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Nota 1: rs - raio da trajectória circular do satélite em torno da Terra, i.e., a distância entre os
centros da Terra e do satélite (o satélite é considerado como uma partícula).
Nota 2: “Os satélites geoestacionários são satélites que se encontram parados relativamente a
um ponto fixo sobre a Terra.” Pelo que o período do movimento de rotação da Terra em torno
do seu eixo é igual ao período do movimento circular do satélite em torno da Terra.
Nota 3: “Vamos considerar que estes satélites têm movimento com módulo da velocidade
constante”, pelo que o movimento do satélite é MCU.
M t ms
Nota 4: Sabemos que a força centrípeta Fc que actua sobre o satélite é dada por: Fc G .
rs 2
Fc
Mas em geral, a partir da 2ª Lei de Newton, sabemos que Fc mac ac pelo que
m
M t ms
G
M t ms F F rs 2 M
substituindo Fc G 2
na equação ac c , obtemos: ac c ac G 2t
rs m ms ms rs
M t ms
G
Fc rs 2 M
ac ac G 2t
ms ms rs
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360º 2 rad
a) Terra ? Terra 7, 27 1005 rad / s
T 24h 24 3600s
b) No enunciado é dito que “Vamos considerar que estes satélites têm movimento com módulo
da velocidade constante.”, logo sendo a trajectória do satélite em torno da Terra circular, o
satélite tem MCU.
c) No enunciado é dito que “Os satélites geoestacionários são satélites que se encontram
parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra.”, pelo que TSatélite TrotaçãoTerra 24h o que
d) e e)
Temos 2 equações a 2 incógnitas ( ac e rs ):
Equação 1:
ac Satélite .rs
2
Equação 2:
Do enunciado sabemos que:
M t ms
Fc G 2
e da 2a Lei de Newton Fc ms ac pelo que a segunda equação envolvendo as
rs
Mt
mesmas duas incógnitas é : ac G
rs 2
Mt Mt 4
ac G 2 ... ac G 2 S ac 3 GM tS4 ...
r 2
a
rs ac / S
s c
rs GM tS / S GM t / S
4 2 2
a 2 .r
3 3
...
c S s ...
Mt
rs 3 G
Satélite
2
Pelo que as expressões finais em termos dos dados:
ac 3 G.M t Satélite
4
2
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Que após substituir os dados e fazer os cálculos, permite responder à alínea d) e e).
Mt
e) rs 3 G 42306400m
Satélite
2
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EPI.2
Nota 0: Como não estudamos elipses em termos quantitativos, vamos considerar que a
trajectória da Terra em torno do Sol é aproximadamente uma circunferência em que o raio da
órbita é a distância média entre o Sol e a Terra de 1,5×1011 m.
Nota 1: a parte do movimento de rotação da Terra em torno do seu eixo já foi estudado no
problema anterior pelo que as respostas às alíneas a) e b) basta indicar novamente o período e
usar as expressões do formulário.
4 2 Rt
Podemos escrever para o movimento de rotação: ac .
T2
A depois analogamente para o movimento em torno do Sol.
a) O período é o intervalo de tempo que um ponto na Terra demora a dar uma volta completa
em torno do seu eixo pelo que Trotação 24h.
b) Sendo a trajectória circular de raio conhecido (raio médio da Terra, pois a pessoa está na
superfície da Terra) e com período conhecido, podemos calcular a aceleração no movimento
de rotação:
4 2 Rt 4 2 6400000
ac 0, 03385m / s 2
24 3600
2
T2
c) O período é o intervalo de tempo que um ponto na Terra demora a dar uma volta completa
em torno do Sol. Vamos considerar que um ano tem 365 dias, pelo que Ttranslação 365dias.
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EPI.3
Nota 1: “Considere que a aeronave faz a manobra com 95% do peso máximo à descolagem e
com metade da velocidade máxima” pelo que m 0,95 560t 532t e
Infelizmente, neste contexto aeronáutico, existe muitas vezes alguma confusão entre peso e massa.
Em caso de dúvidas recorremos às unidades. Unidades de massa são o kg a t, enquanto que as
unidades de força são e.g o N.
Dados:
40º
m 532t
v 485km / h
a) Atendendo a que: “… que o A380 descreve uma curva em trajectória circular com o valor da
velocidade constante, num plano horizontal”, pelo que o movimento do A380 durante a
manobra descrita é circular e uniforme, i.e., MCU.
