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GOVERNO DE SERGIPE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE


Fundação de Saúde Parreiras Horta
FSPH

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA


COLETA, PREPARO E TRANSPORTE
DE MATERIAL BIOLÓGICO

ELABORADO NO LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA


DO ESTADO DE SERGIPE – LACEN/SE

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Revisão 02 – 11/04/2011
ELABORAÇÃO

Erika Teles Dantas


Biomédica

REVISÃO

Kariny Souza Pinheiro


Coordenadora Técnica

APROVAÇÃO

Danuza Duarte Costa


Superintendente

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA PARREIRAS HORTA– LACEN


Rua Campo do Brito, 153 – São José
Fone: PABX e FAX: (79) 3234-6000
CEP: 49020-380 – Aracaju – Sergipe
e-mail: lacen@saude.se.gov.br
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Revisão 02 – 11/04/2011
APRESENTAÇÃO 06
CAPÍTULO I – Considerações Gerais 07
1 Requisições, Fichas de Notificação e Formulários para Autorização de 07
Procedimentos de Alto Custo (APAC)
1.1 Requisições e Fichas De Notificação 07
1.2 APAC 08
1.2.1 Requisições de APACs 09
1.3 Coleta de Amostras 09
1.4 Coleta de Sangue 09
1.4.1 Requisição 09
1.4.2 Condições do Paciente 09
1.4.3 Coleta (Punção Venosa) 10
1.5 Preparo da Amostra 10
1.5.1 Preparo dos tubos que vão receber a amostra 10
1.5.2 Centrifugação / separação do soro ou plasma 11
1.6 Acondicionamento para Transporte 11
1.6.1 Para transporte de curta distância 12
1.6.2 Para transporte de longa distância 12
1.7 Condições de transporte nas viaturas 13
CAPÍTULO II - RELAÇÃO DE EXAMES REALIZADOS NAS SEÇÕES DO LACEN 14
1 Seção de Laboratórios 14
1.1 Bacteriologia 14
1.2 Micologia 15
1.3 Sorologia 15
1.4 Sorologia – Zoonose Humana 17
1.5 Sorologia – Zoonose Animal 17
1.6 Zoonoses – Zoonose Humana 17
1.7 Biologia Molecular 18
1.8 Virologia 18
2 Relação de exames encaminhados pelo LACEN para laboratórios de 18
referência
2.1 Laboratórios de Referência 18
CAPÍTULO III – ORIENTAÇÕES DE COLETA E TRANSPORTE 20
1 Seção de Bacteriologia 20
1.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 20
solicitado
1.2 Orientações específicas de coleta 20
1.2.1 Fezes para Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) 23
1.2.2 Secreções Genitais 23
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1.2.3 Líquor 25
1.2.4 Secreção de orofaringe e nasofaringe para Pesquisa de Corynebacterium 28
diphtheriae
1.2.5 Secreção de nasofaringe para Pesquisa de Bordetella pertussis 29
1.2.6 Secreção de Ouvido 31
1.2.7 Pele (abscessos e exsudatos) e Biópsias 32
2 Seção de Hanseníase 35
2.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 36
solicitado
2.2 Orientações específicas de coleta 36
2.3 Transporte 36
2.3.1 Transporte de lâminas para Supervisão Indireta 38
3 Seção de Leptospirose 38
3.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 39
solicitado
3.2 Orientações específicas de coleta 39
4 Seção de Doenças Tropicais (Malária, Leishmaniose e Doença de Chagas 39
Aguda
4.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 39
solicitado
4.2 Orientações específicas de coleta, preparo da amostra e transporte das lâminas 39
4.2.1 Malária 40
4.2.2 Leishmaniose 40
5 Seção de Tuberculose 43
5.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 44
solicitado
5.2 Orientações específicas de coleta e transporte 44
5.3 Transporte de lâminas para supervisão indireta 44
5.4 Hipersensibilidade Retardada para PPD (Reação Intradérmica ou Mantoux) 46
6 Seção de Micologia 47
6.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 47
solicitado
6.2 Orientações específicas de coleta 47
6.2.1 Micoses Superficiais 48
6.2.2 Micoses Subcutâneas 48
6.2.3 Micoses Profundas (Sistêmicas) 50
6.3 Transporte 51
7 Seção de Sorologia 54
7.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 54
solicitado

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7.2 Orientações específicas de coleta 54
7.2.1 HIV 55
8 Seção de Virologia 56
8.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 56
solicitado
8.2 Orientações específicas para solicitação e coleta 56
8.2.1 Vírus Respiratório 57
8.2.2 Antígeno NS 1 57
9 Biologia Molecular 57
9.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame 57
solicitado
9.2 Orientações específicas de coleta, processamento e transporte 57
9.2.1 HIV Quantitativo (Carga Viral) 58
9.2.2 Testes Qualitativos, Quantitativos (Carga Viral) e Genotipagem do RNA do HCV e 58
do DNA do HBV
10 Análises Gestacional – PROTEGE (Programa Estadual de Proteção à 58
Gestante do Estado de Sergipe)
10.1 Orientações gerais de coleta das amostras em relação ao exame solicitado 60
10.2 Orientações específicas para a coleta 60
CAPÍTULO IV - NOÇÕES GERAIS DE BIOSSEGURANÇA 61
1 Cuidados Preliminares 61
2 Procedimentos de Biossegurança 61
2.1 Equipamentos de Proteção Individual – EPIs 61
2.2 Equipamentos de Proteção Coletiva – EPCs 62
2.2.1 Lavagem das Mãos 62
2.2.2 Limpeza de Bancada de Trabalho 63
2.2.3 Descarte de Materiais Contaminados e Perfuro-cortantes 63
ANEXOS 65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 68

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APRESENTAÇÃO

A finalidade deste Manual é atender às exigências do Programa de Qualidade e às


Normas de Biossegurança nos Serviços de Saúde, procurando de forma prática
sistematizar as orientações para coleta, preparo e transporte de material biológico,
bem como atender ao princípio do SUS de “divulgação de informações quanto ao
potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário” (Lei 8080/90, cap. 2
inciso VI).

As orientações aqui apresentadas devem ser bem observadas, tendo em vista a


relevância da fase pré-analítica.

Este Manual propõe a participação das instituições envolvidas, estimulando-as à


procura de melhoria contínua em relação à Qualidade e as Normas de
Biossegurança criando uma integração positiva entre as Unidades de Saúde.

Tal iniciativa deverá criar procedimentos básicos comuns, para que os usuários
possam ter confiança, de que receberão atendimento semelhante
independentemente do local em que sejam atendidos.

Direção do LACEN/SE

ARACAJU

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CAPÍTULO I – Considerações Gerais

1 Requisições, Fichas de Notificação e Formulários para Autorização de


Procedimentos de Alto Custo (APAC).

