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SUMÁRIO

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL DE USO, 7 – RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO DA GARANTIA – Página 15

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO: 8 – PLANO DE MANUTENÇÃO – Página 15


cuidados de uso, condições de manutenção, manutenção
preventiva e perda de garantia com foco no atendimento 9 – PERDA DE GARANTIA – Página 17

à ABNT NBR 15575:2013 10 – SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA – Página 17

11 – CHECK LIST QUANDO DA MANUTENÇÃO DE IMPERMEABILIZANTES – Página 18


1 – OBJETIVO – Página 4

12 – PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS/EMPRESAS QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO


2 – TERMO DE RESPONSABILIDADE – Página 4
DESTE MANUAL – Página 20

13 – BIBLIOGRAFIA – Página 21
3 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMATIVAS – Página 5

4 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA – Página 6

5 – USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO – Página 7


5.1 - Membranas
5.1.1 - ABNT NBR 13321:2008, Membrana acrílica para impermeabilização e ABNT
NBR 15885:2010, Membrana de polímero acrílico com ou sem cimento, para impermeabilização
5.1.2 - ABNT NBR 15487:2007, Membrana de poliuretano para impermeabilização.
5.2 - Mantas
5.2.1 - ABNT NBR 9952:2014, Manta asfáltica para impermeabilização.
5.2.2 - ABNT NBR 9690:2007, Impermeabilização – Mantas de cloreto de polivinila (PVC).
5.2.3 - ABNT NBR 11797:1992, Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM)
para impermeabilização – Especificação.

6 – CUIDADOS DE USO – Página 12


6.1 - Áreas expostas
6.2 - Lajes com jardim
6.3 - Lajes e calhas
6.3 - Reservatórios e caixas de água – limpeza e desinfeção
6.4.1 Condições e medidas para início de serviço
6.4.2 Remoção do lodo e incrustações
6.4.3 Técnica de desinfecção
6.4.3.1 Cálculo de capacidade do reservatório
6.4.3.2 Cálculo da quantidade do desinfetante
6.4.4 Liberação dos serviços Foto: Divulgação

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1OBJETIVO 3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMATIVAS
Este trabalho tem como escopo fornecer as bases para a elaboração do Manual de Uso, operação Comitê Brasileiro de Impermeabilização (CB-022)
e manutenção para os serviços de impermeabilização.
Incorporando recomendações complementares que devem ser adotadas de acordo com a especi- da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
ficidade da obra.
ABNT NBR 9574: 2008, Execução de impermeabilização.
ABNT NBR 9575: 2010, Impermeabilização – Seleção e projeto.
ABNT NBR 9685: 2005, Emulsão asfáltica para impermeabilização.
ABNT NBR 9686: 2006, Solução e emulsão asfáltica empregados como material
de imprimação na imprimação.
ABNT NBR 9690: 2007, Impermeabilização – Mantas de cloreto de polivinila (PVC).
ABNT NBR 9910: 2002, Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição
de polímeros – características de desempenho.
ABNT NBR 9952: 2014, Manta asfáltica para impermeabilização.
ABNT NBR 11797: 1992, Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM)
para impermeabilização – Especificação.
ABNT NBR 11905: 2015, Argamassa polimérica industrializada para impermeabilização.
ABNT NBR 12170: 2009, Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização –
Método de ensaio.
ABNT NBR 12171: 1992, Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto
por cimento impermeabilizante e polímeros – Método de ensaio.
Foto: Divulgação
ABNT NBR 13121: 2009, Asfalto elastomérico para impermeabilização.
ABNT NBR 13176: 1994, Polímeros – Determinação do índice de acidez de dispersão –

2 TERMO DE RESPONSABILIDADE
Método de ensaio.
ABNT NBR 13321: 2008, Membrana acrílica para impermeabilização.
ABNT NBR 15352: 2006, Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD)
Este manual foi elaborado com base nos tituto Brasileiro de Impermeabilização), o coor-
requisitos da ABNT NBR 14037 – Diretrizes denador e os colaboradores deste Manual es- e de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização.
para elaboração de manuais de uso, operação tão isentos de qualquer responsabilidade re- ABNT NBR 15375: 2007, Bocal de etileno-propileno-dieno monômero (EPDM)
e manutenção das edificações – Requisitos ferentes a reclamações, danos diretos, emer- para impermeabilização de descida de águas.
para elaboração e apresentação dos conteú- gentes ou vícios construtivos aparentes ou
dos e ABNT NBR 5674 – Manutenção de edifi- vícios construtivos ocultos, e, ao mesmo tem- ABNT NBR 15375: 2006, Bocal de etileno-propileno-dieno monômero (EPDM)
cações – Requisitos para o sistema de gestão po, negam qualquer garantia ou manutenção, para impermeabilização de descida de águas – Emenda 1.
de manutenção. expressa ou implícita que, de qualquer forma,
ABNT NBR 15414: 2006, Membrana de poliuretano com asfalto para impermeabilização.
Os resultados aqui apresentados são um re- possam estar relacionados ao Manual.
sumo dos catálogos e fichas técnicas das em- O usuário deste Manual deve quando ne- ABNT NBR 15487: 2007, Membrana de poliuretano para impermeabilização.
presas fabricantes e aplicadoras de imperme- cessário, consultar um profissional indepen-
abilização, devidamente citados neste manual. dente e habilitado para verificação do uso, ABNT NBR 15885: 2010, Membrana de polímero acrílico com ou sem cimento,
Este manual deve ser utilizado por conta e operação e manutenção, determinando se o para impermeabilização.
risco do usuário e/ou consumidor dos produ- aqui descrito é atualizado e aplicável no mo- ABNT NBR 16072: 2012, Argamassa impermeável.
tos e serviços de impermeabilização. O IBI (Ins- mento de sua utilização.
ABNT NBR 16411: 2015, Fita asfáltica autoadesiva.
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3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NORMATIVAS 4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Normas de outros comitês da ABNT ou de outras instituições normalizadoras
como função deixar claro aos consumidores pro- Neste sentido, a ABNT NBR 5674 fixa os
prietários das unidades de edificações habita- procedimentos de orientação visando a or-
ABNT NBR 5674:2012, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão
cionais, comerciais e industriais que a durabilida- ganização de um sistema de manutenção de
de manutenção. de do respectivo patrimônio edificado depende, edificações e, a ABNT 14037 estabelece o
ABNT NBR 9050:2015, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços não apenas dos fatores relacionados ao projeto conteúdo a ser incluído no Manual de ope-
e equipamentos urbanos. e execução da obra, mas principalmente, do seu ração, uso e manutenção das edificações,
adequado uso e manutenção predial (preventiva, com recomendações para sua elaboração
ABNT NBR 14037:2014, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção
corretiva e preditiva). e apresentação.
das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação
dos conteúdos.

