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RESUMO
ABSTRACT
* End.: Rua Hortência, nº 18, Lote 18 Quadra H, Bairro Vila do Tinguá – Queimados, RJ. CEP 26383-
250. Docente permanente da SEEDUC/RJ.
**End.: Rua 570, nº 163, Bairro Nª Srª das Graças – Volta Redonda, RJ. CEP 27215-400. Conselheira
Municipal de Educação de Volta Redonda.
INTRODUÇÃO
Perrenoud (2000) complementa que a didática hoje deve ser pensada tendo
em vista que a “primeira competência do professor hoje é organizar e dirigir
situações de aprendizagem” ou seja um desafio que leva “ o sujeito a mobilizar
recursos no contexto de uma situação- problema para tomar decisões favoráveis ao
seu objetivo ou às suas metas”. Isto implica em promover a aprendizagem através
das situações-problema incita o planejamento, tematização, a reflexão, o
enfrentamento de conflitos e paradoxos e ainda a diversidade e argumentações
relevantes.
Complemento ainda recorrendo a Alessandrini (2000) quando enfatiza que “ O
projeto como proposta metodológica, torna-se um guia eficaz para a ação
educacional”. E ainda apresenta outra proposta metodológica para o
desenvolvimento das competências que é a Oficina Criativa, que convida aos alunos
a elaborar temas e questões, permitindo à autonomia criativa, a expressão, a
elaboração e trabalho com novos recursos e linguagens, quando esta elaboração
mexe com sentimentos e cognição, constituindo uma excelente estratégia para a
mobilização do conhecimento a serviço da inteligência ou do projeto das pessoas.
Moran (2012) ainda afirma que “ a metodologia de projetos de aprendizagem
é a única compatível com uma visão de educação e aprendizagem que encare o
alunos como protagonista, como parte da solução e não do problema”.
Outra proposição do autor é a importância do educador aprender a trabalhar
com tecnologias, desde as mais simples até as mais sofisticadas para que consiga
conviver com as novas situações de aprendizagem que reúne os recursos
audiovisuais, internet, educação presencial e virtual. Define os educadores como:
humanistas que são os que focam na comunicação, na interação, na construção do
conhecimento e criação de comunidades de aprendizagem; Falam mais da
educação afetiva e dos valores; Concordam que as tecnologias são importantes,
mas resistem a sua utilização mais ampla. E os tecnológicos que utilizam o avanço
dos softwares, velocidade de transmissão e soluções telemáticas; Prometem
soluções facilidades e grandes mudanças; Focam no conteúdo, na
autoaprendizagem e no atendimento de um número maior de alunos. Todavia afirma
que é essencial humanizar as tecnologias, que tanto os educadores humanistas
como os tecnológicos podem colaborar para um diferencial na educação. As
tecnologias “[...]caminhos para facilitar o processo de aprendizagem. É importante
[...] inserir as tecnologias nos valores, na comunicação afetiva, na flexibilização do
espaço e tempo do ensino-aprendizagem”.
EDUCAÇÃO INOVADORA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Moran (2012) tem uma linguagem clara e utópica, pois apresenta o possível
não experimentado, como ao descrever os educadores e as aulas daqui a dez anos,
ainda aborda a educação inovadora depositando nas tecnologias grandes
expectativas e possibilidades de mudanças. Reitera o papel da escola como
privilegiado para intervenção social e à vida; visto que é capaz promover elaboração
de projetos, a experimentação de situações desafiadoras, mas, no entanto precisará
atentar-se ao desenvolvimento integral da criança e do jovem através da integração
do conteúdo escolar e da vivência em diferentes espaços de aprendizagem.
Para alcançarmos a “educação que desejamos” precisaremos de pessoas
abertas, criativas, inovadoras e acrescento competentes. Sendo assim recorro a
recente reescrita das ideias de Perrenoud (1999) faz abordagens sobre as
competências que são necessárias aos atores educacionais, sendo assim para ele,
competência pode ser considerada segundo três características: “tomada de
decisão, mobilização de recursos e saber agir, enquanto construção, coordenação e
articulação de esquemas de ação ou de pensamento.”
Macedo (2001) que complementa esta ideia:
“[...] Ser competente é ousar julgar em momentos de incerteza,
dificuldade, ambivalência, contradição, dúvida e, por isso, ser
competente é ser tolerante, generoso. Tolerante no sentido de
aperfeiçoamento, correção, retomada e, com modéstia, ver os
diferentes aspectos que devem ser considerados em função de um
contexto, de uma história e configuração atual[...].” MACEDO,2001
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS