Vous êtes sur la page 1sur 4

MEDICINA PREVENTIVA – 15/06/2016

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Obs.: Coorte histórica: a seleçaã o dos grupos e os


resultados aconteceram no passado.

Descritivos: apenas relata – ex.: relato de caso, seé rie de CASO CONTROLE
casos INDIVIDUADO OBSERVAÇÃO LONGITUDINAL
Analíticos: provam uma relaçaã o de causa e efeito (ex.: RETROSPECTIVO
transversal, coorte, ..)
Fator de risco Doentes (casos)
CLASSIFICAÇÃO: Sem fator de risco
1) INVESTIGADOS:
a. População: todos os indivíéduos foram vistos como Fator de risco Naã o doentes (controles)
um ué nico “bloco” = estudo agregado ou Sem fator de risco
populacional
b. Indivíduos: avalia de forma individualizada cada  Raé pido/ barato
participante do estudo = individuado  Bom para doença rara/ longa
2) INVESTIGADOR  Define riscos? Estima ...
a. Observação  Mais vulneraé vel a erros do que coorte (ex.: vieé s de
b. Intervenção = ensaio memoé ria – o doente pode se lembrar mais dos
3) TEMPO fatores de risco)
a. Transversal = seccional/ prevaleê ncia
 Ruim para fator de risco raro
b. Longitudinal

INVESTIGADOS INVESTIGADOR TEMPO NOME DO ESTUDO


FATOR DE RISCO <<<<< DOENÇA
Agregado Observação Transversal Ecológico Pode estudar vários fatores de risco
A doença pode ser rara, o fator de risco não !!
Longitudinal Série temporal

Intervenção Longitudinal Ensaio


Ensaio clínico > Coorte > Ensaio clínico > Ecológico
comunitário
Indivíduo Observação Transversal Inquérito ENSAIO CLÍNICO
INDIVIDUADO INTERVENÇÃO LONGITUDINAL
Longitudinal Coorte
Caso controle
Testes em animais

Intervenção Longitudinal Ensaio clínico 1) Segurança da droga em humanos
2) Farmacocineé tica (qual a dose correta para o efeito
ECOLÓGICO desejado)
AGREGADO OBSERVAÇÃO TRANSVERSAL 3) Estudos comparativos (com a placebo e com o
 Faé cil/ Barato/ Raé pido tratamento convencional)
 Geralmente utiliza dados secundaé rios (dados que jaé 4) Vigilaê ncia poé s-comercializaçaã o (efeitos colaterais
existem) mais raros ou a longo prazo)
 Gera suspeitas ... mas naã o confirma!
 Erro ecoloé gico (falaé cia ecoloé gica): pode induzir erro Substaê ncia Efeito presente
Efeito ausente

COORTE Placebo/ Convencional Efeito presente


INDIVIDUADO OBSERVAÇÃO LONGITUDINAL Efeito ausente
“Vou estar observando ...”
O ideal eé que sejam trabalhados com dois grupos – com  Consegue controlar os fatores
fator de risco x sem fator de risco  avaliar quais ficam  Melhor para testar os medicamentos
doentes ao longo do tempo
 Social, eé tico
 Complexo, caro, longo .... perdas
Fator de risco Doentes
Não doentes
EFEITO HAWTHORNE / PLACEBO = efeito
comportamental
Sem fator de risco Doentes
Não doentes
 CONTROLADO (grupo controle) = evita erro de
 Define riscos
intervençaã o
 Confirma suspeitas  RANDOMIZADO (sorteio) = evita o erro de seleçaã o/
 Caro, longo e vulneraé vel a perdas confusaã o
 Ruim para doenças longas/ raras  MASCARADO (cegamento) = evita o erro de
aferiçaã o
Sempre parte do fator de risco e caminha em direçaã o aà *aberto, simples-cego, duplo-cego,..
doença. --------------------------------------------
FATOR DE RISCO >> DOENÇA Obs.:
Pode analisar várias doenças ...  Eficácia da droga = situaçaã o ideal  validade
O fator de risco pode ser raro interna
MEDICINA PREVENTIVA – 15/06/2016
 Efetividade da droga = situaçaã o real  validade bc 300 x 20
interna e externa *EÍ uma chance de acontecimento

