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CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE

MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A UTILIZAÇÃO DA CASCA DE ARROZ NA


COGERAÇÃO DE ENERGIA E A
DECORRENTE MITIGAÇÃO DE GASES QUE
CONTRIBUEM PARA O EFEITO ESTUFA
COMO MECANISMO DE
DESENVOLVIMENTO LIMPO

UFRJ
Projeto:

A Utilização da Casca de Arroz na


Cogeração de Energia e a Decorrente
Mitigação de Gases que Contribuem
para o Efeito Estufa como Mecanismo
de Desenvolviment o Limpo.

(Chamada I - Estudo de Viabilidade de Projeto


voltado à Adoção de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo –MDL)

Equipe técnica:

Coordenador:
Prof. Emilio Lebre La Rovere
Pesquisadores:
Alexandre d’Avignon (D.Sc.)
Silvia Muylaert (D.Sc.)
Cícero Pimenteira (M.Sc.)
Rachel Martins Henriques (Eng. Química)

Proponente:

Contratante:

Ministério do Meio Ambiente

Rio de Janeiro, agosto de 2003.


Introdução
A presente análise de viabilidade de projeto voltado à adoção do Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo (MDL) de uma termelétrica a biomassa residual de
p r o c e s s o p r o d u t i v o é f r u t o d a p r o s p e c ç ã o d a e q u i p e d o C e n tr o C l i m a , s e d i a d o n a
COPPE/UFRJ, de iniciativas que possam contribuir para a mitigação de Gases de
Efeito Estufa. Os diretores da empresa empreendedora, URBANO
A G R OI N D Ú S T R I AL , com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, foram
procurados pelos pesquisadores do Centro Clima para discutir a possibilidade do
enquadramento da pequena central termelétrica de cogeração (PCT), de 3 MW de
potência instalada, como um projeto MDL. Já havia 3 anos que a PCT entrara em
funcionamento compartilhando o espaço ocupado pela planta de beneficiamento de
arroz da empresa. Neste primeiro contato, os empresários se mostraram
sensibilizados pela proposta da equipe do Centro Clima. Assim, surgiu a
possibilidade de se verificar a viabilidade deste tipo de projeto gerar um
Documento d e Desenho de Projeto (PDD - sigla em Inglês) para a Secretaria
Executiva (EB - sigla em Inglês) da Convenção Quadro de Mudanças Climáticas das
Nações Unidas (UNFCCC - sigla em Inglês).

A apresentação da proposta à Chamada I, do Edital FNMA 09/ 2001, que ora


gera este relatório foi, portanto, o resultado de entendimentos entre os
p e s q u i s a d o r e s e o e m p r e e n d e d o r . A s s u m i u -s e o d e s a f i o d e a v a l i a r a t e c n o l o g i a
utilizada na PCT, os ajustes necessários e a contribuição para mitigação de emissão
d e g a s e s d e e f e i t o es t u f a ( G E E S ). A o e m p r e e n d e d o r f i c a r a a t a r e f a d e p r o v e r o s
pesquisadores com o maior número possível de informações sobre a PCT existente
e a interação da mesma com a planta industrial de beneficiamento de arroz. Aos
pesquisadores ficara a execução do que foi proposto no Contrato de Pequenos
Serviços nº 02/280 .

N o d e c o r r e r d a e l a b o r a ç ã o d o e s t u d o d e v i a b i l i d a d e d e t e c t o u-s e q u e a P C T
instalada na planta industrial necessitava ainda de algumas modificações para
f u n c i o n a r a p l e n a c a r g a . V e r i f i c o u-s e , e m r a z ã o d i s t o , u m p r o c e d i m e n t o d e a j u s t e
configurando o que pode ser chamado no processo de inovação tecnológica como
“aprendendo -fazendo” (learning by doing). V a l o r i z a -s e , portanto, o caráter
empreendedor e pioneiro dos empresários em adotar uma tecnologia de cog eração
de energia com um equipamento de queima de biomassa ainda em evolução. Desde
a instalação da fornalha, com sistema de grelha, caldeira , turbina e gerador para
gerar energia térmica e elétrica para o processo produtivo, muitos foram os
problemas enfrentados pela equipe técnica da empresa. Apesar do funcionamento
regular, a central térmica nunca conseguiu atingir a sua capacidade nominal. Hoje
o problema parece estar equacionado e a empresa está cogitando, entre outros
p e q u e n o s r e p a r o s , a t r o c a d o v e n ti l a d o r d e e x a u s t ã o d a f o r n a l h a p a r a o b t e r a
potência nominal do equipamento.

