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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

ELTON JONE TEZA, ADRIELI AP. MILANI, MIZANDRA ANJOS

FISIOTERAPIA DO TRABALHO

ANÁLISE ERGONÔMICA

SINOP

MAIO DE 2017
ELTON JONE TEZA, ADRIELI AP. MILANI, MIZANDRA ANJOS

FISIOTERAPIA DO TRABALHO

ANÁLISE ERGONÔMICA

Trabalho elaborado pelos acadêmicos: Elton Jone Teza,


Adrieli Aparecida Milani e Mizandra Anjos, com o tema:
Fisioterapia do Trabalho: Análise Ergonômica, sob a
orientação da Professora Letícia Grecco.

SINOP

MARÇO DE 2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3

2. DESCRIÇÃO DA OCUPAÇÃO ................................................................................ 3

3. DORT E LER ............................................................................................................. 5

4. PRINCIPAIS DORTs RELACIONADAS AO FUTEBOL ....................................... 5

5. EXERCÍCIOS LABORAIS ...................................................................................... 12

7. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 14

BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 15

ANEXOS ...................................................................... Error! Bookmark not defined.


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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo descrever o que é uma análise ergonômica e
como ela é realizada, e dentro desse contexto realizar a análise ergonômica de um posto de
trabalho de uma empresa. Assim, para a realização da análise foi escolhida uma empresa do
ramo de comercio de combustíveis e derivados do petróleo, e analisada a atividade de
desenvolvida por um operador de caixa.

2. DESCRIÇÃO DA OCUPAÇÃO

De acordo com o CBO 4211-25ª a ocupação é descrita da seguinte forma:

“Recebem valores de vendas de produtos e serviços; controlam numerários e


valores; atendem o público em agência postal na recepção e entregam objetos
postais; recebem contas e tributos e processam remessa e pagamento de
numerários por meio postal; vendem bilhetes e ingressos em locais de
diversão; processam a arrecadação de prestação de ser viço nas estradas de
rodagem; vendem bilhetes no transporte urbano e interurbano; fazem reserva
e emissão de passagens aéreas e terrestres; prestam informações ao público,
tais como itinerários, horários, preços, locais, duração de espetáculos,
viagens, promoções e eventos, etc. preenchem formulários e relatórios
administrativos.”

3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Auto Posto Lozzi Ltda.

Nome fantasia: Auto Posto Bufallo

CNPJ: 10.476.369/0001-29

Inscrição Estadual: 13.369.900-5

Endereço: Rodovia BR 163 KM 828

Bairro: São Cristóvão

Município/UF: Sinop – MT

CEP: 78550-970

CNAE Fiscal: 4731-8/00 – Comércio varejista de combustíveis para veículos


automotores.
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ANÁLISE DA ATIVIDADE

Além de realizar as atividades na descrição da analise da tarefa, o funcionário realiza a


venda de produtos derivados do petróleo, presta informações sobre os produtos para os
clientes e cuida da limpeza e organização do caixa.

O funcionário trabalha seis horas por dia, sendo o seu turno de trabalho no período
matutino. O mesmo inicia seu horário às 05h30min, encerrando às 11h30min. O trabalhador
tem direito a 15 minutos de intervalo, onde o mesmo divide o intervalo para tomar café e usar
o banheiro.

Na maior parte do tempo o trabalho realiza sua atividade na posição sentado,


levantando somente quando é necessário pegar algum produto solicitado pelo cliente na
prateleira. Com relação a amplitude de movimentos dos membros superiores, troco, pescoço e
cabeça, percebemos que o mesmo realiza diversos movimentos, mas mantem algumas
posturas por

Para analise da atividade, foram utilizados o Método Sue Rodgers e a Planilha Rula
como ferramentas de análise ergonômicas.
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3. DORT E LER
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4. PRINCIPAIS DORTs RELACIONADAS AO FUTEBOL

Assim temos os seguintes conceitos sobre os acometimentos:

Lombalgia: É uma dor localizada na região lombar, decorrente de posturas viciosas


no trabalho, laser, em casa ou no dormir, pegar peso de forma inadequada e outros.

