Vous êtes sur la page 1sur 175

ESCOAMENTO VISCOSO INTERNO

Fluido Incompressível

Capitulo 8

1
Boundary Layer Features

Conceitos - Camada Limite Fluidodinâmica

Velocidade da
camada limite

Fig. 8.1

– Consequência dos efeitos de viscosidade relacionados ao


escoamento do fluido e a superfície de contato.
– Região caracterizada caracterizado por tensões de cisalhamento e
gradientes de velocidade.

– Região entre a superfície e a corrente livre, cujo aumento de


espessura da camada limite [ δ ] ocorre em direcção do fluxo.
Velocidade
da camada
limite

u( y)
δ →δ → u ( y=) =0.0.99
99
u∞ u

CAMADA LIMITE DE VELOCIDADE

4
5
Physical Features

• Para caracterizar o escoamento

ρu∞L u∞L
ReL = =
µ ν
Placa plana
Escoamento interno - Velocidade

ρum D
Re =
µ
um − velocidade média na seçao transversal
Este documento esta em fase de construçao. Possiveis erros serao corrigidos em sala 8
Reynolds Critico → Re C ≈ 2300
u m − velocidade média na seçao transvers al

Para o escoamento laminar


o comprimento da entrada fluidodinamica
pode ser obtido por :
 x cd, v 
  ≈ 0,059Re D (eq .8.1)
 D  lam
 x cd, v 
10 ≤   ≤ 60
 D  turb Este documento esta em fase de
construçao. Possiveis erros serao corrigidos 9
em sala
& = ρu m Atransversal
Vazao Mássica : m

Para fluido incompressivel &


4m
Re D =
Regime Estacionário πDµ

O perfil de velocidade vale :


u(r)   r  
2

= 2 1 −   
um   ro  
Este documento esta em fase de
construçao. Possiveis erros serao corrigidos 10
em sala
Escoamento Laminar
Completamente Desenvolvido
Escoamento entre placas estacionarias
y=a u=0

y=0 u=0

Esses exemplos poderiam ser


resolvidos mais facilmente por
Considerações : Navier Stokes

Escoamento laminar completamente desenvolvido


Regime permanente
Fluido Incompressível 11
Recordando o conceito da equação da quantidade de movimento
para volume de controle inercial ( item 4.4) apenas na direção x
r
dP
F= (eq4.2)
dt
Para um volume de controle
r r
Fsistema = FVc
r r r
Consideran do F = Fcampo + Fcontato

E consideran do
r
dP ∂ r r r
= ∫ u .ρ .dVc + ∫ u .ρUdS Recordar paginas 101 e 102
dt ∂t Vc Sc

∂ r
Se ∑ F = 0 ⇒ ∫ .ρ .dVc + ∫ u .ρ dS = 0
∂t Vc Sc
12
Escoamento Laminar
completamente desenvolvido
DESSA FORMA
Dado=0

∂ r r r
Fx ,campo + Fx ,contato = ∫ u .ρ .dVc + ∫ u .ρUdS
∂t Vc Sc

Considerando escoamento completamente desenvolvido , a o perfil de velocidade


é o mesmo ao longo de todo o escoamento

∂ r r r
Fx ,campo + Fx ,contato = ∫ u .ρ .dVc + ∫ u .ρUdS
∂t Vc Sc

Fx ,campo = 0

13
Escoamento Laminar
Fcampo = ∫ − pdS completamente desenvolvido

Segundo a figura 8.3, podemos desmembrar a força de campo como :

a dy
/
2

dx

14
FORÇAS ATUANDO NO VOLUME DE CONTROLE
A pressão no centro do volume de controle é “p” e a tensão de cisalhamento é τ yx

 ∂τ yx  dy 
τ yx +    dxdz
 ∂y  2 

 ∂p  dx   ∂p  dx 
p +   −  dydz → ← p +   +  dydz
 ∂x  2   ∂x  2 


 ∂τ yx  dy  
τ yx +   −   dxdz
 ∂y  2 

15
 ∂p  dx  
Força na face esquerda : Fesquerda = p −     dydz
 ∂x  2  

  ∂p  dx  
Força na face direita : Fdireita = −  p +     dydz
  ∂x  2   

Tensao de cisalhamen to na face inferior


  ∂τ yx  dy  
dFinferior = − τ yx −    dxdz 
  ∂y  2  
Tensao de cisalhamen to na face superior
  ∂τ yx  dy   
dFinferior = τ yx +     dxdz 
  ∂y  2  
16
∂P dτ yx
Dessa forma, a equação Fx ,campo = 0 fica = = constante
∂x dy

Integrando essa equação e aplicando as condições de contorno, temos que o perfil de


velocidade para escoamento laminar completamente desenvolvido entre placas planas é
calculado por ( eq 8.5)

a  ∂p   y   y 
 2 2

Perfil de velocidade : u =    −  


2µ  ∂x  a   a 

 ∂p  y  1 
Tensao de cisalhamento :τ yx = a   − 
 ∂x  a  2 
Q 1 3  ∂p 
Vazão Volumetrica : = − a 
l 12µ  ∂x  17
Vazão Volumétrica em Função da Queda de Pressão
 ∂p  p2 − p1 ∆p
 = =−
 ∂x  L L
Q 1 3  ∆p  Q a ∆p 3
=− a −  ⇒ =
l 12µ  l  l 12µL
Velocidade média U
Q 1 3  ∂p  1 2  ∂p 
U= =− a   la ⇒ − a  
A 12µ  ∂x  12µ  ∂x 

Velocidade máxima
du 1 2  ∂p  3
= umax = − a   = U
dy 8µ  ∂x  2 18
Escoamento Laminar Completamente desenvolvido

Placa superior se movendo com velocidade


constante

Fluido deslizante

O escoamento é gerado pelo


movimento de uma placa com
relação a outra, independente
de um gradiente de pressão. Figura 8.5

Sejam as condições de contorno


y=0 → u=0
y=a → u=U Valida tanto para placas quanto mancais

Uy a  ∂p   y   y 

2 2

Perfil de velocidade : u = +    −  ..8.8


a 2µ  ∂x  a   a 
19
Tensão de U a  ∂p  y  1
Cisalhamento τ yx = µ +   − 
Eq 8.9a a 2  ∂x  a  2

Vazão Volumétrica Q Ua 1 3  ∂p 
= − a 
Eq 8.9b
l 2 12µ  ∂x 

Velocidade média Q U 1 2  ∂p 
Eq 8.9c U= = − a  
A 2 12µ  ∂x 

du U a  ∂p  2 y 
Velocidade máxima = umax = −   − 1
dy a 2µ  ∂x  a 
20
Estudar exemplos 8.2 8.3 - Bidimensional
Escoamento Laminar
completamente desenvolvido
Tubo
dr
Escoamento axissimétrico
Procedimento similar a placas paralelas r
Coordenadas cilíndricas
Volume de controle : espaço anelar R

Fig 8.7

τ yx 2πrdrdx

 ∂p 
p.2πrdr → ←  p + dx2πrdr
dy  ∂x 

 ∂τ yx 
τ yx +  dr2π (r + dr)dx
 ∂r 
dx
21
Escoamento Laminar
completamente desenvolvido

R  ∂p 
2  r 
2
Perfil de velocidade u=−  1 −   
8.12 4µ  ∂x   R  

Tensão de r  ∂p 
Cisalhamento τ yx =  
Eq 8.13a 2  ∂x 

πR  ∂p 
4
Vazão Volumétrica Q=−  
Eq 8.13c 8µ  ∂x 

Vazão volumétrica πD ∆p 4
em função da queda Q=
de pressão 128µL
22
Escoamento Laminar
completamente desenvolvido

Velocidade média 1 2  ∂p 
U= R  
8.13d 8µ  ∂x 

du R 2  ∂p 
= umax = −   = 2U
Velocidade máxima dy 4µ  ∂x 

2
u r
Perfil de velocidade em termos = 1−  
de velocidade máxima U R

Exemplo 8.4
23
Escoamento em Dutos e Tubos
Na prática o escoamento em dutos ou tubos ocorre na presença de
forte atrito e com características turbulentas.

Se ignorarmos o atrito , considerarmos escoamento permanente


pode-se usar a equação de Bernoulli

u 22 − u12 ∆P
+ + ∆z = constante
2g ρg
Bernoulli permite determinar a queda de pressão, ou a perda de
energia mecânica no sistema como já calculado em dutos para
escoamento laminar
128µLQ
∆p =
πD 4
24
Escoamento Turbulento + Escoamento Laminar

Distribuição de tensão de cisalhamento no escoamento


completamente desenvolvido em tubos

Essa equação foi deduzida para o


r  ∂p 
τ yx =   8.10 escoamento laminar completamente
2  ∂x  desenvolvido.
R  ∂p 
τ parede r = R =−   O mesmo não pode ser feito com o
2  ∂x  escoamento turbulento . As correlações
8.15 são empíricas.

Tensão Aparente de Osborn Reynolds

τ = - ρ u ' v' → usada em escoamento turbulento


25
Escoamento Turbulento + Escoamento Laminar

τ = τ la min ar + τ turbulento
du
τ =µ - ρ u ' v'
dy

Atenção ao sinal da parcela turbulenta.


Ele representa que as velocidade u’ e v’são negativamente
relacionadas , ou seja, o termo - ρ u ' v ' é positivo .

26
Escoamento Turbulento

Perfil de velocidade em escoamentos turbulentos


completamente desenvolvidos
Fluidos muito viscosos
Tubos de diâmetros pequenos Geralmente, escoamento
turbulento
Escoamento interno

τ du
A partir de dados experimentais =ν - u ' v'
ρ dy

1/ 2
 τ parede 
Velocidadede atrito : u* =   pagina 307
 ρ 
u * é um valor constante
27
Escoamento Turbulento

O perfil de velocidade em um escoamento completamente


turbulento depende do atrito da parede do duto.

Na região muito próxima da parede:


cisalhamento viscoso predomina.
O perfil de velocidade media segue uma relação viscosa

+ u yu *
u = = = y + ......eq.8.19
u* ν

y : distância medida da parede


u : velocidade média
+
Só é valida se 0 ≤ y ≤ 5 − 7 : região da subcamada
28
Escoamento Turbulento + Escoamento Laminar

LEI DA POTENCIA

Perfil de velocidade para escoamento turbulento em tubo liso

n 1/n
u y   r 
=   = 1 −  eq 8.22
U R   R

n = -1,7 + 1,8logReU → ReU > 2 ×10 4

29
Considerações de energia no
escoamento em tubos
p u2
• Seja a linha de energia: LE = + +z
ρg 2 g
LE é uma medida de energia mecânica total

A LE diminuirá continuamente na direção do escoamento pois o


atrito consome a energia .
2
g
Considere escoamento permanente
no sistema ao lado:
1

Figura 8.1230
Se Bernoulli for interpretada sob a forma de energia
∂ U2 U2
Q& - W
& -W
s
& -W
cis.
&
outros = ∫ (u x + ) ρdVc + ∫ (u x + + u y p) ρU .dA
∂t Vc 2 S
2 4.56

Consideran do :
& = 0; & &
Ws W outros = 0 ; W cisalhamen to = 0

Escoamento permanente
Escoamento incompress ível
Energia interna e pressão uniformes entre 1 e 2
Dessa forma a equação de energia se reduz a :
2 2
p p V V
Q& = m
& (u 2 - u1 ) + m & g (z 2 - z1 ) + ∫ 2 ρd A2 − ∫ 1 ρd A1
& ( 2 - 1)+m
ρ ρ A
2 A
2
2 1
8.25 31
Coeficiente de energia cinética α
V2 V2 V2
∫ 2
ρ .d A2 = α . ∫
2
ρd A1 = α .m&
2
A A

V3
∫ 2
ρ .d A
A
α= 2
8.26b
m& V
Para escoamento laminar em tubo α = 0,20
Para escoamento turbulento em tubo usar equação 8.26b
O coeficiente pode ser calculado usando a Lei da Potência
3
U  2n 2
α = 
V  (3 + n)(3 + 2n) 8,27
  32
Perda de Carga
Seja a equação de energia apresentada na equação 8.25
2 2
p p V V
Q& = m
& (u 2 - u1 ) + m & g (z 2 - z1 ) + ∫ 2 ρd A2 − ∫ 1 ρd A1
& ( 2 - 1)+m
ρ ρ A
2 A
2
2 1

Usando α
p p  α V 2
α V 2

&
Q=m
& (u 2 - u1 ) + m
& ( - )+m
2 1
& 
& g (z 2 - z1 ) + m 2 2
− 1 1

ρ ρ  2 2 

Dividindo pela vazão mássica

Q& p 2 p1  α 2V22 α1V12 


= (u 2 - u1 ) + ( - ) + g (z 2 - z1 ) +  − 
m& ρ ρ  2 2  8.28
Perda de Carga
Q& p 2 p1  α 2V22 α1V12 
= (u 2 - u1 ) + ( - ) + g (z 2 - z1 ) +  − 
m& ρ ρ  2 2  8.28

Rearranjando

 p1 α1V12   p 2 α 2V22  ∂Q&


 + + gz1  −  + + gz 2  = (u 2 - u1 ) -
ρ 2  ρ 2  dm&

Energia mecânica por unidade de massa em Diferença da Energia mecânica


uma seção transversal por unidade de massa 34
Seja hLT a perda de energia total por unidade de massa

∂Q&
h LT = (u 2 - u1 ) -
dm&
Dividindo a equação 8.28 por g

 p1 α1V12   p 2 α 2V22  h LT
 + + z1  −  + + z 2  =
 ρg 2g   ρg 2g  g
Eq.8,30

 p1 α1V12   p 2 α 2V22 
 + + z1  −  + + z 2  = H LT
 ρg 2g   ρg 2g 

H LT , h LT : perda de carga 35
Cálculo da Perda de Carga
Perda de carga h : soma de todas as perdas
LT

causadas por efeito de atrito no escoamento


completamente desenvolvido em tubos de seção
constante, com perdas localizadas h (entradas, Lm

acessórios, variações de área, curvas, atrito) .


 p1 α1V12   p 2 α 2V22 
 + + z1  −  + + z 2  = H LT
 ρg 2g   ρg 2g 
Para altos números de Reynoldsα = 1

 p1 V12   p 2 V22 
 + + z1 g  −  + + z 2 g  = h LT
ρ 2  ρ 2 
36
POR FIM,
 p1 V12   p 2 V22 
 + + z1 g  − h LT =  + + z 2 g 
ρ 2  ρ 2 
A PERDA DE CARGA INDEPENDE DA ORIENTAÇÃO DO TUBO

ESCOAMENTO LAMINAR
No escoamento laminar a queda de pressão pode ser calculada para o escoamento
completamente desenvolvido.

128.µ.L.Q L µ.U
∆p = = 32 .
πD 4
D D
∆p L µ.U ρDu
hL = = 32 . se Re =
ρ D ρD µ
L 2 µ LU2 1 64 LU 2
hL = 32 U = 64 → hL = Eq. 8.33
D ρDU D 2 Re Re 2.D
37
ESCOAMENTO TURBULENTO

- Não é possível avaliar a queda de pressão analíticamente.


- O cálculo da queda de pressão acontece a partir da função definida como fator de
atrito f .

 e L U2 L U2
f = φ  Re,  hL = f ou HL = f
 D D 2 D 2g

.e : rugosidade Tabela 8.1 ( pagina 314)


Eq. 8.34

38
DIAGRAMA DE MOODY

Este documento esta em fase de


construçao. Possiveis erros serao corrigidos 39
em sala
Experiência de Nikuradse – Rugosidade constante
Calculo do fator de atrito

 DH 
f = φ  Re, 
 e 
Independe da
f = 64 / Re D − escoamento laminar rugosidade
−1 / 4
f = 0,316 Re D − Re D < 2 × 10 4

−1 / 5
f = 0,184 Re D − Re D > 2 × 10 4

Genericamente
−2
f = (0,790 ln(Re D ) − 1,64) − 3000 < Re D < 5 × 10
Este documento esta em fase de
6

construçao. Possiveis erros serao corrigidos 40


em sala
No caso de dutos não circulares usamos as correlações
para dutos circulares mas considerando o conceito de
Diâmetro Hidráulico.

4 Ac
DH =
P
Ac : Área da secção transversal de escoamento
P : perimetro molhado

41
Escoamento Laminar
 64  LU  64 
2
LU 2
hL =   → hL = f → Logo f =  
 Re  2.D 2.D  Re 
Escoamento laminar: fator de atrito independe da rugosidade

Escoamento Turbulento
Soluções Empíricas :
Fórmula usual : 1 e/ D 2,51 
= −2,0 log + 
Equação de Colebrook  
f  3,7 Re f 

1  e/ D
1, 311
6,9 
Equação de Haaland 
= −1,8   +
f   3,7  Re 
 
Para Re>3.000 acontece uma diferença de 2% com relação aos
resultados de Colebrook
42
Equação de Blasius - escoamento turbulento e tubos lisos

0,316
( Re < 10 ) → f = 0, 25
5

Re

Permite o calculo da tensão de cisalhamento na parede do


tubo

0 , 25
 ν 
τ parede = 0,0332ρU 2

 RU 

43
PERDAS DE CARGA LOCAIS

São perdas que acontecem devido a presença de acessórios nas tubulações

U2
hlm = K f → K f : coeficient e de perda de carga
2

Le U 2
hlm = f → Le : Comprimento equivalente ao uso de um
D 2 tubo reto

Uma entrada de tubulação mal projetada provoca considerável


perda de carga. Tabela 8.2( pagina 317)

44
Expansões e Contrações

A1
A1 → A 2 Ra = <1 A1 → A 2 Ra =
A1
>1
A2 A2

As perdas causadas por variação de área podem ser reduzidas por


bocais e difusores entre duas seções de tubo reto.
Os dados para difusores são p2 − p1
apresentados em termos de Cpreal = 1
2 ρU 2
coeficiente de recuperação de
pressão Cp ( Tabela 8.3)
1
Cpideal = 1− 2
2 Ra 45

U
hlm = (Cpi − Cp)
2
Contrações e expansões
Parte da energia potencial se dissipa nos turbilhões formados na
expansão ou na contração. Deve-se levar em consideração os diâmetros
envolvidos e a velocidade média do tubo de menor diâmetro.

O valor de kf calcula-se com expressões semi-empíricas.

 D22 
b1) Contração súbita: k f = 0,5 1 − 2  (2.2)
 Do 

v0 D0= diâmetro do tubo


v2 de entrada
D2= diâmetro do tubo
de saída

Fig. 2.3. Comportamento das linhas de corrente em uma contração súbita


Zona de separação

Zona de
estagnação
Figura 2.4. Fenômeno de separação do fluido em uma contração

Esse fenômeno é mais intenso nas conexões com bordas retas ou cantos
vivos e é menos acentuado quanto mais suavizada for a saída, havendo
diminuição dos redemoinhos (zona de separação).
Tipo de saída kf

Reentrante 0,78

Bordas retas
0,5

Bordas arredondadas 0,23

Perfil fluidodinâmico 0,05


b3) Expansão súbita ou saída
Nesse caso, o cálculo de kf é:

2
 D  2
k f = 1 − 
0
2
(2.3)
 D  2
v2
v0

Onde:
D0= diâmetro do tubo de entrada
D2= diâmetro do tubo de saída
COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA
Válvulas e acessórios

Valores de kf de válvulas e acessórios


Tipo de união ou válvula kf
Joelho de 45º, padrão 0,35
Joelho de 45º, raio longo 0,20
Joelho de 90º, padrão 0,75
Raio longo 0,45
Canto Vivo 1,30
Curva de 180º 1,50
Tê (padrão),
Usada ao longo do tubo principal, com derivação fechada. 0,40
Usada como joelho, entrada no tubo principal. 1,00
Usada como joelho, entrada na derivação 1,00
Escoamento em derivação 1,00 a
Luva 0,04
União 0,04
Válvula gaveta, aberta 0,17
¾ aberta b 0,90
½ aberta b 4,50
¼ aberta b 24,0
Válvula de diafragma, aberta 2,30
¾ aberta b 2,60
½ aberta b 4,30
¼ aberta b 21,0
Curva de 180º 1,50
Tê (padrão),
Usada ao longo do tubo principal, com derivação fechada. 0,40
Usada como joelho, entrada no tubo principal. 1,00
Usada como joelho, entrada na derivação 1,00
Escoamento em derivação 1,00 a
Luva 0,04
União 0,04
Válvula gaveta, aberta 0,17
¾ aberta b 0,90
½ aberta b 4,50
¼ aberta b 24,0
Válvula de diafragma, aberta 2,30
¾ aberta b 2,60
½ aberta b 4,30
¼ aberta b 21,0
Válvula globo, de sede chanfrada,
aberta 6,00
½ aberta b 9,50
Válvula globo, sede de material sintético,
aberta 6,00
½ aberta b 8,50
Válvula globo, disco tampão,
aberta 9,00
¾ aberta b 13,0
½ aberta b 36,0
¼ aberta b 112,0
Válvula angular, aberta b 2,0
“Válvula macho“
θ = 0 º (aberta) 0
θ=5º 0,05
θ = 10 º 0,29
θ = 20 º 1,56
θ = 40 º 17,3
θ = 60 º 206,0
Válvula borboleta
θ= 0 º(aberta) 0,0
θ=5º 0,24
θ= 10 º 0,52
θ= 20 º 1,54
θ= 40 º 10,8
θ= 60 º 118,0
Válvula de retenção, portinhola 2,0 c
Disco 10,0 c
Esfera 70,0 c
VALVULA GAVETA
VALVULA DE RETENÇÃO

55
VALVULA DE MACHO

56
VALVULA GLOBO

57
VALVULA DIAFRAGMA

58
VALVULA BORBOLETA

59
VALVULA GUILHOTINA

60
. Tubulações

Os tubos são dutos fechados destinados ao transporte de


fluidos, e geralmente são de seção circular.
O termo usado para denominar um conjunto de tubos e
seus acessórios é tubulação ou sistema de escoamento.
O valor da tubulação está entre 30 e 70% do valor total
dos equipamentos de uma indústria, dependendo do tipo
de processo.
Os tubos podem ser fabricados de vários materiais, mas
as tubulações sanitárias são, normalmente, fabricadas em
aço inoxidável austenístico AISI 304 ou AISI 316.
O aço inoxidável austenístico tem em sua composição
maior quantidade de cromo que os ferríticos, além de
possuir níquel na liga. A vantagem é a extraordinária
resistência à oxidação e a temperatura, o que justifica o
pagamento do seu alto preço em instalações de
processamento de alimentos.

Se for necessário, os tubos podem ter acabamento mais


liso (sanitário) que os de fabricação padrão.

Os tubos geralmente são definidos pelo diâmetro externo


e a espessura da parede é de 1,5 mm para todos os
diâmetros disponíveis no mercado, com exceção do tubo
de 4" (tabela 6.1).
Tabela 6.1. Diâmetro externo ou Bitola (em polegadas) e
espessura (mm) dos tubos disponíveis no mercado.

Bitola 1 1,5 2 2,5 3 4


(polegada)

Espessura da 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,0


parede do
tubo (mm)
Existem 4 tipos de união em tubulações
sanitárias:
a) Tri-clamp: é uma união do tipo
abraçadeira, sanitária, com acabamento
liso que dificulta a contaminação do
produto. É a mais indicada onde existe
sistema de limpeza CIP (Cleaning in
Place; Limpeza no Local). É de fácil
desmontagem e é composta de dois
encaixes iguais côncavos.

b) Flange: união não sanitária composta


por duas flanges
de face plana e anel.
c) Rosca: de tipo sanitária
de fácil desmontagem para
limpeza e inspeção.
É composta de macho,
fêmea, porca e anel de
vedação.

d) Solda: é um sistema sanitário e


resistente à corrosão. Minimiza a perda
de carga e a contaminação.
Muito usado em instalações com
sistema de limpeza CIP.
6.2. Válvulas

São os acessórios mais importantes nas tubulações,


sem os quais estas seriam praticamente inúteis.
Destinam-se a estabelecer, controlar e interromper o
escoamento.
Em qualquer instalação deve-se usar o menor número
de válvulas possível, porque são peças caras, sujeitas
a vazamentos e que introduzem perdas de carga (que
podem ser elevadas).
Os principais tipos de válvula são:
- Válvulas de bloqueio
- Válvulas de regulagem
- Válvulas que permitem o escoamento em um só sentido
- Válvulas de controle de pressão

Há uma grande variedade de sistemas usados para a operação das


válvulas e os principais são:
1) Operação manual: por meio de volante, alavanca, engrenagens,
parafusos sem-fim,etc.
2) Operação motorizada: pneumática, hidráulica e elétrica.
3) Operação automática: pelo próprio fluido (por diferença de
pressões gerada pelo escoamento), por meio de molas e
contrapesos.
6.2.1. Válvulas de bloqueio
São as válvulas que destinam-se a estabelecer ou
interromper o fluxo e devem funcionar completamente
abertas ou completamente fechadas.

6.2.1.1. Válvulas gaveta


É a válvula de uso mais generalizado, mas que com a
aparição de válvulas mais leves e mais baratas (esfera e
borboleta, principalmente), seu uso é cada vez menor.
Não aparecem entre as válvulas sanitárias. O fechamento
nessas válvulas é feito pelo movimento de uma peça
denominada gaveta, que se desloca paralelamente ao
orifício da válvula (Figura 6.1).
Quando estão totalmente abertas, a trajetória de circulação do
fluido fica reta e desimpedida, havendo pouca perda de carga.
Quando estão parcialmente abertas causam perdas de carga
muito elevadas, cavitação e violenta corrosão e erosão.

a) b)

Figura 6.1. Válvulas gaveta. a) Pequena com castelo rosqueado.


b) Grande com castelo parafusado.
6.2.1.2. Válvulas macho

Não é sanitária.
São aplicadas nos serviços de
bloqueio de gases (em
qualquer diâmetro,
temperatura ou pressão) e,
também, no bloqueio rápido
de água, vapor e líquidos em
geral, inclusive com sólidos
em suspensão (pequenos
diâmetros e baixas pressões).

Figura 6.2. Válvula macho.


Uma das vantagens dessa válvula sobre a válvula gaveta é
o menor espaço ocupado. O fechamento dessas válvulas
se faz pela rotação de uma peça (macho), na qual há um
orifício, no interior do corpo da válvula (Figura 6.2).
Quando o macho gira, o furo se alinha à tubulação, dando
passagem ao fluido. Quando estão totalmente abertas, a
perda de carga é bastante pequena, porque a trajetória do
fluido é reta e livre. As variantes das válvulas macho são:
A) Válvulas esfera

Figura 6.3. Válvula esfera.


a) esquema com as partes
principais.
b) válvula esfera sanitária
comercial.
a) b)
O macho dessas válvulas é uma esfera, que também
é furada de lado a lado. O material de vedação é
bastante flexível, que no caso de válvulas sanitárias
devem ser elastômeros sanitários, de grau alimentício
(buna-N, viton), para garantir que não haja
vazamentos.

B) Válvulas de 3 vias:
O macho dessas válvulas
é furado em "T" ou "L", ou
ainda, em forma de cruz,
dispondo a válvula de 3
locais para que seja feita a
ligação a tubulações.
Figura 6.4. Válvula de três
vias
6.2.2. Válvulas de regulagem
São destinadas a controlar o escoamento, podendo
trabalhar em qualquer posição de fechamento parcial.

6.2.2.1. Válvulas globo


Nessas válvulas o fechamento é feito por meio de um
tampão que se ajusta contra uma única sede, cujo
orifício está geralmente em posição paralela ao sentido
do escoamento.
Causam, em qualquer posição de fechamento, fortes
perdas de carga, devido às mudanças de direção e
turbilhonamento do fluido dentro da válvula.
Figura 6.5. Válvula globo.

Não é sanitária!
Destina-se a serviços de
regulagem e de fechamento
estanque em linhas de água, óleos
industriais, que não sejam muito
corrosivos, e para o bloqueio e
regulagem em linhas de vapor e
de gases.

As variantes da válvula globo são:


Válvulas em "Y":
Nessas válvulas, a haste fica em um ângulo de 45 com o corpo,
o de modo que a trajetória da corrente de líquido fica quase
retilínea, com um mínimo de perda de carga.
São usadas para bloqueio e regulagem de vapor e
são preferidas para uso com produtos corrosivos.

a) b)

Figura 6.6. Válvula em "Y"


B) Válvulas agulha:
O tampão é substituído por uma peça cônica, a agulha,
que permite um controle preciso do escoamento.
São válvulas para regulagem fina de líquidos e gases, em
diâmetros de até 2".

Figura 6.7. Esquema de uma válvula agulha.


6.2.2.2. Válvulas borboleta

São basicamente válvulas de regulagem, mas também


podem trabalhar como válvulas de bloqueio.
O emprego dessas válvulas tem aumentado por serem
leves, baratas e facilmente adaptáveis a comando remoto.
O fechamento da válvula é feito por meio de uma peça
circular que gira em torno de um eixo perpendicular ao
sentido de escoamento do fluido.
Podem ser manuais ou com controle pneumático.
A válvula borboleta, além de ser barata, provoca pequena
perda de carga e pode ser usada com líquidos de alta e
baixa viscosidade.
Figura 6.8. Válvula borboleta.
a) Esquema de funcionamento de uma válvula manual.
b) Válvula comercial de acionamento automático.
6.2.2.3. Válvulas de diafragma

São válvulas muito usadas para


regulagem ou bloqueio de fluidos
corrosivos (alimentos ácidos).
A válvula se fecha por meio de um
diafragma flexível que é apertado
contra a sede.
O mecanismo que controla o
diafragma não tem contato com o
fluido e, por isso, são recomendadas
para processamentos estéreis.
Não possuem fendas e asseguram
que não há retenção de partículas.
6.2.3. Válvulas que permitem o
escoamento em um só sentido

6.2.3.1. Válvulas de retenção

Essas válvulas permitem a passagem do fluido em apenas um


sentido, fechando-se automaticamente por diferença de pressões,
exercidas pelo fluido em conseqüência do escoamento, no caso
de haver a tendência à inversão no sentido do fluxo.
São, portanto, válvulas de operação automática. Costumam
provocar elevada perda de carga, como todas as válvulas, e só
devem ser usadas quando for imprescindível.

Existem três tipos principais de válvulas de retenção:


A) Válvula de retenção de levantamento: o fechamento
é feito por um tampão semelhante aos das válvulas globo.
Esse tampão é mantido suspenso, afastado da sede, por
efeito da pressão do fluido sobre a face inferior. Caso haja
tendência à inversão do sentido do fluxo, a pressão do fluido
sobre a face superior do tampão, aperta-o contra a sede,
interrompendo o escoamento

Figura 6.9. Válvula de


retenção de levantamento.
B) Válvula de retenção de portinhola: é o tipo mais usual. O
fechamento é feito por uma portinhola que se assenta no orifício
da válvula. Embora, a perda de carga seja elevada, costuma ser
menor que a introduzida por válvulas de retenção de
levantamento, porque a trajetória do fluido é retilínea.

a) b)

Figura 6.10. Válvula de retenção de portinhola. a) Esquema com partes


principais. b)Escoamento vertical.
C) Válvula de retenção de esfera: são semelhantes às
válvulas de retenção de levantamento, porém, neste caso, o
tampão é substituído por uma esfera. É a válvula de retenção
de fechamento mais rápido.

a) b)

Figura 6.11. a) Válvula de retenção de esfera.


6.2.3.2. Válvulas de pé
São instaladas na extremidade livre da linha, ficando
mergulhadas dentro do líquido no reservatório de sucção.
Elas impedem o esvaziamento do tubo de sucção da bomba,
colocada acima do reservatório, eliminando a necessidade
do escorvamento cada vez que a bomba é posta em
funcionamento.
6.2.4. Válvulas controladoras de pressão

6.2.4.1. Válvulas de segurança e alívio


Essas válvulas abrem-se automaticamente, quando essa
pressão ultrapassa um determinado valor para o qual a válvula
foi ajustada. A válvula fecha-se em seguida,automaticamente,
quando a pressão cair abaixo do valor de abertura. Essas
válvulas são denominadas de "segurança", quando destinadas
a trabalhar com fluidos compressíveis (vapor,ar, gases) e "de
alívio" quando trabalham com líquidos, que são fluidos
incompressíveis.

Figura 6.12. Válvula de segurança.