5 USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


ABNT NBR 15575:2013, Edificações Habitacionais – Desempenho, partes 1, 3, 4 e 5.

4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA Os procedimentos para o uso, operação e


manutenção dos sistemas impermeabilizantes
estão a seguir informados, respectivamente para
Pela ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 15575 o pro-
prietário do imóvel é responsável pela manu-
tenção de sua unidade e corresponsável pela rea-
A impermeabilização é o conjunto de ope- a VUP de 13-17 e 20 anos que é de VUP sis- produtos cimentícios, membranas e mantas. lização e custeio das áreas comuns. Já o artigo
rações e técnicas construtivas cuja finalidade é tema de pisos (ABNT NBR 15575-3). Nos cimentícios estão os produtos constituí- 1348 inciso V do Código Civil define a compe-
proteger as construções contra a ação de- As ABNT NBR 5674 “Manutenção de edifi- dos por argamassa polimérica ou argamassa tência do síndico: “diligenciar a conservação e a
letéria de fluídos ou vapores e da umidade cações – Requisitos para o sistema de gestão com aditivos impermeabilizantes. guarda das partes comuns e zelar pela prestação
por diversos anos, durante a vida útil dos sis- de manutenção” e ABNT 14037 “Diretrizes pa- Já nas membranas, são aqui chamados os mol- de serviços que interessem aos possuidores”.
temas impermeabilizantes. ra estruturação de manuais de uso, operação e dados no local e os produtos constituídos por No manual de manutenção, deve constar a
Isto exige realizar a manutenção nas diver- manutenção das edificações – Requisitos para asfaltos, cimentícios, poliméricos ou mistos. indicação dos fornecedores, com dados para
sas áreas impermeabilizadas, proteções e re- elaboração e apresentação dos conteúdos”, Para as mantas, que são os pré-fabricados, es- contato do projetista de impermeabilização,
vestimentos de acabamento. apresentam indicadores para os manuais e do tão em separado os produtos constituídos por empresa aplicadora, fabricantes dos produtos,
A manutenção não deve ser efetuada de sistema de gestão de manutenção das edifi- manta asfáltica, manta EPDM, e manta de PVC. com, todos atualizados à época da entrega
maneira improvisada. Ela deve ser entendida cações e a norma ABNT NBR 15575 “Edifi- Para que a manutenção obtenha os resulta- dos serviços.
como um serviço técnico e especializado, de- cações habitacionais — Desempenho” estabe- dos esperados de conservação e seja atingida Segundo a ABNT NBR 15575, “As condições
vendo ser realizada por empresas capacitadas lece níveis de desempenho, sugestões de pra- a vida útil do imóvel, é necessária a implanta- relativas à manutenção, uso e operação do edifí-
ou especializadas, ou ainda, por uma equipe zos de garantias, com apontamento da im- ção de um sistema de gestão de manutenção cio e seus sistemas que forem considerados em
de manutenção local, dependendo da comple- portância do adequado uso e manutenção das que contemple o planejamento de atividades projeto para definição de VUP devem estar clara-
xidade do sistema. edificações ou do patrimônio edificado. Ditas e recursos, bem como a execução de cada um mente detalhadas na documentação que acom-
Tão logo se inicie a utilização da edificação, normalizações edílicas, nas publicações mais deles de acordo com as especificidades de panha o edifício ou subsidia sua construção”.
a manutenção deve ser iniciada com o progra- recentes, assim como as legislações edílicas e cada empreendimento. Interferem na vida útil, além da vida útil de
ma de manutenção tanto nas áreas comuns co- outras afins, devem ser observadas com rigor A manutenção não deve ser realizada de projeto, das características dos materiais e da
mo privadas, estando em utilização ou não. na elaboração dos manuais de uso, operação e modo improvisado e casual: deve ser entendida qualidade da construção como um todo, o cor-
Segundo a ABNT NBR 15575, as áreas mo- manutenção das edificações. como um serviço técnico e a ser realizada por reto uso e operação da edificação e de suas
lháveis recebem apenas respingos e portanto, Ao mesmo tempo, devem ser levados em empresas capacitadas, especializadas ou equipe partes, a constância e efetividade das operações
o critério de estanqueidade não deve ser apli- conta a evolução dos produtos, dos sistemas de manutenção local, conforme a complexidade, de limpeza e manutenção, alterações climáticas
cável a não ser que o consumidor exija a exe- construtivos, da complexidade dos empreen- mas quando for para intervir no sistema imper- e níveis de poluição no local da obra, mudanças
cução dos serviços de impermeabilização. dimentos, o estado da técnica das constru- meabilizante, a empresa aplicadora deverá ser no entorno da obra ao longo do tempo (transito
Entretanto, considerando o conteúdo do ções, as condições do mercado e o perfil so- comunicada, caso a garantia esteja vigente. de veículos, obras de infraestrutura, expansão
Guia de Aplicação da Norma de Desempenho cioeconômico dos consumidores. Os critérios para elaboração do sistema de urbana etc.). O valor real de tempo de vida útil
para Impermeabilização, tanto para áreas mol- A entrega dos manuais de uso e operação das gestão de manutenção devem ser baseados nas será uma composição do valor teórico de vida
hadas como para as áreas molháveis utilizamos edificações – Proprietário e Áreas Comuns – tem normas ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037. útil de projeto devidamente influenciado pelas

