Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
DIVISÃO DE ENSINO
ARTIGO CIENTÍFICO
TÍTULO
LINHA DE PESQUISA
05/JULHO/2013
DATA
MET 001/2013
CURSO
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
meteorológicas de superfície;
b) organizar as saídas dos esquemas de microfísica gerados pelo modelo de
mesoescala WRF;
c) comparar o comportamento dos diferentes esquemas de microfísica
gerados pelo modelo de mesoescala WRF com os dados observacionais da
região de Brasília;
d) analisar os gráficos dos esquemas de microfísica do modelo WRF com o
comportamento dos dados observacionais;
e) analisar através de medidas de exatidão os resultados das simulações de
mircrofísica.
1 METODOLOGIA
Observado
Observado Não Observado Total
Previsto a b a+b
Previsto
Não Previsto c d c+d
Total a+c b+d n=a+b+c+d
Quadro 1 – Tabela de Contingência 2 x 2.
Fonte: Adaptada de Oliveira & Oyama, 2007.
(a d )
PA (2)
n
b
RAF (3)
ab
Segundo Carvalho, Iriart & Pereira Neto (2011) o WRF surgiu da colaboração
de diversas instituições: National Center for Atmospheric Reserch (NCAR), National
Oceanic And Atmospheric Administration (NOAA), National Center for Environmental
Prediction (NCEP), Forecast Systems Laboratory (FSL) e Air Force Weather Agency
(AFWA). No Brasil existem trabalhos sendo desenvolvidos com o WRF por Instituições
acadêmicas, entre elas o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Universidade de São Paulo (USP).
Na Força Aérea Brasileira, estudos com o WRF foram iniciados em 2011 no Centro
Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA) e em 2012 um de Grupo de Trabalho
(GT) definiu o modelo WRF como o próximo modelo de previsão numérica a ser
implementado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) dando continuidade
aos trabalhos realizados com o MM5.
9
a) tipo de vegetação;
b) albedo;
c) temperatura do solo;
d) tipo de solo;
e) altura da topografia.
11
a) quantidade de domínios;
b) data inicial e final de simulação;
c) tipo de projeção utilizada.
a) período de simulação;
b) configuração das grades (domínio);
c) configuração dos processos físicos.
12
Para Carvalho, Iriart & Pereira Neto (2011), o terceiro bloco ARWpost é
utilizado para converter as saídas do segundo bloco (WRF) em um formato que possa
ser visualizado por ferramentas gráficas (GrADS e Vis5d). O arquivo de texto
namelist.ARWpost é onde são feitas as modificações do formato de saída de
visualização (GrADS = arquivo.dat e arquivo.ctl) e intervalo de tempo de saídas do
modelo.
Característica de Grade
Domínio 3,5° S - 27° S e 35° W – 60.5° W
Pontos x 97
Pontos y 97
Níveis (vertical) 19
Espaçamento DX (Km) 30
Espaçamento DY (Km) 30
Tipo de Malha Arakawa e Lamb, 1977
Projeção Mercator = 3
Centrada Latitude CEN_LAT = 15° 46´
Centrada Longitude CEN_LON = - 47° 55´
Tempo de simulação 36 horas
Resolução temporal de saída 3 horas
Passo de tempo 180 segundos
Processos Físicos
Radiação de Onda Longa 1
Radiação de Onda Curta 1
Camada Superficial 2
Camada Limite Planetária 1
Parametrização de Cumulus 1
Cobertura do Solo 1
Quadro 4 – Resumo de Configuração do Modelo WRF.
Fonte: Autor.
2 PROCESSO DE MICROFÍSICA
2.1 KESSLER
2.2 LIN
O esquema de Lin possui seis classes de hidrometeoros: vapor d’água, água
de nuvem, chuva, nuvem de gelo, neve e graupel1. O esquema é considerado
sofisticado em WRF e foi feito a partir do modelo de nuvem de Purdue.
2.3 WSM3
2.4 WSM5
1 Graupel é uma espécie de floco de neve com diâmetro médio um pouco superior ao de um floco de
neve comum e em formato cilíndrico.
17
2.5 ETA
2.6 WSM6
2.7 GODDART
2.8 THOMPSON
Neste esquema a neve assume uma forma não esférica, com uma densidade
de massa que varia inversamente com o diâmetro, ao contrário de outros esquema
que adotam a neve esférica com densidade constante. Ocorrem melhorias nas
implementações da deposição, sublimação e evaporação.
de variáveis e dependo de cada autor irá ter mais ou menos variáveis. Alguns autores
adotam a mesma quantidade de variáveis, mas as interações entre elas os diferem.
Segundo Oyama (2012), a microfísica descreve a evolução dos hidrometeoros
ao longo do tempo e os mecanismos de interações entre eles, bem como as trocas de
calor na sua fase gasosa.
A forma como os hidrometeoros estão dispostos na atmosfera pode ser da
mais variada: em nuvens quentes aparecem como vapor e gotícula de água; e em
nuvens frias são encontrados na forma de vapor, gotícula de água, água super-
resfriada e cristais de gelo.
Na formulação dos esquemas de microfísica, uma série de considerações
pode ser adotada ou não, tais como:
3 ANÁLISES E RESULTADOS
3500 Lin
3000 WSM3
2500 WSM5
2000 Eta
1500 WSM6
1000 Goddart
500 Thompson
0 máximo
-500 mínimo
Fig. 5 – Gráfico com o total mensal de precipitação convectiva e não convectiva para o período de 2011
e 2012.
Fonte: Autor.
Fig. 6 – Gráfico com a Fração de dias do mês com chuva convectiva e não convectiva para o período
de 2011 e 2012.
Fonte: Autor.
200 Thompson
0 máximo
mínimo
Fig. 7 – Gráfico com o Total mensal de precipitação não convectiva (mm) para o período de 2011 e
2012.
Fonte: Autor.
22
50 WSM3
40 WSM5
30 Eta
20 WSM6
10 Goddart
0
Thompson
Fig. 8 – Gráfico com a Fração de dias do mês com chuva não convectiva para o período de 2011 e
2012.
Fonte: Autor.
Fig. 9 – Tabela com as Medidas de Exatidão das simulações de precipitações não convectiva. (a)
Número de BIAS. (b) Cálculo de RAF. (c) Cálculo de PA.
Fonte: Autor.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS