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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

FACULDADE DE DIREITO DE ALAGOAS

ARMANDO DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS


IVSON VASCONCELOS COSTA

DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS MORADORES DE RUA

MACEIÓ-AL
2019
ARMANDO DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS
IVSON VASCONCELOS COSTA

DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS MORADORES DE RUA

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


para obtenção de nota da AB2 da disciplina de
metodologia jurídica do curso de direito da
Universidade Federal de Alagoas.
Alagoas

Orientadora: Drª Maria da Graça Marques Gurgel

MACEIÓ-AL
2019
RESUMO

Este projeto buscar analisar os aspectos formadores dos Direitos Humanos, sua importância na vida
das pessoas em situação de Rua e enquanto garantia da dignidade da pessoa humana,
principalmente no tocante ao direito de moradia, o qual se relaciona com diversas outras garantias
legais. Por meio de checagem bibliográfica e da compilação de dados sobre o recorte social em
questão, busca-se também verificar a aplicabilidade dos ditames constitucionais e a sua relação com
aqueles indivíduos incapazes de reivindicarem os próprios Direitos fundamentais.

PALAVRAS-CHAVE: Pessoas em situação de rua. Direitos fundamentais. Dignidade da


pessoa humana.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 FORMAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 6

3 CARTA MAGNA 7

4 DADOS ESTATÍSTICOS ACERCA DOS MORADORES DE RUA 8

4.1 Moradores de Rua no Brasil 8

4.2 Moradores de Rua em Maceió 8

5 EFETIVIDADES DOS DIREITOS DOS MORADORES DE RUA 9

5.1 POLÍTICAS PÚBLICAS REALIZADAS EM MACEIÓ 9

5.2 POLÍTICAS PÚBLICAS REALIZADAS EM ÂMBITO FEDERAL 10

6 DIREITO À HABITAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM A DIGNIDADE DA PESSOA


HUMANA 11

CONCLUSÃO 13

REFERÊNCIAS 14
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1 INTRODUÇÃO

Devermos partir da observação da disparidade entre a enorme quantidade de


riqueza produzida pelo Brasil, sua Carta Magna que defende a dignidade da pessoa
humana e a enorme quantidade de moradores de Rua que, além da moradia, e por
conta da falta dele, tem diversos direitos cerceados. Assim cabe a análise dos
elementos formadores dos Direitos Humanos e sua importância para o cidadão, uma
vez que a falha da aplicabilidade dos ditames constitucionais torna enferma a
situação dos moradores de rua no tocante ao gozo de seus direitos. Muitas vezes
insuficiente o amparo estatal a essas pessoas corrompe toda a lógica da
reivindicação dos direitos sociais, uma vez que o indivíduo sem moradia está mais
propenso ao ócio não produtivo, sem acesso a educação e informação que o leve a
cogitar até mesmo a mentalidade de uma pessoa dotada de direitos. Dessa forma ao
negar-se moradia, nega-se também o próprio direito ao estado humano, de modo
que os sujeitos expostos às intempéries naturais, alimentando – se, muitas vezes de
sobras dos outros marginalizados pela indiferença popular e estatal sentem-se como
menos humanos, inferiores, sem perspectiva de equidade frente ao restante da
sociedade. Assim, a dificuldade governamental em levar educação, e condições
mínimas para que ela seja eficaz, como a moradia, é um importante desafio a ser
combatido frente à situação de marginalização e desigualdade social que enfrenta o
país.
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2 FORMAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

A gênese dos direitos humanos é fundamental a esse estudo, pois


dimensiona a importância da sua garantia a todos, a partir dos contextos históricos
que levaram à sua formação e ao caos que se instala em épocas que tais valores
não eram tidos como fundamentais. O princípio da discussão a esse respeito parte
da dualidade de pensamento a respeito dos elementos formadores dos direitos
humanos, visto que alguns defendem que seriam, a grosso modo, as necessidades
do homem e outros que seria uma ética moral.
María José Añón Roig observa no trabalho de Perez Luño a sugestão de uma
formação do conceito de Direitos Humanos a partir de uma série de análises do
corpo histórico que explicam de maneira clara e objetiva as necessidades do
homem, assim como a importância da sua defesa, para o autor esse seria o ponto
central dos Direitos fundamentais, defenderem as necessidades do Homem.

As necessidades, enquanto dados sociais e historicamente vinculados à


experiência humana, possuem uma objetividade e uma universalidade que
torna possível sua generalização através da discussão racional de
consenso, para chegar a sua concreção em postulados antrológicos
materiais (Añón, 1984).

Existem outros como Laporta e Ruiz Miguel que, como cita Lúcia Barros
Freitas de Alvarenga em sua obra: Direitos Humanos, Dignidade e Erradicação da
Pobreza, baseada em (Derechos humanos,1992,p.19), contestam o fato de que a
expressão remete ao âmbito jurídico e afirmam que os direitos humanos são tais por
seu caráter moral, sendo acidental o reconhecimento para seu conceito.
Independente da posição que se tome como partida fica clara a importância
do respeito aos Direitos Humanos, sendo eles um compêndio da consciência
humana a respeito do próprio valor, registrado na Declaração universal de 1948.
Nesse sentido, segundo Alvarenga (1998), A declaração universal, representa
a consciência histórica que a humanidade tem dos próprios valores fundamentais na
segunda metade do século XX. É uma síntese do passado e uma inspiração para o
futuro.
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3 CARTA MAGNA

A Constituição Federal de 1988 leva muito a sério a importância dos Direitos


Humanos, sendo conhecida como Constituição cidadã por garantir diversos direitos
sociais, os quais, como já defendido anteriormente com os argumentos de Fleiner
(1996), são a base para os demais direitos, uma vez que sem condições básicas de
vida, não se pode sequer reivindicar os próprios direitos. Dessa maneira, é essencial
reverter-se o quadro de desigualdade social e miséria no país, tendo em vista que o
Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo (FMI, World Economic
Outloook Database, abril de 2017). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2016 entre os mais de 200 milhões de brasileiros, 889 mil são
considerados ricos, 45 milhões vivem com rendimentos menores que um salário
mínimo e cerca de 15 milhões vivem em situação de pobreza extrema. Com isso fica
evidente que os direitos sociais garantidos no art.6º1 da Constituição Federal de
1988 não estão sendo efetivados.

Em meio a toda essa desigualdade social, veremos adiante as políticas


públicas focadas em garantir tais direitos, porém não estão obtendo êxito, contudo a
questão estrutural da distribuição de renda no país é sim primordial. Ao passo que
ao garantirmos prerrogativas básicas às pessoas, os demais direitos serão
naturalmente alcançados.

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São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer,
a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição
8

4 DADOS ESTATÍSTICOS ACERCA DOS MORADORES DE RUA

4.1 Moradores de Rua no Brasil

O Brasil não conta com dados oficiais sobre a população em situação de rua,
esta ausência contribui com o esquecimento e não aplicação de políticas públicas
voltadas para esta classe e reproduz a invisibilidade social da população de rua no
âmbito das políticas sociais.
Contudo, de acordo com Natalino (2016) estima-se que existam 101.854
pessoas em situação de rua, deste total, 40,1% habitam municípios com mais de
900 mil habitantes e mais de 77,02% habitem municípios com mais de 100 mil
habitantes, porém, nos municípios menores com até 10 mil habitantes essa
porcentagem chega a 6,63%, conclui-se que as cidades grandes abriguem a grande
maioria dos moradores de rua.

4.2 Moradores de Rua em Maceió

Em Maceió, segundo informações da Secretaria Municipal de Assistência


Social (SEMAS) não existe um número exato de pessoas em situação de rua, uma
vez que este público é sazonal. No entanto, baseados nos atendimentos das
equipes de Abordagem Social, o órgão estima que em períodos de festas, há um
aumento no número de pessoas vivendo em situação de rua na cidade, este número
chega a 900. São vários os fatores que contribuem com a dificuldade da realização
de um levantamento preciso de moradores de Rua, por exemplo, a falta de uma
localização fixa, o tempo nas instituições e albergues, diversidade de grupos e suas
distintas localizações.
Contudo, no dia 21 de novembro de 2013 o Núcleo Temático de Assistência
Social (NUTAS), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), realizou uma
pesquisa denominada de: Mapeamento das localidades e contagem da população
que dormem nas ruas na cidade de Maceió. Esta pesquisa contabilizou, durante
uma noite, em diversos bairros, 197 pessoas em situação de Rua. Este
levantamento foi coordenado pela professora Maria Betânia Buarque Lins Costa, da
Faculdade de Serviço Social (FSSO), esta pesquisa foi realizada nos seguintes
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bairros de Maceió: Poço, Jaraguá, Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca, Cruz das Almas,
Centro, Cambona, Barro Duro, Serraria, Benedito Bentes e Tabuleiro dos Martins.

5 EFETIVIDADES DOS DIREITOS DOS MORADORES DE RUA

5.1 Políticas públicas realizadas em Maceió

Como parte das medidas para atender este público, a Secretaria Municipal de
Assistência Social (SEMAS), afirma que conta, com o trabalho de equipes do
Serviço Especializado em Abordagem Social e oferece atendimentos através de dois
Centros de Referência Especializados para a População em Situação de Rua
(Centro POP), situados nos bairros do Farol e Jaraguá, os usuários são
encaminhados para o atendimento nos programas sociais, eles têm acesso à
cultura, lazer e esporte, como também oficinas diárias de resgate da autoestima e
autonomia.
Outras ações voltadas à população de Rua em Maceió é a existência de duas
unidades de acolhimento, a primeira é a Casa de passagem Professor Manoel
Coelho Neto (conhecido como Albergue Municipal) situado na Avenida Comendador
Leão, sem número, Poço. A segunda é a Casa de passagem familiar situada na
Ladeira Rosalvo Ribeiro, 87, Centro (antiga ladeira da Catedral). Nestes espaços
são ofertadas alimentação, higiene pessoal e acolhimento de pernoite, porém esses
albergues têm a capacidade apenas de 90 pessoas.
Além da SEMAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) , a Prefeitura de
Maceió tem serviços ofertados para este público através da Secretaria Municipal de
Saúde, com o Consultório na Rua, que leva atendimentos de saúde para a
população em vulnerabilidade; e o Grupamento de Atenção à População em
Situação de Rua (GPOP), da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e
Convívio Social, que é um grupamento da Guarda Municipal de Maceió criado para
executar, de forma complementar, ações e atividades orientadoras e preventivas de
segurança comunitária para o segmento social.
Apesar dos esforços, a rejeição dos populares ao acolhimento ainda é
grande. Segundo as equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social
(SEMAS), um dos fatores que contribui para esta resistência é a doação feita pela
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população nas ruas de Maceió, e principalmente no centro da cidade, onde há


voluntários solidários que distribuem alimentação no período noturno. Há também os
que se negam a frequentar estes espaços por considerar que eles tiram sua
liberdade e não ofertam a privacidade que querem.

5.2 Políticas públicas realizadas em âmbito federal

O governo federal, utilizando decretos, portarias, programas, projetos e


pesquisas, tem tentado efetivar de uma maneira mais eficaz os direitos
fundamentais sociais, por exemplo, direito à moradia, à saúde, alimentação, dentre
outros, das pessoas em situação de rua, e assim alcancem a sonhada dignidade da
pessoa humana.
Nesse sentido Bulos (2009, p. 392) afirma que a colocação da dignidade
como prioridade consubstancia o espaço de integridade moral do ser humano e é
uma vitória contra a intolerância e a exclusão social. Esse doutrinador traz uma
visão histórica do princípio, ao elencar:

a dignidade humana reflete um conjunto de valores civilizatórios


incorporados ao patrimônio do homem, pois seu conteúdo jurídico interliga-
se às liberdades públicas, em sentido amplo, abarcando aspectos
individuais, coletivos, políticos e sociais do direito à vida, dos direitos
pessoais tradicionais, dos direitos metaindividuais (difusos, coletivos e
individuais homogêneos), dos direitos econômicos, dos direitos
educacionais, dos direitos culturais (BULOS, 2009, p. 392).

Enfim, ele explicita que a dignidade é essencial para a subsistência do


homem, pois ela faz serem possíveis diversas dimensões de direitos.
A Constituição da República de 1988 prevê que cabe ao Estado prover a
saúde (art. 196), a educação (art. 205), a moradia (art. 6), proteger a família (art.
226) e prestar assistência social (art. 203). Neste sentido, buscando dar efetividade
aos ditames constitucionais, o governo federal editou, em 2009, o Decreto 7.053
pelo qual instituiu a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu
Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, prevendo em seu artigo
1º, parágrafo único, a definição jurídica de população em situação de rua, a saber:

Art.1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de


Rua, a ser implementada de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos
previstos neste Decreto. Parágrafo único. Para fins deste Decreto,
considera-se população em situação de rua o grupo populacional
heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos
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familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia


convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas
degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária
ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite
temporário ou como moradia provisória. (BRASIL, 2009).

O decreto mencionado traz em seus artigos 2º e 6º incentivos para ação


integrada entre os entes da Federação, bem como participação da sociedade
através de entidades, fóruns e organizações da população em situação de rua. No
mesmo ano de 2009, foi editada a Portaria nº 3.305 do Ministério da Saúde, criando
o Comitê Técnico de Saúde da População em Situação de Rua que, no âmbito do
Ministério da Saúde, ficaria responsável por tudo que diz respeito à saúde dessa
população, do mesmo modo e como integrante dela, tudo funcionaria de forma
articulada entre as três esferas do Sistema Único de Saúde (SUS): federal, estadual
e municipal.

6 DIREITO À HABITAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM A DIGNIDADE DA PESSOA

HUMANA

É inconcebível a noção de vida digna a uma pessoa que nem sequer tem um
local fixo de moradia na sociedade atual. Apesar de haverem momentos históricos
em que o homem era nômade, na atualidade essa realidade reflete uma completa
exclusão social e carrega em si um desrespeito ao valor intrínseco da pessoa
humana e seus direitos, uma vez que a falta de habitação degrada, sim, o respaldo
dos demais direitos sociais, como aponta Helano Vieira Rangel:

O direito de ter uma moradia digna tem o mesmo grau de importância dos
direitos à vida e à saúde, pois se completam e se refletem diretamente na
personalidade dos atores sociais, abrangendo a esfera moral e material –
certamente não se pode conceber dignidade em um ser humano vagando
nas ruas sem moradia digna. A noção de mínimo existencial está
intimamente ligada à concepção de dignidade da pessoa humana, porque
se estabelece um diálogo de complementação entre esses dois conceitos:
um é pressuposto existencial do outro – sem o mínimo existencial, não é
possível se efetivar a dignidade da pessoa humana. (RANGEL,2009,p.65).

Para tanto, cabe salientar a existência de um mínimo de patrimônio que uma


pessoa deve ter para alcançar a dignidade humana, esse limiar permite que ela
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exerça os Direitos Fundamentais e não deve ser, em totalidade, garantido pelo


Estado, entretanto, cabe a esse a disponibilização dos meios para que os indivíduos
alcancem essa prerrogativa.

O cerne da teoria do Estatuto do Patrimônio Mínimo é construído a partir do


pressuposto básico de que todos devem ter um patrimônio mínimo como
parcela essencial. Esse patrimônio deve ser protegido contra a influência e
a intervenção de quem quer que seja, porque afetada para o atendimento
das necessidades básicas da pessoa humana. Com isso, funcionaliza-se o
patrimônio (ou ao menos parte dele), colocando-o como meio de alcance de
dignidade de seu titular (RANGEL,2009,p.66).

O dever estatal é o de proporcionar mecanismos que facilitem o acesso das


pessoas à concretização desse direito. Dito sob outro giro verbal,
proporcionar dignidade ao cidadão não é lhe conceder tudo o que necessita
de forma gratuita, mas promover meios que viabilizem sua autonomia,
oferecendo-lhe oportunidade de emprego associada a uma educação de
qualidade. Cabe ao poder estatal promover a garantia do direito à moradia
para os cidadãos brasileiros, utilizando-se de programas e planos de ação
que criem mecanismos de inclusão social ao exercício do direito à moradia.
É o caso, por exemplo, do financiamento de habitações de interesse
(RANGEL, 2009, p. 131).
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CONCLUSÃO

O Direito a uma habitação digna e, mais especificamente, a negação desse


direito, nega toda e quaisquer possíveis gêneses para o termo Direitos Humanos
Fundamentais, uma vez que é uma questão que fere tanto as necessidades dos
indivíduos quanto a ética da sociedade que mantém pessoas marginalizadas ao
ponto de não terem uma moradia saudável.
Apesar de a Carta Magna Brasileira ser um dispositivo jurídico formidável, o
desinteresse popular e dos encarregados pela gestão do estado tornam falha a
aplicabilidade da Lei, permitindo a continuidade de um ciclo de desigualdade social
que mantém os meios de se garantir uma vida digna, como a educação de
qualidade, distantes da população carente.
Foi constatado que, no Brasil, foram desenvolvidas políticas públicas voltadas
aos moradores de Rua, porém não surtiram o efeito esperado e o índice de
indivíduos sem assistência é elevado, assim, se faz necessário que as autoridades
públicas e a sociedade em geral voltem sua atenção para os moradores de Rua,
para que medidas sejam tomadas e ter seus decretos e leis efetivados, para assim
retirar esses cidadãos da vulnerabilidade social, promovendo a cidadania e a defesa
dos direitos fundamentais existentes na constituição federal de 1988, para
realizarmos a justiça social que é um dos objetivos dos operadores do direito.
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REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Lúcia Barros Freitas de. Direitos humanos, dignidade e


erradicação da pobreza: Uma dimensão hermenêutica para a realização
constitucional. Brasília: Ed. Brasília Jurídica, 1998.

BRASIL. Constituição (1988).

BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. 3. ed. São Paulo:


Saraiva, 2009.

FLEINER, Thomas. O que são Direitos Humanos? Max Limonad, São Paulo, 2003.

NATALINO, Marco A. Carvalho. Estimativa da população em situação de rua no


Brasil, IPEA, Brasilia 2016).

RANGEL, Helano Márcio vieira. O Direito Fundamental à moradia como mínimo


existencial, e sua efetivação à luz do estatuto da cidade. Veredas do Direito,
Belo Horizonte, 2009.

https://www.todapolitica.com/desigualdade-social-brasil/acesso em : 17 de mar. 2019

http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29303
/> acesso em: 15 mar. 2019.

https://gazetaweb.globo.com/portal/especial.php?c=59458/> acesso em: 16 mar.


2019.

https://ufal.br/ufal/noticias/2014/10/nucleo-de-assistencia-social-faz-mapeamento-de-
populacao-de-rua-em-maceio />acesso em 18 de mar 2019

http://www.funag.gov.br/ipri/index.php/o-ipri/47-estatisticas/94-as-15-maiores-
economias-do-mundo-em-pib-e-pib-ppp/> acesso em:16 mar.2019.

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