RESUMINDO: ENSAIO CLÍNICO


1) TRANSVERSAL: Fotografia ... Exemplo:
Gera suspeitas, mas naã o confirma Grupo Doença SIM Doença NÃO Total
Doença e fator de risco ao mesmo tempo
2) COORTE “Vou estar observando”
Nova droga 15 85 100
Bom para: definir riscos Controle 20 80 100
Fator de risco antes da doença
3) CASO-CONTROLE “Vou estar observando” RISCO RELATIVO (RR) = IE = 15% >> RR = 0,75
Bom para doença rara/ longa. Define risco? Naã o. Estima IC 20%
Doença antes do fator de risco
4) ENSAIO CLÍNICO: interfere no fator, prevenindo a doença REDUÇÃO DO RR (RRR) = 1 – RR >> 1 – 0,75 – 25%

ANÁLISE/ INTERPRETAÇÃO DOS ESTUDOS REDUÇÃO ABSOLUTA DO RISCO (RAr) = IC – IE


1) Frequência – medir a doença ... >> 20%-15% >> RAR = 5%
 PREVALÊNCIA – transversal *Maior (-) Menor
 INCIDÊNCIA – coorte/ ensaio
2) Associação – fator x doença NÚMERO NECESSÁRIO AO TRATAMENTO (NNT) = 1
3) Estatística – posso confiar na associaçaã o encontrada? RAR
NNT = 1/5% >> NNT = 20
ASSOCIAÇÃO
Cada estudo tem sua maneira de tentar associar o fator aà Eficieê ncia da droga = relaçaã o custo x benefíécio
doença. Todos os estudos podem ser resumidos em uma
tabela com doentes, naã o doentes, expostos e naã o ESTUDO x ANÁLISE
expostos. Estudo Frequência Associação
Transversal Prevaleê ncia Razaã o de
COORTE prevaleê ncias
Exemplo:
Caso-controle -- Odds ratio
CIGARRO Câncer de Sem câncer Total
Coorte Incideê ncia Risco relativo
pulmão de pulmão
Raf/ RAP%
Fumante 90 10 100
Ensaio Incideê ncia RR/ RRR
Naã o 5 95 100
RAR/ NNT
Total 95 105 200
INTERPRETAÇÃO
RISCO RELATIVO (RR) = IE = 90% >> RR = 18
INE 5% RR, OR ou RP = 1 SEM ASSOCIAÇÃO
RR, OR ou RP > 1 FATOR DE RISCO
RISCO ATRIBUÍVEL AO FATOR (RAf) = IE – INE RR, OR ou RP < 1 FATOR DE PROTEÇÃO
RAf = 90% - 5% >> Raf = 85%
ESTATÍSTICA
RISCO ATRIBUÍVEL À POPULAÇÃO (RAP%) = IPop – INE Posso confiar na associaçaã o encontrada?
(ou FRAÇAÃ O ATRIBUIÍVEL AÍ POPULAÇAÃ O) IPop (Prova de veracidade)
Ao fazer um estudo podemos errar de duas maneiras:
RAP% = 47,5% - 5% >> RAP% = 90%
sistemaé tica (vieé s) ou aleatoé ria (ao acaso)
47,5%
Interpretaçaã o: o cigarro causou 90% dos casos de caê ncer
nessa populaçaã o => tirando o cigarro, reduzimos em 90% o ERRO SISTEMÁTICO (VIÉS) ERRO ALEATÓRIO (ACASO)
risco de caê ncer na populaçaã o .. Seleção p< 0,05 (5%)
Aferição (informação) IC95%
Confundimento PRECISO/ CONFIÀVEL
RISCO RELATIVO (RR) IE
INE VÁLIDO/ ACURADO
RISCO ATRIBUÍVEL AO FATOR (RAf) IE - INE
RISCO ATRIBUÍVEL À POPULAÇÃO (RAP%) IPop – INE
IPop
Erro aleatoé rio: das 100 vezes em que o estudo for
CASO CONTROLE repetido, eé necessaé ria encontrar a mesma associaçaã o em
Exemplo: 95% (o erro naã o pode ser maior do que 5 chances em
Jateamento Pneumoconiose Sem Total 100). Se o acaso contribuir com mais de 5% = o estudo
de areia pneumoconiose naã o foi estatisticamente significativo – naã o confiar.
Expostos 100 (a) 300 (b) 400 IC – intervalo de confiança = eé utilizado muito mais do
Naã o 20 (c) 480 (d) 500 que o p.
expostos Obs.: naã o eé necessaé rio que em mais de 95% das vezes
Total 120 780 900 precisamos encontrar o mesmo valor – o que precisamos
encontrar eé a mesma associaçaã o (fator de risco < 1; fator
ODDS RATIO (OR): ad = 100 x 480 >> OR = 8 protetor <1).
MEDICINA PREVENTIVA – 15/06/2016