Devido à tarifa horo - sazonal verde adotada junto à concessionária Centrais


Elétricas de Santa Catarina S.A. (CELESC), a empresa conta ainda com moto-
g e r a d o r e s m o v i d o s a d i e s e l . E s t e s m o t o- g e r a d o r e s s ã o u s a d o s n o h o r á r i o d e p o n t a ,
momento no qual a tarifa praticada pela concessionária é muito alta e permite o
u s o c o m p e t i t i v o d o d i e s e l . E s t a p r á t i c a d e u s o d e m o t o- g e r a d o r e s d i e s e l é c o m u m
n a r e g i ã o , o q u e a c e n t u a a i n d a m a i s o c a r á te r e m p r e e n d e d o r d o s e m p r e s á r i o s a o
a d o t a r e m t e c n o l o g i a s de geração de energias r e n o v á v e i s , j á q u e a r o t a t e c n o l ó g i c a
convencional para produção de energia elétrica na região em horário de ponta é via
moto gerador diesel.

Outro fator importante detectado fo i a qualidade da energia fornecida pela


concessionária. Como a planta de beneficiamento da Urbano Agroindustrial fica
distante do alimentador da CELESC mais próximo, a empresa tinha problemas
consideráveis com a regularidade do fornecimento e manutenção da tensão. Os
equipamentos de seleção do arroz são de alta precisão, controlados por
processadores ficando bastante vulneráveis à má qualidade da energia elétrica
fornecida. A usina de cogeração, portanto, contribui ainda mais para a
confiabilidade do s i s t e ma elétrico de distribuição na empresa e na região
alimentada por este tronco da CELESC.

A busca de alternativas para produção de energia elétrica poderá também


estimular mudanças na prática comum na região do uso de moto -geradores a diesel
e m h o r á r i o d e p on t a .

De forma conservadora 1 foi considerado que metade da casca de arroz


utilizada na planta de cogeração, caso esta não existisse, seria utilizada numa
caldeira convencional para produzir vapor. Esta conduta é comum no setor quando
s e n e c e s s i t a d e v a p o r pa r a o p r o c e s s o . A s s i m s e n d o , p a r a a a n á l i s e e m q u e s t ã o
c o n s i d e r o u -s e s o m e n t e 5 0 % d a s c a s c a s u t i l i z a d a s p e l a u n i d a d e i n d u s t r i a l c o m o
aquelas que seriam dispostas em aterro sanitário, cuja decomposição resultaria em
emissões de metano para a atmosfera.

Apesar do projeto em estudo apresentar claro potencial como candidato ao


MDL por meio de futura elaboração de um PDD, a precisa identificação da sua
adicionalidade parece essencial assim como a análise do “linkage”. Este elemento
deve ser tratado com maior cuidado no desenvolvimento do PDD para o EB da
Convenção Quadro das Nações Unidas. Além disso, as modificações físicas
propostas pelos técnicos da empresa só estão sendo contempladas devido à
p e r s p e c t i v a d e o b t e n ç ã o d e Certifi c a d o s d e R e d u ç ã o d e E m i s s õ e s ( C E R s ) . E s t a s
modificações são onerosas e a equipe do Centro Clima tem tido possibilidade de
discutir como os empresários a constituição de uma planta que poderá servir com
modelo para outras no país. As modificações proporcion arão maior confiabilidade
da planta, também, no que diz respeito às emissões de material particulado e
fuligem no momento da partida e regulagem da mesma.

1
O percentual de casca disposta em aterro pode ser bem maior que 50%.
Descrição Sintética do Projeto em Análise
O p r o j e t o di z r e s p e i t o à u m a p e q u e n a c e n t r a l t é r m i c a p a r a c o g e r a ç ã o d e
energia elétrica e térmica para uma indústria de beneficiamento de arroz da
empresa Urbano Agroindustrial , em Jaraguá do Sul. A Central Térmica, com
potência instalada de 3 MW, dispõe de fornalha com grelhas, tecnologia
d e s e n v o l v i d a n o p a í s , p a r a q u e i m a d e b i o m a s s a . I n i c i a l m e n t e , a p r i me i r a i n s t a l a ç ã o
da unidade em questão somente gerava energia térmica para a planta de
beneficiamento de arroz, já que esta fábrica do grupo havia necessidade de vapor
p a r a a p a r b ol i z a ç ã o d o a r r o z . E s t e p r o c e s s o c a r r e i a d a c a s c a d o a r r o z p a r t e d a
mesma t o r n a n d o -o mais rico do ponto de vista nutricional. Como a casca
apresentava valores médios significativos de poder calorífico, 3200 Kcal /kg,
a s s o c i o u -s e a g e r a ç ã o d e e n e r g i a e l é t r i c a a o s i s t e m a , p o i s a p r o d u ç ã o d e c a s c a n o
processo de beneficiamento ultrapassa muitas vezes os 22,5% , informado pela
empresa, da quantidade de arroz produzido, gerando excedente em casca. A planta
em questão tem capacidade de produção de 20 ton/hora de arroz o que gera 4,5
ton/hora de casca e 1,6 ton /hora de farelo. O consumo de uma planta de 2MW de
potência instalada é da ordem de 1,7 ton/hora de casca, o que dá uma idéia do
potencial deste combustível.

