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Texto de João Maurício Adeodato, presente no livro Ética e Retórica
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Acadêmico da Faculdade de Direito do Recife – Universidade Federal de Pernambuco
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sociais da sociedade na qual se encontra inserido, o indivíduo que inicia um estudo tem
necessariamente uma intuição a respeito dele, já que “não se pode, com efeito, estudar um
assunto sem se ter dele uma noção preliminar3”. Ou seja, mesmo afetado pela filosofia que o
rege, pela religião que segue, pelos preconceitos inatos, todos conseguem propor conceitos,
ou noções, mesmo que apenas iniciais, como as hipóteses científicas, acerca do que
pretendem estudar. Com o direito não pode ser diferente, e é nesse ponto em que justamente
se inicia a problemática do seu estudo.
O direito não é como a física ou a medicina, com objetos cujos conceitos costumam
ser estáticos e designam uma só característica; por exemplo, a gravidade não é nada além do
que já costuma ser, uma força. No direito, esse estaticismo é uma quimera que a modernidade
trata sabiamente de esquecer. Um conceito não é singular, não designa um único objeto, assim
como um objeto não possui apenas um único conceito, o que hoje é conhecido por norma
pode, no futuro, não mais sê-lo. Entre os juristas, esse óbice pode não ser espantoso, pois a
mutabilidade do objeto com o qual trabalham se mostra assim que se inicia o trabalho, quando
tentam conceituá-lo.
Um dos primeiros obstáculos é notabilizado quanto se considera o direito quanto
verbete, qualidade em que se mostra polissêmico. São dez as acepções que contabilizou
Montoro, desconsiderando as suas subdivisões, mas contando suas acepções secundárias, ou
seja, que não são necessariamente levadas em conta nos estudos jurídicos. O direito pode ser
entendido como norma, lei, regra social, isto é, o direito-norma; também pode sê-lo como
poder, faculdade de um indivíduo ou agrupamento, conhecido como direito-faculdade ou
direito subjetivo. Relaciona-se, também, seu conceito ao de justiça, ao que é devido por ela –
sendo essa uma das mais clássicas acepções –, o que o configura como direito-justo. Há ainda
a ideia do direito como ciência, ou seja, redundantemente, a ciência do direito, cuja expressão
é autoexplicativa. E, como última das acepções fundamentais, o direito quanto fato social,
fenômeno da vida em sociedade, equivalente aos fatos econômicos e culturais, por exemplo;
muito estudado pela sociologia jurídica, este é conhecido como direito-fato social.4 Entende-
se, ainda, direito, mesmo que com menos consideração didática, como tributo – os direitos
alfandegários –; o direito como reto, segmento geométrico reto; como certo, em relação à
certeza; como correto (“cidadão direito”); e, inegavelmente, como oposto ao lado esquerdo5.
3
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 22ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995. P. 1.
4
MONTORO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 26ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
P. 56.
5
Idem, Ibidem. P. 64.
3
6
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 23ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. P. 384.
7
REALE, Miguel. Op. Cit. P. 65.
4
grega, isto é, a alétheia, que, de modo resumido, “é a manifestação daquilo que é realmente
ou do que existe realmente tal como se manifesta ou se mostra8.” – sobre um objeto,
elucidando, por meio de suas definições, suas idiossincrasias e suas semelhanças com
qualquer outro objeto; sendo a “definição” justamente essa elucidação – muitas vezes
valendo-se da lógica – de significações acerca do que comporá o conceito do objeto. Portanto,
como um julgamento, o conceito se torna mais abrangente e, logo, mais abstrato, podendo
inclusive suas bases conceituais entrar em choque, enquanto a definição, a prioristicamente,
mostra-se mais objetiva, apelando para os enfoques linguísticos e essenciais do objeto, que
são naturalmente imutáveis, o que o transformam no que são. Pode-se afirmar, portanto, que o
conceito se vale das definições, estas, por sua vez, se valem da lógica, da essência e da
linguagem, o que sugere que a complexidade segue em ordem crescente do menor elemento
sintomático ao maior, que, neste caso, é o conceito.
A identificação predominante de um conceito com um objeto, no entanto, pode ser
perigosa, pois ela limitaria a amplitude enriquecedora que o conceito pode abranger. Ou seja,
mesmo que a conceituação atinja um nível de exatidão eficaz, é sempre aconselhável que se
deixe brecha para críticas, análises, réplicas, pois o conhecimento nas ciências humanas é
resultado de discussões. Desta forma, vê-se que o que se busca é fixar os vários conceitos e
definições já estabelecidos, de forma que se chegue a uma compreensão acerca não do que o
direito é, mas sim do que ele pode ser; até porque ele não é único.
Em busca dessa compreensão, é válido analisar a etimologia do termo, pois se
aproxima, assim, do ponto que deu origem ao que hoje se entende como direito, o que auxilia
inegavelmente a interpretação. A noção de direito, a princípio, vinculava-se ao termo latim
jus, que deu origem às palavras que hoje também se relacionam ao direito, mas não têm
necessariamente o mesmo significado, como “jurisprudência”. Esse termo pode ter sido
derivado tanto de jussum – que se relaciona ao mandamento, à ordem, ao decreto de alguém –
quanto de justum – algo que deriva do justo, cujas origens mais remotas (do védico Yós) o
relacionam à divindade9. O termo “direito”, por sua vez, vem do baixo latim, pois a
simbologia romana para o jus se encontrava em sua deusa Iustitia, que dizia que o jus
acontecia quando o fiel da balança que ela segurava com as duas mãos se encontrava
8
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003. P. 96.
9
MONTORO, André Franco. Op. Cit. P. 53/54.
5
totalmente vertical e reto, do que deriva “rectum”, e então “derectum”, uma retidão da base ao
topo10. O termo se popularizou com o passar do tempo e é hoje o que predomina.
Uma análise científica, no entanto, pelo seu rigoroso teor sistemático, pode ser mais
eficaz para a compreensão do direito. Onatte, considerando o conhecimento vulgar como útil,
mas insuficiente, acredita que essa análise pode ser formalista – simplificando o direito como
mera norma –; analítica – procurando analisar a realidade jurídica como um todo –;
subjetivistas – visando o caráter humano –; e sociológicas – vendo o direito como um fato
social. Essas visões de Onatte, porém, podem limitar a ampla concepção que o direito pode
adquirir, pois são tipos fixos e majoritariamente ideais, que não abrangem a realidade tal
como ela é, mas apenas se aproxima dela. Além disso, o fato dessa divisão impossibilitaria
outras visões. Justamente por isso não se pode se ater a essas convenções já propostas; elas
têm a sua importância, mas claramente não são e nem podem ser únicas, exclusivas,
exatamente como nunca foram.
10
FERRAZ JR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: Técnica, Decisão, Dominação. 7ª ed. São
Paulo: Atlas S.A., 2013. P. 10.
11
Idem, Ibidem. P. 31.
6
O fato de que boa parte das ideias gregas seja ingênua se justifica pelo fato de que
eles se preocupavam mais com a teoria do que com a prática, ao contrário dos romanos, ainda
hoje mundialmente conhecidos no campo jurídico pela sua práxis, que lhes afastou
consideravelmente do campo da epistemologia. Estes tinham como ideal a “prudência”, cuja
representação se encontrava na deusa Iustitia, que, de olhos vendados, simbolizava a sua
preferência pela a audição, o que, numa tradução mais prática, vinculava-se ao saber-agir, a
“um equilíbrio entre a abstração e o concreto12”. Os romanos, portanto, se preocuparam em
resolver conflitos, e os métodos que utilizaram para tanto foram aproveitados pela
epistemologia jurídica posterior, o que justifica sua importância.
Um conceito que muito se difunde acerca do direito é ele quanto natural ou positivo,
questão que já se encontra levantada por Aristóteles, o qual considerava direito natural como
universal e o direito positivo como particular, além daquele buscar uma bondade objetiva e
este, um estabelecimento de ações que podem ser efetivadas de mais de uma maneira se não
estiverem estabelecidas13. A questão, no entanto, começa a ganhar mais profundidade e
notoriedade a partir da Idade Média, com um dos grandes nomes responsável pela evolução
do direito: Tomás de Aquino, que, porém, provavelmente se equivoca – considerando sempre
a visão atual do direito – ao propor a teoria do jusnaturalismo teológico. Suas ideias sobre leis
eternas como divinas e inatingíveis, cuja revelação generalizada feita pela Igreja configura as
leis naturais – estas sendo, segundo ele, basilares ao conceito de direito –, que, quando postas
em prática se transformam na lei humana, mostram-se sem fundamento científico e até
contraditórias. Porém, percebe-se que, para a visão da época, a ideia teve a sua relevância,
assim como a teve o legado que deixou para a posteridade. Por exemplo, dela vem uma das
claras influências ao jusnaturalismo racionalista, que, todavia, tenta proscrever a vontade
divina e dar vez a uma razão estipulada, como que intrínseca à consciência humana. A ideia,
porém, peca no mesmo ponto de Tomás: uma falta de provas e de métodos, o que a
descredibiliza, mas não a apaga da história, já que toda grande ideia, mesmo que apenas
momentânea, serve de alicerce para as ideias, tanto a favor ou contra às passadas, vindouras.
Uma dessas foi a escola histórica, que surgiu justamente em contraposição à ideia
justanuralista, tanto racional quanto teológica, iluminista e racionalista. Pregam a
irracionalidade como motora da história, mas pecam em excesso de romantismo e
conservadorismo, visto que eram pessimistas a tal ponto de considerarem trágica todas e
12
Idem, Ibidem. P. 11.
