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MÁQUINAS

TÉRMICAS
T U R B I N A S A VA P O R

PROF.: HELDER MOURA


Turbinas a Vapor
Uma turbina a vapor é uma máquina
térmica rotativa onde a energia térmica
proveniente do vapor, medida pela
entalpia, é convertida em energia
cinética em virtude de sua expansão.
Turbinas a Vapor
Numa turbina a vapor, a transformação da energia do vapor em trabalho é
realizada em duas etapas:
1° ETAPA: a energia do vapor é transformada em energia cinética através do
escoamento de pequenos orifícios que possuem um formato específico, esses
orifícios são denominados expansores.
Turbinas a Vapor
1° ETAPA: ao escoar pelos expansores o vapor adquire alta velocidade, devido
à pequena área de passagem, dessa forma a sua energia cinética aumenta e
consequentemente sua entalpia (propriedade de um corpo ou fluido, refere-se à
quantidade de energia que ele possui), pressão e temperatura diminuem, há
também o aumento no volume específico do vapor.

• Redução da
• Alta pressão • Redução da temperatura
Energia do • Alta passagem Energia • Redução da
Expansores
vapor temperatura • Aumento na cinética pressão
• Alta entalpia velocidade • Redução da
entalpia
Turbinas a Vapor
2° ETAPA: a energia cinética obtida através dos expansores é transformada em
trabalho mecânico, tal transformação de energia pode ser realizada de duas
maneiras diferentes: segundo o princípio da Ação ou segundo o princípio da
Reação.
Turbinas a Vapor
AÇÃO: caso o expansor for instalado fixamente e o jato do vapor expandido for
direcionado contra uma palheta ou cunha montada na periferia de um rotor, a
força da ação do jato do vapor irá deslocar esta palheta ou cunha fazendo o rotor
girar.
Turbinas a Vapor
REAÇÃO: caso o expansor seja instalado na periferia de um rotor, o jato do
vapor expandido fará com que ele se desloque em direção oposta do jato de
vapor, devido a força de reação que atua sobre ele.
Classificação das Turbinas a
Vapor
As turbinas a vapor podem ser classificadas:
a) de acordo com a pressão de descarga;
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina;
c) de acordo com o principio de funcionamento;
d) de acordo com o número de estágios;
e) de acordo com o fluxo de vapor;
f) de acordo com a ligação ao equipamento acionado;
g) de acordo com a sequência do fluxo de vapor.
Classificação das Turbinas a
Vapor
a) de acordo com a pressão de descarga

• Turbinas condensantes: são turbinas que possuem a


pressão de descarga inferior à pressão atmosférica e
descarregam o fluido para um condensador. É o tipo de
turbina mais utilizado para a geração de energia.

• Turbinas não-condensantes (ou de contrapressão): são


turbinas que possuem a pressão de descarga superior à
pressão atmosférica e descarregam o fluido diretamente
para a linha de vapor. É o tipo de turbina mais utilizado em
processos em que o vapor de descarga é usado para
aquecer.
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

Quanto à direção do fluxo, as turbinas a vapor podem ser classificadas como


turbinas:
➢ de fluxo direto;
➢ com reaquecimento;
➢ com extração automática;
➢ com extração não automática;
➢ com indução;
➢ com extração-indução;
➢ com fluxo dividido na descarga.
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

➢ Fluxo direto: neste tipo de turbina todo o vapor passa de forma direta por
todos os estágios, ou seja, não há retirada intermediária de vapor em local
algum antes do último estágio.
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

➢ Com reaquecimento: Todo o vapor é retirado da turbina, antes do último


estágio, e é reaquecido através de uma caldeira; logo após isso ele é
enviado de volta à turbina, ainda antes do último estágio, e segue o
caminho até direto a descarga.

Turbina com Reaquecimento


único
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

➢ Com extração automática: há uma retirada parcial de vapor para realizar


aquecimento ou uso no processo industrial. Possuem válvulas de controle
de extração para que a pressão do vapor extraído seja mantida constante. O
sistema de controle funciona simultaneamente às válvulas de controle para
manter constante a velocidade e a pressão.
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

➢ Com extração não automática: pode conter até nove


pontos de retirada de vapor, em diferentes estágios.
As pressões do vapor de extração variam com as
flutuações da carga da turbina. Em caso de utilização
do vapor para processos industriais estas variações
de pressão são inadmissíveis mas para a utilização do
vapor como produto de aquecimento, essa variação
pode ser perfeitamente aceitável.
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

➢ Com indução: consiste numa turbina que possui duas entradas, onde uma é
de alta pressão e a outra é de média pressão, estas duas entradas usadas
combinadas podem acionar uma turbina de indução.
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

➢ Com extração-indução: é um tipo de turbina usado para processos que em


determinados momentos há consumo de vapor de média pressão e em
outros momentos há geração de vapor.
Classificação das Turbinas a
Vapor
b) de acordo com o fluxo de vapor através da turbina

➢ Com fluxo dividido na descarga: em turbinas de condensação de potência


elevada, é obrigatório o uso de palhetas excessivamente longas nos estágios
finais. Para diminuir os distúrbios mecânicos (vibrações, por exemplo),
consequentes do grande tamanho das palhetas, nestes casos empregam-se,
turbinas com fluxo dividido na descarga.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento
Ação Reação
Para que a eficiência das
turbinas a vapor seja maior é
preciso haver um
reaproveitamento da energia
cinética gerada pelo
expansor, transformando-a
em trabalho mecânico. Existe
duas maneiras de obter esta
energia cinética, estas
maneiras são o princípio de
ação e o princípio de reação.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação ou impulso:


• Em uma turbina de ação real têm-se vários expansores, em paralelo,
constituindo um arco ou um anel de expansores, conforme ocupem apenas
parte ou toda a circunferência.
• Os anéis de expansores são também conhecidos como rodas de palhetas
fixas.
• Os expansores dirigem seu jato de vapor na direção não de uma palheta, mas
de uma roda de palhetas móveis.
• Em um estágio de ação toda a transformação de energia do vapor (entalpia)
em energia cinética ocorrerá apenas nos expansores.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação ou impulso:


• No anel de expansores (roda de palhetas fixas) haverá uma queda na pressão
do vapor (diminuem também a entalpia e a temperatura, enquanto aumenta o
volume específico) e um aumento da velocidade.
• Na roda de palhetas móveis não haverá expansão (queda de pressão), pois as
palhetas móveis têm seção simétrica e que resulta em áreas de passagens
constantes para o vapor.
• Não havendo expansão, a velocidade do vapor em ação às palhetas móveis
ficará constante. Não obstante, haverá uma queda de velocidade absoluta do
vapor nas palhetas móveis, transformando, assim, a energia cinética, obtida
nos expansores, em trabalho mecânico.
Classificação das Turbinas a
Vapor
➢ Turbinas de ação ou impulso:
Uma turbina de impulso trabalha com o
princípio do impulso, significa que a
energia cinética do vapor é usada para
exercer uma força nas lâminas em
movimento. Isto é conseguido por ter as
lâminas simétricas, significa que a área de
seção transversal das lâminas é constante.
Assim, a pressão do vapor permanece
constante enquanto flui através das
lâminas móveis.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação:
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação:

Esse tipo de turbina podem


possuir dois tipos de estágio: Rateau e Curtis.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Estágio Rateau (de pressão):


Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Estágio Rateau (de pressão):

➢ Ao invés de a queda total de pressão ocorrer em


um único bocal (ou conjunto de bocais) a queda
de pressão é dividida em duas ou mais fileiras
de bocais.
➢ Com este arranjo se obtém um efeito
semelhante ao que se teria com um arranjo de
duas ou mais turbinas de Laval em série.
➢ A vantagem reside em que se pode obter uma
velocidade de palhetas mais adequada em
termos de resistência de materiais.
Classificação das Turbinas a
Vapor
➢ Turbinas de ação/Estágio Rateau (de pressão):
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Laval

https://www.youtube.com/watch?v=bOPnzsdBoBU
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Laval
Uma de suas características fundamentais é o fato de que
a difusão do vapor ocorre integralmente no bocal
convergente-divergente, o que gera um fluxo de vapor
com grande velocidade em sua saída. Uma vez que as
palhetas móveis não assimilam toda energia cinética, o
vapor irá sair com uma velocidade consideravelmente
alta, e isso pode ser considerado como perda.

Levando em consideração o baixo rendimento da turbina


de ação simples ou de Laval, sua facilidade de projeto e
construção torna esse tipo de turbina aconselhada para
quando se necessita de potências pequenas e altas
rotações. A Figura 4 ilustra esse tipo de turbina.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Estágio Curtis (de velocidade):


As palhetas fixas (palhetas guias), apenas redirecionam o fluxo de vapor para
entrar na roda seguinte de palhetas móveis. Nas palhetas guias não há queda
de pressão nem de velocidade. Um estágio de velocidade é também um
estágio de ação porque nas palhetas móveis também não há queda de
pressão (transformação de pressão em velocidade).
Um estágio de velocidade é composto de :

1 arco de expansores
1 roda de palhetas móveis
1 roda de palhetas guias
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Estágio Curtis (de velocidade):


Classificação das Turbinas a
Vapor
➢ Turbinas de ação/Estágio Curtis (de velocidade):
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Estágio de velocidade e de pressão:

Os estágios de ação (pressão ou velocidade) são usados em turbinas de simples


estágio ou como primeiro estágio de turbinas multiestágio. Apesar dos estágios
de ação serem menos eficientes do que os estágio de reação, eles geram uma
queda de pressão bem maior. Isto faz com que as máquinas de potência baixa
fiquem mais compactas e mais baratas. Nas turbinas multiestágio (máquinas
grandes) fazem com que a pressão logo no primeiro estágio caia bastante
reduzindo a parede metálica da carcaça e portanto o custo da máquina como um
todo.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento
Estágio de Pressão
➢ Turbinas de ação/Estágio de velocidade e de pressão:

Para as mesmas condições de


vapor (pressão e temperatura) ou
seja, mesmo salto de entalpia, as
turbinas de ação terão um número
de estágios bem menor, porém,
serão menos eficientes.

Estágio de Velocidade
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de ação/Turbina Curtis-Rateau:


Esta turbina foi desenvolvida com o objetivo
de se conseguir uma velocidade ideal nas pás,
e, portanto, um maior rendimento, fazendo o
uso de uma combinação de estágio Curtis
(escalonamento de velocidade) com o estágio
Rateau (escalonamento de pressão). O uso do
estágio Curtis provoca uma grande queda na
pressão e na temperatura do vapor, o que
possibilita a utilização de materiais mais leves
e baratos nos estágios Rateau seguintes.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de reação/Estágio Parsons:


▪ É aquela em que predomina a força de reação.
▪ Na sua constituição terá vários estágios, colocados em série, sendo que cada
um deles será composto de um anel de expansores, seguido de uma roda de
palhetas móveis.
▪ Neste tipo de turbina tanto as palhetas fixas como móveis possuem seção
assimétrica, permitindo a passagem constante para o vapor. Ao contrário da
turbina de ação onde a expansão do vapor só ocorre nos anéis de expansores,
na de reação parte da expansão do vapor ocorrerá nas palhetas fixas e outra
parte ocorrerá nas palhetas móveis. O efeito da expansão contínua de vapor
durante o fluxo sobre a lâmina aumenta a velocidade relativa do vapor.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de reação/Estágio Parsons:


▪ A queda de pressão em cada fileira de palhetas é baixa, ocasionando
velocidades baixas do vapor em cada um dos estágios.
▪ Conforme o vapor sofre expansão, seu volume especifico cresce, motivo
pelo qual as fileiras sucessivas de palhetas possuem dimensões amplificadas
gradativamente.
▪ No entanto, pelo fato de o volume específico do vapor nos estágios de alta
pressão ser pequeno, as palhetas necessitam ser menor, o que resulta em
folgas nos topos, resultando em uma demasiada fuga de vapor através dessas
folgas, provocando uma queda considerável no rendimento. Assim sendo,
não se utiliza turbinas de reação como turbinas de alta pressão.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de reação/Estágio de Parsons:


▪ Estágio Parsons: são sempre constituídos de
uma roda de palhetas fixas, seguidas de uma
roda de palhetas móveis.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de reação/Estágio de Parsons:


▪ Em geral, a turbina de reação não é autônoma, mas trabalha combinada com
uma turbina de impulso, seja construída em um rotor ou em rotor separado,
mas ainda está conectada por acoplamento.
▪ O objetivo da turbina de impulso é controlar a velocidade e reduzir a entalpia
do vapor ao nível especificado.
▪ A turbina de reação está apenas recebendo condição de vapor em suas
lâminas.
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de reação/Curtis-Parsons :
▪ Para contornar a demasiada fuga de vapor devido as folgas, prefere-se usar
arranjos compostos, como por exemplo, a turbina Curtis-Parsons.
▪ Neste tipo usam-se os estágios de ação e reação de forma escalonada.
▪ Primeiro usa-se um estágio Curtis (por exemplo duas quedas de velocidade)
para reduzir a pressão e temperatura do vapor e logo em seguida usa-se os
estágios de reação
Classificação das Turbinas a
Vapor
c) de acordo com o principio de funcionamento

➢ Turbinas de reação e ação


(comparativo geral):

https://www.youtube.com/watch?v=c7g88IiIu5A
Classificação das Turbinas a
Vapor
d) de acordo com o número de estágios

➢ Simples: são aquelas em que o vapor é expandido unicamente no sistema


diretor da máquina (expansor). A queda de pressão do vapor ocorre somente
nas peças estacionárias (fixas) e não nas partes ou peças móveis. Geralmente
são as turbinas de ação.
➢ Multiestágios: são aquelas em que a expansão do vapor ocorre uma parte nas
palhetas fixas e outra parte nas palhetas móveis, desse modo a pressão de
entrada das palhetas móveis será maior que a pressão da sua saída.
Geralmente são as turbinas de reação.
Classificação das Turbinas a
Vapor
e) de acordo com o fluxo de vapor

➢ Axial: são aquelas nas quais o vapor percorre uma direção paralela ao seu
eixo, elas podem ser empregadas com qualquer grau de expansão, pois são
de fácil construção, bastando apenas para tal aumentar o número de estágios.
Todas as turbinas de propulsão e as turbinas que acionam geradores elétricos
são axiais.

➢ Radial: são aquelas em que o percurso de vapor ocorre na direção do raio


geométrico e as palhetas são montadas perpendicularmente à superfície
plana do disco. São divididas em radial centrífuga (onde a admissão do
vapor é feita do eixo para a periferia do rotor) e radial centrípeta (onde a
admissão do vapor é feita da periferia do rotor para o eixo). Salienta-se que
além dessas há também a helicoidal.
Classificação das Turbinas a
Vapor
f) de acordo com a ligação ao equipamento acionado

➢ Ligação Direta: quando equipamento acionado está diretamente ligado no


prolongamento de seu eixo, ou seja, tanto os eixos da turbina como o eixo de
seu utilizador estão alinhados, ocupando assim a mesma “linha de centro”.

➢ Ligação Indireta: são aquelas que possuem entre o seu eixo e o do utilizador
uma engrenagem redutora de velocidade.
Classificação das Turbinas a
Vapor
g) de acordo com a sequência do fluxo de vapor

▪ Simples fluxo: o vapor admitido percorre um caminho paralelo ao seu eixo;


▪ Fluxo em série: eixos em linha e eixos paralelo (vertical ou horizontal);
▪ Fluxo reentrante: o vapor trabalha mais de uma vez na mesma e única coroa
de palhetas moveis.
Componentes das Turbinas a
Vapor

1. Palhetas da turbina
2. Carcaça da turbina
(alta pressão)
3. Carcaça da turbina
(intermediária e baixa
pressão)
4. Eixo da turbina
5. Diafragma da turbina
Componentes das Turbinas a
Vapor
1) Palhetas
▪ São os componentes do rotor diretamente responsáveis pela
conversão da pressão do vapor em velocidade (energia
cinética) e em outra palavras pela conversão da entalpia do
vapor em energia mecânica.
▪ Formato da peça é complexo (algumas precisam de
programas CAD avançados com os melhores métodos)
▪ O projeto de uma palheta de turbina deve considerar:
•A performance termodinâmica e a eficiência da palheta
•Sua resistência mecânica na temperatura de trabalho
•Seu comportamento com relação a vibrações
•Sua resistência à erosão
Componentes das Turbinas a
Vapor
2) e 3) Carcaça
Carcaça ou Estator (Roda Fixa): é o elemento fixo
que envolve a turbina, no seu interior giram o eixo
e os discos, ou tambor, e suporta diversas peças
estacionárias, tais como diafragmas (ação),
palhetas estacionárias (fixas), bocais, válvulas,
mancais etc. Em outras palavras, é o elemento fixo
da turbina que envolve o rotor cuja função é
transformar a energia potencial (térmica) do vapor
em energia cinética através dos expansores.
Componentes das Turbinas a
Vapor
- Mancais

São os elementos que apoiam o eixo da


turbina e suportam os esforços radiais
e axiais que incidem sobre o conjunto
rotativo, além de proporcionar folgas
entre as partes móveis e estacionárias
da turbina, geralmente são lubrificados
a óleo.
Componentes das Turbinas a
Vapor
- Rotor
Envolvido pela carcaça, o rotor é o
elemento móvel da turbina a vapor, ele é
responsável por converter a energia
cinética proveniente dos expansores em
energia mecânica. Consiste em uma peça
em formato de um disco no qual é fixada
ao eixo da turbina, em sua periferia
encontra-se as palhetas móveis.
Componentes das Turbinas a
Vapor
4) Eixo da turbina
Corresponde ao elemento no qual o rotor da turbina é fixado, é responsável por
transmitir um movimento rotacional ao equipamento a ser acionado. Para a sua
estabilidade e fixação, se apoiam aos mancais. Geralmente costumam ser
usinados.
Componentes das Turbinas a
Vapor
4) Diafragma da turbina

Constituídos por dois semicírculos tem a


finalidade de separar dois discos adjacentes em
uma turbina de ação de multiestágios. São
montados no estator por um sistema de ranhuras
e abraçam o eixo da turbina sem tocá-lo,
contudo, para evitar possíveis vazamentos do
vapor entre os estágios intermediários são
instalados os labirintos (peças metálicas
circulantes com a função de evitar o
escapamento de vapor).
Componentes das Turbinas a
Vapor
- Labirintos (selagem)

São peças metálicas circulantes com


ranhuras existentes nos locais onde o
eixo sai do interior da máquina
atravessando a carcaça cuja função é
evitar o saída de vapor para o exterior
nas turbinas não condensantes e não
permitir a entrada de ar para o interior
nas turbinas condensantes. Esta
vedação é chamada de selagem
externa.
Componentes das Turbinas a
Vapor
- Válvulas de Controle de Admissão

São os elementos responsáveis por


regular a vazão do vapor na entrada da
turbina de acordo com a variação da
carga gerada pela máquina acionada. O
controle dessa vazão de vapor é
executado pelas válvulas de admissão,
contudo, elas são comandadas pelos
governadores ou reguladores de
velocidade. Em turbinas de uso mais
comum é utilizada apenas uma válvula
de admissão para a totalidade dos
grupos de expansores.
Componentes das Turbinas a
Vapor
- Regulagem por By-Pass

No esquema ao lado são mostrados


duas válvulas de regulagem e dois
grupos de estágios. Após a primeira
válvula, o vapor é fornecido ao
primeiro estágio da turbina e, depois
da segunda válvula, na câmara A entre
o primeiro e segundo grupo de
estágios. Este sistema de regulagem é
utilizado geralmente é turbinas de
reação
Materiais Empregados nas
Turbinas a Vapor
COMPONENTE MATERIAL 1 MATERIAL 2
AÇO CARBONO FUNDIDO (A216 Gr AÇO BAIXA LIGA FUNDIDO
CARCAÇA DE ALTA P. WCB) (Cr-Mo) A217 Gr WC9
AÇO CARBONO FUNDIDO (A216 Gr
CARCAÇA DE BAIXA P. WCB)
CHAPAS SOLDADAS DE A.C.
USINADO A PARTIR DE BARRA DE
USINADO A PARTIR DE BARRA DE AÇO
EIXO AÇO LAMINADA – TEMP.
FORJADA – MAIORES TEMP. -
MODERADAS – AISI 4140
USINADAS A PARTIR DE CHAPAS DE USINADAS A PARTIR DE DISCOS
ROTOR A.C. LAMINADAS – TEMP. FORJADOS DE AÇO LIGA (Cr-Ni-Mo)
MODERADAS AISI-4340
AÇO INOX. FERRÍTICO 12%Cr
PALHETAS USINADAS DE BARRAS LAMINADAS
A QUENTE (AISI 403)
AÇO INOX. FERRÍTICO 12%Cr
FUNDIDOS (MESMO MATERIAL) PARA
EXPANSORES USINADOS A PARTIR DE BLOCO
OS ESTÁGIOS FINAIS
FORJADO (AISI 405)
SELAGEM AÇO INOXIDÁVEL (AISI 4140) MONEL, INCONEL
AÇO CARBONO COM
BRONZE OU FERRO FUNDIDO COM O
MANCAIS REVESTIMENTO DE METAL PATENTE
MESMO REVESTIMENTO
(BABBIT)
CFD E Turbinas a Vapor
Aplicação das Turbinas a Vapor
 Turbinas em uma planta nuclear (aplicação):

Turbinas de duplo
componente: O arranjo é
feito em duas ou mais
carcaças com os eixos
acoplados em linha e
movendo um único
gerador.

https://www.youtube.com/watch?v=IdPTuwKEfmA

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