1.1 Requisições e Fichas de Notificação

Para que o LACEN realize os seus exames, é importante que as requisições, fichas
de notificação (quando aplicável) e os formulários de APAC estejam preenchidos
corretamente, sem rasuras, com as condições e dados a seguir:

a) Com Letra Bem Legível: os dados da requisição e/ou ficha de notificação são
registrados no computador ou em livros de registros. Se não forem perfeitamente
legíveis, podem levar a trocas de nomes, exames ou envio para locais trocados;

b) Com Nome, Endereço e Cidade da Instituição: para que o LACEN possa


enviar o resultado para o local de origem é necessário que estes dados estejam na
requisição ou na ficha;

c) Nome do Paciente Completo: a quantidade de exames é muito grande e o


número de nomes iguais é comum, por isso, quanto mais dado, mais segurança. O
nome completo para todos os exames facilita na hora de pesquisar o resultado no
computador.

d) Data de Nascimento, Idade e Sexo: além de ser mais dados relacionados ao


paciente, o que diminui a margem de erros, são dados importantes para a Vigilância
Epidemiológica;

e) Nome e Carimbo do Solicitante: o resultado é enviado para quem solicitou o


exame, logo é necessário que seja legível na requisição;

f) Descrição do Material Coletado: soro, sangue, líquor (Líquido Céfalo


Raquidiano – LCR), medula óssea, lavado brônquico, fezes, urina, secreções,
raspado de pele e outros;

g) Exame(s) Solicitado(s): a descrição do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser bem


legível e compatível com a quantidade. O material deve ser adequado ao exame a
que se destina;

h) Datas:
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Da requisição;

Do início dos sintomas quando aplicável. Este dado é significativamente


importante na análise do resultado do exame (Exs: Dengue, Leptospirose);

Da coleta quando necessário (Exs: CD4/CD8, PCR, Carga Viral, Dengue,


Leptospirose);

i) Telefone para Contato

j) Dados Epidemiológicos quando Aplicável:

Nas requisições para CD4/CD8, Carga Viral do HIV, HCV Qualitativo, HCV
Quantitativo, HCV Genotipagem, HBV Qualitativo e HBV Quantitativo preencher
obrigatoriamente os espaços de informações sobre o paciente, sobre os dados
laboratoriais e clínicos (motivo pelo qual o exame está sendo solicitado, estágio
clínico e se está em tratamento) e dados sobre do médico solicitante;

Para os casos suspeitos de dengue e doenças exantemáticas (sarampo e


rubéola), não esquecer de enviar as fichas epidemiológicas juntamente com as
requisições.

Número da notificação (Vigilância Epidemiológica).

NOTAS:

Os dados que os laboratórios fornecem para as Vigilâncias Epidemiológicas são


de suma importância na tomada de ações de Saúde Pública, tanto municipais
quanto estaduais e principalmente federais, portanto é necessário que os dados
sejam completos, legíveis e corretos.

As fichas de notificação necessárias para os exames no LACEN estão


disponíveis na INTERNET, no Sistema de Informação de Notificação de Agravos –
SINAN (Qualquer site de pesquisa localiza o SINAN).

1.2 APAC

O Estado só é pago pelos exames considerados de alta complexidade, tais como


Contagem de Linfócitos “T” CD4/CD8, Carga Viral do HIV, HBV Qualitativo, HBV
Quantitativo, HCV Qualitativo, HCV Quantitativo e HCV Genotipagem, Dosagem de

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Tacrolimus e Ciclosporina se os laudos médicos e formulários de APACs estiverem
preenchidos completamente e sem rasuras. Portanto, o exame só pode ser realizado
mediante este documento corretamente preenchido.

1.2.1 Requisições de APAC

a) Requisição de APAC para Teste Qualitativo do HCV– Anexo I

b) Requisição de APAC para Teste Quantitativo do HCV – Anexo II

c) Requisição de APAC para Genotipagem do HCV – Anexo III

d) Requisição de APAC para Teste Quantitativo do HBV – Anexo IV

e) Requisição de APAC para Dosagem de Tacrolimus e Ciclosporina – Anexo V

NOTA: As APACs de Carga Viral do HIV e Contagem de Linfócitos “T” CD4/CD8


são emitidas pelos médicos infectologistas credenciados na rede de atendimento
DST/AIDS.

1.3 Coleta de Amostras

A coleta de sangue está descrita a seguir e a coleta das demais amostras está
descrita no Capítulo III, de acordo com as orientações das seções e peculiaridades
de cada tipo de exame.

1.4 Coleta de Sangue

1.4.1 Requisição

a) Antes de iniciar a coleta, verificar se a requisição está preenchida de forma


correta e completa.

b) Caso não esteja, completar com os dados do paciente (nome completo e


legível, sexo, data de nascimento, idade, procedência, nome do médico, endereço,
etc.), conforme Ficha de solicitação de Exames (Anexo VII).

c) Se não estiver assinada e carimbada pelo médico, adiar a coleta até que a
requisição esteja correta e completa.

1.4.2 Condições do paciente

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As condições de coleta para cada exame estão descritas no Capítulo III – Seção de
Sorologia.

1.4.3 Coleta (Punção Venosa)

a) Se o paciente estiver em condições de mobilidade normais, sentá-lo


confortavelmente em cadeira com descanso para o braço, deixando-o acessível para
a coleta. Caso não esteja, colher com o paciente deitado;

b) Antes de iniciar a coleta, lavar as mãos, colocar luvas, identificar os tubos,


encaixar a agulha na seringa com o auxílio de uma pinça, inspecionar a ponta da
agulha (não deve estar rombuda ou torta) e mover o êmbolo da seringa.

c) Se a coleta for a vácuo, rosquear a agulha no suporte com o auxílio de uma


pinça;

d) Colocar o torniquete (garrote) para que as veias fiquem mais salientes;

e) Inspecionar as veias cuidadosamente e verificar a mais adequada para a


punção;

f) Fazer a assepsia do local com algodão embebido em álcool 70%;

g) Em seguida, puncionar a veia e coletar o sangue;

h) Se a coleta for a vácuo, cuidar para não retirar o tubo enquanto tiver vácuo, para
que o volume de sangue produza a quantidade de soro ou plasma necessário;

i) A pressão do torniquete não deve ser mantida mais que 60 segundos, porque
produz aumentos na concentração de células sanguíneas;

j) Se a coleta for com seringa, colocar o sangue, cuidadosamente nos tubos


próprios, deixando escorrer suavemente pela parede interna do tubo;

k) Se a coleta for a vácuo, colher nos tubos próprios para os exames.

1.5 Preparo da Amostra

1.5.1 Preparo dos tubos que vão receber a amostra

a) Para cada tubo de sangue utilizar um tubo (12 mm X 75 mm) com tampa, para
cada fração de soro ou plasma, de acordo com os exames solicitados (Figura1);

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b) Colar verticalmente a etiqueta no tubo, de maneira que apareça o nível da
amostra (Figura 1);

Figura 1: Modelo de tubo com tampa para armazenar a fração de soro ou plasma.

1.5.2 Centrifugação / separação do soro ou plasma

a) Colocar luvas;

b) Abrir a centrífuga e colocar os tubos com o sangue nas “caçapas”, tomando o


cuidado de equilibrá-los;

c) Fechar a tampa da centrífuga, marcar 3000 a 4000 rpm e ligar por 5 minutos;

d) Não abrir a tampa da centrífuga antes de parar totalmente de rodar e nem tentar
parar com a mão ou instrumentos (recomenda-se não abrir a centrífuga
imediatamente após parar, devido à formação de aerossóis que podem ser
infectantes, por isto, deve-se esperar alguns minutos para que as partículas
sedimentem);

e) Retirar os tubos das caçapas com auxílio de uma pinça e colocar em estante
própria;

f) Verificar o aspecto da amostra. O soro ou plasma deve estar livre de resíduos de


hemácias. Se o soro estiver fortemente hemolisado ou lipêmico, nova coleta deve
ser providenciada.

g) Se o aspecto do soro ou plasma estiver de acordo, transferir de preferência com


pipetador ou pipeta plástica (também chamada de pipeta Pasteur descartável ou
pipeta de transferência) para o tubo correspondente, previamente identificado.

1.6 Acondicionamento para transporte


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1.6.1 Para transporte de curta distância

Para transporte rápido, de curta distância, os tubos com amostras (geralmente


sangue total, soro ou plasma) podem vir em estantes e transportados em caixas
térmicas. Os demais materiais, de acordo com as orientações para cada tipo de
amostra, estão apresentados no Capítulo III.

1.6.2 Para transporte de longa distância

Quando as amostras de sangue total, soro, plasma e outras similares são


procedentes de locais mais distantes, o LACEN sugere o seguinte procedimento:

a) Colocar o(s) tubo(s) com a(s) amostra(s), devidamente identificada(s) e


etiquetada(s), em uma galeria para tubos;

b) Colocar dentro de uma caixa térmica;

c) Colocar o gelo reciclável dentro da caixa;

d) Colocar papel amassado por cima, de maneira que as amostras e o gelo não
entrem em atrito;

e) Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de


um saco plástico;

f) Vedar bem o saco e fixá-lo na parte interna da tampa da caixa térmica;

g) Fechar e vedar bem a caixa;

h) Identificar com destinatário, remetente;

i) Enviar ao laboratório.

NOTAS:

Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclável, para não haver risco de
perda da amostra.

Caixa Térmica: é a caixa para transporte de amostra que deve ser de polietileno
ou similares (tipo geladeira portátil). Deve ser lavável, resistir a desinfecção e portar
a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico” conforme Figura 2, juntamente
com o nome, telefone e endereço da pessoa que deve ser avisada em caso de
acidente com a(s) amostra(s).
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1.7 Condições de Transporte nas Viaturas

a) O material para exame deve vir separado dos pacientes quando transportados
na mesma viatura;

b) As caixas térmicas devem vir bem vedadas e fixadas para não virar durante o
transporte e protegidas do sol e de umidade;

c) O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as


amostras:

Deve avisar para a pessoa responsável pela remessa, cujo nome, telefone e
endereço devem constar na caixa térmica.

Figura 2: Modelo de Rótulo para a caixa de transporte de Material Infectante (ou de risco biológico).

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CAPÍTULO II – RELAÇÃO DE EXAMES REALIZADOS NAS SEÇÕES DO
LACEN/SE
1 Seção de Laboratórios

1.1 Bacteriologia

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA

Pesquisa de estruturas microbianas para auxílio de


1. Bacterioscopia 03 dias
diagnóstico
Detecção de antígenos de Neisseria minigitides A, B
2. Contra Imuno-eletroforese 04 dias
e C e Haemophylus tipo B.
Pesquisa de Salmonella spp, Shigella spp e
3. Coprocultura Escherichia coli patogênicas (EPEC, EIEC e EHEC); 04 dias
Pesquisa do Vibrio cholerae.
Diagnóstico de Doenças Sexualmente
4. Cultura da Secreção Genital 04 dias
Transmissíveis – DST e outras infecções
Cultura de Líquidos Isolamento e identificação de bactérias nos líquidos
5. 04 dias
Corporais Estéreis orgânicos estéreis
Cultura de Secreção do Isolamento e identificação de microorganismos de
6. 04 dias
Trato Respiratório Inferior infecções do trato respiratório inferior.
Cultura de Secreção do Isolamento e identificação de microorganismos de
7. 04 dias
Trato Respiratório Superior infecções do trato respiratório superior.
Cultura do Líquido
8. Diagnóstico de meningites bacterianas 04 dias
Cefalorraquidiano (LCR)
Cultura para BAAR -
9. Diagnóstico ou controle da tuberculose. 60 dias
Tuberculose
Diagnóstico de infecções causadas pela Bordetella
10. Cultura para Coqueluche 06 dias
pertussis
Diagnóstico de infecções causadas pela
11. Cultura para Difteria 06 dias
Corynebacterium diphtheriae
Diagnóstico de infecções causadas por
Cultura para Micobactérias micobactérias capazes de infectar artigos médicos e
12. 45 dias
de crescimento Rápido causar infecções de ferida cirúrgica e doenças de
pele.
Diagnóstico de infecções causadas pelo
13. Pesquisa para BAAR 02 dias
micobacterium tuberculose
Hipersensibilidade Avaliação da exposição do paciente ao
14. Retardada para PPD Mycobacterium tuberculosis, bem como à vacina 03 dias
(Reação Intradérmica) contra tuberculose (BCG).
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Pesquisa de Enterovírus –
15. Diagnóstico de meningite viral. 150 dias
Meningite Viral
Coprocultura para febre
16. Pesquisa de Salmonella typfi nas fezes 04 dias
tifóide

Pesquisa de Mycoplasma
17. Diagnóstico de uretrite e cervicite - DST 03 dias
hominis

Pesquisa de Chlamydia Pesquisa de Chlamydia trachomatis para o


18. 02 dias
trachomatis diagnóstico de tracoma

Pesquisa de Ureaplasma
19. Diagnóstico de uretrite e cervicite – DST 03 dias
urealyticum
Investigar a presença de Chlamydia trachomatis em
20. Pesquisa de Tracoma 02 dias
secreção ocular.
Teste de Sensibilidade a Identificar a resistência de microorganismos aos
21. 04 dias
Antimicrobianos antimicrobianos utilizados no tratamento.
Teste de Sensibilidade a Identificar a resistência do Micobacterium
22. Antimicrobianos – tuberculosis aos antimicrobianos utilizados no 85 dias
Tuberculose tratamento.

1.2 Micologia

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA
Pesquisa de Micológico
1. Indicar presença de estruturas fúngicas. 05 dias
Direto
Cultura para Fungos – Identificar fungos causadores de micoses
2. 30 dias
Sistêmicos sistêmicas.
Cultura para Fungos – Identificar fungos causadores de micoses
3. 15dias
Superficiais superficiais.
Teste Sensibilidade a
Identificar a resistência de microorganismos aos
4. antimicrobianos - 03 dias
antimicrobianos utilizados no tratamento.
Micologia
1.3 Sorologia

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA
Diagnóstico e monitoramento de carcinoma
Dosagem de Alfa- hepatocelular e tumores de células germinais;
1. 07 dias
fetoproteína avaliação de risco para defeitos no tubo neural e
outros defeitos em vida intra útero.
Dosagem de Antígeno
Teste de triagem para detecção precoce de câncer
2. Prostático Específico – 15 dias
de próstata.
PSA

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3. Anti-HBC Total (IgM + IgG) Diagnóstico para Hepatite B 15 dias

4. Anti-HBC (IgM) Diagnóstico para Hepatite B aguda. 15 dias

5. Anti-HBE Monitoramento da Hepatite B. 15 dias


Sorologia para
6. Diagnóstico da esquistossomose 35 dias
Schistosoma
Monitoramento da Hepatite B pós doença ou pós
7. Anti-HBS 15 dias
vacina.
8. Anti-HCV Diagnóstico da Hepatite C 15 dias