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Note que a decomposição que interessa fazer é da força de sustentação 1 porque uma das
direcções que queremos considerar na análise é a direcção radial, da componente normal da
força/aceleração. Tendo isto em atenção podemos escrever as equações que resultam da
aplicação da 2ª Lei de Newton:
Temos duas equações a duas incógnitas: L e ac . Note no entanto que a Equação 2 apenas depende de
c) A força de sustentação L durante a manobra descrita pode ser retirada directamente a partir
da equação 2:
L cos mg 0 L mg / cos L 532000 10/ cos(40º ) 6.94 106 N
d) O módulo da aceleração do A380 durante a curva, agora que se sabe o L da alínea c), pode
ser calculado da equação 1, ou pode-se obter das 2 equações iniciais, dividindo uma pela outra:
tan ac / g ac g.tan ac 10.tan(40º )m / s 2 ac 8,39m / s 2 .
e) O raio da trajectória da manobra pode ser calculado através de uma expressão do MCU.
Sabemos que para qualquer MCU temos: ac v 2 / r . Mesmo momento já sabemos o valor de ac e
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e não do peso, tal como no pêndulo cónico e diferente do pêndulo simples em que decompomos a força gravítica
nas direcções normal e tangencial ao movimento.
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EPI.4
Nota 1: Da análise física do movimento da conta concluímos que a conta tem um movimento
análogo ao que tem a massa no pêndulo cónico, logo movimento circular e uniforme (MCU).
Nota 2: Tal como no pêndulo, o raio da trajectória não é o raio do arame dado ra 0,10m . Faça
Nota 3: Note que o valor de N dado é uma frequência. Sendo N = 2 voltas por segundo,
corresponde f = 2 Hz. Sabendo a frequência do movimento, podemos calcular o período T
pedido em c) .
a) Represente o diagrama de corpo livre para a conta estacionária em relação ao arame sobre o
esquema:
Rn
Fg
Sobre a conta temos apenas duas forças: a força gravítica ( Fg ) e a reacção do arame sobre a
conta ( Rn ).
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v2
Rn sin m.
r
R cos m.g 0
n
v2
Dividindo estas duas últimas equações, elimina-se a reacção do arame: tan .
rg
Pelo que substituindo agora as 2 primeiras equações nesta última equação obtém-se:
2 ra .sen
2
cos gT arccos gT 10 0,52
2 2
tan T
2 arccos 2 50, 71º
ra .sen g 4 2 ra 4 ra 4 0,1
e) O módulo da velocidade da conta pode agora ser determinado usando o formulário por:
2 r 2 ra .sen 2 0,1 sen 50, 71º
v v v 1m / s
T T 0,5
Nota final: a massa da conta não influenciou nenhuma das questões pedidas.
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RESOLUÇÃO
EPII.1. Um corpo de 20 hg move-se com aceleração de 50 cm/s2. Qual é a intensidade da força
resultante que nele actua?
Resolução: Ver a resolução de ER8.
EPII.2. Considere a figura:
F2
F1
F3
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EPII.4. Uma máquina de Atwood simples (ver figura) utiliza duas massas m1 = 20 kg e m2=100
hg.
a) Faça o diagrama de corpo livre para cada massa.
b) Escreva as equações que resultam da aplicação da 2ª Lei de Newton a cada
corpo. Determine a aceleração do sistema.
c) Comente a afirmação. “O movimento da massa m1 é uniforme”.
d) Determine a velocidade do corpo de massa m1, ao fim de 10 s de movimento,
sabendo que partiu do repouso.
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EPII.7. Considere o movimento num plano inclinado 60º de um corpo de 20 hg que parte
do repouso. Considere que o factor de atrito é 0.10.
a) Represente o diagrama de corpo livre para o corpo.
b) Escreva as equações que resultam da aplicação da 2ª Lei de Newton em cada direcção.
c) Qual a aceleração do corpo?
d) Qual a força resultante que actua no corpo?
e) Qual o valor da reacção normal.
Resolução:
Ver a resolução de ER17.