RR versus INTERVALO DE CONFIANÇA Em quais situaçoã es:


Exemplo:  Teste acertou? A e D
RR = 5/ IC 95% (2,7 – 7,6)  Teste errou? B e C
IC95% = 2,6 a 7,6 significa que, embora o RR tenha sido
de 5 (MEU ESTUDO!!), ao repetir 100x, em 95 das vezes, ACURÁCIA = proporçaã o de acertos do teste
o RR esteve entre 2,7 e 7,6 – RR verdadeiro !! A+D
A+ B + C + D
3 estudos de coorte:
Estudo 1 : RR=3 (IC95% = 2,5-4,1) SENSIBILIDADE x ESPECIFICIDADE
Estudo 2: RR= 5 (IC95% = 0,9-8,4) SENSIBILIDADE Detectar VERDADEIRO POSITIVO
Estudo 3: RR= 6 (IC95%= 3,2-9,9) nos doentes
Estudo X: RR=6 (IC95% = 4,2-9,9) A VP
A+C VP + FN
A) Em qual estudo eu não confio? Estudo 2 (0,9  ESPECIFICIDADE Detectar VERDADEIRO NEGATIVO
demonstrou ser fator protetor. 8,4  demonstrou nos não doentes
ser fator de risco) D VN
B) Qual estudo foi mais preciso? Estudo 1 (IC mais B+D FP + VN
estreito)
C) Qual estudo trabalhou com mais gente? Estudo 1 ALTA Evitar FALSO NEGATIVO ...
(Muita gente  por mais que uma pessoa responda SENSIBILIDADE – Ex.: doadores de sangue/ doença
diferente, isso naã o teraé muita diferença em relaçaã o aà QUANDO? letal
meé dia  IC estreito) ALTA Evitar FALSO POSITIVO ...
D) Houve diferença estatística entre o 1 e o 3? Para ESPECIFICIDADE – Ex.: situaçoã es em que o positivo gera
QUANDO? traumatismos: psicoloé gico/
dizer que teve diferença = sempre melhor 
iatrogeê nico
algumas pessoas da droga 1 tiveram uma maior
sobrevida do que as pessoas da droga 3 
Víénculo cerebral – TESTES DIAGNOÍ STICOS
sobreposiçaã o dos intervalos de confiança  naã o teve Sensibilidade – capacidade de detectar os DOENTES
diferença Especificidade – capacidade de detectar os NÃO DOENTES
E) Houve diferença estatística entre o 1 e o X? Sim
Nos testes com ALTA SENSIBILIDADE
(os intervalos de confiança naã o se sobrepoã e – a Tem menos: falso-negativo
droga X sempre foi melhor) Se der resultado negativo: excluo a doença
Entaã o, vamos usar para: triagem
REVISÃO SISTEMÁTICA Nos testes com ALTA ESPECIFICIDADE
Unidade de anaé lise = ensaio, coorte Tem menos: falso-positivo
METANÁLISE = meé todo estatíéstico para integrar o Se der resultado positivo: fecho o diagnóstico
resultado dos estudos ... Vamos usar para: confirmação