Entorse (joelho e tornozelo): A entorse ocorre quando há um estiramento de algum


ligamento, decorrente de movimentos bruscos, traumas, torções e até mesmo por
simplesmente tropeçar, o que pode acontecer com mulheres que usam salto alto. Os sintomas
de uma entorse são: Dor intensa; vermelhidão; edema; inchaço; incapacidade de movimentos.

Pubalgia: É uma condição dolorosa da sínfise pubiana, com patogênese controvertida,


embora se caracterize por um quadro clínico bem definido. O quadro clínico pode iniciar-se
de forma aguda ou crônica, com dor na região inguinopúbica, normalmente unilateral, com
possível irradiação para a parte medial da coxa até o joelho e também para os testículos. O
tratamento da pubalgia caracteriza-se por tempo prolongado de três a nove meses, sendo o
repouso de fundamental importância. Obviamente, quanto mais cedo for iniciado o
tratamento, menor o tempo e melhor seu resultado.

Tendinite: É a inflamação aguda ou crônica dos tendões. A doença também pode


surgir como consequência do envelhecimento, nesse caso, o tendão perde gradativamente a
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elasticidade, à medida que a idade avança. Pessoas que realizam movimentos repetitivos para
desempenhar suas funções no trabalho, por exemplo, também estão submetidas a riscos, em
virtude do desgaste que acaba sendo gerado nos tendões. Dentre os locais mais afetados pela
tendinite, podemos citar o cotovelo, o ombro, o pulso e o calcanhar e o lado mais acometido é,
geralmente, aquele em que o indivíduo tem maior força, utilizando mais repetidamente na
vida diária.

Luxação: Podem acometer diversas partes do corpo, sendo o ombro a área mais
comum de sofrer uma luxação, e o quadril a mais difícil de acontecer. É um tipo de trauma
que atinge os ossos nas articulações, quando uma luxação ocorre, sente-se dor intensa no local
atingido, impossibilidade de movimentação da articulação afetada, deformação do local com
inchaços. Assim que constatada a luxação é necessário imobilizar o local com uma tala ou
tipoia.

Distensão Muscular: Acontece quando um músculo ou tendão são lesionados por


terem passado por um esforço além da sua capacidade. Quando são esticados, se rompem
algumas ou várias fibras musculares ou de todo o músculo envolvido, o que gera um
hematoma e/ou inflamação local. A distensão pode ser aguda ou crônica. A aguda acontece
quando são feitos exercícios repetitivos e/ou prolongados, e afetam mais esportistas. A
crônica acontece quando se forçam os tendões ou músculos repentinamente e com força.

Contusão: A atual classificação das contusões musculares separa as lesões entre leve,
moderada e grave a partir dos aspectos clínicos revelados. Estiramentos e contusões leves
(grau I) representam uma lesão de apenas algumas fibras musculares com pequeno edema e
desconforto, acompanhadas de nenhuma ou mínima perda de força e restrição de movimentos.
Não é possível palpar-se qualquer defeito muscular durante a contração muscular. Apesar de a
dor não causar incapacidade funcional significativa, a manutenção do atleta em atividade não
é recomendada devido ao grande risco de aumentar a extensão da lesão.