A produção de energia, portando, supre as necessidades de energia térmica


e p a r t e d a q u e l a s d e e n e r g i a e l é t r i c a . A l é m d i s s o , a q ue i m a d a c a s c a d e a r r o z t e m
como subproduto a cinza. Esta, sendo rica em sílica, pode ser usada em cimenteiras
e espumas de cerâmica, se for apropriadamente produzida na usina de cogeração,
p o i s o a j u s t e d a q u e i m a i n f l u e n c i a s i g n i f i c a t i v a m e n t e a q u a l i d a d e de s t a c i n z a p a r a
este tipo de utilização. O valor deste subproduto garante que haja cuidado
redobrado com as emissões atmosféricas, pois a recuperação apropriada das cinzas
gera renda suplementar para o empreendedor.

O u t r a d e c o r r ê n c i a d o u s o d a c a s c a p a r a produção de energia elétrica é a


substituição progressiva dos moto -gerdores à diesel utilizados no horário de ponta
para abatimento do valor das contas de energia elétrica da beneficiadora. Neste
c a s o , h á o i m e d i a t o d e s l o c a m e n t o d o d i e s e l u s a d o n e s t e s i s t e ma q u e v e m s e
viabilizando devido ao valor das tarifas de energia elétrica neste período do dia. A
empresa conta com 4 moto -geradores os quais consomem aproximadamente 0,3
l i t r o s d e d i e s e l p o r k W/h p r o d u z i d o . O b j e t i v a -s e , p o r t a n t o , e v i t a r o c o n s u m o d e s t e
co m b u s t í v e l f ó s s i l n a p l a n t a i n d u s t r i a l , c o n s o l i d a n d o a t e c n o l o g i a d e q u e i m a d e
casca do arroz. A PCT proporciona, ainda, negociação do contrato com a
concessionária de fornecimento de energia elétrica, já que esta se beneficia com a
p r o d u ç ã o d a e n e r g i a para o a u t o c o n s u m o n a U r b a n o A g r o i n d u s t r i a l . A C E L E S C
passa a ter uma distribuição mais adequada na área atendida pelo alimentador
disponível no local, não necessitando de investimentos para incremento de carga.
Além disso, como se trata de produção de eletricidade produzida por meio de
biomassa, esta deve ter tratamento diferenciado.
Estimativa das emissões evitadas e a contribuição do
projeto para o desenvolvimento sustentável
A s e s t i m a ti v a s d a s e m i s s õ e s d e g a s e s d e e f e i t o e s t u f a s ã o f e i t a s p a r a o
cenário de referência e para o cenário de implantação do projeto, permitindo o
cálculo das emissões evitadas ao longo de 21 anos de atividades do projeto.
T a m b é m s ã o d i s c u t i d a s t o d a s a s i n f o r m a çõ e s p a r a a a p l i c a ç ã o d e C r i t é r i o s d e
Elegibilidade e Indicadores de Sustentabilidade n o projeto em questão. Estes são
desenvolvidos segundo a metodologia elaborada pelo Centro Clima, aprovada pelo
MMA e enviada à Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.

Metodologia utilizada

A análise do projeto em questão foi executada no Rio de Janeiro, pela equipe


do C e n t r o d e E s t u d o s I n t e g r a d o s s o b r e M e i o A m b i e n t e e M u d a n ç a s C l i m á t i c a s
(Centro Clima), Coppe, UFRJ com trabalho de campo na Usina de Beneficiamento
Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Os parâmetros metodológicos adotados foram
os seguintes:

Verificar a via bilidade da planta em processo de ajuste na unidade de


Jaraguá do Sul da Urbano Agroindustrial em se tornar um projeto MDL. Para tal
avalia -s e a e m i s s ã o d e g a s e s d e e f e i t o e s t u f a , q u e o c o r r e r i a m n o c e n á r i o d e
referência, contrastando com o projeto implanta do, ou seja, o que ocorreria sem a
i m p l a n t a ç ã o d a P e q u e n a C e n t r a l T é r m i c a d e C o g e r a ç ã o d e E n e r g i a . F a z -s e a
estimativa da emissão de metano proveniente do lançamento em aterro de resíduos
d e c a s c a d e a r r o z p e l a e m p r e s a d e a c o r d o c o m s u a p r o d u ç ã o a n u a l u t i l i z a n d o -s e a
m e t o d o l o g i a d o I P C C ( G r e e n h o u s e G a s I n v e n t o r y W o r k b o o k -1 9 9 5 ) .