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Respostas EM II:
1- b
2- c
3- c
4- d
5- d
6- a
7- d
8- b
9- c
10- a
11- b
12- b
13- d
14- c
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Corpo m1 : T m1 g m1 a
Corpo m2 : T m2 g m2 a
O sistema roda no sentido da massa m1, porque esta é mais elevada do que a massa m2 (com
planos inclinados é preciso cuidado nesta observação).
m1 m2
b) Somando as equações obtém-se: m1 g m2 g m1a m2 a logo a g.
m1 m2
10 10
a 10 m / s 2 a m / s2
30 3
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Corpo 2: Fg 2 T m 2 a Eq .2
100 T 10 a
T Fg1 sin m1 a
T 50sin 30º 5a
Corpo 1:
Rn Fg1 cos 0 Eq.1
Rn 50cos 30º
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Ficha de Revisões 1 - I.3 a) Nos corpos m1 e m3 temos apenas o peso e a tensão de cada cabo.
No corpo m2 temos as duas tensões dos cabos, a reacção normal e o seu peso.
(Falta fazer os diagramas de corpo livre…)
T2 T1 m2 a
Corpo m2:
Rn Fg2 0
T1 m1 g m1a
T T m a
2 1
2
Rn m2 g 0
m3 g T2 m3 a
c) T1 m1 a g T1 16.7 N
T2 m3 g a T2 21.3N
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Corpo 2: Fg 2 T m2 a m2 g T m 2 a (Eq.1)
T Fg1 sin m1 a
T m1 g sin m1 a
Corpo 1: (Eq.2 e 3)
Rn Fg1 cos 0
Rn m1 g cos 0
m 2 m1 sin
b) Somando (Eq.1) com (Eq.2) : a g
m1 m2
Substituindo em qualquer uma das equações que envolve a tensão obtém-se que.
m1
T 1 sin m 2 g
m1 m2
c) Como as massas são iguais, o sistema desloca-se no sentido da massa m2 (que não está no
plano inclinado).
m 2 m1 sin
a g a 2.45m / s 2
m1 m2
m1
T 1 sin m 2 g T 36.8N
m1 m2
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II.3 Um corpo com movimento circular pode ter as componentes tangencial e normal
simultaneamente constantes não nulas.
R1: Falso. Se an v 2 / r = constante não nula, sendo r uma constante, implica que v também é
constante, o que conduz a at = 0.
R2: Falso. Se at = constante não nula, implica que o módulo da velocidade aumenta
(linearmente), sendo r uma constante, então an v 2 / r não poderá ser por isso constante.
II.4 Se a soma vectorial da aceleração tangencial com a aceleração centrípeta for constante, ambas
não nulas, o movimento é circular, mas não é uniforme.
Se at aC a é constante, temos como exemplo o caso dos projécteis em que o movimento é
parabólico. Falso.
II.6 Num pêndulo simples/gravítico, considerando o atrito com o ar, o período do movimento
diminui com o tempo até que o pêndulo pára.
Falso. Com atrito o movimento não é periódico.
II.7 Num pêndulo cónico, considerando o atrito com o ar, a trajectória da massa é uma
circunferência até que o pêndulo pára.
Falso. Apenas sem atrito é que a trajectória da massa é uma circunferência. Com atrito é uma
espiral.
II.8 Num pêndulo cónico de comprimento L = 5m, com ângulo , com massa de 500g, sem
atrito, o movimento é acelerado e periódico, com frequência dada por
f 1/ 2 2 cos Hz .
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O movimento é acelerado, periódico e a frequência é dada por: f . Vamos determinar o
T
2 r
período T através da expressão do MCU T . A velocidade v vai ser determinada da
v
aplicação da 2ª Lei de Newton e r L sin r 5sin m :
v2
T sin m v2 v2
r tan tan v 5 sin g tan
T cos m g r g 5 sin g
2 r 2 5sin
Como temos MCU: T logo
v 5sin g tan
5 sin 2 g
1/ 2 2 cos Hz .
1 10 1
f
T cos sin 4 5
2 2 2
4 5 cos
2
Verdadeira.
Nota: Não confundir a tensão (uma força) com o período (um tempo) apesar de se usar a
mesma letra.
II.9 Num pêndulo simples de parâmetros L=2m, m=500g e 0 30º (ângulo do fio com a
direcção vertical no instante em que a massa está parada), a tensão é nula na extremidade.
A partir do esquema temos:
T Fgn 0
T mg cos 0
Fgt m at
mg sin 0 mat
II.10 Num pêndulo simples de parâmetros L=2m, m=500g e 0 30º (ângulo do fio com a
direcção vertical no instante em que a massa está parada), a tensão é igual ao peso no ponto
intermédio.
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