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31/03/2019 Oeste Global - Autor do livro “Atlântida” deu a conhecer localização de vestígios dessa civilização em território português

11-04-2018

Autor do livro “Atlântida” deu a conhecer localização de


vestígios dessa civilização em território português

A possível existência de “Atlântida” é um dos mistérios mais antigos da humanidade. Ao longo dos
séculos, muito se tem especulado sobre a localização de “Atlântida”. Onde era? Como era? A cidade
perdida concentrou a atenção de Manuel J. Gandra, filósofo, historiador e investigador, que reuniu no
seu último livro “Atlântida” – Iconologia da Pré-História de Portugal, o trabalho de quase 40 anos de
investigação.

Foi na passada sexta-feira que o autor


veio a Caldas da Rainha falar do seu
livro. A conferência, organizada pelo
JORNAL DAS CALDAS e Grupo
Exopolítica Portugal para a zona
centro, decorreu no Museu de
Ciclismo.

Perante uma sala cheia, Manuel J.


Gandra deu uma palestra sobre aquilo
que é o conteúdo do seu livro. A
sessão trouxe novidades sobre a
existência de “Atlântida” e despertou a
atenção sobre este assunto. [+] Fotos
Manuel J. Gandra abordou a sua António Salvador, Filipe Maia, Francisco Corrêa e Manuel J. Gandra
investigação. Tendo por base a
tradução dos textos de Platão, retratou o cenário que, segundo ele, ter-se-á vivido há cerca de 15.000 anos.
Com base nos vestígios geológicos e arqueológicos, o investigador mostrou à plateia o que seria uma orla
costeira diferente e um império (Atlante) que se estendia a partes da atual costa portuguesa.
Durante a apresentação, o autor deu a conhecer vários dados sobre a localização de vestígios e artefactos
dessa civilização em território português.
Tendo por base a tradução dos textos originais de Platão, em conjunto com outros estudos e evidências, o
investigador acredita que a “Atlântida se localizava ao largo do Algarve, sendo que o seu império e influência
estender-se-ia desde a Galiza ao norte de África, e que terá sido destruída por um tsunami gigante, causado
pela queda de um meteorito de grandes dimensões, por volta de 12.000 A.C”.
Segundo o autor, estudos recentes concluíram que a região desde o Estreito de Gibraltar e do Golfo de Cádiz
até ao Cabo de S. Vicente constituem um “dos focos mais ativos de geração de terramotos submarinos e
tsunamis, de que o mais recente e destruidor exemplo foi o de 1755, em virtude de constituir um dos pontos de
máxima pressão entre a união das placas tectónicas africana e europeia, de resto coincidente com uma
grande falha transformante (Gibraltar-Madeira-Açores)”.
Os estudos de Marc-Andre Gutscher sobre os sedimentos de turbidite “detetadas na mesma área evidenciam
a ocorrência de, pelo menos, oito terramotos, na região, desde o afundamento de Atlantis, há cerca de 12800
anos”.
As informações sobre esta civilização perdida terão chegado aos gregos através dos egípcios, que datavam a
existência da “Atlântida” 4000 anos antes do Dilúvio de Deucalião (mais conhecido pelo dilúvio da arca de
Noé). Assim, entre a “Atlântida” e nós existirão cerca de 12000 anos de distância e quanto à sua localização
poderá interessar a todos os povos costeiros desde a Irlanda até ao Benim. Muitos achados perto de Tróia
provam que não se trata de um mito.
Para Manuel J. Gandra, este assunto “não é uma coisa desaparecida no espaço que nós conhecemos”. “O
espaço onde a coisa existiu não está à vista, portanto, é impossível perceber onde é que está, como está”.
“Aquilo que se chama a geomofologia terrestre alterou-se desde há 12 mil anos esta parte, e alterou-se
substancialmente, não podemos fazer o retrato como terá sido a “Atlântida” partindo dos pressupostos, temos
que reavaliar a questão, perceber como era então a geomofologia terrestre e sobretudo a geomofologia do
sítio”, afirmou.

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31/03/2019 Oeste Global - Autor do livro “Atlântida” deu a conhecer localização de vestígios dessa civilização em território português

António Salvador, administrador do Grupo Medioeste, destacou a parceria entre o JORNAL DAS CALDAS e o
Grupo Exopolítica Portugal, em que já decorreram duas conferências com casa cheia no pequeno auditório do
Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha, dedicadas ao tema da série “Extraterrestres” do Canal de
História. Segundo este responsável, foi na última palestra que surgiu o convite a Manuel J. Gandra, por ser
“um tema apaixonante ao longo da humanidade”.
Filipe Maia, representante delegado da Exopolítica para a zona centro, levantou um pouco o véu da
conferência de 2018 que irá decorrer novamente nas Caldas da Rainha com a colaboração do JORNAL DAS
CALDAS e que tudo indica irá ter como convidado internacional Gary Heseltine, que serviu na Polícia da Royal
Air Force entre 1983 e 1989. Aos 16 anos, observou um objeto que não soube identificar e que realizou uma
série de movimentos inexplicáveis Este “incidente” despertou-lhe uma grande curiosidade, embora só anos
mais tarde se tenha envolvido de forma mais séria na investigação do fenómeno.
Francisco Mourão Corrêa, coordenador da Exopolítica em Portugal, também esteve presente nesta sessão.
A organização agradece à equipa do Museu de Ciclismo, em especial ao seu responsável, Mário Lino, por ter
cedido o espaço para realizar a conferência. Agradece ainda ao Auto Júlio Rent - aluguer de viaturas Lda, pela
cedência de uma viatura para a deslocação do autor a Caldas da Rainha.

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