A v a l i a -s e a e m i s s ã o d e C O 2 p r o v e n i e n t e d a q u e i m a d e c o m b u s t í v e l f ó s s i l
para a geração da energia elétrica consumida pela planta no Município de Jaraguá
d o S u l , t a n t o n o h o r á r i o d e po n t a c o m o f o r a d a p o n t a f o r n e c i d a p e l a c o n c e s s i o n á r i a
local integrada ao sistema elétrico interligado brasileiro. A estimativa da
quantidade de emissões evitadas seguiu a metodologia desenvolvida por La Rovere
e Americano (1997) para a Eletrobrás (aceita p elo GEF), permitindo estimar a
participação dos combustíveis fósseis na energia fornecida pela rede interligada.

A geração de energia elétrica a partir de resíduos de casca de arroz já fora


e s t u d a d o e m p e s q u i s a d e s e n v o l v i d a p a r a a A N E E L / M C T / P N U D n o s a n o s de 1999 e
2 0 0 0 . N e s t a p e s q u i s a , b u s c o u -s e e s t a b e l e c e r o p o t e n c i a l e x i s t e n t e n o s e t o r e l é t r i c o
brasileiro de redução de emissões de gases de efeito estufa. A metodologia aqui
proposta verifica a viabilidade do empreendimento como um mecanismo
desenvolvimento limpo.

Indicação de cenários de referência (linha de base) possíveis

A empresa Urbano Agroindustrial é considerada pioneira na utilização do


dejeto agrícola casca de arroz para produzir energia elétrica. O beneficiamento do
arroz na unidade atende parte das necessidades de combustíveis da PCT de
cogeração para gerar os 3MW, consumindo cerca de 4,5t/h de casca de arroz. Além
d i s s o , a c o g e r a ç ã o , a o u t i l i z a r-s e 1 5 t / h d e v a p o r d e b a i x a p r e s s ã o n o p r o c e s s o d e
parboilização.

A Urbano Agroindustrial possui 2 usinas de geração elétrica a casca de arroz


e m f u n c i o n a m e n t o , u m a e m S ã o Ga b r i e l , n o R i o G r a n d e d o S u l , a m a i s a n t i g a e ,
outra, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina e pretende ampliar esta iniciativa de
modo a se tornar auto suficiente em energia elétrica e produtor independente para
c o m e r c i a l i z a r a e n e r g i a e x c e d e n t e . A s s i m , a em p r e s a é r e f e r ê n c i a p a r a o s e t o r e s e
adequa à estudo de viabilidade e pode vir a se tornar um modelo para
multiplicação desta opção de geração de energia na Região Sul se Enquadrado no
Mecanismo de Desenvolvimento.

A emissão de metano proveniente do lança mento em aterro da metade dos


resíduos de casca de arroz derivada de 2.241.847 fardos de arroz produzidos por
ano. Aproximadamente 2.241.847 fardos X 30kg/fardo : 1000 Kg/ton X 22,5% de
casca em peso = 15.133 ton/ano de casca associada ao complemento de casca que
vem da usina de Meleiro dividido por dois pela opção conservadora.

E m i s s ã o d e C O2 p r o v e n i e n t e d a q u e i m a d e c o m b u s t í v e l f ó s s i l p a r a a g e r a ç ã o
da energia elétrica consumida pela planta no Município de Jaraguá do Sul, tanto no
h o r á r i o d e p o n t a c o m o a qu e l a f o r n e c i d a p e l o s i s t e m a e l é t r i c o i n t e r l i g a d o
brasileiro. O cálculo da quantidade de emissões evitadas em caso de elaboração de
um PDD a ser submetido seguirá a metodologia desenvolvida por La Rovere e
A m e r i c a n o ( 1 9 9 7 ) p a r a a E l e t r o b r á s ( a c e i t a p e l o G E F) .

O combustível gasto pelos caminhões no transporte de cascas da Usina de


Meleiro até a Usina de Jaraguá do Sul e vice-versa.

A s f i g u r a s 2 4 e 25 i l u s t r a m a c h e g a d a d a c a s c a d e a r r o z t r a n s p o r t a d a d a
unidade de Meleiro.

A e s t i m a t i v a d e r e d u ç ã o d a s e m i s s õ es d e g a s e s d e e f e i t o e s t u f a a p ó s
i m p l a n t a ç ã o d o p r o j e t o é d e 4 2 . 1 7 0 t C O2 / a n o , s e n d o :

a) cerca de 38.500 t CO2/ano referentes ao metano evitado com a


disposição da casca em aterro;

b ) c e r c a d e 3 . 6 7 0 t C O2 / a n o r e f e r e n t e s à t r o c a d e c o m b u s t í v e l
fóssil por renovável.

Análise de viabilidade Técnica Econômica do Projeto.

A estimativa de custos e os cálculos de custo nivelado serão apresentados


e m d ó l a r e s . P a r a e f e i t o d e c á l c u l o s u t i l i z o u -s e a c o n v e r s ã o d e U S $ 1 , 0 0 = R $ 3 , 0 0 .

