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MODOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

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Condução
Convecção
Radiação Térmica

Todo o Universo é composto de matéria: o ar que respiramos, a água que bebemos ou a cadeira onde nos
sentamos. Mesmo quando é invisível sentimos a sua presença, como a dificuldade em nos movimentarmos
num dia de vento. A matéria é constituída por corpúsculos invisíveis (iões, átomos e seus agregados, as
moléculas) em contínua agitação. Como resultado do balanço entre esta agitação individual e as forças de
ligação que se estabelecem entre eles (designadas forças intermoleculares) ocorrem diferentes estados de
coesão da matéria, os sólidos, os líquidos e os gases, onde as forças têm intensidades decrescentes - Fig.
8 da secção "Fontes e Formas de Energia". Por isso, nos sólidos, as moléculas vibram em torno de uma
posição fixa, enquanto nos gases, pelo contrário, as moléculas têm uma elevada liberdade de movimentos.
O aumento de temperatura faz aumentar a agitação molecular, isto é, a energia cinética das moléculas, e
quando esta vence as forças atractivas entre elas, ocorre mudança de estado. Nos sólidos metálicos, os
átomos perdem um ou mais electrões, sendo os iões positivos as unidades constituintes da sua estrutura e
os electrões formam uma nuvem electrónica que se espalha por todo o corpo metálico (Fig. 10). Esta
característica tem a particularidade de os tornar condutores eléctricos e térmicos.

Figura 10: Num corpo metálico há electrões livres (-) que permitem não só a sua deslocação sob a acção

de um campo eléctrico (-+) como também acelerar a transferência de calor.

Existindo regiões a diferentes temperaturas, ocorrerá transferência de energia térmica no sentido das zonas
onde a temperatura é mais baixa. Essa transferência pode ocorrer por três mecanismos: condução,
convecção ou radiação – Fig. 11. Este assunto está mais desenvolvido na secção de “Transferência de
calor e de Massa” onde se apresentam as leis básicas subjacentes a estes modos de transferência de
calor.
Figura 11: Modos de transferência de calor: radiação nas mãos, condução na tenaz e convecção no ar, o

qual aquece ao percorrer o interior do tubo do recuperador de calor.

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CONDUÇÃO

A condução é o modo principal de transferir calor nos sólidos entre zonas a temperaturas diferentes. As
partículas mais energéticas (situadas na zona de temperatura mais elevada) transmitem energia vibracional
por contacto com as partículas menos energéticas que recebem essa energia (Fig. 12). Nos fluidos
(especialmente nos gases, onde existem menores forças de coesão) ocorre ainda colisões entre as
partículas. Nos sólidos metálicos os electrões livres favorecem a transferência de calor, como referido
anteriormente. Em qualquer dos casos, a propagação do calor ocorre ao nível molecular, sendo o
formalismo matemático descrito pela Lei de Fourier.

Figura 12: Nos sólidos não metálicos, a transferência de calor é efectuada ao nível molecular por

propagação da energia vibracional das partículas mais energéticas para as menos energéticas (T 1>T2).
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CONVECÇÃO

Quando um fluido se encontra em movimento, as porções elementares de fluido que colidem entre si,
transmitem a sua energia. Assim, a convecção é a transferência de calor na presença de um fluido em
movimento (e não ao nível molecular, como a condução) – Fig. 13. A completa compreensão deste
fenómeno requer o conhecimento da dinâmica do escoamento de fluidos, especialmente quando em
contacto com superfícies. O movimento pode ser provocado por agentes externos como, por exemplo, pela
actuação de um sistema de agitação, ou por diferenças de densidade resultantes do próprio aquecimento
do fluido (Fig. 13). No primeiro caso, diz-se que a transferência de calor se processa por convecção
forçada, enquanto no segundo, se efectua por convecção natural ou livre. Assim, mesmo que um fluido se
encontre em repouso (do ponto de vista macroscópico), a diferença de temperaturas gera diferenças de
densidade no seio do fluido que poderão ser suficientes para induzir um movimento ascendente do fluido
mais quente (sob a acção da gravidade) e descendente se o fluido arrefecer, por contacto com uma
superfície mais fria.

Este movimento do fluido (livre ou forçado) facilita a transferência de calor quando comparado com a
contribuição da condução (que ocorre ao nível molecular). Em geral, a convecção é definida de uma forma
mais abrangente, associando-se estes dois fenómenos (o da condução e o da transferência em presença
de movimento macroscópico) e traduzindo-os em simultâneo numa única equação designada vulgarmente
por lei de Newton para a transferência de calor. Quando a velocidade do fluido diminui e tende para zero,
a contribuição do movimento macroscópico do fluido perde importância face ao processo da condução.

Figura 13: Nos fluidos, a transferência de calor é facilitada pelo movimento macroscópico do fluido o qual

pode ser provocado por agentes externos (convecção forçada) ou por diferenças de densidade (convecção

livre).

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RADIAÇÃO TÉRMICA

Qualquer corpo ou superfície a uma temperatura superior ao zero absoluto emite radiação electromagnética
por alteração na configuração electrónica de átomos e moléculas. A radiação térmica está restrita aos
comprimentos de onda entre 0.1 e 100 μm do espectro electromagnético. A propagação de ondas
electromagnéticas (ou fotões) ocorre através de corpos ou fluidos não opacos, ou no vácuo, não
precisando, portanto, da existência de matéria. A lei básica é a lei de Stefan-Boltzmann. Como se pode
concluir, o transporte de energia associado a este mecanismo é qualitativamente diferente dos mecanismos
referidos acima (condução e convecção). Contudo, uma vez que todas as superfícies emitem radiação
térmica, e esta será tanto maior quanto mais elevada for a temperatura, se um corpo emitir mais energia do
que aquela que recebe proveniente das superfícies envolventes, a temperatura desse corpo diminuirá.

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BIBLIOGRAFIA

As referências bibliográficas e a bibliografia recomendada encontram-se no final da secção de Caso de


Estudo .

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