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5 USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
ações da manutenção, da utilização, da natureza ente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo
EM IMPERMEABILIZAÇÕES EXPOSTAS, DEVEM SER CONSIDERADOS OS SEGUINTES
e da sua vizinhança. As negligencias no atendi- este ficar menor que o prazo teórico calculado
CUIDADOS PARA OS SISTEMAS:
mento integral dos programas definidos no Ma- como vida útil de projeto. (extraído do guia
nual de Uso, Operação e Manutenção da edifi- nacional da CBIC para elaboração do manual de 5.1 Membranas lhas, etc., e reparadas por profissional ou em-
cação, bem como ações anormais do meio ambi- uso, operação e manutenção das edificações). 5.1.1 - ABNT NBR 13321, Membrana acrílica pa- presa qualificada.
ra impermeabilização e ABNT NBR 15885:2010, Durante este procedimento de inspeção
Membrana de polímero acrílico com ou sem ci- devem ser verificados todos os pontos críticos
mento, para impermeabilização e os arremates, para assegurar que não são
É recomendável uma inspeção anual e a encontrados danos provocados por alguma
manutenção deste sistema deve ter a apli- eventual solicitação ou agressão que a manta
cação de uma demão quando necessário, que não suporta.
deve ser realizado por profissional ou empre- A superfície geral deve ser inspecionada tam-
sa qualificada. bém para da mesma forma verificar que se
Deverão ser verificadas eventuais falhas, co- encontra em prefeito estado sem nenhum tipo
mo fissuras, craqueamento, enrugamento, bo- de corte ou perfuração acidental.

5.1.2 - ABNT NBR 15487, Membrana de poliuretano para impermeabilização


É recomendável uma inspeção anual e a manutenção deste sistema com a aplicação de uma demão
de “top coat” quando necessário, que deve ser realizado por profissional ou empresa qualificada.
Em sistemas expostos, deverão ser verificadas eventuais falhas, como fissuras, craqueamento,
enrugamento, bolhas, etc., e reparadas por profissional ou empresa qualificada.
Deverá ser realizada inspeção visual da área para determinar a condição atual do revestimento e
o grau de tráfego em que o sistema está exposto.
A manutenção da membrana existente poderá exigir a utilização de camada de reforço que só
pode ser determinada após a correta inspeção e especificação, podendo variar de área para área.
• É recomendada a aplicação de teste para garantir a aderência adequada do revestimento.
• Remover toda a sujeira, óleo, graxa ou outros contaminantes e deixar secar completamente
se este tiver umidade.
• Remover todas as áreas soltas e permitir que as áreas de reparo sequem completamente.
Decorrido 50% dos prazos da VUP e não ha- • Proceder a inspeções tátil
Realizar teste para verificar se a superfície está totalmente seca, conforme ASTM D4263
vendo histórico de necessidade de intervenções e visual a cada seis meses ou
que consiste em colocar sobre a superfície
significativas, considera-se atendido o requisito quando necessário;
um pedaço de plástico com espessura de
de VUP, salvo prova em contrário. • Reparar de forma compatível as falhas
0,10 mm no tamanho 46 x 46 cm,
Em áreas impermeabilizadas, devem ser to- na proteção mecânica, as fissuras, trincas
fechando com fita ao seu redor. Após 16
mados os seguintes cuidados: e juntas a cada um ano ou quando
horas verificar se existe condensação
• Não alterar a utilização inicial da área necessário;
de umidade.
em questão para que não haja danos • No caso de troca do revestimento,
• Verifique se há fissuras na impermeabilização
à impermeabilização; piso ou proteção mecânica, deverá ser
existente. Quando necessário, as fissuras
• Não danificar, perfurar e remover as avaliado por profissional habilitado
devem ser tratadas com selante
impermeabilizações pelos próprios o refazimento da impermeabilização;
de poliuretano.
proprietários, usuários e/ou por terceiros; • Todas as manutenções e intervenções
• Um pouco antes de recobrimento,
• Providenciar a limpeza geral dos locais devem ser registradas e fotografadas,
a superfície deve ser reativada conforme
impermeabilizados, de forma compatível, mantendo-se também em poder
indicação do fabricante.
tais como calhas, ralos, acessos e entradas do proprietário ou sindico as notas fiscais
• Deve ser respeitado o tempo de liberação
dos coletores de drenagem a cada seis da compra dos materiais e respectiva Foto: Divulgação
da área, de acordo com o produto utilizado.
meses ou quando necessário; mão de obra.
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5 USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
5.2 Mantas 5.2.2 - ABNT NBR 9690:2007, Os arremates periféricos terminais das im-
5.2.1 - ABNT NBR 9952:2014, Manta asfáltica Impermeabilização – Mantas de cloreto permeabilizações com mantas de PVC têm mui-
para impermeabilização de polivinila (PVC). tas vezes uma selagem final com um mastique
Em sistemas de mantas autoprotegidas, Em mantas de PVC expostas, deverão ser de poliuretano.
deverão ser verificadas eventuais falhas no verificadas eventuais falhas na sobreposição, Estes selantes poderão necessitar de substi-
acabamento aluminizado, ardosiado ou do acabamento superficial, etc., que serão repa- tuição durante a vida útil da impermeabilização,
geotêxtil por meio de inspeção visual, que se- radas por profissional ou empresa qualificada. sendo esta mais longa que a de um selante.
rão avaliadas e reparadas por profissional ou A manutenção periódica das mantas de Deverá, portanto, ser efetuada a manuten-
empresa qualificada. PVC consiste em dois processos: ção do selante, com a remoção e reaplicação
A manutenção do sistema de mantas asfál- 1.Cuidados específicos de novo selante nos respetivos arremates por
ticas poderá exigir a utilização de pinturas A limpeza da mesma que se encontra no um profissional ou empresa qualificada na
protetivas compatíveis com o sistema, confor- item seguinte. aplicação de mantas de PVC.
me indicação do fabricante, podendo variar Quando a manta de PVC tem um dano que
de acordo com cada área. Previamente de- 2.Manutenção emergencial (reparos loca-
lizados) é quando as mantas podem ser dani- pode provocar um vazamento e há a necessi-
verão ser executadas algumas etapas descri- dade de um reparo emergencial antes da
tas a seguir: ficadas por agressões violentas como a queda
ou arrasto de objetos cortantes e pesados. chegada do profissional ou da empresa qua-
• Remover toda a sujeira, óleo, graxa ou lificada, pode ser feito um reparo de emer-
outros contaminantes; Esses danos podem ser reparados rapida-
mente e sem dificuldade por um profissional gência, que poderá resistir alguns dias apenas
• Remover todas as partes soltas
ou empresa qualificada. até a operação de reparo efetivamente.
dos acabamentos (aluminizados
A área afetada deve ser bem limpa ficando Este reparo é feito da seguinte forma:
e com geotêxtil) e no caso das mantas
a superfície da manta sem qualquer contami- A área que estiver afetada deve ser total-
ardosiadas verificar falhas na proteção; Foto: Divulgação
nante. O profissional soldará um “manchão” mente limpa ficando a superfície da manta sem
• Em caso de falhas, verificar a existência
de manta de PVC nova, cobrindo totalmente qualquer contaminante.
de trincas e fissuras na massa asfáltica; Reparos em manta ardosiada:
a área danificada. Depois de secar bem a superfície da manta
A realização de reparos pontuais deve ser
Esta soldadura é feita ar jato de ar quente de PVC pode ser colocado um remendo em
Manutenção Periódica: realizada com a aplicação de grânulos de ar-
com o equipamento próprio (Máquina de sol- fita autoadesiva cobrindo totalmente o dano
Na presença de danos ao acabamento do sis- dósia nos pontos de exposição da massa as-
dar “Leister” ou equivalente). e toda a sua periferia numa faixa de 10cm.
tema de manta autoprotegida deverá ser previs- fáltica, para tanto utilizar fonte de calor direcio-
to reparo localizado ou troca do sistema quando nando o maçarico de forma a promover aqueci-
ocorrer comprometimento da estanqueidade. mento superficial e sequencialmente aspergir
os grânulos de ardósia. 5.2.3 - ABNT NBR 11797:1992, Mantas cado quando dentro da garantia. Quando as falhas
Reparos em manta aluminizada: Para melhoria da fixação dos grânulos po- de etileno-propileno-dieno-monômero ou danos observados da proteção mecânica ocor-
A realização de reparos pontuais deve ser derá ser prevista adicionalmente pintura com (EPDM) para impermeabilização – rem fora do prazo de garantia, estes deverão ser
realizada com a utilização membranas acríli- resina acrílica ou produto específico indicado Especificação removidos e inspecionados toda a manta EPDM
cas ou pintura alumínio compatíveis com o pelo fabricante. Em mantas de EPDM expostas, deverão ser ve- (verificação das emendas, arremates e aderência
sistema. Proceder com remoção da lâmina de rificadas eventuais falhas na sobreposição, acaba- na superfície vertical). A reconstituição da proteção
alumínio solto, até observar a correta aderên- Reparos em manta com geotêxtil: mento superficial, aderência sobre a estrutura (no mecânica deverá ser realizada conforme projeto
cia deste à massa asfáltica. Aplicar a pintura e A realização de reparos pontuais deve ser rea- caso vertical), aderência sobre outros elementos de impermeabilização inicial (original).
caso haja alteração estética, aplicar em toda a lizada com a utilização de membranas acrílicas. construtivos, arremates, etc, que serão avaliadas e Durante o processo de inspeção devem ser ve-
área. A aplicação da pintura deverá seguir as A aplicação da pintura deverá seguir as ori- reparadas por profissional ou empresa qualificada rificados todos os pontos críticos como sobrepo-
orientações e consumos, sob a orientação do entações e consumos, sob a orientação do fa- ou empresa executora dos serviços quando dentro sição e arremates, independente da manta estar
fabricante da manta asfáltica. bricante da manta asfáltica. dos prazos de garantia. exposta ou não, para assegurar que não são en-
Em mantas de EPDM com proteção mecânica, contrados danos provocados por alguma eventual
Nota: É importante observar durante a manutenção periódica, a existência de fissuras deverão ser inspecionadas e verificadas eventuais solicitação ou agressão que a manta não suporta.
no asfalto, desprendimento da manta e presença de água sob o sistema, falhas ou danos na proteção mecânica. Os reparos Na presença de danos na manta EPDM deverá ser
pois nesse caso o procedimento será a troca total do sistema. ou substituição da proteção mecânica deverão ser previsto reparo localizado ou troca do sistema quan-
realizados pela empresa executora do sistema apli- do ocorrer comprometimento da estanqueidade.