A T e r m o e l é t r i c a a C a s c a d e A r roz , em Jaraguá do Sul , n a e m p r e s a U r b a n o


A g r o i n d u s t r i a l t e m p o t ên c i a d e 3 M W . E s t a p l a n t a c o n s o m e a s 4 2 . 8 0 0 T o n /a n o d e
casca de arroz oriundas de Jaraguá do Sul e de Meleiro gerando energia para
a b a s t e c e r p a r c i a l m e n t e a i n dús t r i a , o i n v e s t i m e n t o i n i c i a l na p l a n t a f o i d e U S $
2 . 5 0 0 . 0 0 0 , 0 0 e o c u s t o d e o p e r a ç ã o e m a n u t e n ç ã o é d e U S $ 1 2 ,00/ M W / h .
Para obter a análise de viabilidade econômica da planta, foi utilizado o
cálculo do custo nivelado e aplicada a taxa de desconto (considerando o dólar
como moeda) de 18 % aa, conforme fluxo de caixa apresentado em anexo. Conforme
i n f o r m a ç õ e s o b t i d a s c o m a U r b a n o A g r o i n d u s t r i a l, c o m o p o d e r p ú b l i c o l o c a l e c o m
a C o m p a n h i a d e E l e t r i c i d a d e d e S a n t a C a t a r i n a , o b s e r v o u-s e q u e a E m p r e s a
beneficiadora tem uma demanda contratada com a concessionária local de 2.200
K W e o c u s t o d a e n e r g i a p a g a p e l a e m p r e s a e n q u a d r a -s e n a t a r i f a H o r o -s a z o n a l
verde. Os valores considerados e os indicadores contemplados são apresentados a
seguir:

1. Taxa de Câmbio 3,00

2. Valor de Venda da Cinza ao a n o US$ 2.282,67

3. Receita Total obtida com energia elétrica evitada / a n o US$ 555.756,55

4. Receita de custo evitado com disposição em aterro / a n o US$ 713.333,33

5. Investimento US$ 2.500.000,00

6. Taxa de operação e Manutenção US$ 12/MWh

7. Fator d e Capacidade 60%

Valor Presente Líquido US$ 2.647.962,30

Tempo de retorno em anos 5/6 ano

Taxa Interna de Retorno 42%

V e r i f i c a -s e a v i a b i l i d a d e e c o n ô m i c a d o p r o j e t o , p o i s a T I R f o i d e 4 2 % e o
tempo de retorno do investimento é de apenas 6 anos em projeto cuja planta tem
uma vida útil de 20 anos. Segundo informações da Urbano Agroindustrial o custo
de disposição da casca em aterro antes do projeto era de R$ 50,00 a tonelada
disposta. Cabe ressaltar que na análise de viabilidade do projeto foi consid erado o
custo do transporte da casca de arroz produzida em Meleiro até Jaraguá do Sul.

Além da viabilidade econômica, tal projeto também se destaca por


apresentar características de projeto MDL (Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo), tanto por reduzir a emissão de CO2 ao substituir parte de um combustível
fóssil por um combustível renovável, quanto por evitar emissão de CH4 ao não
mais dispor o resíduo em aterro.

5.4 . Aplicação e Avaliação dos Indicadores de


Sustentabilidade.

A avaliação do projeto quanto a sua sustenta bilidade levou em consideração


uma metodologia desenvolvida pelo Centro Clima/ MMA a partir da qual foi
realizado um workshop interno da equipe de modo a estabelecer pontuações aos
diversos indicadores de desenvolvimento sustentável. Os indicadores estão
de s c r i t o s a a b a i x o c o m a r e s p e c t i v a a n á l i s e d o p r o j e t o e s u a p o n t u a ç ã o:
1 – C O N T R I B U I Ç Ã O À M UDANÇA DO C L I M A G L O B A L

E s t e i n d i c a d o r e s t á f r a c i o n a d o, p o i s h á d u a s c o n t r i b u i ç õ e s à M u d a n ç a
d o C l i m a G l o b a l . P r i m e i r o d e v e-s e c o n s i d e r a r q u e t o d a a c a s c a d e a r r o z
po d e r i a e s t a r s e n d o d e s t i n a d a a o a t e r r o s a n i t á r i o . D e s t a f o r m a , e l a s e r v i r i a
d e i n s u m o p a r a a p r o d u ç ã o d e m e t a n o ( C H4 ) . I s s o s e r i a u m a g r a v a n t e p a r a a
Mudança do Clima Global. Caso somente parte dela fosse para o aterro, já
s e r i a u m a v a n t a g e m , p o i s a l g u m a pa r t e j á e s t a r i a s e n d o f o n t e d e e n e r g i a , e
assim seria visto como um atenuante para o aquecimento global.

A outra fração deste indicador diz respeito a geração de energia


quando a usina de biomassa (casca de arroz) não está em funcionamento.
Quando a usina está operando de forma normal, há uma substituição da
energia da rede por cerca de 21 horas, tendo assim o indicador uma nota
máxima. Caso a casca só seja responsável pela substituição do diesel por 3
horas, embora o indicador seja positivo a sua nota não será máxima, pois
contribuirá em menor escala para evitar o aquecimento global.