9. Anti-HVA Diagnóstico de Hepatite A 15 dias

10. Anti-HTLV I e II Diagnóstico de paralisia espástica tropical. 15 dias


Diagnóstico e monitoramento de exposição e
Determinação da
11. intoxicação por compostos organofosforados e 07 dias
Colinesterase
carbamatos.
Dosagem de Beta- HCG Marcador tumoral das neoplasias de células
12. 10 dias
Quantitativo germinativas dos ovários e testículos.
13. Dosagem de CA 15.3 Marcador tumoral do câncer de mama 15 dias
Marcador tumoral do câncer de colo – retal e de
14. Dosagem de CA 19.9 15 dias
pâncreas
15. Dosagem de CA 125 Marcador tumoral do câncer de ovário. 15 dias

16. Dosagem do CEA Marcador tumoral de várias neoplasias. 15 dias

17. Dosagem de Ciclosporina Monitoramento de transplantados. 03 dias

18. Dosagem de Tacrolimus Monitoramento de transplantados. 03 dias

19. HBEAg Indica replicação do vírus da hepatite B 15 dias

20. HBSAg Marcador de Hepatite crônica 15 dias


TPHA – Hemaglutinação
21. Diagnóstico da sífilis 15 dias
para Sífilis
Pesquisa de Antígenos Diagnóstico da AIDS (Síndrome da
22. 15 dias
para o Anti- HIV I e II imunodeficiência Adquirida)
Pesquisa de Anticorpos Diagnóstico da AIDS (Síndrome da
23. 15 dias
para o HIV I e II imunodeficiência Adquirida)
Pesquisa de Anticorpos
24. Detecção de infecção pelo CMV. 15 dias
para Citomegalovírus
Pesquisa de Anticorpos
25. Detecção de infecção pelo EBV. 07 dias
para Epstein Baar
Pesquisa de Anticorpos
26. Diagnóstico da Rubéola 15 dias
para Rubéola
Pesquisa de Anticorpos
27. Diagnóstico diferencial de exantema viral 15 dias
para Sarampo

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28. Reação de Widal Diagnostico da febre tifóide e paratifóide 07 dias

29. Sorologia para Dengue Detecção de infecção pelo vírus 02 dias


Sorologia para Lues ou
30. Diagnóstico da sífilis 10 dias
VDRL
Sorologia para Sífilis –
31. Exame confirmatório de diagnostico da Sífilis 07 dias
FTA-Abs
Sorologia para
32. Detecção de infecção pelo Toxoplasma gondii 15 dias
Toxoplasmose
Sorologia para Herpes
33. Diagnóstico de Herpes tipo 1 e 2 07 dias
simples 1 e 2
34. Reação para Brucelose Pesquisa de anticorpos antibrucelas 07 dias

35. Sorologia para Micose Detecção de infecção fúngica 30 dias

1.4 Sorologia – Zoonose Humana

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA
Diagnóstico da doença de Chagas
1. Sorologia para Chagas 08 dias

Pesquisa de Leishmaniose Diagnóstico de Leishmaniose visceral (calazar)


2. 08 dias
Visceral
Sorologia para Febre Diagnóstico de infecção pelo flavivírus
3. 08 dias
Amarela
4. Sorologia para Leptospirose Detecção de infecção pelo Leptospira 02 dias
Titulação de Anticorpos Avaliação de anticorpos anti-rábicos de soro
5. 45 dias
Neutralizantes para Raiva humano.
1.5 Sorologia – Zoonose Animal

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA
Pesquisa de Leishmaniose Identificar soros de cães acometidos por
1. 15 dias
Visceral Leishmaniose
2. Pesquisa do Vírus da Raiva Detectar a presença do vírus rábico na amostra 03 dias
3. Teste Biológico para Raiva Isolamento do vírus rábico (Rahbdovírus) 32 dias
1.6 Zoonose – Zoonose Humana

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA
Pesquisa do Plasmodium sp. no sangue
1. Pesquisa para Malária 1 dia
periférico
Pesquisa para Chagas
2. Pesquisa do Tripanossoma cruzy 08 dias
Aguda
Pesquisa de Leishmania Pesquisa de formas Amastigotas da Leishmania
3. 05 dias
Tegumentar Americana sp. no sangue periférico

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Reação de Montenegro Auxílio para o diagnóstico de Leishmaniose
4. 02 dias
(Reação Intradérmica) Tegumentar Americana
5. Pesquisa de Filária Diagnóstico da Filariose 30 dias

1.7 Seção de Biologia Molecular

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA
1. Carga Viral do HIV Monitoramento de pacientes HIV positivos 15 dias
Hepatite B – Qualificação
2. Diagnóstico da Hepatite B 20 dias
por PCR
Hepatite B– Quantificação
3. Monitoramento de pacientes positivos 20 dias
por PCR
Hepatite C – Detecção por
4. Diagnóstico da Hepatite C 20 dias
PCR (Qualitativo)
5. Hepatite C – genotipagem Resistência às drogas anti retrovirais 30 dias
Hepatite C – Quantificação
6. Monitoramento de pacientes positivos 20 dias
por PCR
Pesquisa de Linfócitos
7. Monitoramento de pacientes HIV positivos 15 dias
TCD4 e TCD8
1.8 Virologia

PRAZO
EXAME OBJETIVO
ENTREGA
1. Pesquisa de Poliovírus Diagnóstico de infecção pelo poliovírus 28 dias
2. Pesquisa de Rotavírus Diagnóstico de gastroenterite viral 04 dias
Pesquisa do vírus
3. Identificação dos subtipos do vírus Influenza 30 dias
Respiratório - Influenza
4. Virologia para Dengue Isolamento do vírus da dengue. 30 dias

2 Relação de exames encaminhados pelo LACEN para Laboratórios de


Referência
EXAMES MATERIAL BIOLÓGICO

1. Poliovírus Fezes

2. Influenza Swab nasofaríngeo (secreção nasal)

3. Anticorpo anti-rábico Soro

4. Virologia para Dengue Soro

2.1 Laboratórios de Referência

a) Instituto Adolfo Lutz (IAL)

b) Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz)


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c) Instituto Evandro Chagas (IEC)

d) Instituto Pasteur

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CAPÍTULO III – ORIENTAÇÕES DE COLETA E TRANSPORTE

Neste capítulo apresentamos os exames com relação ao material biológico que deve
ser colhido, onde colher, qual o material a ser utilizado na coleta e a forma correta
de enviar ao LACEN observando o tempo, condições de refrigeração, bem como, a
quantidade necessária.

O LACEN, por ser um laboratório de saúde pública, trabalha dividido em setores ou


seções de acordo com os tipos de microorganismos ou programas, geralmente
ministeriais.

NOTA: É do conhecimento de todos que amostras de todos os tipos são


transportadas por ambulâncias, por empresas de ônibus, carros das Regionais e
outros, que com certeza não sabem o que fazer com as mesmas, em caso de
acidente. Por isto, é muito importante que não deixem de orientar os motoristas.
(Capítulo I, item 1.7) e colocar o nome, telefone e endereço do responsável pela
remessa da amostra na parte externa da caixa térmica, para que esta pessoa
possa fornecer informações sobre o material contido nas caixas.