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6 CUIDADOS DE USO

6.1 ÁREAS EXPOSTAS ABNT NBR 9690:2007, Impermeabilização 6.2 LAJES COM JARDINS • Não alterar o paisagismo com plantas
A limpeza deve ser feita com uma escova de – Mantas de cloreto de polivinila (PVC). que possuam raízes agressivas que podem
cerdas plásticas em sua superfície, sempre uti- A manutenção periódica das mantas de danificar as impermeabilizações ou obstruir
lizando sabão neutro e enxaguando com água PVC consiste em dois processos: os drenos e escoamentos;
limpa em abundância, evitando deixar qual- Cuidados específicos • Plantas não indicadas: Fícus, Cipreste,
quer resíduo de material de limpeza, pois a A limpeza da impermeabilização com man- Junípero, Tuia (pinheirinhos), Schefflera
sobra de produtos químicos pode vir a danifi- ta de PVC deve ser feita utilizando um deter- (Brassaia), assim como algumas espécies
car o sistema impermeabilizante. Água sanitá- gente neutro diluído em água, limpando a de bambus são desaconselháveis;
ria e/ou alvejantes não podem ser utilizados. superfície com um “mop” (esfregão). • Nas jardineiras deverá ser mantido o nível
No caso da manta asfáltica ardosiada ou Seguidamente a superfície deve ser enxa- de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo
geotêxtil sem pintura, não pode ser feita lim- guada com água limpa. Havendo casos espe- da borda para evitar infiltrações;
peza com escovação. ciais de derrame acidental de produtos quími- • Tomar os devidos cuidados com o uso
Não utilizar jato de água sob pressão, esco- cos, devem ser removidos o mais breve pos- de ferramentas, como picaretas e enxadões,
va metálica ou qualquer ferramenta metálica. sível, recorrendo a uma lavagem como des- nos serviços de plantio e manutenção
Havendo necessidade de uso de andaimes crito acima. A área deve ser enxaguada até dos jardins, a fim de evitar danos à camada
metálicos, estes devem ser apoiados sobre não haver resíduos do produto químico na de proteção mecânica existente e possíveis
uma base de madeira para evitar o contato superfície da manta. Em casos de danos à sistemas antirraiz aplicados sobre
direto do andaime com a impermeabilização manta de PVC, a mesma deve ser reparada a proteção mecânica.
e assim danificá-la. conforme item 5.2.2 deste manual. Foto: Divulgação
• Na instalação de sistemas de irrigação,
um profissional especializado deverá ser
ABNT NBR 15885:2010, O desempenho da impermeabilização nos consultado para que não ocorram danos
Membrana de polímero acrílico jardins irá depender também das espécies de no sistema impermeabilizante.
com ou sem cimento, plantas que vão ocupar o mesmo. Ao buscar • Caso ocorra entupimento em algum ralo,
para impermeabilização água a grandes profundidades, elas podem é necessário tomar o máximo cuidado
Os produtos de limpeza a serem utilizados, perfurar a impermeabilização e danificar todo ao desobstruí-lo, pois na borda superior
não devem ser deixar resíduos sobre a super- o sistema. Alguns procedimentos preventivos do tubo existe uma gola impermeável
fície do impermeabilizante. são possíveis: que poderá ser danificada.

ABNT NBR 15487, Nota: Plantas indicadas no paisagismo são Begonia rex, Acalipha, Bambu de Pesca, Bambu Japonês,
Membrana de poliuretano Bambu Metake, Bambusa, Begônias, Dracena, Heliconia, Iris, Ráfia e Trapoeraba.
para impermeabilização
Durante a limpeza periódica, realizar ins-
peção visual de possíveis danos a imperme-
abilização e efetuar reparos pontuais com o 6.3 LAJES, CALHAS • Manter ralos, grelhas e extravasores
mesmo produto aplicado, seguindo orien- • Não permitir a fixação de antenas, postes nas áreas descobertas sempre limpos
tações do fabricante. de iluminação ou outros equipamentos, e desimpedidos;
Foto: Divulgação
por meio de uma fixação com buchas, • Não introduzir objetos de qualquer
ABNT NBR 9952:2014, parafusos, pregos ou chumbadores sobre espécie nas juntas de dilatação e juntas
Manta asfáltica para impermeabilização ABNT NBR 11797:1992, lajes impermeabilizadas. É recomendado de dessolidarização, entre outras.
Somente aplicável para mantas aluminiza- Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero o uso de base de concreto sobre a camada
das e com acabamento de geotêxtil com pin- (EPDM) para impermeabilização – de proteção da impermeabilização, Se qualquer um dos procedimentos citados
tura flexível Especificação sem a necessidade de remoção ou causa for indispensável, a empresa especializada
A limpeza desse tipo de mantas, deve ser A limpeza das mantas EPDM expostas de- de danos. Qualquer tipo de instalação ou projetista deverão ser consultados.
feita com uso de água, sabão neutro, escova de verá ser realizada com uso de água, sabão de equipamento sobre a superfície Caso contrário, a garantia
cerdas macias. Para as mantas com acabamento neutro e escova de cerdas macias. Não utilizar impermeabilizada, deverá ser realizado da impermeabilização poderá
ardosiada ou com acabamento geotêxtil natural produtos químicos em hipótese alguma mes- por empresa especializada ser prejudicada.
não é aplicável a execução de lavagem. mo em baixa concentração. em impermeabilização;
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6 CUIDADOS DE USO 7 RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO NA GARANTIA
6.4 RESERVATÓRIOS E CAIXAS DE ÁGUA – LIMPEZA DE DESINFEÇÃO Seguindo a CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, constitui condição de garantia
do imóvel, a correta manutenção da unidade e das áreas comuns do condomínio. Nos termos da
ABNT NBR 5674:2012 e ABNT NBR 15575:2013, o proprietário é responsável pela manutenção de
6.4.1 Condições e medidas para início 6.4.2 Remoção do lodo e incrustações sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da manutenção das áreas comuns.
de serviço • A limpeza deverá ser feita com escova Seguindo a condição da garantia do imóvel, a impermeabilização deve seguir as mesmas
• Avaliar a situação estrutural de cerdas macias de forma a não condições acima.
do reservatório interna e externamente; danificar a impermeabilização; A empresa aplicadora assim como o fabricante deverão prestar o Serviço de Atendimento ao
• Fechar a entrada de água ou amarrar • Não devem ser utilizadas escova de aço, Cliente para esclarecimentos de dúvidas referentes à manutenção e à garantia. A aplicadora deverá
a boia; vassoura, ferramentas, sabão, detergente prestar, dentro do prazo legal, o serviço de assistência técnica referente a chamados sobre proble-
• Esvaziar o reservatório e manter este ou outros produtos químicos que mas de impermeabilização.
vazio somente o tempo necessário possam deteriorar a impermeabilização;
para sua limpeza; • Escovar com cuidado as paredes

8 PLANO DE MANUTENÇÃO
• Instalar acesso; internas, o teto e a tampa, removendo
• Promover a iluminação no local todo o lodo e retirando-o de forma
ou checar suas condições, tomando a evitar a entrada de sujeira
as devidas medidas de segurança quanto nas tubulações de saída;
ao cuidado com instalações elétricas • Eliminar toda a sujeira, inclusive manchas, Para atingir a vida útil de um imóvel, evitan- É importante ressaltar que certos sistemas
em áreas com água; sem danificar a impermeabilização; do o surgimento de patologias inesperadas e e equipamentos têm uma vida útil de projeto
• Vedar as saídas de água para evitar • Retirar todo o acúmulo de lodo deterioração precoce, a realização periódica em torno de 8 a 30 anos. Para exemplificar,
futuros entupimentos. com baldes para evitar o escoamento de manutenções é essencial. tomamos como base os sistemas de im-
pela tubulação; A manutenção predial tem como objetivo permeabilização: considerando que após
• Secar o fundo com panos úmidos zelar pela saúde do usuário, conservação, se- sua execução tenham sido realizadas manu-
ou material absorvente; gurança e funcionalidade das edificações, tenções periódicas e regulares, a vida útil
• Enxaguar e esvaziar novamente. aliando-se, por conseguinte, à valorização pa- indicada para este sistema poderá “ganhar”
trimonial, sejam elas residenciais, comerciais uma sobrevida.
ou industriais. Deste modo, a organização de um crono-
Quando não controlada, a infiltração de grama de manutenção predial é necessária
6.4.3 Técnica de desinfecção água pode ocasionar grandes prejuízos para o não apenas para proteger o empreendimento
• Desinfetar os reservatórios somente patrimônio tais como: corrosão das armaduras, e seus usuários, mas também para preservar a
com produtos químicos adequados e por conseguinte, risco à resistência estrutural, garantia. A falta de manutenção ou mesmo a
e recomendados, conforme o tipo quedas de marquises e rebocos ou pinturas de sua inadequação podem provocar a perda
de impermeabilização adotado. carros danificadas, entre outros, e também por da garantia.
Não utilizar máquinas de alta pressão, em risco a segurança e saúde do usuário, cau- Necessita de manutenção específica, que
produtos que contenham ácidos sando danos fatais. Detectando este problema preveja as recomendações dos fabricantes e
ou ferramentas como espátula, escova logo no início, o custo do reparo é bem menor atenda as diretrizes da ABNT NBR 5674:2012 e
de aço ou qualquer tipo de material e fica mais fácil de corrigi-lo. normas especificas do sistema, quando houver;
pontiagudo. É recomendável O administrador do empreendimento deve ter
que a lavagem seja feita por empresa consciência de que a periodicidade da realização • No caso de danos localizados
especializada com o devido registro da manutenção preventiva evita maior gasto com à impermeabilização, não executar
do serviço, conforme reformas de recuperação (manutenção corretiva). reparos com materiais e sistemas
a ABNT NBR 5674:2012. Os custos de manutenção preventiva devem ser diferentes ao aplicado originalmente,
acompanhados pelos gestores do empreendi- pois a incompatibilidade poderá
mento e entendidos como investimento em favor comprometer o desempenho do sistema;
6.4.4 Liberação dos serviços do patrimônio, a fim de evitar deteriorações pre-
• Ao liberar os serviços, deverá ser coces, desvalorizações, minimizar desgastes n- • No caso de danos à impermeabilização,
verificada a estanqueidade aturais e, principalmente, manter ou não desva- efetuar reparo com empresa
Foto: Divulgação
do reservatório. lorizar o valor do imóvel. especializada.