Estiramentos e contusões moderadas (grau II) provocam um dano maior ao músculo


com evidente perda de função (habilidade para contrair). É possível palpar- -se um pequeno
defeito muscular, ou gap, no sítio da lesão, e ocorre a formação de um discreto hematoma
local com eventual equimose dentro de dois a três dias. A evolução para a cicatrização
costuma durar de duas a três semanas e, ao redor de um mês, o paciente pode retornar à
atividade física de forma lenta e cuidadosa.
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Uma lesão estendendo-se por toda a sessão transversa do músculo e resultando em


virtualmente completa perda de função muscular e dor intensa é determinada como
estiramento ou contusão grave (grau III). A falha na estrutura muscular é evidente, e a
equimose costuma ser extensa, situando-se muitas vezes distante ao local da ruptura. O tempo
de cicatrização desta lesão varia de quatro a seis semanas. Este tipo de lesão necessita de
reabilitação intensa e por períodos longos de até três a quatro meses. O paciente pode
permanecer com algum grau de dor por meses após a ocorrência e tratamento da lesão.

Rupturas de Ligamentos e Tendões (principalmente no joelho): As lesões


ligamentares são definidas como estiramentos, rupturas parciais ou completas das fibras de
um ligamento, quando ocorre um alongamento brusco das fibras ligamentares além de seu
limite elástico. A ruptura total de um ligamento ou tendão é classificada como grau III de uma
contusão.

Bursites: Inflamação da Bursa, geralmente em consequência a trauma, artropatias por


cristais, AR ou infecção, embora nem sempre a causa precipitante seja encontrada. Há dor em
repouso e durante o movimento embora a articulação esteja pouco limitada. Para a obtenção
de bons resultados no tratamento é essencial que os fatores traumáticos sejam afastados e/ou a
detecção e tratamento da doença de base.

5. EXERCÍCIOS LABORAIS

A Ginástica Laboral compreende exercícios específicos de alongamento, de


fortalecimento muscular, de coordenação motora e de relaxamento, realizados em diferentes
setores ou departamentos da empresa, tendo como objetivo principal prevenir e diminuir os
casos de LER/DORT. Segundo NASCIMENTO (2000, pág. 153): "São séries de exercícios
variados, elaboradas distintamente para trabalhadores de atividades profissionais diversas.".

Para o fisioterapeuta que trabalha na área de desportiva, o exame ortopédico é


essencial, um exame físico sistemático e lógico, além da interpretação de exames de imagem
e laboratoriais, independente da articulação ou segmento corporal. Um programa bem
elaborado de alongamentos é importante para melhorar o desempenho do atleta do esporte,
em que músculos bem alongados tendem a aumentar a eficiência e diminuir o gasto
energético no movimento. Dessa forma fica evidente a importância da fisioterapia desportiva,
através do trabalho preventivo nas equipes.
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A avaliação, assim como toda a conduta adotada no Departamento Médico-


Fisioterápico, é anotada em um livro de registro. Ao final do ano, é feito um levantamento de
dados referentes às lesões dos jogadores (pré-temporada e temporada), utilizando fichas de
evolução dos atletas. Com relação à prevalência de lesões de acordo com diagnóstico, a maior
parte das pesquisas realizadas apontam como lesões mais comuns, entorses de tornozelo e
joelho, contusão e distensão.

A explicação para a distensão ser maior no grupo de profissionais é devido à


diminuição da flexibilidade muscular, a qual está relacionada com o aumento da idade, assim
como pela alta intensidade da carga de treinamento ou mesmo por erros de condicionamento
que não valorizam muito o trabalho de flexibilidade. Supõe-se, que esse número elevado se
deve ao grande número de jogos realizados durante a temporada e ao pequeno intervalo de
tempo disponível para recuperação durante os jogos.

Assim fica nítido que as intervenções, visando abordagem preventiva, devem ser
direcionadas para as categorias e, consequentemente, para as lesões mais presentes em cada
faixa etária. No caso da equipe de juniores, por exemplo, as lesões mais frequentes podem ser
explicadas por uma fragilidade técnica e tática, assim como pela menor força muscular,
resistência, coordenação e experiência dos atletas jovens. Modificações no sistema de
treinamento de jovens atletas, focando a técnica e habilidade além da parte física, podem
minimizar a incidência de lesões esportivas.