1 Seção de Bacteriologia

1.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame


solicitado.

ONDE / QUAL MATERIAL A SER


MATERIAL TEMPO CRÍTICO P/
EXAMES UTILIZADO NA COLETA /
BIOLÓGICO CHEGADA NO LACEN
TRANSPORTE

1. Bacterioscopia Secreção genital Até 2 horas após a Com swab estéril;


(uretral, vaginal, coleta confeccionar esfregaço em 2
endocervical, lâminas, no momento da
anal) coleta;

Lesão Genital Até 2 horas após a Com swab estéril;


coleta confeccionar esfregaço em 2
lâminas, no momento da coleta
(feminina);
Com swab estéril ou alça
bacteriológica, no LACEN
(masculino).

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2. Coprocultura Fezes “in natura” Até 1 hora após a Em frasco opaco de boca
coleta em temperatura larga, com tampa de rosca.
ou ambiente
Em meio de transporte Cary-
Swab retal ou Até 24 horas em meio Blair,
swab fecal de transporte de Cary-
Blair, à temperatura
Com auxílio de um swab.
ambiente ou 72 horas
refrigerado.

3. Secreção Genital Secreção uretral e COLETA NO LACEN;


anal p/ pesquisa Imediatamente Com swab estéril fino
de Neisseria alginatado ou alça
gonorrhoeae bacteriológica;
Com swab estéril alginatado;
Introduzir o swab no meio de
transporte de Amies com
carvão
Secreção uretral Encaminhar ao Com swab de rayon ou
p/ pesquisa de LACEN até 5 horas dracon;
Mycoplasma em temperatura Inocular o swab no frasco com
hominis e ambiente. caldo nutritivo.
Ureaplasma Ver item 1.2.2
Urealyticum

Secreção vaginal Até 1 hora após a Com swab estéril;


coleta Transportar em tubo com 1,0
ml de salina estéril.

Secreção Imediatamente Com swab estéril alginatado;


endocervical, Introduzir o swab no meio de
uretral, anal p/ transporte de Amies com
pesquisa de carvão.
Neisseria
gonorrhoeae

Secreção Encaminhar ao Com swab de rayon ou


endocervical e LACEN até 5 horas dracon;
uretral p/ pesquisa em temperatura Inocular o swab no frasco
de Mycoplasma ambiente. com caldo nutritivo.
hominis e Ver item 1.2.2
Ureaplasma
urealyticum

4. Cultura de Líquidos: pleural, Imediatamente à Encaminhar o líquido coletado


Líquidos ascítico, biliar, de temperatura ambiente em tubo seco e estéril
Cavitários articulação, outros (não refrigerar)
Estéreis
5. Cultura do Trato Lavado Imediatamente à Em frasco estéril seco;
Respiratório Broncoalveolar temperatura ambiente
Inferior

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Aspirado Mediatamente à Colocar em tubo contendo 1ml
Brônquico temperatura ambiente de solução fisiológica estéril.

6. Cultura do Líquor Líquido Imediatamente (não O LACEN fornece um kit para


Cefalorraquidiano refrigerar) coleta, conservação e
(LCR, líquor) transporte com todas as
instruções de uso
Ver item 1.2.3

7. Cultura para Secreção de Imediatamente COLETA NO LACEN


Coqueluche Nasofaringe Com 1 swab estéril ultrafino
(Bordetella alginatado, com alça flexível.
pertussis) Coletar material de 1 narina
utilizando 1 swab
Introduzir o swab em tubo c/
meio de transporte Regan-
Lowe com antibiótico (Meio de
Agar Carvão com antibiótico).
Ver item 1.2.5.
8. Cultura para Secreção de Imediatamente COLETA NO LACEN
Difteria Orofaringe e Com swab estéril fino
(Corynebacterium Nasofaringe alginatado;
diphtheriae) Introduzir o swab no meio de
transporte de Amies com
carvão;
Ver item 1.2.4
9. Pesquisa para Raspado Uretral e Encaminhar ao Com swab estéril ultrafino de
Chlamydia Endocervical LACEN diariamente dracon ou rayon;
trachomatis Confeccionar o esfregaço em
1 lâmina própria p/ pesquisa
de Chlamydia, no momento da
coleta.
10. Cultura de Secreção ou Até 12 horas à Coletar 2 swabs (fino,
Secreção Ocular raspado da temperatura ambiente, alginatado ou c/ carvão): um p/
conjuntiva se em meio de confeccionar os esfregaços e
transporte outro p/ cultura;
Introduzir o swab no meio de
transporte de Amies.
Fazer o esfregaço em 2
lâminas, no momento da
coleta.
Margem da Até 12 horas à Coletar 2 swabs (finos), um p/
Pálpebra temperatura ambiente, confeccionar os esfregaços e
se em meio de outro p/ cultura, contendo
transporte. meio de transporte de Amies.
Umedecer o swab em solução
fisiológica estéril para facilitar
a coleta da amostra.

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1.2 Orientações Específicas de Coleta

1.2.1 Fezes para doenças transmitidas por alimentos (DTA)

1.2.1.1 Fezes para Pesquisa de Enterobactérias Patogênicas

A amostra deve ser coletada de preferência no início do quadro diarréico e antes da


antibioticoterapia:

a) Fezes “in natura” para cultura: Coletar 1a 2 gramas de fezes (equivalente a 1


colher de sobremesa) em frasco limpo, seco, de boca larga e com tampa de rosca.
Enviar ao LACEN até 1 hora após a coleta à temperatura ambiente.

b) Swab fecal em Cary-Blair: Coletar 1 a 2g de fezes em frasco limpo, seco, de


boca larga, fornecido pelo LACEN. Mergulhar o swab no frasco contendo as fezes,
dando preferência às partes mucopurulentas e com sangue e a seguir introduzir no
meio de Cary-Blair. Fechar firmemente o frasco. Enviar ao LACEN em temperatura
ambiente, até 24 horas após a coleta.

c) Swab retal em Cary-Blair: Introduzir o swab no ânus, fazendo movimentos


rotatórios suaves por alguns segundos. Retirar o swab e introduzir no meio de Cary-
Blair. Fechar firmemente o frasco. Enviar ao LACEN em temperatura ambiente, até
24 horas após a coleta.

NOTA: As amostras deverão ser encaminhadas ao LACEN acompanhadas da


Ficha de Encaminhamento de Amostras Clínicas, devidamente preenchida.

1.2.1.2 Fezes para Pesquisa de Víbrio cholerae

a) Swab fecal em Cary-Blair: Coletar 1 a 2g de fezes em frasco limpo, seco, de


boca larga, fornecido pelo LACEN. Mergulhar o swab no frasco contendo as fezes.
Introduzir o swab no meio de transporte Cary-Blair e transportar em temperatura
ambiente entre 24 e 72 horas após a coleta.

b) Swab retal em Cary-Blair: Introduzir o swab no ânus fazendo movimentos


rotatórios suaves por alguns segundos. Retirar o swab e introduzir no meio de
transporte Cary-blair. Fechar firmemente o frasco. Enviar ao LACEN em temperatura
ambiente entre 24 e 72 horas após a coleta.