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8 PLANO DE MANUTENÇÃO 9 PERDA DE GARANTIA
Periodicidade Sistema Atividade Responsável Ocorrerá perda de garantia quando: • Houver falta de comprovação
A cada 1 mês Lajes de cobertura e térrea Remover ervas daninhas e/ou Equipe de manutenção local • Houver perfurações ou danos da realização de manutenção
grama das juntas do piso, / Empresa especializada das impermeabilizações pelos próprios eventualmente estabelecida, conforme
caso venham a crescer
proprietários e/ou por usuários previsto na norma ABNT NBR 5674:2012
A cada 1 mês ou a cada Instalações hidráulicas – Verificar e limpar os ralos Equipe de manutenção local
semana em época água não potável e grelhas das águas pluviais
e/ou terceiros;
de chuvas intensas e calhas, sem danificar • Danos decorrentes de limpeza
a impermeabilização • Houver reforma ou alteração nas áreas inadequada de caixas de água, fachadas
A cada 3 meses (ou quando nstalações hidráulicas – Limpar os reservatórios Equipe de manutenção local que comprometa o desempenho ou áreas impermeabilizadas com produtos
for detectada alguma água não potável de água não potável e realizar / Empresa especializada
obstrução eventual manutenção
do sistema impermeabilizante; inadequados (químicos, solventes,
da impermeabilização abrasivos) que afetem
A cada 6 meses Cobertura Verificar a integridade Equipe de manutenção local • Haja mau uso ou não forem tomados a impermeabilização;
das calhas e se necessário / Empresa especializada os cuidados de uso;
efetuar a limpeza e reparos
para garantir a funcionalidade.
• Danos decorrentes de quedas acidentais,
Em épocas de chuvas fortes, • Não seja realizada a limpeza necessária mau uso, após instalações
é recomendada a inspeção e solicitada no termo de garantia de equipamentos sobre o sistema
das calhas semanalmente
ou manual de manutenção; de impermeabilização sem
A cada 6 meses Instalações hidráulicas – Verificar a funcionalidade do Equipe de manutenção local
água potável extravasor (ladrão) dos reservatórios,
a devida proteção;
evitando entupimentos por • Caso os proprietários não permitam
incrustações ou sujeiras o acesso do profissional destacado • Se nos termos do artigo 393 do Código
A cada 6 meses Piso elevado externo Verificar a limpeza do espaço Empresa especializada pela aplicadora para vistoria técnica Civil, ocorrer qualquer caso fortuito
existente entre a laje e piso
elevado e ralos
ou serviços de assistência; ou de força maior, que impossibilite
a manutenção da garantia concedida;
A cada 1 ano Instalações hidráulicas – Verificar as tubulações de captação Empresa capacitada /
água não potável de água do jardim para detectar a Empresa especializada • Caso sejam identificadas irregularidades
presença de raízes que possam em eventual vistoria e não forem • Reparo e/ou manutenção
destruir ou entupir as tubulações
tomadas as devidas providências por de impermeabilização executados
A cada 1 ano Impermeabilização Verificar a integridade Empresa capacitada / parte do proprietário ou condomínio; por empresas não especializadas.
e reconstituir os rejuntamentos Empresa especializada
internos e externos dos pisos,

10 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA


paredes, peitoris, soleiras,
ralos, peças sanitárias,
bordas de banheiras, chaminés,
grelhas de ventilação
e de outros elementos
A cada 1 ano Impermeabilização Inspecionar a camada drenante Empresa capacitada /
do jardim. Caso haja obstrução
na tubulação e entupimento
Empresa especializada Não são cobertas pela garantia: • Danos causados por terceiros, seja
dos ralos ou grelhas, • Danos causados por atos da natureza, em consequência de reformas
efetuar a limpeza motivos de força maior, intempéries, ou complementação de obras, seja por
A cada 1 ano Impermeabilização Verificar a integridade dos Empresa capacitada / exemplo chuvas de granizo ou fenômenos mau uso, instalações posteriores, etc;
sistemas de impermeabilização
e reconstruir a proteçãom mecânica,
Empresa especializada físicos de terceiros, como tremores • Exclui-se da garantia infiltrações
sinais de infiltração ou falhas de terra, vibrações de bate-estacas, e vazamentos decorrentes de outros vícios
da impermeabilização exposta recalques estruturais, patologias construtivas, construtivos ou até mesmo desgaste
A cada 1 ano Piso cimentado / piso acabado Verificar as juntas de dilatação Equipe de manutenção / erros construtivos que venham a abalar natural pelo tempo ou uso;
em concreto / contrapiso e quando necessário, reaplicar
mastique ou substituir
Empresa especializada a estabilidade das superfícies
a junta elastomérica impermeabilizadas, de substratos • Exclui-se da garantia a comprovada falta
e de seus acabamentos, nem ainda de cuidados bem como falta
A cada 1 ano ou sempre Vedações flexíveis Inspecionar e se necessário, Equipe de manutenção /
que necessário completar o rejuntamento com a degradação da impermeabilização de manutenção preventiva
Empresa especializada
mastique. Isto é importante para
causada por ação de solventes orgânicos, por parte do usuário;
evitar o surgimento de manchas
e infiltrações. ácidos e produtos químicos diversos, • Problemas estruturais acima dos padrões
Tabela extraída do Guia Nacional para elaboração do manual de uso, operação e manutenção das edificações, CBIC, 2014, páginas 145 a 153.
utilizados nas áreas impermeabilizadas; de norma.

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11 CHECK LIST QUANDO DA MANUTENÇÃO DE SISTEMAS IMPERMEABILIZANTES

Tabela Check-List baseado no livro Engenharia Legal do Engº Tito Lívio Ferreira Gomide - 1ª edição - 2002 e adequado aos sistemas de impermeabilização.

Quando da manutenção dos sistemas descritos • O nível de água da piscina está diminuindo
nas tabelas (ao lado / acima), torna-se necessária rapidamente?
também uma prévia inspeção para detectar pos-
• O piso no entorno da piscina está cedendo?
síveis vazamentos. Neste caso deverão ser tomados
os devidos cuidados quanto a possíveis problemas • A conta de água tem aumento anormal
de impermeabilização a seguir enumerados: e sem origem aparente?
• Nas áreas que englobam os banheiros, • Entre os azulejos da piscina há formação
lavabos, cozinhas e áreas de serviço, de eflorescência?
os azulejos/piso apresentam sinais
de mofo, bolor, desplacamento • Em muros e paredes há formação de bolor,
do revestimento? mofo, descascamento da pintura
ou manchas próximas ao rodapé?
• Há sinais de vazamento no teto vindo
• Na estrutura dos reservatórios de água há
do andar superior?
formação de manchas brancas,
• Existem poças de água ou grama eflorescência ou gotejamento?
crescendo em uma determinada área • O poço de elevador acumula água
próxima à piscina/reservatório? no fundo?

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12 PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS/EMPRESAS QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO DESTE MANUAL
13 BIBLIOGRAFIA
PARTICIPARAM DO PROJETO:
Foram utilizadas como referência
Empresa Categoria Nome as seguintes publicações:
• Abrigo Aplicador Nelma Christina S. Alves
• AEI Associação Vicente Menta Filho • ABNT NBR 5674 - Manutenção
• BASF Fabricante Fabio Augusto Gallo de edificações — Requisitos para
Nicholas Devido o sistema de gestão de manutenção;
• Consultor Projetista e Consultor Fabiola Rago Beltrame
• Denver Fabricante Elizângela Struliciuc • ABNT 14037 – Diretrizes para elaboração
Flavio de Camargo de manuais de uso, operação
• Hemisfério Fabricante João Paulo Menta e manutenção das edificações –
• IBI Associação José Miguel Morgado* Requisitos para elaboração
Wilson Neves e apresentação dos conteúdos;
• Icobit Fabricante Francisco Rey Puente
• Imperconsultores Projetista e Consultor Jacques Monet Jr • Boas práticas para a entrega
• INPI Governo João Cassim Jordy do empreendimento desde
• Ispersul Aplicador Marcelo Kieling Lafin a sua concepção, CBIC, 2016;
• Kelly Ramos Consultor Kelly Ramos de Lima
• MAS Consultoria Projetista e Consultor Maria Amélia Silveira • Guia Nacional para elaboração
• Masterpol Fabricante Josué Garcia Quini do manual de uso, operação
• MC-Bauchemie Fabricante Emilio M Takagi e manutenção das edificações,
• RBL Engenharia Aplicador Rafael Lonzetti CBIC, 2014;
• Sansuy Fabricante Carlos Eduardo P da Fonseca
Eduardo Luiz Andrade de Paula Lopes • Manual de uso, operação e manutenção
• Sika Fabricante Anderson M. Oliveira das edificações, orientações
André Calado Rosa para Construtoras e Incorporadores,
José Leonel A Santos CBIC, 2013;
Marcelo Ming
Maressa Menezes F Oliveira • Manual das áreas comuns – uso,
• Soprema Fabricante Igor Maria Zotti operação e manutenção do imóvel –
Nuno Ferreira Termo de Garantia – Programa
• Vedacit Fabricante Ricardo Faria de manutenção, 2ª edição, Secovi-SP
• Viapol Fabricante Cirene Tofanetto e Sinduscon-SP, 2013;
José Eduardo Granato
Karina Francys Costa da Silva • Manuais, fichas técnicas e FISPQ´s
Rebeca G de Alencar dos produtos especificados (Basf,
• Virtus Soluções Projetista e Consultor Irene de Azevedo Lima Joffily Betumat, Denver, Dryko, Hemisfério,
• Weber Saint-Gobain Fabricante Leticia Lima de Campos Icobit, Masterpol, MC-Bauchemie,
(*)Coordenação – Diretor Executivo do IBI José Miguel Morgado.
Penetron, Sansuy, Sika, Soprema,
Trabalhos iniciados em maio de 2016 e térmico em março de 2018. Vedacit, Viapol e Weber Saint-Gobain);

PRESIDENTE EM EXERCÍCIO BIÊNIO 2018 A 2020 Vice-presidente de marketing:


• Manual do Proprietário – Uso, operação
Presidente do Conselho Deliberativo Marcelo Ming e manutenção do imóvel –
Jaques Pinto Termo de Garantia – Programa
Membros do Conselho: de manutenção, 3ª edição, Secovi-SP
Vice-presidente técnico: Dimitri Nogueira e Sinduscon-SP, 2013;
Firmino Soares Siqueira Filho Gerson Marin
Josué Garcia Quini • Procedimento Técnico (PT009_rev01),
Vice-presidente administrativo / financeiro: Rolando Infanti Filho Denver Impermeabilizantes Ltda, 2013;
Sergio Guerra Valporê Mariano
• Programa Qualimat – Manta asfáltica,
Crédito das fotos deste GUIA: Denver – Masterpol – Sika – Vedacit – Viapol – Divulgação Sinduscon-MG. Foto: Divulgação

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