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2010

MANUAL DE DIREITO
EMPRESARIAL
REVISTO E ATUALIZADO

PAULO NEVARES
Direito Empresarial Página 2
 b)Mercadoria entregue, porém avariada, quando o transporte corre por conta e
risco
do vendedor;

c)Defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias;

d)Divergências nos prazos ou preços pactuados.


pactuados.

A prova do pagamento da duplicata é o recibo passado pelo legítimo portador, ou


 por seu representante com poderes especiais, no verso do próprio título ou em
documento separado com referência expressa à duplicata. Também se presume
resgatada a duplicata com a liquidação de cheque, a favor do estabelecimento
endossatário, no qual conste, no verso, que seu valor se destina à amortização ou
liquidação da duplicata nele mencionada.

RETENÇÃO

É permitido ao sacado reter a duplicata até a data do vencimento do título


desde que haja concordância expressa do sacador (vendedor) e da instituição financeira,
devendo o sacado comunicar por escrito que a aceitou e que irá retê-la.

Caso na data do vencimento o sacado não pagar a importância devida, poderá o


sacador promover a ação executiva ou protestar o título, fundado na comunicação do
sacado que aceitou o título e irá retê-lo. Esta comunicação substitui a duplicata retida,
 para essas finalidades.

Casos em que o sacado pode recusar o aceite:  (Prazo: art. 7º da lei 5474/68 -
Embasamento: art. 8º da lei 5474/68304)
A recusa do aceite não pode ocorrer por simples vontade do sacado. A lei
circunscreve as hipóteses únicas de recusa do aceite de duplicata.
Considerando que o aceite é obrigatório na duplicata mercantil, as razões para o
não aceite são unicamente as constantes no art. 8º da lei 5474/68.
Tratando-se de duplicata de prestação de serviços, tem na lei 5474/68, art.21305,
suas razões para o não aceite.

304
  Art . 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de: I - avaria ou não
recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco; II - vícios,
defeitos e diferenças
diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente
devidamente comprovados;
comprovados; III -
divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
305 Art . 21. O sacado poderá
poderá deixar de aceitar
aceitar a duplicata de prestação
prestação de serviços
serviços por motivo de: I - não
correspondência com
com os serviços efetivamente
efetivamente contratados; II - vícios ou defeitos
defeitos na qualidade dos
serviços prestados,
prestados, devidamente comprovados; III - divergência nos nos prazos ou nos preços
preços ajustados.

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 Neste caso o sacado também deve dar as razões do não-aceite no prazo
decadencial do art. 7º da lei 5474/68 por força do disposto no art. 20, § 3º, da mesma
Lei306.
Em resumo, se o sacado for escrito, recusar o aceito no prazo do art. 7º e pelas
razões do art. 8º (duplicata mercantil) ou do art. 21º (duplicata de prestação de serviços),
o título não poderá ser protestado por recusa de aceite porque esta ocorreu
legitimamente com base na lei, não tem caráter executório e só poderá ser cobrado
mediante procedimento ordinário, devendo o credor afastar as razões dadas pelo sacado
 para o não aceite (lei 5474/68, art. 16307).

30.3.4. MODALIDADES DE VENCIMENTO


As condições de pagamento constantes da fatura devem ser referidas na duplicata,
e, não constando à data de vencimento, não se pode suprir a vontade das partes,
considerando-a com vencimento à vista.
A duplicata, sendo título causal, só admite duas espécies de vencimento:
 À vista, vence-se contra a apresentação do título ao sacado por aplicação
subsidiária da alínea 1ª do art.34308, da LUG, comprovando-se o vencimento através de
 protesto.
 Com data certa, assim o portador só pode exigir o pagamento da dívida
cambiária em seu vencimento. Entretanto, o art. 9º da lei 5474/68309, faculta ao sacado
“resgatar a duplicata antes de aceitá-
aceitá-la, ou antes, da data do vencimento”, e neste caso o
 pagamento extinguirá a relação cambiária dela corrente. Esse pagamento feito pelo
sacado antes do vencimento da duplicata é sob a sua responsabilidade (LUG, art. 40),
isto é, se pagar a quem não seja portador legítimo do título por não serem autênticas as

306 Art . 20. As emprêsas, individuais ou coletivas, fundações ou sociedades civis, que se dediquem à
 prestação de serviços, poderão, também, na forma desta lei, emitir fatura e duplicata. § 3º Aplicam-se à
fatura e à duplicata ou triplicata de prestação de serviços, com as adaptações cabíveis, as disposições
referentes à fatura e à duplicata ou triplicata de venda mercantil, constituindo documento hábil, para
transcrição do instrumento de protesto, qualquer documento que comprove a efetiva prestação, dos
serviços e o vínculo contratual que a autorizou.
307 Art 16 - Aplica-se o procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil à ação do credor

contra o devedor, por duplicata ou triplicata que não preencha os requisitos do art. 15, incisos l e II, e §§
1º e 2º, bem como à ação para ilidir as razões invocadas pelo devedor para o não aceite do título, nos
casos previstos no art. 8º.
308 Art. 34 A letra à vista é pagável a apresentação. Deve ser apresentada
a presentada a pagamento dentro do prazo de
um ano, a contar da sua data. O sacador pode reduzir este prazo ou estipular um outro mais longo. Estes
 prazos podem ser encurtados pelos endossantes.
309
 Art . 9º É lícito ao comprador resgatar a duplicata
duplicata antes de aceitá-la ou antes da data do vencimento.§
1º A prova do pagamento e o recibo, passado pelo legítimo portador ou por seu representante com
 podêres especiais, no verso do próprio título ou em documento, em separado, com referência expressa à
duplicata. § 2º Constituirá, igualmente,
igualmente, prova de pagamento, total ou parcial,
parcial, da duplicata, a liquidação
liquidação
de cheque, a favor do estabelecimento endossatário, no qual conste, no verso, que seu valor se destina a
amortização ou liquidação da duplicata nêle caracterizada.

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