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NOTA: As amostras deverão ser encaminhadas ao LACEN acompanhadas da
Ficha de Encaminhamento de Amostras Clínicas, devidamente preenchida.

1.2.1.3 Fezes para Coprocultura

a) A amostra deve ser coletada de preferência no início do quadro diarréico e antes


da antibioticoterapia.

b) A pesquisa de Salmonella typhi nas fezes é indicada a partir da segunda semana


da doença, assim como estágio de convalescença e na pesquisa de portadores.

c) No estado de convalescença, é indicada a coleta de 2 (duas) amostras do


material com intervalo de 24 horas.

d) No caso de portadores assintomáticos, particularmente aqueles envolvidos na


manipulação de alimentos, recomenda-se a coleta de 7 (sete) amostras
seqüenciadas.

e) Sete dias após o término do tratamento com antimicrobiano, realizar 3 (três)


coproculturas, com intervalos de 30 dias. Caso uma delas seja positiva, essa série
pode ser suspensa e o indivíduo deve ser novamente tratado.

Fezes “in natura” para cultura: Coletar 1 a 2 gramas de fezes (equivalente colher
de sobremesa) em frasco limpo, seco, de boca larga e com tampa de rosca.
Enviar ao LACEN em temperatura ambiente, até 1 hora após a coleta.

Swab fecal em Cary-Blair: Coletar 1 a 2g de fezes em frasco limpo, seco, de


boca larga, fornecido pelo LACEN. Mergulhar o swab no frasco contendo as
fezes, dando preferência às partes mucopurulentas e com sangue e a seguir
introduzir no meio de Cary-Blair. Fechar firmemente o frasco. Enviar ao LACEN
em temperatura ambiente, até 24 horas após a coleta.

Swab retal em Cary-Blair: Introduzir o swab no ânus, fazendo movimentos


rotatórios suaves por alguns segundos. Retirar o swab e introduzir no meio de
Cary-Blair. Fechar firmemente o frasco. Enviar ao LACEN em temperatura
ambiente, até 24 horas após a coleta.

NOTA: As amostras deverão ser encaminhadas ao LACEN acompanhadas da


Ficha de Encaminhamento de Amostras Clínicas, devidamente preenchida.
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1.2.2 Secreções Genitais

1.2.2.1 Coleta da secreção uretral masculina para exame a fresco

a) Solicitar ao paciente para retrair o prepúcio;

b) Limpar a secreção emergente com gaze estéril;

c) Certificar-se de que a uretra esteja reta;

d) Introduzir o swab cerca de 2 (dois) centímetros no canal uretral;

e) Gire o swab delicadamente de 8 (oito) a 10 (dez) vezes para absorver a


secreção; retirar o swab, introduzir em um tubo com 1,0 ml de salina estéril e
encaminhar para o LACEN até 1 hora após a coleta.

1.2.2.2 Coleta da secreção uretral masculina para diagnóstico de Neisseria


gonorrhoeae

a) Solicitar ao paciente para retrair o prepúcio;

b) Limpar a secreção emergente com gaze;

c) Introduzir o swab alginatado 2 (dois) centímetros no canal uretral;

d) Girar o swab delicadamente de 8 (oito) a 10 (dez) vezes para absorver a


secreção;

e) Retirar o swab, fazer um esfregaço fino e homogêneo em uma lâmina


identificada com o nome e idade do paciente;

f) Proceder a nova coleta para cultura: introduzir o swab alginatado 2 centímetros


no canal uretral; girar o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para absorver a
secreção e inocule a amostra em meio de transporte Amies com carvão.

g) Encaminhar ao LACEN imediatamente.

1.2.2.3 Coleta da secreção uretral masculina para diagnóstico de Chlamydia

a) Solicitar ao paciente para retrair o prepúcio;

b) Limpar a secreção emergente com gaze estéril;

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c) Introduzir o swab, com haste de alumínio, cerca de 4 centímetros no canal
uretral; girar o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para obter o maior número
de células epiteliais possíveis;

d) Fazer um esfregaço fino e homogêneo na lâmina própria de Chlamydia;

e) Encaminhar diariamente ao LACEN em porta lâminas.

1.2.2.4 Coleta da secreção uretral masculina para diagnóstico de Mycoplasma e


Ureaplasma urogenitais

a) Solicitar ao paciente para retrair o prepúcio;

b) Limpar a secreção emergente com gaze estéril;

c) Introduzir o swab de rayon ou dracon, cerca de 4 (quatro) centímetros no canal


uretral; girar o swab delicadamente de 8 (oito) a 10 (dez) vezes para obter o maior
número de células epiteliais possíveis;

d) Inocular o swab imediatamente no frasco com caldo nutritivo;

e) Encaminhar ao LACEN até 5 (cinco) horas em temperatura ambiente.

1.2.2.5 Coleta da secreção vaginal para o exame a fresco

a) Introduzir o espéculo;

b) Coletar a amostra do saco vaginal com auxílio de um swab;

c) Retirar o swab e introduzir em tubo de ensaio contendo 1,0 ml de salina estéril,


previamente identificado;

d) Encaminhar ao LACEN até 1 hora após a coleta.

1.2.2.6 Coleta da secreção uretral feminina para diagnóstico da Chlamydia

a) Fazer a expressão das glândulas para uretrais pressionando a parede vaginal


com o dedo médio;

b) Introduzir o swab de dracon ou rayon cerca de 2 (dois) cm na uretra;

c) Coletar a secreção girando delicadamente o swab de 8 (oito) a 10 (dez) vezes;

d) Fazer um esfregaço fino e homogêneo em lâmina de Chlamydia para


Imunofluorecência direta;
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e) Encaminhar ao LACEN diariamente.

1.2.2.7 Coleta da secreção endocervical para diagnóstico da Neisseria gonorrhoeae

a) Introduzir o espéculo;

b) Limpar com gaze a secreção do fundo do saco vaginal e a que recobre o colo do
útero;

c) Introduzir o swab alginatado cerca de 1 (um) cm no canal endocervical, girando-


o delicadamente de 8 (oito) a 10 (dez) vezes, para absorver a secreção. Retirar o
swab sem tocar as paredes vaginais;

d) Inocular a amostra imediatamente no meio de transporte de Amies com carvão.


Identificando o mesmo.

e) Encaminhar ao LACEN imediatamente em temperatura ambiente.

1.2.2.8 Coleta de secreção anal para diagnóstico de Neisseria gonorrhoeae

a) Introduzir o swab alginatado ou com carvão no reto, cerca de 2 (dois)


centímetros;

b) Fazer movimentos circulares junto à parede retal raspando o material das criptas
por 30 (trinta) segundos, para absorver a secreção;

c) Repetir o procedimento com novo swab caso o swab toque as fezes.

d) Encaminhar ao LACEN imediatamente em temperatura ambiente.

1.2.2.9 Coleta de secreção endocervical para diagnóstico da Chlamydia.

a) Introduzir o espéculo;

b) Limpar com gaze a secreção do fundo do saco vaginal e a que recobre o colo do
útero;

c) Introduzir o swab de rayon ou dracon cerca de 1 (um) cm no canal endocervical,


girando-o delicadamente de 8 (oito) a 10 (dez) vezes, para absorver a secreção.
Retirar o swab sem tocar as paredes vaginais;

d) Fazer um esfregaço fino e homogêneo em lâmina de Chlamydia para


Imunofluorecência direta, previamente identificada;

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e) Encaminhar ao LACEN diariamente.

