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ALIENAÇÃO PARENTAL: A ATUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO E OS

MECÂNISMOS QUE ATENUAM SUAS CONSEQUÊNCIAS¹

Lucimar Oliveira da Silva ²


Eder Junior Matt³

1. Trabalho apresentado à Faculdade de Rolim de Moura – FAROL, como requisito final de avaliação para
conclusão do curso de graduação em Direito, novembro de 2018.
2. Acadêmica concluinte, E-mail: Lucimar_oliveira2012@hotmail.com
3. Professor orientador.

Resumo: O objetivo principal do presente trabalho é analisar o posicionamento no âmbito jurídico, no que tange
a prática da Alienação Parental, quanto a atuação do Poder Judiciário e os mecanismos utilizados, que visa
atenuar as consequências jurídicas e psicológicas em crianças e adolescentes vítimas dessa prática. Sendo este,
de forma a prevenir e solucionar conflitos existentes através de programas, campanhas ou projetos. Não sendo
identificado nenhum tipo de projeto especifico da Vara Cível, sendo seguido apenas anualmente pelo projeto
existente a nível de estado, onde o Tribunal de Justiça realiza seminários anuais na Semana de Enfrentamento a
Alienação Parental, sendo desenvolvidas durante essa semana atividades de panfletágem em pit stop e palestras
em escola. As dificudades encontradas quanto a criação de projetos e campanhas se dá devido a tratar-se de uma
unidade que tem competência genérica Cível, atuando em várias outras áreas, como também a sobrecarga de
trabalho, pois a existência de apenas duas Varas Cíveis na comarca e a pequena quantidade de servidores,
dificulta a construção de tal projeto, não se limitando apenas aos assuntos de família. Destarte, os resultados
encontrados se deu através de pesquisas utilizadas de forma qualitativas, por meio de questionários abertos e
fechados, a um magistrado da comarca e um psicólogo do Tribunal de Justica no interior da zona da mata do
estado de Rondônia.

Palavras-chave: Alienação Parental - Mecanismos - Consequências.

ALIENAÇÃO PARENTAL: A ATUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO E OS


MECÂNISMOS QUE ATENUAM SUAS CONSEQUÊNCIAS
Abstract Resumo: O objetivo principal do presente trabalho é analisar o posicionamento no âmbito jurídico, no
que tange a prática da Alienação Parental, quanto a atuação do Poder Judiciário e os mecanismos utilizados, que
visa atenuar as consequências jurídicas e psicológicas em crianças e adolescentes vítimas dessa prática. Sendo
este, de forma a prevenir e solucionar conflitos existentes através de programas, campanhas ou projetos. Não
sendo identificado nenhum tipo de projeto especifico da Vara Cível, sendo seguido apenas anualmente pelo
projeto existente a nível de estado, onde o Tribunal de Justiça realiza seminários anuais na Semana de
Enfrentamento a Alienação Parental, sendo desenvolvidas durante essa semana atividades de panfletágem em pit
stop e palestras em escola. As dificudades encontradas quanto a criação de projetos e campanhas se dá devido a
tratar-se de uma unidade que tem competência genérica Cível, atuando em várias outras áreas, como também a
sobrecarga de trabalho, pois a existência de apenas duas Varas Cíveis na comarca e a pequena quantidade de
servidores, dificulta a construção de tal projeto, não se limitando apenas aos assuntos de família. Destarte, os
resultados encontrados se deu através de pesquisas utilizadas de forma qualitativas, por meio de questionários
abertos e fechados, a um magistrado da comarca e um psicólogo do Tribunal de Justica no interior da zona da
mata do estado de Rondônia.

Keywords: Palavras-chave: Alienação Parental - Mecanismos - Consequências.

1 INTRODUÇÃO

A alienação parental incide na prática em que um dos genitores (pai ou mãe)


deliberadamente afasta os filhos do outro, deturpando a imagem ou figura deste diante dos
filhos, inconformado com o fim do relacionamento, na maior parte dos casos em situações
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como divórcios litigiosos, ou disputa pela guarda dos filhos, a fim de atingir de alguma forma
o ex-cônjuge. É considerada uma forma de abuso psicológico, uma interferência na formação
psicológica da criança ou adolescente que pode trazer consequências desastrosas para o seu
desenvolvimento emocional podendo causar danos irreversíveis.
Neste contexto a pesquisa balizou-se em entender de que forma a guarda
compartilhada e a guarda unilateral podem impactar na ocorrência ou prevenção da alienação
parental. Desta forma este artigo teceu uma breve exposição dos dois institutos buscando
apresentar os resultados a partir das literaturas disponíveis e dos resultados obtidos em
pesquisa de campo.
Partindo dessa premissa, surge à guarda unilateral com previsão legal no artigo 1.583
do Código Civil, prevê que somente poderá ser fixada quando não for possível a
compartilhada, é aquela atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua, cabendo
ao juiz conferir a guarda ao genitor que possui melhores condições de proteger os direitos da
criança e do adolescente, o que nem sempre é fácil determinar.
Ao genitor que não ficou com a guarda, fica o direito de serem estipuladas as visitas
de forma que o genitor não fique grandes períodos sem ver a criança, ainda que possa lhe falar
por outros meios, como internet, telefone, não esquecendo que a presença física do genitor na
vida da criança lhe traz segurança e conforto. Entretanto, em muitos casos, quando um dos
pais não aceita o fim da união, utilizam-se do direito de guarda para minar o afeto da criança
para com o outro genitor, aproveitando-se de presença diária para influenciar negativamente a
criança contra aquele que só pode vê-lo em dias específicos. Essa conduta é nominada como
alienação parental.
A partir do equilíbrio em que se busca, por meio do estabelecimento da guarda
compartilhada, surge a questão: seria ela o meios de prevenção da alienação parental. Talvez
não um antídoto, na acepção de solução imediata a esta tão grave moléstia, mas certamente
um paliativo, um remédio que mitigue ou evite a alienação. Na medida em que a guarda
compartilhada impõe certa aproximação dos genitores, no que concerne às decisões de
interesse dos filhos, a médio e longo prazo, tende a criar entre eles certo laço cooperativo que
minimiza conflitos e desajustes, reduzindo assim a predisposição de qualquer deles a praticar
atos de alienação parental.
Nesta perspectiva, a finalidade principal do artigo é analisar o posicionamento
jurídico em relação aos tipos de guarda que melhor previne e inibe a prática da alienação
parental. Buscando também por meio de estudos e pesquisas bibliográficas suas principais
características, consequências, bem como programas, campanhas e projetos existentes que
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venha a ser utilizadas no combate e prevenção a esta prática trazidas no ordenamento jurídico
brasileiro.
A análise realizada nas leituras, jurisprudência e doutrina mostraram que na alienação
parental, o alienador educa os filhos no ódio contra o outro genitor, seu pai ou sua mãe, até
conseguir que eles, de modo próprio, incorporem esta situação. Entretanto, cabe ao Estado o
dever jurídico na prestação, visando a efetivação do princípio da proteção integral da criança e
do adolescente, por meio da Lei nº 12. 318/2010, que dispõe acerca da alienação parental.
Assim sendo, por todo o exposto podemos verificar a importância do tema, visto que
este é atual e repercutem não só na esfera jurídica, mas em todo meio social. No intuito de
contribuir para o desenvolvimento de estudos sobre a alienação parental, foi realizada uma
análise por meio da aplicação de questionário ao juiz da Vara da Família e um profissional da
psicologia que atuam na comarca de Rolim de Moura, percorrendo o processo histórico da
alienação parental, sua conceituação na doutrina, perante o Código Civil e sob a luz da Lei nº
12. 318/2010.

3 METODOLOGIA

Para a elaboração do artigo foram realizados procedimentos metodológicos de


abordagem qualitativa, com objetivo exploratório, sob a análise bibliográfica e documental,
para definir conceitos, identificar e avaliar a aplicabilidade dos programas voltados para os
casos de alienação parental.
Para atingir os objetivos foram aplicados questionários com perguntas abertas e
fechadas a um magistrado da Vara da Família e um psicólogo, com especialistas nas áreas
afins, do Direito e da Psicologia, que transmitiu uma fundamentação conceitual e teórica do
problema explorado, ambos atuantes da área. Pautado no que discorre Rodrigues (2007, p. 3)
a “pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e
redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência”, conferindo um
caráter autêntico ao trabalho.
As perguntas elaboradas tiveram como objetivo principal, entender os meios utilizados
pelo magistrado e psicólogo da Comarca, de forma a atenuar, prevenir ou resolver conflitos
existentes que envolva a prática da Alienação Parental, verificando quanto á existência de
projetos, campanhas que visem atenuar esta prática.
Para que o estudo fosse possível, houve o levantamento bibliográfico sobre o conceito
do tema em estudo, partindo de um conhecimento especifico, utilizando se de fatos que
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ocorreram no passado para compreender o presente, além de contribuir para a busca da


solução de problemas futuros (LAKATOS; MARCONI, 2017).
Em relação à pesquisa exploratória, de acordo com Gil (2017), esse é o método que
apresenta menor rigidez quanto ao planejamento, e que com habitualidade envolve
levantamento bibliográfico e documental, explorando-se a legislação, doutrina, artigo e
estudos de caso, fazendo assim uma análise dos diversos estudiosos sobre o assunto, e assim
contribuir no desenvolvimento, formação ou o esclarecimento de conceitos e ideias, tendo em
vista a formação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos futuros.
A análise dos resultados adotou uma abordagem qualitativa de forma a elucidar o
objetivo do trabalho, assim como os resultados da pesquisa o qual buscou organizar os dados
e analisá-los a partir da estrutura teórica, onde os resultados adquiridos foram
sistematicamente analisados a fim de tecer as considerações das questões levantadas, de forma
a compor as conclusões sobre a temática.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Alienação Parental

A Lei 12.318 de 26 de agosto de 2010 trouxe mudanças significativas no cenário


jurídico brasileiro ao alterar o artigo 236 do Estatuto da Criança e do Adolescente da Lei
8.069 de 13 de julho de 1990 ao dispor sobre o tema Alienação Parental.
Historicamente o conceito de Alienação Parental surgiu na década 80, em estudo
desenvolvido sobre a temática do psiquiatra Infantil da Universidade de Columbia, nos
Estados Unidos, Richard Gardner, sendo por este definida como um distúrbio infantil que
acometeria, especialmente, menores de idade envolvidos em situações de disputa de guarda
entre os pais, que resulta de uma campanha para denegrir, sem justificativa, uma figura
parental boa e amorosa, na definição de Gardner é uma verdadeira lavagem cerebral para
doutrinar uma criança contra esta figura parental e da consequente contribuição da criança
para atingir o alvo da campanha difamatória, (SOUSA & BRITO, 2011).
Corroborando a ideia do norte-americano, Nader (2010) aponta alienação parental
como a prática em que um dos familiares, geralmente pai, mãe, mas podendo ser os avós,
afasta os filhos do outro, deturpando a imagem ou figura deste diante dos filhos. Sendo desde
modo, considerada uma forma de abuso psicológico, podendo trazer consequências
desastrosas para o desenvolvimento emocional da criança, como baixa autoestima, baixo
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rendimento escolar, irritabilidade, agressividade, depressão, dificuldades de adaptação,


dependências químicas e até suicídio, (NADER, 2010).
De acordo com Sousa e Brito (2011), no ordenamento jurídico brasileiro, a temática
ganhou destaque com a comoção suscitada em torno do sofrimento de crianças vítimas da
alienação parental culminando na elaboração do Projeto de Lei nº. 4853/08, que tinha o
desígnio de identificar e punir os genitores responsáveis pela alienação parental dos filhos.
Diante do contexto psicológico, com efeitos devastadores, o legislador se preocupou
em manter uma postura digna, sancionando em 26 de agosto de 2010 a Lei n. 12.318, que
dispõe sobre a alienação parental no Brasil:

Art. 2º. Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação


psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos
genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua
autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao
estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
Art. 3º. A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou
do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas
relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança
ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou
decorrentes de tutela ou guarda (BRASIL, 2018)

Desta forma, a Alienação Parental não se refere apenas à interferência prejudicial na


formação psicológica da criança ou do adolescente induzida por um dos genitores, mas
também pelos avôs ou aqueles que detêm sob sua guarda ou tutela o menor, para que rejeitem
o genitor ou qualquer outro repúdio em relação à manutenção de vínculos com este.
De modo que a própria lei tratou de exemplificar os comportamentos que podem
caracterizar a alienação parental, praticadas diretamente ou com o auxílio de terceiros, e sem
prejuízo de outras condutas, não previstas expressamente na lei, que podem ser reconhecidas
pelo juiz ou pela perícia, por meio de investigações psicológicas:

a) realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da


paternidade ou maternidade;
b) dificultar o exercício da autoridade parental;
c) dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
d) dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar
e) omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança
ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;
f) apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós,
para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
g) mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou
com avós (BRASIL, 2018).
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A legislação pátria veio de encontro ao que o psiquiatra americano apontou como


sendo aspectos recorrentes para se diagnosticar se um genitor apresenta comportamento
alienante no exercício de sua paternidade, sendo eles:

Segundo Gardner, são comportamentos típicos de quem aliena: recusar-se a


passar chamadas telefônicas aos filhos, excluir o genitor alienado de exercer o
direito de visitas; apresentar o novo cônjuge como sua nova mãe ou pai;
interceptar cartas e presentes; desvalorizar ou insultar o outro genitor; recusar
informações sobre as atividades escolares, a saúde e os esportes dos filhos;
criticar o novo cônjuge do outro genitor; impedir a visita do outro genitor;
envolver pessoas próximas na lavagem cerebral de seus filhos; ameaçar e punir
os filhos de se comunicarem com o outro genitor; culpar o outro genitor pelo
mau comportamento do filho, dentre outras. (PINHO, 2011, p. 138-139).

É importante observar que há vários graus de influência da alienação parental, e que


nem sempre é atingido de modo total. Contudo, em várias situações, a lavagem cerebral
gerada, sua frequência e intensidade levam os filhos a terem muita resistência para se
relacionarem com o genitor alienado. Trindade (2007) descreve o [...] o alienador, como todo
abusador, é um ladrão da infância, que utiliza a inocência da criança para atacar o outro. A
inocência e a infância, uma vez roubadas, não podem mais ser devolvidas.
Todavia, objetivo do legislador com a sanção da lei é que a sociedade e as famílias
possam se conscientizar sobre os danos que alienação parental pode acarretar as crianças e
adolescentes, de forma a coibir esta prática.

2.2 Conceito de família

É de fundamental importância para a compreensão deste estudo a abordagem do


conceito de família, defendida e amparada pelo ordenamento no artigo 226, Caput, da
Constituição Federal de 1988 que conceitua família como sendo a “base da sociedade”,
gozando de proteção do Estado, compreendendo tanto a família fundada no casamento, como
a união de fato, a família natural e a família adotiva (BRASIL, 1988).
A entidade familiar era constituída pela figura do homem e da mulher, que se expande
com o nascimento dos filhos, a previsão legal está no artigo 1.723 do Código Civil:

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem
e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e
estabelecida com o objetivo de constituição de família, (BRASIL, 2002).
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Todavia, a inserção de novos conceitos de família fez com que o Supremo Tribunal
Federal (STF) em julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº. 4.277/DF, de
relatoria do Ministro Ayres Britto, aprovasse a interpretação quanto à união homoafetiva e o
estendesse o vocábulo família, reconhecendo a união homoafetiva e seu reconhecimento
como instituto jurídico, (STF, 2011).
Assim, quando se fala em alienação parental, o ordenamento jurídico não é taxativo
em dizer que ocorre em famílias monoparentais ou homoafetiva, o que se almeja são direitos,
dando à criança ou adolescente a aplicação ao princípio do melhor interesse, para o pleno e
harmonioso desenvolvimento de sua personalidade e crescer no seio da família, como
convencionado pela Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança-Decreto nº 99.710,
de 21 de novembro de 1990, princípio também adotado pela Constituição Federal e pelo
Estatuto da criança e do adolescente, Lei n° 8.069, (SOUSA & BRITO, 2011).
Deste modo, com precisão e imperiosidade pode-se perceber que a Constituição
Federal, e os textos legais estabelecem que o direito inerente às crianças e adolescentes
precisa ser respeitado pela família, e assegurados pela sociedade e pelo Estado, deixando clara
a necessidade de estabelecer metas e políticas públicas de apoio à criança e adolescente.

2.3 Evolução do poder familiar

Desde o advento de quebra de paradigmas quanto a questão do “pátrio poder”, ser


atribuído uma nova visão com a nova redação do código civil sendo então conhecido como
poder familiar, as mudanças foram muitas, principalmente na questão da guarda dos filhos.
O pátrio poder foi utilizado até 2002, ou seja, na vigência do Código Civil de 1916,
dando o entendimento de que o pai detinha o poder de “mando” da família, com a nova
redação a expressão foi descartada, garantindo assim o direito de igualdade entre os genitores,
direito este que também se encontra assegurado na Constituição Federal em seu art. 5º, I que
assim dispõe: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição (BRASIL, 1988).
Sendo hoje o poder familiar considerado um poder dever, preferindo ser utilizado por
muitos autores a expressão autoridade parental, abandonando a locução pátrio poder.

2.4 Exercício do poder familiar

Durante o casamento e a união estável, a teor do que dispõe o Caput do artigo 1.631,
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Código Civil de 2002, compete ao poder familiar, aos pais, na falta ou impedimento de um
deles, o outro o exercerá com exlusividade (DINIZ, 2010).
Mesmo em outras formas de arranjo familiar, havendo filhos, o poder familiar também
se fará presente, nessa mesma linha de raciocínio. Vale destacar o princípio constitucional da
isonômia o qual já nos foi citado que tem como fundamento não haver superioridade ou
prevalência do homem, em face da mulher, não importando, também, o estado civil de quem
exerce a autoridade parental.
E, segundo o mesmo dispositivo, divergindo os pais quanto ao exercício do poder
familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo, à luz da
regra maior da inafastabilidade da juridição.
Neste ponto, devemos destacar o cuidado que o Código Civil de 2002 teve ao
disciplinar o conteudo dos poderes conferidos aos pais, no exercício dessa autoridade
parental, confome se verifica no artigo 1.634:

Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
I- Dirigir-lhes a criação e educação;
II- Tê-los em sua companhia e guarda;
III- Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;
IV- Nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro pai não
lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
V- Representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assiti-los, após
essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VI- Reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
VII- Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade
e condição, (BRASIL, 2002).

A citação acima reforçam o entendimento que o poder familiar traduz, sendo uma
prerrogativa dos pais e que sua existência visa como forma de proteção do interesse do filho
menor, sendo este poder conferidos a ambos os geniotres, com um único interesse de proteção
aos filhos menores, uma vez que a criança necessita de alguém que o defenda, de forma a
educar, amparar, cuidar e resguardar seus interesses.

2.5 Da proteção da pessoa dos filhos

O número de divórcios, separações, vem aumentando a cada ano em nossa sociedade,


com isso, o casal que não teve filhos rompe o vínculo que antes o unia e cada um segue a sua
vida. No entanto, o casal que teve filhos, permanecerão vinculados por meio destes, que
continuarão compondo uma família.
Com a separação ou o divórcio, ambos os pais continuam responsáveis pelos
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cuidados dos filhos, atendendo às suas necessidades afetivas, espirituais, econômicas e físicas.
Além dos laços de amor, que devem unir pais e filhos, há relação jurídica entre cada
progenitor e os filhos do casal. A dissolução do casamento afeta apenas a relação jurídica
entre os conjugues, não a que os une à prole. Confome artigo 1.579 do Código Civil atentou
para esta distinção:

Além dos laços de amor, que devem unir pais e filhos, há relação jurídica entre cada
progenitor e os filhos do casal. A dissolução do casamento afeta apenas a relação
jurídica entre os conjugues, não a que os une à prole. O art. 1.579 do Código Civil
atentou para esta distinção, verbalizando-a: “O divórcio não modifica os direitos e
deveres dos pais em relação aos filhos. ” Semelhante disposição consta no art.1632,
que preserva os direitos e deveres entre pais e filhos em casos de separação, divórcio
e disposição da união estável, ressalvando apenas o direito à guarda, que pode sofrer
alteração, visando à melhor convivência dos menores. Ainda que a guarda fique sob
responsabilidade de terceira pessoa, os direitos e deveres entre pais e filhos não se
modificam (NADER, 2010, p. 244).

Os artigos supracitados referem-se não somente a responsabilidade dos pais em seu


ordenamento jurídico, mas principalmmente a de amor, afeto, educação e proteção aos filhos
menores. Deixando claro sempre, que a separação não se estende a ele, tendo os pais a
preocupação com o melhor bem estar, fazendo com que cresçam em ambientes de paz ,
felicidade e harmonia.
Entretanto, é nesse ambiente litigioso que surge a figura do alienante, que em geral
inicia com a interferência na comunicação entre a criança e o pai/mãe como não permitir
ligações telefônicas para as crianças, dificultam o contato físico, inventam compromissos,
doenças, buscando destruir a ligação emocional da criança com o outro genitor.
De acordo com jurisprudência do Tribunal De Justiça do estado do Rio Grande do
Sul que envolveu pais com conflitos foi parcialmente provido o apelo da ação do genitor que
por diversas vezes teve seu direito cerceado pela genitora, observemos:

REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. SÍNDROME DA ALIENAÇÃO


PARENTAL.
Evidenciada o elevadíssimo grau de beligerância existente entre os pais que não
conseguem superar suas dificuldades sem envolver os filhos, bem como a existência
de graves acusações perpetradas contra o genitor que se encontra afastado da prole
há bastante tempo, revela-se mais adequada a realização das visitas em ambiente
terapêutico. Tal forma de visitação também se recomenda por haver a possibilidade
de se estar diante de quadro de síndrome da alienação parental. Apelo provido em
parte, (TJRS, 2006).

Observa-se que o voto da Relatora cita a dissolução conturbada da união do casal e as


acusações do quadro de alienação parental praticados pela genitora em desfavor dos filhos:
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[...] Na verdade, a situação que se descortina dos autos merece especial atenção. De
um lado, se verdadeiras as ameaças de morte perpetradas pelo recorrido com a
consequente tentativa de contratar terceiros para realizar os serviços, está-se diante
de pessoa bastante perigosa; havendo, assim, sérios riscos de ele efetivamente tentar
levar as crianças para o exterior. De outro lado, se inverídicas tais assertivas e, por
corolário, constatada a perversidade da genitora em praticar toda essa série de atos
infundados contra o varão a fim de afastá-lo da prole comum, está-se diante de
situação igualmente ou até mesmo mais grave, tendo em vista o fato de ser ela a
guardiã das crianças. Nesse passo, cabe registrar que se pode estar diante de quadro
da síndrome da alienação parental, pois a apelante estaria utilizando os filhos como
instrumento da agressividade direcionada ao genitor em razão dos sentimentos
advindos da ruptura da vida em comum, (TJRS, 2006).

No voto, são abordados os conflitos vivenciados pelos genitores, sobretudo a mãe que
faz incriminações graves contra o pai inclusive que ele a ameaçava de morte, o voto da
relatora cita estar diante de alienação parental já que os filhos eram usados como uma espécie
de arma para afastar o pai da prole, pela não aceitação da separação do casal e a raiva que
tinha para o outro genitor.
Neste outro julgado temos:

APELAÇÃO CÍVEL - Guarda e regulamentação de visitas - sentença que julgou


procedente o pedido e concedeu a guarda unilateral ao autor, assegurando o
direito de visitação, necessariamente assistida, em favor da mãe. - AGRAVO DE
INSTRUMENTO convertido em AGRAVO RETIDO que visa o
desentranhamento de prova anexada aos autos pelo autor, consubstanciada em
interceptações telefônicas, realizada com o objetivo de comprovar a prática de
alienação parental por parte da genitora. - Apelo da parte ré, ratificando o
AGRAVO RETIDO e, no mérito, alegando a inocorrência de alienação parental
e necessidade de reforma in totum da sentença ausência de amparo à pretensão
recursal - AGRAVO RETIDO: rejeitado - gravação telefônica feita pelo autor
em sua residência - Prova considerada lícita, eis que não se trata de interceptação
feita por terceiro. - Hipótese não abarcada pela lei n.º 9.296/96 (lei de
interceptação telefônica) precedente do Supremo Tribunal Federal - No mérito,
não merece amparo às alegações recursais - Melhor interesse da criança a ser
preservado - Contexto probatório dos autos que demonstram, de maneira clara, a
conduta da genitora, visando denegrir a imagem do autor - Parecer social e laudo
técnico, além das demais provas carreadas aos autos, que foram unânimes ao
afirmar que a ré, ora apelante, não superou emocionalmente o fim de seu
matrimônio com o autor e, em virtude disso, passou a instigar na menor um
comportamento negativo com relação ao genitor da mesma e sua atual
companheira - Prática de alienação parental que fere direito fundamental de
convivência familiar saudável, prejudica o afeto nas relações com genitor e com
o grupo familiar deste, além de constituir abuso moral contra a criança ou o
adolescente - Aplicação da lei nº 12.318/2010 - Precedentes jurisprudenciais
desta e. Corte de Justiça - Genitor que demonstrou estar mais bem qualificado
para exercer a função de guardião da menor - Manutenção da sentença - Negado
provimento ao recurso, (TJRJ, 2014).

Conforme entendimento do Relator, baseado no princípio do melhor interesse da


criança e diante dos fatos constatados pelo parecer social e laudo técnico, além das demais
provas carreadas aos autos, a genitora praticou alienação parental ao instigar comportamento
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negativo contra o pai, ferindo direitos constitucionais da criança, constituindo-se em um dos


fatores que levou o Relator a sentenciar a guarda em favor do pai da criança.

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Magistrado

De acordo com a análise de dados da comarca no interior da zona da mata do estado


de Rondônia. O magistrado afirma que; a Vara Cível não possui nenhum tipo de campanha ou
programas que vise atenuar ou prevenir a prática da alienação parental, visto que trata-se de
uma unidade que tem competência genérica Cível, atuando em várias outras áreas. As
dificuldades encontradas quanto a elaboração de projetos, além do fato de ser uma unidade de
competência genérica é também a sobrecarga de trabalho, pois a existência de apenas duas
Varas Cíveis na comarca e a pequena quantidade de servidores, dificulta a construção de tal
projeto.
O magistrado entrevistado ressalta, que um projeto dessa dimensão deveria ser
conduzido pelo Poder Executivo, nas escolas, órgãos públicos, sem prejuízos do apoio do
Poder Judiciário, podendo inclusive ter o apoio e participação de outros envolvidos em
esforço conjunto entre universidades local, igrejas, Ministério Público, sociedade em geral e
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), sendo a subseção local. Sendo que o Poder
Judiciário em virtude do princípio da inércia, não tem como objetivo ou missão atuar de
forma preventiva.
A eficácia da Lei 12.358/2010 e sua prioridade quanto a demanda é um projeto
programático que deveria ser observado pelos pais e responsáveis relata o magistrado, sem
que houvesse necessidade da imposição de sanções. Embora a alienação parental seja
frequente, na maioria das demandas a situação é abordada de forma superficial e indireta. O
juiz percebe a alienação parental nas ações de alimentos, divórcios, mas não pode impor
sanções, pois existem dificuldades quando o alienador usa táticas de alienação indireta, nem
sempre as partes noticiam a alienação parental nas ações de família, acreditando o magistrado
que a alienação parental ser a regra nas relações familiares dissolvidas, agravando-se na
medida em que os envolvidos são menos instruídos e mais pobres.
As principais consequências da alienação parental, geralmente é quando interfere na
relação entre filho e aquele pai/mãe que é vítima dos atos alienadores, isso prejudica a
formação de um vínculo sadio e forte entre filhos e pais/mães. Dessa forma, crianças serão
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adolescentes e adultos inseguros, raivosos e deprimidos. A alienação cria adultos imaturos


emocionalmente e pessoas com pouca capacidade de resiliência.
No que tange as dificuldades encontradas na confirmação da ocorrência acontece em
razão da imaturidade emocional dos adultos a alienação parental, não sendo difícil de ser
constatada, pois um simples estudo psicológico pode atestar a ocorrência. A dificuldade reside
no pouco número de profissionais qualificados para atestar com especificidades a alienação.
Os principais praticantes são pais, avós, irmãos e terceiros próximos. Até mesmo empregados
domésticos acontecem, como babás, podendo colaborar para a prática.

Psicólogo

No que se refere ao trabalho desenvolvido na Comarca do interior da zona da


mata no estado de Rondônia, tendo o apoio e acompanhamento psicologico desses
casos, o psicologo relata, assim como o magistrado, quanto as dificuldades
encontradas com criação de campanhas e projetos que visa atenuar ou previnir a
prática da alienação parental, pois o trabalho do NUPS, assim como o da unidade da
Vara Cível, não está atrelado a uma única Vara, sendo que o setor presta serviço a
todas as Varas da Comaraca. O Tribunal de Justiça tem realizado seminários anuais,
com a temática (Semana de Enfrentamento da Alienação Parental). Sendo que
campanhas são desenvolvidas durante essa semana. Geralmente atividades de
panfletagem em pit stop e palestras em escolas.
Na elaboração deste projeto não extistem dificuldades pertinentes, sendo que
geralmente o projeto é de elaboração em âmbito estadual, sendo que as Comarcas são
responsáveis pela execussão no contexto local.
A aplicação da lei é de competência do magistrado, no caso dos psicólogos a
dificuldade está atrelada principalmente ao fato de que os indícios de alienação
parental são verificado, na maioria das vezes como uma prática de ambos os genitores.
Quanto a parte do acompanhamento psicológico no que refere a eficácia, a aplicação
da Lei e ao trâmite da demanda, é verificada a prática da alienação parental, os processos tem
prazo de estudo dilatado, afinal envolve uma avaliação mais complexa, bem como o foco é
cessar a prática e promover um ambiente relacional saudável. Impor sanções jurídicas contra
os genitores, na maioria, das vezes é punir a criança ou adolescente e não os pais.
As dificuldades encontradas para detectar a prática da alienação parental não é algo
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difícil de ser identificada, pois ao realizar um estudo, é comum que os genitores tentem
abordar os aspectos negativos do outro genitor e muitas vezes isso é feito na presença da
criança, outras situações comportamentais dos pais ao dificultar a convivência da criança com
o outro genitor é clara da prática de alienação. As principais consequências da alienação
parental observadas ao psicologo é a ansiedade, nervosismo, agressividade, depressão,
transtorno de identidade, falta de organização, isolamento, insegurança, dificuldades de
aprendizado entre outros sintomas constitui o quadro diagnóstico da Sindrome de alienação
parental

Todavia há se ressaltar que muitas crianças são resilientes ao trauma vivenciado e não
apresentada que alteração sintomática.
Temos também consequências sociais e psicológicos para o genitor alienado, todavia cada
caso se manifesta segundo a singularidade dos envolvidos.
Diante da confirmação da ocorrência a própria Lei apresenta dificuldades em como
resolver a situação, pois determina:
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador;
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado;
III - estipular multa ao alienador;
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial;
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;
VII - declarar a suspensão da autoridade parental.

Veja que neste caso o item II ao aumentar a convivência com um genitor que muitas vezes ele
já tem medo deste, pode ser para a criança um punição. Ao estipular uma multa como prevê o
item III, pode na verdade tirar recursos do genitor que poderiam ser para prover o sustento da
criança, principalmente em famílias de baixa renda. Determinar a alteração de guarda prevista
no item V não necessariamente é benéfica para criança, pois tem pais que mesmo sendo
vítima de campanha de alienação parental não tem condições de ter a guarda do filho ou
mesmo não quer ter a guarda ele só quer ter o direito de conviver com o filho. O item VI
incorre no mesmo problema. Sendo dessa forma as alternativas da Lei na maioria das vezes
geralmente punindo a criança.
O psicólogo ressalta ainda quanto aos principais praticantes que observa nos casos
acompanhados pelo NUPS. Sendo em grande maioria a genitora, por ser a pessoa que mais
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tem a guarda, geralmente é ela a maior praticante. Mas em sua prática encontra muitos casos
em que são ambos os genitores e até outros familiares.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática da alienação parental, conforme estabelecida a Lei 12.318 de 26 de agosto de 2010,


contraria os direitos fundamentais da criança e do adolescente, de terem uma convivência
familiar saudável, além de constituir em abuso moral, descumprindo os deveres inerentes a
autoridade parental.

Nas considerações geralmente se resgata os seus resultados encontrados no primeiro


parágrafo.
No segundo discorre sobre se alcançou ou não seu objetivo proposto, apontando
dificuldades ou possibilidades diante da pesquisa.
Outro paragrafo aponte lacunas que ainda possa necessitar de pesquisa, é onde o
pesquisador aponta para hipóteses ou necessidades do novas pesquisas.

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