6.2.4.2. Válvulas redutoras de
pressão
Regulam a pressão dentro de limites pré-
estabelecidos. São automáticas e fecham-
se por meio de molas de tensão regulável,
de acordo com a pressão desejada. Esse
tipo de válvula mantém controle preciso de
baixas pressões, independente das
variações de vazão ou da pressão de
entrada. São muito utilizadas nas
instalações de vapor e ar comprimido, nas
redes de abastecimento de água nas
cidades e nas instalações de água em
prédios altos.
Figura 6.13. Funcionamento de uma válvula
reguladora de pressão. 1) Válvula em equilíbrio.
2) Abaixa a pressão e a válvula fecha. 3)
Aumenta a pressão e a válvula abre.
6.4. Válvulas sanitárias de duplo assento

Pode servir como válvula de


mistura ou de duplo processo.
Com essa válvula é possível
circular o produto por uma linha,
enquanto se faz a limpeza CIP
pela outra, sem haver risco de
contaminação do produto. Esse
tipo de válvula tem se tornado
norma em muitas indústrias,
substituindo duas ou três
Figura 6.14. Válvulas válvulas de simples assento,
sanitárias de duplo assento. economizando espaço e custos
de instalação.
6.5. Acessórios
Os acessórios se classificam de acordo com a sua finalidade:
1) Fazer mudança da direção do fluxo (45º , 90º e 180º ):
 Curvas de raio longo
 Curvas de raio curto
 Cotovelos
2) Fazer derivações em tubos:
 Tês normais (90º )
 Tês de 45º
 Tês de redução
 Derivações em "Y"
 Cruzetas
3) Fazer mudanças de diâmetro em tubos:
4) Fazer ligações de tubos entre si ou de
equipamentos a tubos:
 Niples e luvas
 Abraçadeira: facilita a limpeza da instalação
 Flanges
 Uniões: facilita a troca de peças
5) Fazer o fechamento da extremidade de tubos
 Tampão
 Porca-tampão
COMPRIMENTO EQUIVALENTE
Comprimento equivalente (Leq) é o comprimento de tubo que
apresentaria perda de carga igual a do acessório em questão.
Leq independe do regime de escoamento, os dados podem ser
usados tanto no escoamento laminar quanto no turbulento.
Perda de carga em acessórios de tubulações - Comprimento equivalente
(metros)
Diâmetro Válvula Válvula Válvula Válvula Válvula de Válvula de
nominal gaveta globo globo de angular retenção retenção de
do tubo aberta aberta sede em aberta basculante levantamento
bisel aberta

½" 0,061 3,4 4,39 1,31 0,732 5,00

¾” 0,085 4,91 6,28 1,86 1,04 7,16

1” 0,119 6,77 8,69 2,56 1,43 9,91

1 ¼” 0,167 9,60 12,25 3,63 2,04 14,02

1 ½” 0,204 11,70 14,94 4,42 2,47 17,07

2” 0,280 15,94 20,36 6,04 3,38 23,26

2 ½” 0,335 19,81 25,33 7,50 4,21 28,90


Diâmetro Válvula Válvula Válvula Válvula Válvula de Válvula de
nominal gaveta globo globo de angular retenção retenção de
do tubo aberta aberta sede em aberta basculante levantamento
bisel aberta
3" 0,457 25,91 33,22 9,81 5,49 37,80

4” 0,640 36,27 46,33 13,72 7,68 52,73


5” 0,820 47,55 - 18,11 10,12 69,09
6” 1,040 59,13 - 22,43 12,53 86,26
8” 1,460 82,91 - 31,39 17,53 120,70
10” 1,800 102,7 - 39,01 21,73 149,9
12” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 197,2
14” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 215,1
16” 3,080 176,1 - 66,75 37,49 256,9
Diâmetro Válvula de Joelho Curva longa Tê Tê Tê
nominal retenção 90º 90º direção derivação ramal
do tubo de esfera rosqueado rosqueada do ramal para ramal para
derivação

½" 33,83 ,365 0,201 0,201 0,762 0,548

¾” 48,46 ,548 ,286 ,286 1,09 0,762

1” 66,75 ,732 ,396 ,396 1,52 1,07

1 ¼” 94,48 1,06 0,548 0,548 2,16 1,52

1 ½” 115,2 1,28 0,671 0,671 2,62 1,83

2” 156,0 1,74 0,945 0,945 3,57 2,50

2 ½” 195,0 2,16 1,16 1,16 4,45 3,11


Diâmetro Válvula Joelho Curva longa Tê Tê Tê
nominal de 90º 90º direção derivação ramal para
do tubo retenç rosque rosqueada do ramal para ramal derivação
ão de ado
esfera
3" - 2,83 1,52 1,52 5,82 4,08

4” - 3,96 2,10 2,10 8,11 5,70


5” - 5,21 2,77 2,77 10,70 7,50
6” - 6,46 3,44 3,44 13,26 9,33
8” - 9,05 4,85 4,85 18,56 13,01
10” - 11,25 6,00 6,00 23,01 16,12
12” - 14,78 7,89 7,89 30,33 21,24
14” - 16,15 8,60 8,60 32,92 23,20
16” - 19,29 10,27 10,27 39,62 27,74
Diâmetro Joelho 45º Joelho Orifício normal Orifício Válvula
nominal rosqueado duplo de aresta viva saliente de pé
do tubo fechado interno
½" 0,179 0,731 0,259 0,396 7,53

¾” 0,259 1,07 0,365 0,579 10,76

1” 0,365 1,46 0,518 0,792 14,84

1 ¼” 0,518 2,07 0,732 1,13 21,00

1 ½” 0,609 2,53 0,884 1,37 25,57

2” 0,853 3,44 1,18 1,89 34,74

2 ½” 1,040 4,27 1,49 2,35 43,28


Diâmetro Joelho Joelho Orifício Orifício Válvula de
nominal 45º duplo normal de saliente pé
do tubo rosque fechado aresta viva interno
ado
3" 1,370 5,58 1,95 3,05 56,69

4” 1,890 7,80 2,71 4,30 79,25

5” 2,500 10,27 3,60 5,64 104,5

6” 3,110 12,74 4,45 7,01 129,5

8” 4,360 17,83 6,22 9,78 181,0

10” 5,390 22,13 7,71 12,13 224,9

12” 7,100 29,11 10,15 16,00 295,6

14” 7,740 31,70 11,09 17,43 322,7

16” 9,260 38,10 13,25 20,85 385,5


PERDA DE CARGA EM EQUIPAMENTOS
BOMBAS TURBINAS
VENTILADORES SOPRADORES

 p u 2   p u2  
&  + + gz 
W& = m −  + + gz  
 ρ 2 

ρ 2


 sucção 
 desc arg a
BOMBA

W&  p u 2
  p u 2
 
hBomba = =  + + gz  −  + + gz  
&  ρ 2
m 

ρ 2


 
 desc arg a sucção 
hBomba = H 2 − H1

H 1 + hBomba = H 2

p1 V12 p 2 V22
+ + gz1 + hB = + + gz2 A bomba fornece energia ao sistema
ρ 2 ρ 2

102
BOMBA
128.µ.L.Q πD 4 .∆P
SEJA: ∆P = ou Q=
πD 4 128.µ.L

∆P 128.µ.L.Q
PERDA DE CARGA DA BOMBA hBomba = =
ρ ρπD 4

& γQhBomba
POTÊNCIA DA BOMBA WBomba = Q∆pBomba → N B =
η Bomba

EFICIENCIA DA BOMBA N Bomba


η=
N Entrada
103
p1 V12 p 2 V22
TURBINA + + gz1 − hTurbina = + + gz2
ρ 2 ρ 2

∆P 128.µ.L.Q
PERDA DE CARGA DA Turbina htrubina = =
ρ ρπD 4

POTÊNCIA DA TURBINA W&turbina = Q∆pT → NT = γQhTηT

NT
EFICIENCIA DA BOMBA η=
N Entrada

104
Sistemas Mistos

p1 V12 p 2 V22
+ + gz1 + hBomba − hTurbina − ∑ hl = + + gz2
ρ 2 ρ 2

105
Instalações de Recalque
Define-se instalação de recalque toda a instalação hidráulica que
transporta o fluido de uma cota inferior para uma cota superior.
Uma instalação de recalque é dividida em:
Tubulação de sucção = tubulação antes da bomba;
Tubulação de recalque = tubulação após a bomba

106
MEDIDORES DE VAZÃO – cálculo da vazão
Medidores de restrição para escoamento interno

2 2
p1 u p1 u
+ + gz1 = + + gz1
1 1
ρ 2 ρ 2
1. Escoamento permanente
2. Escoamento incompressível
3. Escoamento ao longo de uma linha de corrente
4. Não há atrito
5. Velocidade uniforme entre as seções 1 e 2
6. Não há atrito
7. Não há curvatura na linha de corrente
8. z1 = z2

107
p1 u12 p 2 u22 p1 u22 u12
p2  u22 u12 
+ = + − = − p1 − p 2 = ρ  − 
ρ 2 ρ 2 ρ ρ 2 2  2 2

Da equação da conservação de massa :∑ u.A =0


Sc

& 2 → ρu1 A1 = ρu2 A2


&1 =m
m
2 2
u1 u2  u1   u2  u1
2
u2
2 2
u2 A2
2
= ⇒   =   ⇒ 2 = 2 u1 =
2
2
A2 A1  A2   A1  A2 A1 A1

 u22 u22 A2 2   u22 u22 A2 2 


p1 − p 2 = ρ  − 2 
 p1 − p 2 = ρ  − 2 

 2 2 A1   2 2 A1 
108
u22   A2  
2
2(p1 − p 2 )
p1 − p 2 = ρ 1 −  2  u2 =
2   A1   ( (
ρ 1 − A2 2 A12 ))
A vazão mássica teórica vale :

2(p 1 − p 2 )
m& = ρ u 2 A2 = ρ A2
( (
ρ 1 − A2 2 A1 2 ))
2 ρ (p 1 − p 2 )
m& = A2
1 − ( A2 A1 )
2
8.52

109
CONSIDERANDO MEDIDORES DE VAZÃO COM RESTRIÇÃO
Coeficiente de descarga teórico : C

2 ρ (p1 − p 2 ) At: área do orifício de restriçao


m& REAL = CAt
(
ρ 1 − ( A2 A1 )
2 2
)
Dt diametro do orifício
β= =
D1 diâmetro da tubulacão anterior a placa

CAt
m& REAL = 2 ρ (p1 − p 2 )
1− β 4

1 − β 4 : fator de velocidade de aproximação


110
C
K=
1− β 4
K : coeficiente de vazão

Dessa forma a vazão mássica em medidores


m& REAL = KAt 2 ρ (p1 − p 2 )

PARA REGIME TURBULENTO

b 1 b
C = C∞ + n e K = K∞ +
4 Re n
Re D1 1− β D1

n e b são coeficientes para Re > 4000


111
PLACA DE ORIFICIO
PLACA FINA
PERDA DE CARGA : ALTA
CUSTO : BAIXO

Orifício de diâmetro: D
Medição de pressão: p1 − p2 pode
ser feita com um manômetro .
Usar a figura 8.21

91,71 β 2,5
C = 0,5069 + 0,0312β 2,1 − 0,184β 8 +
Re 0D,175
112
a), Tubo de Venturi,
(b) Bocal. Pode ser considerado uma placa de orifício com entrada
suavizada.
(c) Cone é o elemento redutor de seção
(d) Joelho a diferença de pressão se deve à diferença de velocidade
entre as veias interna e externa. Há menor perda de carga no fluxo,
mas o diferencial de pressão é também menor. 113
BOCAL MEDIDOR

PERDA DE CARGA : INTERMEDIARIO


CUSTO : INTERMEDIARIO

6,53β 0,5 0,25 < β < 0,75


C = 0,0975 −
Re 0D,15 104 < Re D1 < 107

114
TUBO VENTURI

figura 8.23

PERDA DE CARGA : intermediaria


CUSTO : baixo
115
LEMBRE-SE
p1 V12 p1 V12
+ + gz1 = + + gz1
ρ 2 ρ 2

116
117
118
119
120
121
122
123
RECALQUE

124
125
126
127
ESTUDAR EXEMPLOS DO CAPITULO 8
RESOLVER EXERCICIOS CAPITULO 8 FOX

128
ESCOAMENTO VISCOSO,
INCOMPRESSIVEL , EXTERNO

CAPITULO 9

129
Prandtl mostrou que existe uma região muito
delgada adjacente a fronteira solida (camada
limite) o efeito da viscosidade é importante.
Na região fora da camada limite o efeito da
viscosidade é desprezível e o fluido pode ser
tratado como não-viscoso.

130
Borda da camada limite: tem espessura indicada por δ(x), sendo
definida arbitrariamente como o conjunto de pontos no quais a
velocidade é igual a 99% da velocidade da corrente livre.

Fraco efeito viscoso

Forte efeito viscoso

131
Boundary Layer Features

Conceitos - Camada Limite Fluidodinâmica

Velocidade da
camada limite

Fig. 8.1

– Consequência dos efeitos de viscosidade relacionados ao


escoamento do fluido e a superfície de contato.
– Região caracterizada caracterizado por tensões de cisalhamento e
gradientes de velocidade.

– Região entre a superfície e a corrente livre, cujo aumento de


espessura da camada limite [ δ ] ocorre em direcção do fluxo.
Velocidade
da camada
limite

u( y)
δ→ = 0.99
u∞

PARA O ESCOAMENTO INCOMPRESSIVEL ρ= CONSTANTE


ESPESSURA DA CAMADA LIMITE

Na camada limite a velocidade muda de zero na superfície da placa até


o valor da velocidade de corrente livre na fronteira da camada limite.
Desta forma o perfil de velocidades u=u(x,y) que satisfaz as condições
de contorno:

u = 0 → y = 0 e u = u∞ → y = δ
A espessura da camada limite δ como a distância da superfície ao
ponto em que a velocidade situa-se dentro de 1% da velocidade de
corrente livre.

u = 0,99u∞ onde y =δ
134
ESPESSURA DE DESLOCAMENTO

135
Perfil de velocidade para definir a espessura de deslocamento

136
Definição :

δ*bU = ∫ (U − u )bdy
0
onde b é a largura da placa
∞ u δ u 
δ* = ∫ 1 − bdy ≈ ∫ 1 − bdy eq.9.1
0
 U 0
 U 
A espessura de deslocamento representa:
o aumento da espessura do corpo necessário para que
a vazão do escoamento uniforme fictício seja igual a do
escoamento viscoso real.

o deslocamento das linhas de corrente provocado


pelos efeitos viscosos 137
A espessura da quantidade de movimento Ѳ, é a distância
que a planca seria movida de modo que a perda de fluxo de
quantidade de movimento fosse equivalente a perda real
causada pela camada limita

Definição :

ρU θ = ∫ ρu (U − u )bdy
2
0
logo
∞ u  u  δ u  u
θ =∫ 1 − dy ≈ ∫0 1 − dy eq.9.2
0 U  U  U  U
138
ESCOAMENTO TURBULENTO
Espessura da camada limite
1/ 5
∂u  ν 
τ =µ = 0,0296  ρu∞2
∂y  u∞ x 
1 - Para a camada limite plenamente turbulenta
começando por x = 0
δ ( x)
= 0,381 Re −x1/ 5
x
2 – No caso em que a espessura da camada limite é laminar até
Reynolds critíco, então, se torna turbulenta.
δ ( x)
= 0,381 Re −x1/ 5 − 10256 Re −x1 ⇒ 5 × 105 < Re x < 107
x
139
A REGIAO DE FLUXO PROXIMA A PLACA, ONDE A VELOCIDADE DO FLUIDO
DIMINUI EM RAZAO DAS FORCAS VISCOSAS É CHAMADA DE CAMADA LIMITE

NA CAMADA LIMITE A VELOCIDADE MUDA DO ZERO NA SUPERFICIE DA PLACA ATE


O VALOR DA VELOCIDADE NA FRONTEIRA DA CAMADA LIMITE

140
141
Re representa a relação entre forças inerciais e
forças viscosas

ρUd
Re =
µ

142
Re~0,1
Predomínio de forças viscosas

143
Re~10
Predomínio de forças viscosas

144
Predominam
Re ≈ 10 7
forças inerciais

145
- Predominam os efeitos das forças de inércia.

-Efeitos das forças viscosas são praticamente desprezíveis


exceto naqueles muito próximos da placa plana e na
região de esteira localizada a jusante da placa.

- Como a viscosidade do fluido não é nula o fluido adere à


superfície sólida (condição de não escorregamento).

- A velocidade varia desde zero na superfície da placa


até um valor U oo , na fronteira de uma região muito
fina denominada camada limite.
146
Após uma distância x c o escoamento laminar passa por
um processo de transição que resulta em escoamento
turbulento.

147
CAMADA LIMITE

ESCOAMENTO ESCOAMENTO
LAMINAR TURBULENTO

10 < Re crítico < 3 × 10 − placa plana


5 6

ρu∞ xc
Re crítico = = 5 × 105
µ

148
Define-se : Coeficiente de Atrito Local
τs
Cf =
ρ × u∞2 2

Tensão Cisalhante
∂u
τs = µ
∂y y =0
149
FORÇA DE ARRASTO ( FD) Item 9.7

O arrasto é o componente da força que atua


paralelamente à direçao do movimento relativo
 = (
, 
 . ,  
â , 

í)

150
Coeficiente de arrasto Item 9.7

A – área frontal

 ≡  = (#
)
1
 !
2

"  = (#
)
 =   A

151
FaD
Ca = : [ adimensional]
1 / 2 ρAu 2
D

152
153
154
ESCOAMENTO LAMINAR

24
Re << 1 ⇒ C D = ⇒ FD = 3πηu
Re

155
ESCOAMENTO TURBULENTO

156
PLACA PLANA

EQUAÇAO DE BLASIUS

REGIME LAMINAR

ESCOAMENTO PERMANENTE

ESCOAMENTO BIDIMENSIONAL

ESCOAMENTO INCOMPRESSIVEL

157
Espessura da Camada Limite
5x
δ=
Re x

Espessura de deslocamento de Camada Limite


νx 1,73
δ * = 1,73 =
u∞ Re x

158
0,664
Coeficiente de arrasto local C fx =
Ou coeficiente de atrito Re x
Eq 9.15

Coeficiente de arrasto médio


L
1 0,664 1,33
C f = ∫ C f dx = 2 =
L x =0 Re L Re L
uL
onde Re L =
ν Eq 9.33

159
CAMADA LIMITE TURBULENTA EM PLACA PLANA

Coeficiente de Arrasto :PLACA PLANA LISA


LOCAL

C fx = 0,0594Re -0,2
x ⇒ 5 ×10 < Re x < 10
5 7 EQ 9,27

MÉDIO
−0 , 20
C f = 0,0742(Re l ) ⇒ 5 ×10 < Re L < 10
5 7

−2 , 58
C f = 0,455(log Re L ) ⇒ 10 < Re L < 10
7 9
160
Coeficiente de Atrito Médio

161
162
−0, 2 0,074 Re − 1,328 Re
0 ,8 0,5
C D = 0,074Re −
L
c c
Re L
⇒ Re c < Re L < 10 7
163
Forma Geral Coeficiente de Atrito Médio

−0, 2 B
Ca = 0,074Re L − ⇒ Re c < Re L < 10 7

Re L
B = Re c (CDturbulento − C DLa min ar )

164
B = 0 ⇒ escoamento turbulento
Equação de Karman - Prandlt
−0, 2
C D = 0,047 Re L ⇒ Re c < Re c < 10 7

Para Reynolds altos


0,455 1610
CD = − ⇒ 10 < Re c < 10
7 9

(log Re L )2 , 58
Re L

165
TEM O GRAFICO NO FINAL DO LIVRO DO FOX

166
167
168
169
ATENÇÃO

170
171
172
EXEMPLO

173
174
175

Vous aimerez peut-être aussi