1.2.2.10 Coleta da secreção endocervical para diagnóstico de Mycoplasma e


Ureaplasma urogenitais

a) Introduzir o espéculo;

b) Limpar com gaze a secreção do fundo do saco vaginal e a que recobre o colo do
útero;

c) Introduzir o swab de rayon ou dracon cerca de 1cm no canal endocervical,


girando-o delicadamente de 8 a 10 vezes, para absorver a secreção. Retirar o swab
sem tocar as paredes vaginais;

d) Inocular o swab imediatamente no frasco com caldo nutritivo;

e) Encaminhar ao LACEN até 5 horas em temperatura ambiente.

NOTAS:

A coleta de amostra de secreção uretral para diagnóstico laboratorial de


Neisseria gonorrhoeae e de Chlamydia deve ser feita de preferência pela manhã,
antes do paciente urinar. Caso isso não seja possível, espere pelo menos três
horas após a última micção.

Para diagnostico laboratorial de Chlamydia, Neisseria gonorrhoeae, assegure-se


de que o paciente não esteja sob o efeito de tratamento com antibiótico.

Para coleta de gonococo e Chlamydia jamais colete a secreção emergente.

Em crianças e em mulheres histerectomizadas, a secreção do fundo do saco


vaginal é utilizada para exame a fresco, cultura de gonococo e diagnóstico de
Chlamydia e Mycoplasma / ureaplasma urogenitais.

1.2.3 Líquor

a) Coleta realizada pelo médico;

b) O LACEN fornece um kit, em embalagem com todas as instruções (Figura 3);

c) O transporte da amostra semeada no Ágar chocolate é realizado em


temperatura ambiente. Em hipótese alguma pode vir sob refrigeração.

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GOVERNO DE SERGIPE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
Fundação de Saúde Parreiras Horta
FSPH

KIT DE MENINGITE
Este Kit é composto de:
a) 01 frasco com meio de agar chocolate;
b) 01 frasco com meio de agar sangue;
c) 02 frascos vazios estéreis para o líquor recém puncionado;
Conservação na geladeira – temperatura 4 a 8ºC

ORIENTAÇÃO PARA O USO DE KIT DE MENINGITE


1. No momento do uso, os meios de cultura devem estar a 35ºC
1. Semeie o líquor (LCR) imediatamente no frasco com meio de agar chocolate.
Incubar em estufa a 35ºC por 24 a 48 horas e enviar ao LACEN.
2. Colocar 1 a 2 ml de LCR no frasco estéril.
3. Fazer um esfregaço em lâmina do líquor centrifugado e fixar em temperatura ambiente ou
em estufa a 35ºC.
4. Transportar em temperatura ambiente.
Figura 3: Componentes do kit de meningite.

1.2.4 Secreção de orofaringe e nasofaringe para Pesquisa de Corynebacterium


diphtheriae

1.2.4.1 Material Necessário para Coleta de 1 (um) Paciente:

a) 02 swabs descartáveis (1 para nariz e 1 para garganta)

b) 02 tubos com meio de cultura Amies com carvão (1 para nariz e 1 para garganta)

c) 01 abaixador de língua descartável

d) Etiqueta para identificação dos tubos com meio de cultura

1.2.4.2 Meio de transporte de AMIES com carvão – armazenamento

a) O meio de transporte de Amies com carvão deverá ser armazenado em


geladeira, observando-se sempre a data de vencimento antes de sua utilização.
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b) O meio tem validade de 6 meses à partir da data de fabricação.

c) Os meios de cultura em condições de uso devem apresentar as seguintes


características:

Cor preta

Consistência semi-sólida

Sem áreas de ressecamento

d) Os swabs devem ser armazenados em temperatura ambiente, em local seco.

1.2.4.3 Condições para a Coleta

a) Antes de iniciar a coleta, observar as características do meio de cultura (meio de


transporte de Amies com carvão), quanto ao ressecamento do meio e
contaminantes, o que tornaria inviáveis para uso. Caso isso ou outro evento
ocorra que inutilize os meios, colocá-los em saco plástico identificado como
“inutilizado” e separá-los dos que ainda apresentam condições de uso.

b) Os meios não utilizados no momento da coleta e ainda em bom estado de


conservação deverão voltar à geladeira em saco plástico fechado, para posterior
utilização.

c) Os swabs a serem usados não deverão apresentar sinais de violação de


embalagem, umidade do algodão ou qualquer outra anormalidade que possa
indicar contaminação. Caso isto ocorra, desprezá-los e proceder à coleta com
material adequado. Verificar sempre o prazo de validade na embalagem.

1.2.4.4 Coleta de Nasofaringe e Orofaringe (NARIZ/GARGANTA)

a) No momento de uso os meios de cultura não podem estar gelados, sendo


necessário retirá-los do refrigerador pelo menos 30 minutos antes. No início da
coleta os meios de transporte de Amies com carvão deverão estar à temperatura
ambiente.

b) Antes de iniciar a coleta, lavar as mãos, explicar ao cliente e/ou comunicante o


que irá ser feito.

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c) Identificar os tubos com N (nariz) e G (garganta) para facilitar o manuseio e
evitar trocas.

d) Colocar a máscara, calçar as luvas e iniciar a coleta.

e) Nariz (N) – utilizar o mesmo swab para ambas as narinas. Introduzir o swab
ultrafino flexível e estéril na narina do paciente até encontrar resistência na parede
posterior da nasofaringe. Realizar movimentos rotatórios.

f) Imediatamente após a coleta, introduzir o swab no meio de transporte de Amies


com carvão.

g) Atenção para que os swab fiquem submersos no meio de cultura.

h) Garganta (G) – com auxílio de um abaixador de língua, pressionar a língua para


baixo e com swab estéril, fazer a coleta no redor da superfície da garganta,
passando o swab pelas amídalas, úvula e toda a parede da garganta. Na coleta em
doentes, o swab deve ser passado cuidadosamente apenas ao redor das lesões,
para que não haja descolamento da placa.

i) Imediatamente após a coleta, introduzir o swab no meio de transporte de Amies


com carvão.

j) Atenção para que os swabs fiquem submersos no meio de cultura.

k) Fechar firmemente o tubo.

1.2.4.5 Identificação dos tubos

a) Após a semeadura, identificar os tubos com os seguintes dados:

Nome do paciente e/ou comunicante

Idade

Data e hora da coleta

b) Anexar à ficha de encaminhamento de Amostras Clínicas, específica do LACEN


devidamente preenchida, ou seja:

Preencher os dados pessoais de identificação

Preencher os dados da amostra

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Especificar o tipo de amostra se é doente ou comunicante de difteria

Nas requisições de comunicantes, acrescentar o nome do doente ao qual está


vinculado.

1.2.4.6 Recomendações adicionais:

a) Por ser doença de transmissão respiratória, o uso de máscara e luvas é


essencial para a proteção do profissional que realiza a coleta e devem ser utilizadas
tanto para caso suspeito como para os comunicantes sadios.

b) Todo material descartável utilizado na coleta deverá ser acondicionado em saco


plástico, vedado com fita crepe, identificado como “contaminado”, recolhido no lixo
hospitalar.

c) Não deverá ser feita qualquer improvisação do material. É imprescindível que o


meio de cultura e o swab estejam obedecendo rigorosamente ás condições de uso
no momento da coleta.

1.2.5 Secreção de nasofaringe para Pesquisa de Bordetella pertussis

1.2.5.1 Material necessário para coleta de 1 (um) paciente:

a) 01 swab descartável (swab ultrafino com haste flexível, estéril e alginatado)

b) 01 tubo contendo meio de transporte para coqueluche – Meio de Regan- Lowe


com antibiótico (Agar carvão com antibiótico)

c) Máscara descartável

d) Luvas descartáveis

e) Etiquetas para identificação dos tubos

1.2.5.2 Armazenamento

a) O meio de transporte para coqueluche (Meio de Regan-Lowe – RL) deverá ser


armazenado em geladeira, observando-se sempre a data de vencimento antes de
sua utilização.

b) O meio tem validade de 2 meses à partir da data de fabricação.

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c) Os meios de cultura em condições de uso devem apresentar as seguintes
características:

Cor preta

Consistência semi-sólida

Sem áreas de ressecamento

NOTAS:

Como o meio de cultura contém sangue e antibiótico, o prazo de validade deverá


ser seguido rigorosamente.

Os swabs devem ser armazenados em temperatura ambiente em local seco.

1.2.5.3 Condições para Coleta

a) Antes de iniciar a coleta, observar as condições do meio de transporte,


principalmente sua data de validade.

b) Caso o meio esteja vencido ou outro evento ocorra que inutilize os meios,
colocá-los em sacos plásticos identificados como “inutilizados” e separá-los dos que
ainda apresentam condições de uso.

c) Os meios não utilizados no momento da coleta e ainda em bom estado de


conservação deverão voltar à geladeira em sacos plásticos, para posterior utilização.

d) Os swabs a serem usados não deverão apresentar sinais de violação de


embalagem, umidade do algodão ou qualquer outra anormalidade que possa indicar
contaminação. Caso isso ocorra, desprezá-los e proceder à coleta com material
adequado. Verificar sempre o prazo de validade na embalagem.

e) A coleta do material de pacientes suspeitos de coqueluche deverá ser realizada


preferencialmente no início dos sintomas característicos da doença (período
secreção abundante).

f) A coleta deverá ser realizada antes do tratamento ou no máximo com 3 dias de


antibioticoterapia.

1.2.5.4 Coleta de Nasofaringe

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a) No momento de uso os meios de cultura não podem estar gelados, sendo
necessário retirá-los do refrigerador pelo menos 30 minutos antes.

b) Antes de iniciar a coleta, calçar as luvas e iniciar a coleta.

c) A secreção nasofaringea deverá ser coletada introduzindo o swab ultrafino na


narina do paciente até encontrar resistência na parede posterior da nasofaringe e
realizando movimentos rotatórios.

d) Coletar material de uma narina, utilizando 1 (um) swab.

e) Após a coleta, o swab deverá ser introduzido no tubo contendo o meio de


transporte para coqueluche com antibiótico.

f) Atenção para que o swab fique submerso no meio de cultura.

g) Fechar firmemente o tubo.

1.2.5.5 Identificação dos tubos

a) Após a semeadura, identificar o tubo com os seguintes dados:

Nome do paciente

Idade

Data e hora da coleta

b) Anexar à ficha de encaminhamento de Amostras clínicas, específica do LACEN,


devidamente preenchida, ou seja:

Preencher os dados pessoais de identificação

Preencher os dados da amostra

Especificar se é doente ou contato de coqueluche

Nas requisições de contatos, acrescentar o nome do doente ao qual está


vinculado.

1.2.5.6 Recomendações Adicionais

a) Por ser doença de transmissão respiratória, o uso de máscara e luvas é


essencial para a proteção do profissional que realiza a coleta e devem ser utilizadas
tanto para caso suspeito como para os comunicantes sadios.
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b) Todo material descartável utilizado na coleta deverá ser acondicionado em saco
plástico, vedado com fita crepe, identificado como “contaminado”, recolhido no lixo
hospitalar.

c) Não deve ser feita qualquer improvisação do material. É imprescindível que o


meio de cultura e o swab estejam obedecendo rigorosamente à condição de uso no
momento da coleta.

1.2.6 Secreção de Ouvido

1.2.6.1 Secreção de Ouvido Médio

a) Em caso de rompimento da membrana do tímpano, o fluído pode ser colhido


com swab fino.

b) Antes do procedimento de coleta, limpar o ouvido externo com anti-séptico


seguido de lavagem com solução fisiológica estéril.

NOTA: Amostras colhidas por aspiração não devem ser enviadas ao laboratório
como de ouvido e sim como secreção obtida por timpanocentese.

1.2.6.2 Secreção de Ouvido Externo

a) Limpar o canal do ouvido com anti-séptico seguido de lavagem com solução


fisiológica estéril; aguardar alguns minutos e colher com “swab”, pressionando bem.

1.2.7 Pele (abscessos e exsudatos) e Biópsias

1.2.7.1 Lesão Aberta

a) Não é recomendado cultura de lesões secas ou crostas.

b) Descontaminar as margens e a superfície da lesão com solução fisiológica,


álcool a 70%, solução de povidona-iodo ou clorexidina a 0,2% solução aquosa,
dependendo do tipo de lesão.

c) Proceder à nova limpeza com solução fisiológica estéril.

d) Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da lesão


utilizando, de preferência, seringa e agulha. Se não for possível a coleta por punção,
utilizar swab com meio de transporte.

1.2.7.2 Abscesso Fechado


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a) Um abscesso fechado é o local ideal para a coleta.

b) Não usar swab

c) Fazer anti-sepsia com produto adequado.

d) Aspirar o exsudato com agulha e seringa.

1.2.7.3 Ferida de Queimadura

a) A coleta deve ser realizada após desbridamento e descontaminação da lesão. A


coleta de fragmento de tecido (biópsia) é a técnica mais indicada para a cultura.
Caso não seja possível, coletar com swab estéril com meio de transporte.

b) Amostra da superfície da lesão normalmente representa colonização.

1.2.7.4 Pústula e Vesícula

a) Selecionar uma pústula intacta. Fazer anti-sepsia com produto adequado e


puncionar. Se a lesão for seca, com crosta, sem vesícula ou pústula evidente,
remover o material superficial após anti-sepsia e passar firmemente o swab estéril
sobre a lesão.

1.2.7.5 Biópsia

a) Enviar em frasco estéril.

b) Não devem ser aceitas amostras em formol.

2 Seção de Hanseníase

2.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame solicitado

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO COM QUE COLHER

HANSEN, Pesquisa de Linfa cutânea Lâmina de bisturi n.º 15


bacilo

2.2 Orientações Específicas de Coleta

a) Dar ao paciente uma breve explicação sobre o exame a ser realizado;

b) Fazer anti-sepsia do local a ser coletado com álcool 70 %;


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Revisão 02 – 11/04/2011
c) Com auxílio de uma pinça de Kelli curva fazer uma boa isquemia para impedi o
fluxo de sangue;

d) Com o auxílio de um bisturi, cortar a pele em mais ou menos 5 mm de


comprimento por 2 mm de profundidade (Figura 4);

e) