PARTILHA

NEOCOLONIALISMO

PERÍODO De 1870 a 1945

ÁREAS ATINGIDAS África e Ásia

DA ÁFRICA AGENTE COLONIZADOR

POLÍTICA ECONÔMICA
POTÊNCIAS
Burguesia
Liberalismo
Inglaterra, França, Holanda, Bélgica,
Alemanha, Itália, EUA e Japão
OBJETIVOS Exportação, investimento de capitais,
busca de matérias-primas, escoamento de
mão de obra e mercados consumidores

IMPÉRIO BRITÂNICO IMPÉRIO FRANCÊS IMPÉRIO ALEMÃO IMPÉRIO BELGA

Iniciou a exploração
do continente africano
pela criação de um
protetorado no Egito.O
mais poderoso Império
colonial. Possuía
domínios na Ásia, África,
América e Oceania.
A França realizou muitas
conquistas ,
Militares na África e
iniciou-se com a conquista
da Argélia.Ocuparam o
noroeste Africano, Somália
e Madagascar.Na Ásia
conquistaram a Indochina
(Camboja, Laos e Vietnã).
O processo de unificação
tardia do Estado alemão
refletiu-se na partilha da
África.A Alemanha dominou a
África Oriental, formada por
Tanganica e Ruanda-Burundi
e na África Ocidental,
ocuparam Camarões, Togo e
a atual Namíbia.
Em 1876, o rei belga
Leopoldo I iniciou a
exploração da África pela
região do Rio Congo. O
rei apossou-se do território
como seu próprio
domínio. O domínio belga
no Congo foi marcado
pela brutalidade contra os
grupos nativos da região.

MARROCOS
ESPANHOL
TUNÍSIA
MARROCOS

RIO DO ORO LÍBIA

ARGÉLIA EGITO
(SAARA OCIDENTAL)

MAURITÂNIA SUDÃO
FRANCÊS SOMÁLIA
SENEGAL NÍGER FRANCESA
ERITREIA
GÂMBIA SUDÃO
ALTO ÁFRICA
GUINÉ PORTUGUESA ANGLO-
VOLTA EQUATORIAL EGÍPCIO SOMÁLIA
SERRA LEOA COSTA DO FRANCESA
NIGÉRIA BRITÂNICA
MARFIM ETIÓPIA
LIBÉRIA
CAMARÕES SOMÁLIA
COSTA DO OURO TOGO
UGANDA ITALIANA
DAOMÉ
CONGO
BELGA ÁFRICA ORIENTAL
RIO MUNI (GUINÉ ÁFRICA
(ZAIRE) BRITÂNICA (QUÊNIA)
EQUATORIAL) ORIENTAL
ALEMÃ NIASSALÂNDIA
ÁFRICA
EQUATORIAL ANGOLA (MALAVI)
PROTETORADO FRANCESA
País ou território que possui RODÉSIA
um Estado independente, ÁFRICA DO DO NORTE
mas é controlado por SUDOESTE RODÉSIA
outro por meio da política ALEMÃ DO SUL
externa. O controle (NAMÍBIA) MADAGASCAR
pode ser do próprio
governo, das instituições BECHUANALÂNDIA
políticas e financeiras.
MOÇAMBIQUE
UNIÃO
SUL-AFRICANA BASUTOLÂNDIA

IMPÉRIO ITALIANO IMPÉRIO PORTUGUÊS IMPÉRIO HOLANDÊS

A unificação tardia
limitou suas ocupações
territoriais. Ocupou o
litoral da Líbia, a Eritreia
e regiões da Somália.
Portugal destacou-se na expansão
marítima comercial dos séculos XV
e XVI e sua atuação no século XIX
foi limitada e ocorreu na região de
Moçambique e Angola
Os holandeses ocuparam a região do Cabo,
ao sul do continente africano e formaram uma
colônia de protestantes holandeses ,
os bôeres. A região foi ocupada pelos ingleses em
1806.Constituiu sua mais importante colônia nas
Índias Orientais Holandesas (Indonésia).
 H7 - Identificar os significados histórico-geográficos
das relações de poder entre as nações
1 “O imperialismo é um capitalismo na fase de desenvolvimento,
quando tomou corpo a dominação dos monopólios e do
capital financeiro, quando ganhou significativa importância
a exportação de capitais, quando se iniciou a partilha do
mundo pelos trustes internacionais e terminou a repartição de
toda a terra entre os países capitalistas mais importantes.”
(BRUIT. Héctor H. O Imperialismo. Discutindo a história. São
Paulo. Atual. Campinas. Editora da Unicamp, 1986, p.07)
A ação imperialista implicou uma conjuntura internacional
a) marcada pelo avanço científico - tecnológico
e desenvolvimento econômico e social.
b) de intensos conflitos e guerras entre as etnias
subjugadas pelos países europeus.
c) marcada por disputas entre os países imperialistas
e entre os monopólios internacionais.
d) que favoreceu uma política de integração
econômica entre as nações desenvolvidas.
e) que levou a Partilha da África e da Índia nos
moldes do capitalismo monopolista.
H17 - Analisar fatores que explicam o impacto das novas
tecnologias no processo de territorialização da produção.
2 “O imperialismo é filho da industrialização. Nos países ricos,
onde o capital abunda e se acumula rápido, onde a indústria
se expande de modo constante (...) onde a agricultura
inclusive deve mecanizar-se para sobreviver, as exportações
constituem um fator essencial para a prosperidade pública
e as oportunidades para o capital e a demanda de mão-
de-obra refletem a magnitude do mercado externo”.
(Jules Ferry, Primeiro-Ministro da França na década de 1880).
Texto: RECCO, Claudio & Bandouk, Gabriel. História em Manchete
– O início do século. São Paulo: Ativa Editora, 2002, p.76-77.
O fragmento expressa um vínculo entre industrialização
e imperialismo. Essa relação incorporou a África
nas novas demandas da política imperialista
europeia que fica evidenciado na
a) criação de protetorados europeus, como o Egito.
b) missão civilizatória do homem branco.
c) atuação da Igreja católica na cristianização dos povos africanos.
d) integração da economia europeia e africana.
e) partilha da África entre as potências europeias.

H6 - Interpretar diferentes representações gráficas
e cartográficas dos espaços geográficos.
3 A África registrada no documento cartográfico do século
XVI exibe a existência de reinos, como o do Nigéria, da
Núbia e da Líbia, uma densa floresta, atualmente ocupada
pelo Deserto do Saara, a fonte do rio Nilo, que deu origem
a civilização egípcia e a presença de uma fauna e flora
tipicamente africana. Uma África que guarda o início
do povoamento do planeta. Por outro lado, observamos
um território radicalmente alterado no século XIX, como
conseqüência da cobiça desenfreada dos povos ocidentais e
orientais (árabes) sobre as riquezas africanas, percorrendo
períodos históricos diferentes e, que assume um perfil
singular no contexto da expansão imperialista.
A análise do texto e dos mapas comprovam
a) que antes do domínio europeu a África possuía uma
organização espacial desorganizada que comprometeu
o desenvolvimento das forças produtivas.
b) que a colonização europeia na África foi referendada
por uma ideologia racista e salvacionista que ignorou
a organização cultural dos povos africanos.
c) que no plano político-administrativo a colonização
imposta à África introduziu elementos da civilização
europeia, incorporando a cultura autóctone.
d) uma modernização na organização territorial
promovendo uma fusão entre culturas.
e) a predominância da teoria do espaço vital que
considera indispensável a atuação das nações
industrializadas em regiões “não civilizadas”.

África: 1554.O mais antigo mapa obtido

de todo o continente africano.

HTTP://libweb5.princeton.edu/visual_materials/maps/websites/africa/maps-
continent/continent.html

Fonte: editoria de arte, com base em The Times Atlas of World History.
Londres: Times Books, 1993.
Livre, Caderno 6, p.108
Gabarito
Unidade 7

1. Alternativa C

Resolução comentada:
No final do século XIX inicia-se um período de intensas
disputas comerciais, entre as potências europeias, por
territórios ricos em matérias primas e recursos minerais,
com o objetivo de abastecer a crescente expansão das
indústrias europeias surgidas na 2ª. Revolução Industrial.

2. Alternativa E

Resolução comentada:
O interesse dos Estados europeus voltado para a África e Ásia foram
motivados pela expansão do capitalismo industrial e monopolista
em busca de novos mercados consumidores, produtores de matérias
primas e recursos naturais e minerais. Para isso, iniciou-se uma
expansão econômica fora das fronteiras territoriais europeias,
dividindo territórios e regiões da África ( Partilha da África), entre
as potências europeias, desrespeitando as características culturais e
identitárias dos povos africanos.

3. Alternativa B

Resolução comentada:
A colonização europeia na África introduziu uma organização
político-administrativa na África como forma de tornar eficiente
o sistema de exploração econômica. A imposição do modelo
administrativo europeu promoveu uma profunda desintegração na
organização das comunidades e etnias africanas, pois as fronteiras
foram traçadas sem levar em consideração as diferenças étnicas,
lingüísticas ou religiosas das populações nativas da África.