13
BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de Filosofia do Direito. 1ª ed. São Paulo: Ícone, 1995.
P. 17.
7
quaisquer mudanças, pois, segundo eles, toda a história foi uma perpétua tragicidade por
conta delas, mesmo sendo eles saudosistas extremados. Sendo esta escola influenciadora do
direito, tendo como figuras célebres Savigny, estipulou o direito como um puro direito
positivo, que culminaria dos costumes e tradições do povo em questão, o que justifica a ideia
de Volksgeist de “espírito do povo” como causa do direito. O direito, neste âmbito, seria algo
intrínseco a cada sociedade, evoluindo juntamente a ela.14 Ainda neste contexto, surge a teoria
imperativista de Jhering, modernamente ainda relevante, que considera a norma jurídica como
uma coação orientadora para o comportamento do homem. Esta escola deu impulso à ótica
cientificista que tomaria força mais tarde com os positivistas, e deixaram para a posteridade
conceitos dos mais sensatos sobre não apenas o direito, mas também sobre a própria
humanidade, claudicaram somente na crença irrefutável na irracionalidade, esquecendo-se de
que não só nisso se baseia a capacidade evolutiva humana.
O fato de a Antiguidade e Idade Média terem apresentado ideias ingênuas,
insuficientes ou limitadas não significa que as ideias mais modernas sejam todas elas
complexas e absolutas. Após o historicismo, muitas correntes, escolas e autores se mostraram
por demais limitados, apresentando retrocessos nas noções de direito. Como exemplo, tem-se
a sociologia de Herman Kantorowicz, que acendeu a noção do direito como fato social, mas é
também considerada por muitos como uma renascença do jusnaturalismo. Kelsen, também, na
sua “Teoria Pura do Direito”, alega que “na afirmação evidente de que o objeto da ciência
jurídica é o Direito, está contida a afirmação – menos evidente – de que são as normas
jurídicas o objeto da ciência jurídica15”, o que leva à conclusão de que, para ele, o direito são
as normas jurídicas, uma visão restrita que desconsidera os demais fatos que influem sobre
ele, como os econômicos e religiosos, e que dá ao caráter do direito a imutabilidade, algo que
a própria história trata de evidentemente negar.
A modernidade, por outro lado, vê o surgimento de outros tipos de pesquisadores e
pensadores sobre o direito: os moderados, conciliadores, e é justamente deles que surgem os
conceitos mais completos do direito, pois não se enveredam por caminhos radicalistas, como
o de Kelsen, mas sim conciliam as ideias radicalistas, inspiram-se em autores clássicos, e
moderam ao ponto de não afirmar que a verdade está no que eles, os modernos, dizem. Um
dos exemplos é Carlos Cossio, que tenta conciliar Kelsen, Husserl e Heidegger, e então
propõe a visão do direito como “conduta em interferência intersubjetiva”, sem retirar do
direito o caráter normativista. Há, também, Alf Ross, que se vale da positividade de Savigny,
14
Idem, Ibidem. P. 45/53.
15
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. P. 79.
8
fornecer a essência do fenômeno confere segurança ao estudo e à ação. 16”. Para tanto, valem-
se da lógica, mas não exclusivamente. A lógica é uma abstração, o objeto direito é real,
influenciado por inúmeros outros fatores, como econômicos, sociais, históricos e até
religiosos. Faz-se necessário, portanto, uma coadunação de lógica, estudos ontológicos,
sociológicos, filosóficos, estabelecimentos de objetos materiais, sensíveis, tangíveis, como as
normas coercitivas, a fixação de fatos inquestionavelmente observáveis, como o ordenamento,
por exemplo. Em decorrência disso, vê-se a relevância, ainda que muito se objete em relação
a ele, do tradicionalismo, que fornece visões preliminares e clássicas que podem clarear a
noção do que seja essencial ao direito. É com base, então, majoritariamente, num estudo
lógico e tradicional – que pode, sim, configurar um estudo moderno – que se levantam hoje os
pilares da conceituação do direito, a busca pelo seu real objeto, pela sua essência.
16
FERRAZ JR, Tercio Sampaio. Op. Cit. P. 12.
17
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999. P. 654.
10
18
Idem, Ibidem. P. 655/658.
11
caráter inquestionável do direito positivo é o motivo pelo qual este tem sido mais estudado
pela dogmática jurídica.
Ademais, o fundamento de validade do direito não é retirado de uma norma ou de um
fato palpável, mas sim de ambos, pois ambos se complementam. Uma norma não faria sentido
sem um fato, assim como um fato não o faria sem uma norma. A mesma coisa acontece ao
fenômeno que pode resultar no conceito de direito, ele não pode ser único e exclusivo, pois
esse não é o caráter do direito. “O conceito” de direito – já que o mais sensato seria “os
conceitos” – é resultado de variados fatos que se complementam em sociedade.
Outro viés que se pode tomar para se conseguir explanações mais precisas é a análise
da realidade jurídica, que pode ser observada sob o aspecto empírico, analítico e hermenêutico
– sempre considerando que essas tipificações são meros Tipos Ideias, tais quais propostos por
Weber, que não correspondem à complexidade da realidade tal como ela realmente é, mas o
seu uso auxilia na compreensão acerca dela, por isso são tão necessários.
O empirismo, como mostra Chaui, busca a verdade por meio da experiência
sensorial19. O caráter predominantemente empírico do direito, portanto, mostra-se
logicamente sustentado pela sua positividade, cujos aspectos irrefutáveis se relacionam àquilo
que a este caráter se coliga: o poder – estatal ou não – que permite institucionalizar o direito,
ou seja, torná-lo formal. Assim, poder-se-á dominar com mais eficácia a sociedade, uma vez
que os critérios que a regem foram estabelecidos por quem a governa. Justamente por esse
fato é que o caráter empírico do direito é tão prestigiado ao se estudá-lo. Além do mais, o fato
de reduzir o direito a uma experiência facilita a sua abrangência, ou seja, tomado como
empírico, as chances de o direito se mostrar efetivo aumentam exponencialmente.
O aspecto analítico, por sua vez, com finalidade de conceituar o direito a partir da
norma jurídica, divide-se em três: validade, estrutura lógica e natureza do fato. Este caráter se
concentra numa análise formal e restrita às normas estabelecidas, o que destaca sua relação
com o positivismo jurídico, mas dissociam-se no momento em que, para este, o fato é
correlato à norma, e para aqueles, não. Esse aspecto do direito começou a ganhar força com o
advento do capitalismo, que, em busca de uma uniformidade nas transações comerciais, deu
especificidade ao direito20, e hoje tem ainda maior relevância, visto que, cada vez mais, o
direito-norma predomina como “conceito superior” de direito, não atendendo exclusivamente
às necessidades do capitalismo, mas também visando a garantir e reforçar a ordem alcançada
19
CHAUI, Marilena. Op. Cit. P. 71.
20
MASCARO, Alysson Leandro. Introdução ao Estudo do Direito. 1ª ed. São Paulo: Quartier Latin, 2007. P.
13.
12
por meio das normas nos últimos séculos. No entanto, esse aspecto é demasiadamente estrito
para se considerá-lo eminente no estudo abrangente que envolve o direito.
Por último, o caráter hermenêutico do direito, que é fruto de uma já desenvolvida
teoria acerca da axiologia envolvida no comportamento humano ao qual se reporta o direito,
trouxe a este a noção do valor. Este fator valorativo confirma a presença, ainda que pequena,
de uma subjetividade no processo jurídico tanto de formulação das normas quanto de
julgamento ou interpretação delas – sendo esta interpretação à qual se refere Tércio, ao
afirmar que “a determinação do sentido das normas, o correto entendimento do significado
dos seus textos e intenções, tendo em vista a decidibilidade de conflitos constitui a tarefa da
dogmática hermenêutica.21”, o que corrobora a influência subjetiva, visto que toda
interpretação é subjetiva –, trazendo à tona a noção de direito natural como variante da moral
da sociedade ou do indivíduo, o que pode atestar a sua abstrata existência. Essa existência,
ainda que vaga, difusa e contestável, do direito natural não retira, no entanto, do direito
positivo a sua credibilidade, visto que este é o que trabalha com objetos palpáveis e
observáveis que ainda servem como maiores influenciadores nas decisões da epistemologia
jurídica. Porém, não se pode excluir as concepções acerca do direito natural do estudo do
direito somente porque este não influi diretamente sobre ele, o que não é uma afirmação de
todo correta, pois, por mais que seja o direito positivo alicerce da epistemologia jurídica,
assim também o é o direito natural para o direito positivo.
21
FERRAZ JR, Tercio Sampaio. Op. Cit. P. 221.
13
Referências:
- Primária:
ADEODATO, João Maurício. Positividade e Conceito de Direito. Capítulo quinto do
livro Ética e Retórica: Para uma teoria da dogmática jurídica. 4ª ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
- Secundárias:
BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de Filosofia do Direito. 1ª ed.
São Paulo: Ícone, 1995.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
FERRAZ JR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: Técnica, Decisão,
Dominação. 7ª ed. São Paulo: Atlas S.A., 2013.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MASCARO, Alysson Leandro. Introdução ao Estudo do Direito. 1ª ed. São Paulo:
Quartier Latin, 2007.
MONTORO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 26ª ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2005.
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 23ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2003.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 22ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999.