6. GINÁSTICA LABORAL PREPARATÓRIA:

Tem duração de 10 a 20 minutos. São exercícios de coordenação, equilíbrio,


concentração, flexibilidade e resistência da musculatura que será exigida. É aplicada no início
da jornada de trabalho e tem como benefícios a ativação fisiológica do organismo, preparando
o corpo para a o trabalho físico (aumenta a circulação sanguínea e lubrifica e aumenta a
viscosidade das articulações e tendões) aumenta gradativamente o nível de concentração e
disposição e eleva a temperatura do corpo o que permite o aumento da frequência cardíaca e
oxigenação dos tecidos.

O futebol é um esporte no qual o atleta fica exposto a diversos estímulos durante a sua
execução, a força muscular, velocidade e resistência muscular são fatores importantíssimos e
devem ser muito bem treinados para que se tenha uma boa qualidade física e técnica, para um
melhor desempenho dos atletas.
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O bom equilíbrio físico e controle postural para o atleta profissional de futebol é de


extrema importância, para a execução de gestos e movimentos muitas vezes perigosos. Estes
movimentos são monitorados pelas musculaturas intrínsecas e extrínsecas, sendo as
informações recebidas pelo sistema nervoso central.

Segundo SCHIMIDT et al. (2003):

O equilíbrio corporal tem maior estabilidade quando se utilizam os dois pés


ao solo, e é de grande importância a visão na manutenção do equilíbrio
corporal; as informações periféricas vindas dos pés intervêm a fim de
informar o sistema nervoso as posições e os movimentos relativos do corpo
em relação ao meio ambiente, gerando maior estabilidade.

O fortalecimento muscular por sua vez também é uma atividade muito importante para
a preparação física dos atletas, pois os mesmos precisam ter uma musculatura bem resistente a
fadigas e dispostos a executar atividades que duram vários minutos, executando corridas e
chutes com força e agilidade.

7. CONCLUSÃO

Concluímos então que, para se realizar a análise das DORTs que acometem os atletas
profissionais do futebol, devemos considerar diversos fatores, para assim desenvolver
métodos de avaliação, prevenção e tratamento que sejam adequados às necessidades de cada
atleta. Vemos também que mesmo sendo trabalhados os de prevenção, as lesões nesse tipo de
esporte são muito comuns, devido ao fato de ser um esporte altamente competitivo e haver
muito contato físico, que é considerado um dos principais fatores de risco de lesão no futebol.
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BIBLIOGRAFIA

Baú, Lucy Mara Silva. Fisioterapia do trabalho : ergonomia, legislação, reabilitação / Lucy
Mara Silva Baú. - Curitiba : CLÃDOSILVA, 2002. 270p. il. ; 25cm. Inclui bibliografia. 1.
Ergonomia. 2. Serviços de saúde ocupacional. 3. Fisioterapia. 4. Segurança do trabalho. I.
Título. CDD (20ª ed.) 620.82

Nascimento, Nivalda Marques do. Fisioterapia nas empresas: saúde x trabalho / Nivalda
Marques do Nascimento, Roberta de Azevedo Sanches Moraes. - Rio de Janeiro : Taba
Cultural, 2000.

Couto, Hudson de Araújo, C871s. Novas Perspectivas na Abordagem Preventiva das


LER/DORT - Fenômeno L.E.R./D.O.R.T. no Brasil: Natureza, Determinantes e Alternativas
das Organizações e dos Demais Atores Sociais para Lidar com a Questão. - Belo Horizonte:
UFMG/FACE, 2000.

Barbosa, Luís Guilherme. Fisioterapia Preventiva nos Distúrbios Osteomusculares


Relacionados ao Trabalho - DORTs - A Fisioterapia do Trabalho Aplicada. Rio de Janeiro -
Guanabara Koogan S.A - 2002.

http://www.ocupacoes.com.br/cbo-mte/421125-operador-de-caixa; acesso em 17/05/17 às


19h30min.

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