classes, e mais empático do que o mando
socializado atual com o qual nós estamos familiarizados. Esta forma de ajudar as crianças em
seu crescimento permite que surjam homens que sejam incapazes de criar guerras e, é
evidente, capaz de criar sentimentos anti- guerra em nossas crianças e nos seus amigos que
foram criadas por seus pais dessa mesma maneira. A guerra só é compreensível como um
ritual sacrificatório, no qual homens jovens são enviados por seus pais a um campo de batalha,
para serem machucados e matarem em nome de uma independência a ser conquistada. Psico-
historiadores observaram certa regularidade nos temas encontrados nas capas de revistas e
nas caricaturas políticas, naqueles meses que precediam uma guerra (não anunciada). Essas
observações revelavam que uma nação rica fica mais vulnerável a seus medos e isto pode ser
observado nas imagens de mulheres perigosas, que ameaçam engolir e ferir as pessoas. Tais
regressões que são, eventualmente, produto das fantasias de grupo, produzem ansiedade
porque observa-se que o sacrifício de vítimas inocentes é necessário, e a outra nação que
também precisa de um sacrifício semelhante, fica definida. Essas fantasias de grupo são tão
habituais nas mídias, que eu pude prever, por exemplo, com antecedência de meses, a Guerra
do Golfo Pérsico, antes que o Iraque invadisse o Kuwait, localizando nas mídias americanas
uma excitação de imagens de mamães vorazes e crianças culpadas que precisavam de
castigo. Esses sacrifícios periódicos são, na realidade, legais e sugerem pela regularidade com
que eles acontecem, que quase todo estado produziu uma guerra importante, em média, a
cada 25 anos ao longo dos últimos dois milênios. As guerras e os sacrifícios econômicos
periódicos servem para aliviar nossa culpa pelo excesso de prosperidade e nos livrar de nosso
progresso econômico e social perigoso. A psicologia profunda mostrou que, um indivíduo que
progrediu para individuação e para o sucesso sempre vai passar por uma regressão, que inclui
tanto os medos de deixar a mamãe e desejos de ser re-engolfado pela mãe, como também o
medo de perder seu próprio Eu. Com as nações, mecanismos semelhantes acontecem depois
de períodos de mudanças rápidas e prosperidade, e é aí que surgem os rituais sacrificatórios a
que chamamos de guerra.
A TAREFA DO FUTURO
Que toda a violência social - seja ela por guerra, revolução ou exploração econômica - é, no
final das contas, uma conseqüência do abuso das crianças, é uma afirmação que não deveria
nos pegar de surpresa. A tendência para re-infringir traumas de infância nos outros e a
violência socialmente aprovada pode realmente explicar melhor e predizer a erupção atual de
guerras do que as motivações econômicas habituais, e é provável que nós continuemos
sofrendo nossos rituais sacrificatórios periódicos de guerra, se continuarmos a infringir traumas
em nossas crianças. Uma evidência clara foi publicada no “O Diário de Psico-história” de que,
quanto mais traumática for a infância de um indivíduo, mais provável se terna a possibilidade
de que a pessoa esteja a favor de soluções militares para os problemas sociais. Do ponto de
vista tecnológico, a raça humana pode agora satisfazer adequadamente suas necessidades -
principalmente se nós pudermos viver juntos e sem violência. A menos que nós empreguemos
nossos recursos sociais atuais para ajudar a melhorar de maneira consciente a evolução dos
cuidados com as crianças, nós seremos sentenciados à destruição periódica de nossos
recursos naturais, materiais e

humanos. Para a afirmação de Selma Freiberg, de que o “Trauma exige a repetição” eu


somaria uma outra: “exige também a repetição no comportamento social.” Nós não podemos
permanecer felizes e tranqüilos em ficar nessa situação de só continuar a fazer um trabalho de
“conserto infinito” nos adultos estragados, criando mais prisões, polícia, terapeutas e
movimentos políticos. Nossa tarefa obrigatória, nesse momento deve ser a de criar uma
profissão completamente nova, uma profissão de “ajudantes de crianças”, profissionais que
possam alcançar toda criança que nasceu na Terra e ajudar seus pais a dar-lhes amor e
conduzi-las a uma independência saudável.
Um movimento como esse, de alcançar os pais e orientá-los, já está em curso em algumas
cidades e textos especiais sobre o assento, já foram publicados no O Diário de Psico-história,
para documentar seus trabalhos. Um número especial sobre “Mudar a infância” (“Infância
Variável”) é o mais recente dos trabalhos publicados, que nos mostra que há sucesso na
missão de alcançar os pais e isto, já está ocorrendo em vários estados. O sucesso dos centros
de paternidade, tal como aquele que foi construído em Boulder, Colorado, por exemplo, tem
sido surpreendente. Através de grupos de paternidade e visita de profissionais às residências,
observou-se que se reduziu de forma sensível o abuso contra as crianças, como foi mostrado
por estudos de seguimentos cuidadosos e por relatórios policiais que mostram uma redução
nas taxas de internações infantis nos hospitais. Todos esses trabalhos foram realizados com
um desembolso financeiro muito pequeno, na medida em que estes centros de alcance de pais
operam, principalmente, com o trabalho de voluntários e tem o potencial de economizar trilhões
de dólares anualmente, nos custos referentes à violência social, execução policial, prisões e
outras conseqüências que atingem as crianças que sofrem do tipo de abuso que é difundido na
atualidade.
Um movimento de apoio aos pais se assemelha a um movimento de educação universal de um
século atrás. Pessoas contestaram a idéia da educação universal, dizendo, “Bem, sim, talvez
educação livre seja útil para todas as crianças, mas isso ia requerer a contratação de milhões
de professores. Como nós podemos dispor de todo esse dinheiro?” Nós admitimos que não
precisaremos de milhões de pessoas que possam ajudar os pais e que, eventualmente,
possam ensiná-los como conviver com suas crianças e não deixá-las expostas aos padrões
adultos violentos. Mas o ensino da paternidade ainda está caminhando, não chegou ainda nem
à metade de seu objetivo, ou seja, de ficar livre das idéias do passado e que tem como meta
principal, o auxílio dos pais no sentido de ajudar as crianças a perceberem suas capacidades
inatas, através do amor e do trabalho. Mudar a forma de encarar a infância, é uma tarefa
descomunal. Mas funciona. Em 1979, a Suécia aprovou uma lei que diz que bater em crianças
era tão ilegal quanto bater em adultos! Imagine a audácia! Crianças eram pessoas, iguais aos
adultos! “De onde saiu essa idéia?” Os pais que batiam em crianças não foram mandados para
a prisão, pois isso privaria a criança da presença e dos cuidados deles. Fez-se o contrário.
Ensinou-se aos pais como lidar com as crianças, sem que eles precisassem usar a agressão
como meio de comunicação. E ao mesmo tempo, começou a se ensinar a estudantes da
escola secundária, como lidar com as crianças sem que fosse necessário o uso da violência.
Até agora, 20 anos depois, os estudantes de escola secundária têm seus próprios filhos, e...
surpresa! Eles não batem nas suas crianças! Para aqueles que contestam essas mudanças
alegando que os custos podem ser muito altos, nós só podemos responder: Nós podemos
discutir e refletir sobre a paternidade, mas não podemos ensiná-la. Esta é tarefa mais
importante para a qual nós poderíamos dedicar nossos recursos agora. Será que nós
realmente queremos continuar a ter exércitos grandiosos, prisões superlotadas e adultos
emocionalmente aleijados para sempre?
Será que nós queremos continuar torturando e negligenciando nossas crianças de forma a
fazer com que elas repitam a violência e a exploração econômica das gerações anteriores? Por
que não buscar uma revolução política e social significantes cujo objetivo seja alcançar uma
revolução da paternidade em primeiro lugar? Se a guerra, a violência social, a dominação de
classes e a destruição econômica de riquezas realmente são rituais de vingança, por causa de
um trauma infantil, como nós poderíamos remover as fontes destes rituais? O que pode
diminuir o abuso e a negligência contra as crianças? Como aumentar a riqueza das nações nas
próximas gerações? Como alcançar um mundo de amor e alegria do qual nós somos
verdadeiramente capazes? Parece que nós temos um trabalho definido e talhado para nós.
Informações sobre a Conferência Nacional de Paternidade podem ser obtidas escrevendo para: Robert
McFarland, M.D., 2300 Kalmia, Boulder, CO 80304.
Lloyd deMause é diretor do “The Institute for Psycohistory” (Instituto de Psico-história), editor do “The Journal of
Psychobistory” (Jornal de psico-história) e presidente da “The International Psychohistorical Association”
(Associação

Internacional de Psico-história) e pode ser encontrado em 140 Riversíde Drive, New York, New York
10024. Ele é o autor dos livros: Me History of Childhood, Foundations of Psychohistory (A história da
infância: Fundamentos de Psico- história) e Reagan’s América (A América de Reagan).
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
Este artigo foi escrito baseado numa pesquisa extensa do material destacado no decorrer do texto, e 6.000
fontes de informações. Tais fontes e informações podem ser encontradas nos seguintes documentos:
1. Lloyd deMause, Me Evolution of Childhood.’ in his Foundations of Psychohistory. New York:
Creative
Roots, 1982. 2.”On Writing Childhood History.”The Journal of Psychobistory 16 (1988):135-171.
3.Me History of Child Assault.” The Journal of Psychohistory 18(1990):1-29. 4.”The Universality of
Incest”
The Journal of Psychohistory 19 (1991):123-164.

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