Notas: +1,5/+2

2 – I NDICADOR DE S U S T E N T A B I L I D A D E L O C A L

Neste caso não haverá mudança significativa na sustentabilidade


l o c a l c o m a i m p l a n t a ç ã o d o p r o j e t o . A u s i n a d e c a s c a é c ol a d a à ind ús t r i a d e
b e n e f i c i a m e n t o d e a r r o z , U R B A N O A G R O IND US T R I AL , e a g e r a ç ã o d a c a s c a
de arroz se dará independente da utilização desta para a geração de energia
ou não. Haverá uma pequena contribuição quando a casca estiver
s u b s t i t u i n d o o d i e s e l , p o i s s e r ã o e m i t i d o s m e n o s N Ox , S O x e p a r t i c u l a d o s .

Nota: +1

3 – G E R A Ç Ã O D E E MPREGO

Como a geração de energia se dá dentro das instalações da empresa,


não houve uma demanda de mão de obra para operar especificamente a
c a l d e i r a , p o i s e s t a p a s s o u a s e r u m d o s e q ui p a m e n t o s d a i n dús t r i a . E m b o r a
possa ter havido algumas contratações, dentro do quadro de funcionários da
empresa (150) este número foi insignificante. Da mesma forma não houve
demissões em função desta geração.

Nota: 0

4 – I MPACTO D ISTRIBUTIVO DO P R O J E T O

Este indicador avalia quanto a população local de baixa renda será


beneficiada pelo empreendimento. A população local será pouco impactada
por este projeto de forma positiva. O pequeno agricultor não será
b e n e f i c i a d o d i r e t a m e n t e p e l a g e r a ç ã o d e e n e r g i a n a indús t r i a . A c a s c a d e
arroz n ã o t e m l i g a ç ã o d i r e t a c o m a v e n d a d o a r r o z , n e m o s u b p r o d u t o d a
queima (cinzas) terá algum impacto para o agricultor. Mas também não há
n e n h u m i m p a c t o n e g a t i v o . B a i x a n d o o s c u s t o s d e p r o d u ç ã o p o s s i v e l men t e
haja reflexo em uma pequena diminuição de preço do produto. Apesar de
gerar um impacto, este é pouco significativo.

Nota: 0

5 – C O N T R I B U I Ç Ã O P A R A O B A L A N Ç O D E P AGAMENTO N A C I O N A L

A substituição do diesel em alguns momentos será positivo para a


balança de pagamentos, visto que parte do diesel consumido no país é de
origem internacional.

Nota: +1

6 – C O N T R I B U I Ç Ã O P A R A A S USTENTABILIDADE M A C R O E C O N Ô M I C A

Este empreendimento está sendo realizado com recursos do próprio


grupo URBANO, sem qualquer incentivo do órgão público, sendo este na
esfera federal, estadual ou municipal. Considerando que a empresa está
tomando esta atitude por sua própria iniciativa, sem nenhuma condicionante
à isenção fiscal de qualquer espécie, o indicador é positivo.

Nota: +3

7 – C O N T R I B U I Ç Ã O P A R A A A UTO - S U F I C I Ê N C I A T E C N O L Ó G I C A

A tecnologia utilizada para a construção da caldeira e do gerador é de


o r i g e m a l e m ã , e m b o r a c o m m ã o d e o b ra n a c i o n a l . E s s a c o n t r i b u i ç ã o é
importante para a indústria nacional se consolidar como potencial
fornecedora de equipamentos para a geração de energia com biomassa e
fortalecer e potencializar a competitividade destas tecnologias no plano
internacional futuramente. Ao utilizar mão e obra nacional t r e i n em -s e
o u t r a s p e s s o a s e a s s i m o B r a s i l p o d e r á t e r p r o f i s s i o n a i s c a p a z es d e o p e r a r
emp r e e n d i m e n t o s deste tipo . Desta forma, há uma transferência de
tecnologia e possibilita que outras empresas utilizem este conhecimento. Há
e s t í m u l o p a r a a a u t o- e f i c i ê n c i a n a c i o n a l p a r a n o v o s p r o j e t o s c o m a m e s m a
tecnologia.

Nota: +3

8 – R E P L I C A B I L I D A D E E I NTEGRAÇÃO R E G I O N A L

Este projeto é pioneiro no Brasil e poderá se replicado dentro do


próprio grupo ou em outras usinas beneficiadoras de arroz. Esta idéia pode
ser adaptada para outras indústrias que tenham rejeitos com potencial para
gerar energia. O empreendimento é integra d o regionalmente a outras
empresas do grupo e pode estimular a integra ç ã o de outros grupos.

