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O Documentário “Decrescimento: do Mito da Abundância à Simplicidade Voluntária”

Recensão Crítica

“[P]ara começar, anula toda a tua ambição: é


que se desejares algo que não depende ti, estás
destinado a ser infeliz”.
Epicteto (2010: 27), filósofo grego do séc. II.

O documentário “Decrescimento: do Mito da Abundância à Simplicidade Voluntária” (no


original, Degrowth: from the Myth of Abundance to Voluntary Simplicity), com a duração
de 52 minutos, da autoria e realização de Luís Picazo Casariego e Manuel (Manu) Picazo
Casariego e produção da Cámara Libre Association, foi filmado em Espanha e França.
Manu Picazo Casariego é formado em Ciências da Comunicação, com especialização em
comunicação audiovisual e o seu irmão Luís detém uma licenciatura em Ciências
Biológicas pela Universidade Autónoma de Madrid, segundo nota biográfica publicada
no sítio em linha oficial do documentário (Cámara Libre Association, 2016).
O documentário foi apresentado em 2016 e premiado como segundo melhor
documentário no “Sicili Ambiente, Documentary Film Festival 2016” realizado na Sicilia
e fez parte, nesse mesmo ano e no seguinte, da seleção oficial de oito outros festivais1,
também dedicados à ecologia e/ou ambiente, de 7 países diferentes em 3 continentes –
Europa, América do Sul e Médio Oriente.
A versão visualizada para a elaboração desta recensão crítica é a que foi transmitida pela
RTP1 2, traduzida e legendada por Cátia Cruz Borges e com locução de Paulo Coelho, e
acedida através do YouTube (Casariego & Casariego, 2016).

1
Ecozine, International Film Festival 2016. Zaragoça, Espanha. Festiver, Festival de Cine Verde de
Barichara 2016. Barichara, Colombia. FICMA, Festival Internacional de Cine del Medio Ambiente 2016.
Barcelona, Espanha. Planeta.Doc, Festival Internacional de Cine Socioambiental 2016. Florianópolis,
Brasil. FICAMS, Festival Internacional de Cine de la Antártica sobre Ambiente y Sustentabilidad 2016.
Punta Arenas, Chile. Green Me Global Festival 2017. Berlim, Alemanha. Sembrando Cine 2017. Lima,
Peru. International Green Film Festival 2017. Irão.
2
https://www.rtp.pt/programa/tv/p34018

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Este documentário defende o movimento político, económico e social do decrescimento
e tem por objetivo a sua divulgação, conforme Luis Picazo se havia previamente proposto,
em declarações suas à Asociación Touda (2014, Agosto 14): "[d]ar a conocer este
movimiento de una forma clara, crítica y constructiva".

O decrescimento constitui-se como movimento já neste séc. XXI, principalmente em


França, com o advento das alterações climáticas severas e das crises ambiental e social, e
tendo por base o pensamento de Serge Latouche, Paul Ariès, Vincent Cheynet, Mauro
Bonaiuti (entrevistados neste documentário), e Joan-Martinez Alier. As suas origens
remontam às teorias desalinhadas das correntes de pensamento económico dominante no
ocidente, entre as quais sobressai a economia ecológica e evolucionária do matemático e
economista romeno Nicholas Georgescu-Roegen (Cechin & Veiga, 2010), a quem se
deve a propositura do termo decrescimento e o conceito de bio-economia, e aos membros
do Clube de Roma (Levallois, 2010).
O termo decrescimento surge como um “slogan” (Latouche, 2006:12) político,
provocador, contestatário e revolucionário (urgente). Nele se enforma a crítica radicalista
do crescimento económico que depende e se baseia na “irresistibilidade” do consumo e
no produtivismo industrial. Para Giorgos Kallis o decrescimento é um “conceito
balístico” 3
destinado a abrir o debate silenciado pela consensualidade do
“desenvolvimento sustentável”. (Kallis, 2017: 154) Propositadamente “repulsivo”
(Moreau, 2012), o termo, confessam-no os partidários do movimento, pretende romper
com o status quo e mudar o paradigma.

O documentário abre com uma introdução de 4 minutos e meio, onde é desenhado, em


traços gerais, o enquadramento sócio-económico da atual sociedade de consumo, “da
opolência e do desperdício” (4m 4s), que tem na variável PIB o principal indicador
macroeconómico da prosperidade e bem-estar, não obstante a incapacidade de distribuir
eficientemente a riqueza, e que, “movida pela publicidade, que associa a felicidade ao
consumo” (2m 43s), tem por “dogma” o crescimento, permanente e contínuo, do
consumo.