Problemas: VALOR Acertos nos resultados positivos


PREDITIVO A
 Vieé s de publicaçaã o: tendeê ncia para publicar, estudos
POSITIVO (VPP) A+B
com resultados positivos
 Divergeê ncia entre os vaé rios estudos VALOR Acertos nos resultados negativos
PREDITIVO D
NEGATIVO (VPN) C+D
Vantagens:
 Capacidade de síéntese de informaçaã o
Exemplo:
 Baratos/ raé pidos e “faé ceis” de executar Teste:
Sensibilidade = 90%
ILUSÃO E REALIDADE – TESTES DIAGNÓSTICOS Especificidade = 90%
As apareê ncias para a mente podem ser de 4 tipos: Cidade A Cidade B
 Saã o o que aparentam ser 10 mil habitantes 10 mil habitantes
 Naã o saã o, embora aparentem ser Prevalência = 80% Prevalência = 8%
 Saã o e naã o aparentam ser CIDADE A
 Naã o saã o e nem aparentam ser TESTE COM DOENÇA SEM DOENÇA TOTAL
POSITIVO 7.200 200 7.400
Teste Com doença Sem doença Total NEGATIVO 800 1.800 2.600
Positivo A B A+B TOTAL 8.000 2.000 10.000
Negativo C D C+D
Total A+C B+D A+B+C+D VALOR PREDITIVO POSITIVO (VPP):
7.200/ 7.400 = 0,97 = 97%
A Verdadeiro positivo VALOR PREDITIVO NEGATIVO (VPN):
B Falso positivo 1.800/2.600 = 0,69 = 69%
C Falso negativo CIDADE B
D Verdadeiro negativo TESTE COM DOENÇA SEM DOENÇA TOTAL
POSITIVO 720 920 1.640
MEDICINA PREVENTIVA – 15/06/2016
NEGATIVO 80 8.280 8.360 VALOR PREDITIVO Linha 1
TOTAL 800 9.200 10.000 POSITIVO
VALOR PREDITIVO Linha 2
VALOR PREDITIVO POSITIVO (VPP): NEGATIVO
720/1.640 = 0,43 = 43%
ENSAIO RR Relaçaã o dos riscos
RRR faz de cabeça ...
VALOR PREDITIVO NEGATIVO (VPN): RAr Maior – Menor
8.280/8.360 = 0,99 = 99% NNT Nué mero contraé rio ao tratamento
CASO CONTROLE OR (Peixe)
Antes da doença/ Busca condiçoã es
 A SENSIBILIDADE e a ESPECIFICIDADE saã o COORTE RAP% Ipop-INE/IPop
caracteríésticas do teste – NÃO VARIAM !! Raf = IE - INE
 O VALOR PREDITIVO varia com a prevaleê ncia:
o Quanto maior a prevalência:
 Maior o VP positivo
 Menor o VP negativo
o Quanto menor a prevalência:
 Menor o VP positivo
 Maior o VP negativo

O resumo

TESTE COM SEM TOTAL


DOENÇA DOENÇA
POSITIVO
NEGATIVO S E
TOTAL
TESTE COM SEM TOTAL
DOENÇA DOENÇA
VALOR PREDITIVO POSITIVO
POSITIVO
NEGATIVO VALOR PREDITIVO NEGATIVO

TOTAL
Complete as lacunas abaixo:
Quando aumentamos  O valor preditivo negativo
a sensibilidade de um aumentaraé
teste  Teremos mais falso-positivos
Quando aumentamos  O valor preditivo positivo
a especificidade de aumentaraé
um teste  Teremos mais falso-negativos

Obs.:
1 – ESPECIFICIDADE = taxa de falso-positivos

SENSIBILIDADE

100% ESPECIFICIDADE 0%

1 – ESPECIFICIDADE

Sobre a utilizaçaã o de TESTES DIAGNÓSTICOS MÚLTIPLOS:


TESTES EM SÉRIE Aumentam a especificidade
da estratégia
TESTES EM PARALELO Aumentam a sensibilidade
da estratégia

SENSIBILIDADE Coluna 1
ESPECIFICIDADE Coluna 2

Vous aimerez peut-être aussi