Nota: +3

O s i n d i c a d o r e s d e s u s t e n t a b i l i d a d e r e c e b e m p o n t u a ç ã o e n t r e -3 e +3 de
acordo com a seguinte tabela:
+3 Melhoria acima de 100%

+2 Melhoria entre +60% e 100%

+1 Melhoria entre +20% e +60%

0 Melhoria ou piora entre –2 0 % - 0 - +20%

-1 Piora entre +20% e +60%

-2 Piora entre +60% e 100%

-3 Pio r a a c i m a d e 1 0 0 %

Segue abaixo o resultado da análise do projeto PCT casca de arroz em


Jaraguá do Sul.

ITEM DE S C R I Ç Ã O NO T A

1 Contribuição à Mudança do Clima Global +2

2 Indicador de Sustentabilidade Local +1


3 Geração de Emprego 0

4 Impacto Distributivo do Projeto 0

5 Contribuição para o Balanço de Pagamento Nacional +1


6 Contribuição para a Sustentabilidade Macroeconômica +3
7 C o n t r i b u i ç ã o p ar a a A u t o - s u f i c i ê n c i a T e c n o l ó g i c a +3
8 Replicabilidade e Integração Regional +3
TOTAL +13

Viabilidade

Além de proporcionar um envolvimento com a comunidade, pois são


realizadas parcerias com os produtores locais, cada usina vai gerar de 25 a 30
empregos diretos. Até 95% da mão de obra é local na montagem e na operação das
usinas, oferecendo uma oportunidade de empregos e desenvolvimento para a
m e t a d e s u l d o E s t a d o , o n d e c o n c e n t r a m-s e o s m u n i c í p i o s e a p o p u l a ç ã o d e m a i s
baixa renda. O reaproveitamento do resíduo e a geração da sílica como subproduto
significa ainda uma receita adicional para os pr odutores rurais e para as empresas.

A nova tecnologia permitirá aproveitar a sílica, resíduo da queima da casca,


que será exportada para fábricas de cristais, cerâmicas e componentes de
i n f o r m á t i c a n a E u r o p a e n o s E s t a d o s U n i d o s . E s t i m a -s e q u e d i a r i a m e n t e s e j a m
produzidos entre 35 e 40 toneladas de sílica.

Para implantar uma usina de biomassa são necessários, aproximadamente, 9


a 12 meses, e não é preciso realizar levantamentos topográficos e estudos sócio-
ambientais complexos, como é o caso das PCHs (Pequ enas Centrais Hidrelétricas)
que também são uma fonte alternativa para o Brasil.
A biomassa constitui uma alternativa economicamente viável aos projetos
tradicionais. As grandes centrais hidrelétricas têm causado nas últimas décadas
i m p a c t o s s ó c i o -a m b i e n ta i s i r r e p a r á v e i s n o B r a s i l . A g e r a ç ã o d e e n e r g i a a p a r t i r d o s
c o m b u s t í v e i s f ó s s e i s t a m b é m a p r e s e n t a -s e c o m o o p ç ã o i n s u s t e n t á v e l , c o m e f e i t o s
a m b i e n t a i s a d v e r s o s n o s n í v e i s l o c a l e g l o b a l , c o n s i d e r a n d o -s e o q u a d r o a t u a l d a s
mudanças climáticas.

A utilizaçã o ampla do potencial da biomassa para a geração de energia é


uma das bases para a adoção de um modelo energético sustentável para o país, o
qual priorize a diversificação das fontes, a desconcentração e descentralização da
geração de energia, a preservação ambiental e o atendimento às camadas mais
necessitadas da população.

Universalizar, diversificar e distribuir a infra -estrutura como base para o


desenvolvimento econômico e social includente devem ser metas acompanhadas da
proteção do ambiente a serem ins eridas nas políticas energéticas.

Avaliação do potencial do projeto como candidato ao


Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
O Estudo de Viabilidade para adoção de Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo(MDL) através da geração energia a partir de resíduos de casca de arroz
busca estabelecer o potencial deste empreendimento na redução de emissões de
gases de efeito estufa(GEE) bem como no que diz respeito ao seu potencial de
a t e n d e r a c r i t é r i o s d e d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n tá v e l .

O uso deste resíduo como combustível evita a emissão de metano para


a t m o s f e r a , j á q u e , a o i n v é s d e d e i x á -l o e m a t e rr o s , p a s s a -s e a c o n s u m i -l o p a r a
g e r a ç ã o d e e n e r g i a e l é t r i c a e t é r m i c a . R e s o l v e -s e , p o r t a n t o , p r o b l e m a s c o m o a
d i s p o s i ç ã o i n c o r r e t a d e g r a n d e q u a n t i d a d e d e r e s í d u o s g e r a d o s p e l a a g r o -i n d ú s t r i a
d o a r r o z e o u s o d e f o n t e s d e e n e r g i a g e r a d o r a s d e G E E S, a p r o x i m a d a m e n t e 3 8 m i l
ton/ano por unidade industrial .

Q u a n d o s e u s a a c a s c a d e a r r o z c o m o c o m b u s t í v e l , d e s l o c a -s e o u t r a s f o n t e s
de geração de energia elétrica e térmica emissoras de GEE tais como
hidrocarbonetos ou carvão mineral, por fonte renovável, no caso a biomassa. A
utilização da casca de arroz como combustível renovável para geração de
eletricidade é bastante positiva para o Brasil. Além de deixar de utilizar energia
da rede local, a planta industrial pode se tornar geradora independente de
e l e t r i c i d a d e , f o r n e c e n d o -a , t a m b é m , p a r a a c o n c e s s i o n á r i a r e g i o n a l . O u t r o
elemento importante é a substituição dos moto -geradores Diesel existentes na
indústria para diminuição do consumo de eletricidade no horário de ponta, horário
no qual o custo da mesma viabiliza o uso destes moto -geradores. A empresa,
portanto, além de se tornar autogeradora, poderá, também, vir a ser uma produtora
independente, contribuindo para diminuição da escassez de energia.

Por outro lado, a planta é cogeradora, já que fornece concomitante energia


térmica para o processo de parboilização do arroz. Neste sentido, os ganhos com
uso desta planta de cogeração são ainda maiores, pois se substituí o óleo
combustível que seria usado para produção de vapor para o processo.

Outro aspecto positivo é o uso da cinza gerada pela queima da casca ainda
como insumo da indústria cimenteira e outras , já que apresenta quantidade
significativa de sílica, o que ajuda a aumentar a resistência mecânica do cimento. A
i n o v a ç ã o , p o r t a n t o , f i g u r a -s e p r e s e n t e e m t o d o s a s e t a p a s d o u s o d a c a s c a d e a r r o z .
A tecnologia de queima da casca ainda está se desenvolvendo. Existem ajustes no
sentido de buscar a maior eficiência possível e estabelecimento de parâmetros de
q u e i m a q u e p r o d u z a m u m a c i n z a j á a d e q u a d a à s n e c e s s i d a d e s d os d e m a n d a n t e s
deste produto.

Outros estudos de caso foram usados como comparação dentre as fontes


alternativas de energia mais conhecidas no âmbito científico, tais como energia
s o l a r e e ó l i c a , m a s i d e n t i f i c o u -s e n a u t i l i z a ç ã o d a c a s c a d e a r r o z c o m o c o m b u s t í v e l
para geração de eletricidade potencial significativo de redução de emissões gases
de efeito estufa.

A aceitação da tecnologia é relativa o b s e r v a n d o -s e os novos


empreendimentos utilizando casca de arroz que estão sendo implementados como é
o caso da empresa portuguesa CGDe, Companhia Geral de Distribuição Elétrica,
que desenvolveu 13 centrais para queima de casca de arroz no Rio Grande do Sul,
proporcionando a produção de 110 MW. O Governo do Rio Grande do Sul,
j u n t a m e n t e c o m a K o b l i t z 2, e s t á d e s e n v o l v e n d o 2 u s i n a s , u m a d e 8 M W e o u t r a d e 1 0
MW de potência.

A Urbano Agroindustrial foi pioneira na implantação, há cerca de 7 anos, de


planta geradora de energia elétrica com uso de casca de arroz como combustível ,
e m S ã o G a b r i e l , n o R i o G r a n d e d o S u l . Po r e s t a s r a z õ e s e s c o l h e u -s e a U r b a n o c o m o
parceira para este estudo de viabilidade de projeto voltado à adoção de mecanismo
d e D e s e n v o l v i m e n t o L i m p o ( M D L ).

O apoio a este tipo de projeto, avaliando a possibilidade do mesmo se tornar


um projeto MDL, visa a i m p l e m e n t a r n o v a p r á t i c a d o u s o d a b i o m a s s a , p o r m e i o d a
exploração racional da mesma como combustível para cogeração de energia.

C o n s i d e r a m-s e c o m o d e s d o b r a m e n t o s p o s i t i v o s d o p r o j e t o : a r e d u ç ã o d e
e m i s s ã o d e m e t a n o p r o v e n i e n t e d o s a t e r r o s s a n i t á r i o s ge r a d o s p e l a d e c o m p o s i ç ã o
da casca e arroz; a contribuição para balança comercial quando se deixa de
importar diesel; o desenvolvimento de tecnologia nacional com o processo de
queima por grelha; o encadeamento de projetos de caldeira, gerador e controle
ambiental, todos de tecnologia nacional para a concretização de uma central
t e r m e l é t r i c a n ã o c o n v e n c i o n a l a s s o c i a d a à u m a i n d ú s t r i a a l i m e n t í c i a . D e s l o c a -s e ,
também, o uso de hidrocarbonetos e carvão no sistema elétrico interligado no
Brasil.

2
A KOBLITZ é uma empresa que atua na área de desenvolvimento e manutenção de Sistemas Avançados de
Energia.

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