3
Tradução do autor. No original em inglês: «Degrowth is a “missile concept” to open up a debate silenced
by the “sustainable development” consensus.»

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Explica como e porque nos encontramos na
situação atual de crise, devido à eminente
escassez energética, pelo esgotamento da
maior parte da matéria-prima energética que
usamos e aos limites ambientais e de
disponibilidade dos recursos naturais.
Aponta o movimento do decrescimento
como uma das soluções possíveis, tarefa que
Fonte da imagem: adaptado de Journal Le Phoque realiza através da participação de 14
entrevistadosi - professores, economistas, engenheiros, ecologistas políticos e filósofos
de França, Itália, Espanha, Reino Unido e Canadá - representativos do movimento do
decrescimento, cuja lista, ordenada por ordem de aparição no documentário, pode ser
consultada no final desta resenha.

Conduz-nos, então, através do tempo para relatar a história e evolução da sociedade de


consumo e de crescimento. Com a Revolução Industrial “a vida das pessoas tornou-se
mercadoria” (7m 30s), diz Mauro Bonaiuti, tendo a ciência económica, com recurso à
necessária abstração ceteris paribus, reduzido o ser humano ao fragmento que produz e
consome - o homo economicus. Após a II Guerra Mundial, surge uma nova fase do
capitalismo, “caracterizada pela produção em massa e pelo consumo de bens e serviços,
que apoiada por uma poderosa industria publicitária, deu origem a um período de
crescimento exponencial sem precedentes” (9m 52s).
“Nasceu”, diz o narrador, “a sociedade de consumo e com ela o Mito da Abundância”
(10m 15s).
E diz mito, porque depressa se constatou que existem limites inultrapassáveis, ambientais
e de recursos energéticos, que, de acordo com o estudo “The Limits of Growth” de
Meadows et al. (1972), encomendado ao MIT pelo Clube de Roma, não pode suportar as
atuais taxas de crescimento económico e populacional muito além do ano 2100.

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Argumenta-se no documentário que não obstante o capitalismo declarar que encontra
sempre resposta para os seus problemas, a
realidade demonstra que as soluções aplicadas,
como sejam a substituição do fator trabalho pelo
fator capital, a digitalização da economia (ou
economia do conhecimento) e o contributo da
economia financeira para a manutenção do
crescimento, bem como o desenvolvimento
sustentável, a eficácia dos processos de produção
Fonte da imagem: world wide web (ecoeficiência) e o progresso técnico e científico,
se revelam manifestamente insuficientes na resolução do problema dos limites.
A realidade, salienta o documentário, é que o crescimento, nos tempos mais recentes,
acontece apenas devido à intervenção do sistema financeiro que através do crédito coloca
mais dinheiro no bolso dos consumidores (16m 40s). E que, por exemplo, no que concerne
ao, no dizer de Serge Latouche, “lema mistificador” (15m 35s) do desenvolvimento
sustentável, este “não é mais do que uma operação cosmética, … de maquilhagem do
sistema atual [e] publicitária, para permitir manter o status quo do crescimento”, diz
Vincent Cheynet (16m 17s)4.

Uma vez que a forma de vida capitalista, baseada no híper-consumo e no mega-


desperdício, não se coaduna com recursos limitados, surge o movimento do
decrescimento que, nas palavras de Paul Ariès (37m 04s), consiste em “imaginar outras
formas de viver, outras formas de produzir”, e “mudar a nossa forma de agir” segundo
Mauro Bonaiuti.
Serge Latouche, em “O Desafio do Decrescimento”, declara-o como:
“uma proposta necessária para reabrir o espaço da inventividade e da
criatividade do imaginário, bloqueado pelo totalitarismo economicista,
desenvolvimentista e progressista” e “o projeto de uma sociedade autónoma e
economizadora”. (Latouche, 2012:14,12)

O movimento constitui-se como uma matriz de alternativas à inevitável reforma do


capitalismo industrial, onde impera o consenso hegemónico do liberalismo económico,

4
No mesmo sentido ver Vizeu, Meneghetti & Seifert (2012).

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suportado pela globalização e financeirização da economia, e que condena o planeta, e
todos que nele habitam, à fatal destruição. Resulta do exposto no documentário que o
fenecimento do capitalismo é uma imperiosa necessidade.
Mas, não obstante comece a ser consensual que o crescimento é ambientalmente
insustentável, o movimento não colhe, mesmo entre os economistas ecologistas, total
apoio, como é, por exemplo, o caso de Tim Jackson, professor da Universidade de Surrey,
que evidência a instabilidade social do decrescimento (Kallis, 2017:160).
Contudo, o movimento do decrescimento parece limitar-se a querer provocar a mudança
de paradigma e, na senda desse objetivo, apresenta possíveis alternativas.
No documentário preconiza-se a atuação em “três níveis ou formas de resistência” (42m
57s): “simplicidade voluntária, experiências de transição coletivas e ação politica”.
A ação política irá de encontro ao “programa quase eleitoral” que Latouche (2009: 96-
100) enuncia no seu “Pequeno tratado do decrescimento sereno”. As experiências
coletivas constituem-se em múltiplas formas da Economia Social moderna5 (terceiro
setor). A simplicidade voluntária é uma decisão individual e mais desafiante em termos
culturais e sociais: se as pessoas “realmente quiserem, é possível trocarem uma da
quantidade de bens por uma melhoria na qualidade da vida” (Samuelson, 1982: 5). A
questão que subsiste é se realmente o querem.
As mais recentes gerações parecem estar a despertar de forma consciente e pragmática
para esta imperiosa necessidade. Sinal disso é a rápida mobilização de movimentos
complementares como, por exemplo, o iniciado pela jovem adolescente e ativista Greta
Thunberg que compele ao protesto, a nível global, (Borunda, 2017; Lusa, 2017) milhares
de jovens sob a égide do “lema” verbalizado por Ban Ki-moon (2016): “não há planeta
B”.
“A economia, que é simultaneamente uma ciência e uma arte, ... invade o domínio de
outras ciências sociais ou de comportamento” (Samuelson, 1982: 15) e parece ser
absolutamente necessária uma teoria económica, que nos arriscamos a denominar de,
Economia Integral, no sentido em que tem que integrar e contemplar os meios
fundamentais, intermédios e finais, bem como as demais áreas do saber envolvidas (ver
figura 1. abaixo), para suprir de forma efetiva as necessidades da população terrena,
conducentes à sua sobrevivência e bem-estar.

5
Ver Ferreira (2014: 150).

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Figura.1 Espectro de meios fundamentais e fins últimos
(adaptado de Daly & Farley (2008: 80) e Cavalcanti (2017: 66))

O documentário cumpre os objetivos a que se propôs Luis Casariego. Fá-lo de forma


séria, clara e suficientemente completa, dirigindo-se a um público indiferenciado, uma
vez que se dirige à “opinião pública”, mas é concomitantemente de utilidade para um
outro mais informado ou especializado. Pode ser ponto de partida, nomeadamente, para
outras incrusões videográficas (ver lista de filmografia no final), induzindo um
questionamento individual e interior de cada um enquanto consumidor.

Kuhn (1998: 131), quando disserta sobre a estrutura das revoluções científicas concluí
que “as novas teorias são chamadas para resolver as anomalias presentes entre uma
teoria existente e a natureza”. O neoliberalismo económico enferma de insanáveis
anomalias. Portanto, a economia terrena necessita de uma nova teoria.
O movimento do crescimento, como já dissemos, não tem por objetivo teorizar, e o
documentário também o não faz. Mas encaminha-nos para o forçoso fim do paradigma
vigente e para a necessidade de um novo “modelo económico e financeiro que assegure
estruturalmente a equidade social à escala global e nacional” com “uma interferência
mínima, controlável e sustentável no sistema terrestre e nos seus subsistemas” (Santos,
2012: 152), que passará obrigatoriamente por um que não inclua o perpétuo e
insustentável crescimento.

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Bibliografia

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decrecentista. Obtido 12 de Março de 2019, de
https://ultimallamadamanifiesto.wordpress.com/2014/08/14/luis-picazo-casariego-
ultima-llamada-un-manifiesto-decrecentista/#more-652
Borunda, A. (2019, Março 13). These young activists are striking to save their planet from
climate change [National Geographic blog]. Obtido 15 de Março de 2019, de
https://www.nationalgeographic.com/environment/2019/03/youth-climate-strike-kids-
save-the-world/
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Filmografia

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ambiental. rtp.pt. Obtido de
https://www.rtp.pt/play/p5373/e389124/biosfera?fbclid=IwAR0_I3brfhAv5Gkv2saE76
8U2F7Oovyg1Gu9Hhr-7c9qq6JCqd5q7CDID7Q
Encuentros de Decrecimiento y Buen Vivir. (2013). El decrecimiento en 1 minuto. III
Encuentros de Decrecimiento y Buen Vivir - Bilbao. Obtido de
https://youtu.be/NZWTK-Uo-CI
Le Monde. (2014). La décroissance, qu’est-ce que c’est ? Le Monde. Obtido de
https://www.lemonde.fr/economie/video/2014/12/18/la-decroissance-qu-est-ce-que-c-
est_4542489_3234.html
Moreau, V. (2012). Decrescimento: O que é essa palavra repulsiva? Obtido de
https://youtu.be/kWEBVdxppGs
Viewsnight. (2017). Our addiction to economic growth is killing us. BBC. Obtido de
https://youtu.be/HckWP75yk9g

i Lista dos entrevistados, ordenada por ordem de aparição no documentário:

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 Mauro Bonaiuti (economista e autor da La grande transizione. Dal declino alla società di
decrescita, leciona Economia Ecológica no programa de Mestrado em Sustentabilidade
Socioambiental e Finanças Éticas da Universidade de Turim. É co-fundador da Associação Italiana
de Cultivos e um dos promotores da Rede Italiana de Economia Solidária);
 Santiago Niño-Becerra (catedrático, desde 1994, de Estrutura Económica e professor do IQS -
Instituto Químico de Sarrià da Universidade Ramon Llull, em Barcelona);
 Mariano Marzo Carpio (catedrático de Estratigrafía e professor de Recursos Energéticos e
Geologia do Petróleo, desde 1989, na Faculdade de Geología da Universidade de Barcelona);
 Antonio Turiel Martinez (cientista e divulgador com formação em Física e Matemática e
doutorado em Física Teórica pela Universidade Autónoma de Madrid, é investigador sénior no
Instituto de Ciências Marinhas do CSIC. É mais conhecido como ativista digital e editor do blog
The Oil Crash);
 Bob Thomson (formado em Engenharia Civil e mestre em Relações Internacionais é um defensor
do pós-crescimento e membro da Degrowth Canada);
 Francisco Álvarez Molina (ex-Vicepresidente da Bolsa de Paris e assessor financeiro
independente, é doutorado em Engenharia de Computação e licenciado em Matemática (ambos
pela Sorbonne de Paris) e diplomado pelo Securities Investment Institute de Londres);
 Pedro Prieto (vicepresidente da AEREN - Asociación Española para el Estudio de los Recursos
Energéticos);
 Serge Latouche (professor emérito de economia na Universidade de Paris-Sud XI é um dos
principais teóricos e ideólogo do decrescimento);
 Vincent Cheynet (fundador, em 1999, da associação e da revista Casseurs de pub, e depois, em
2003, da revista La Décroissance, uma publicação mensal de que é diretor e redator-chefe, onde
argumenta com humor sobre a necessidade de uma diminuição da produção material).
 Carlos Taibo Arias (escritor, editor e professor de Ciência Política e de Gestão na Universidad
Autónoma de Madrid é um firme defensor do movimento antiglobalização, do movimento do
decrescimento, da democracia direta e do anarquismo);
 Paul Aries (politólogo francês, editor de vários jornais e revistas, diretor da revista La vie est à
Nous ! / Le Sarkophage, é um dos principais intelectuais da corrente do decrescimento e da
ecologia política, ensina ciência política, mas também a história e sociologia da alimentação e é
um dos principais atores de grandes movimentos sociais dos últimos quinze anos);
 Dalma Domeneghini (ex-marketeer e objetora do crescimento - Rete per la Decrescita
(www.decrescita.it));
 Christian Laurut (ensaista dedicado à economía prospectiva e ao decrescimento é autor do livro
"Vivement la décroissance !");

 Michel Lepesant (professor de filosofia é autor de “Politique(s) de la décroissance” e membro do


M.O.C. - Mouvement des objecteurs de croissance e está na origem de vários projetos alternativos
concretos: uma associação para a manutenção de uma agricultura campesina, uma associação
produtor-consumidor e, acima de tudo, é um dos três co-fundadores de uma moeda local
complementar).

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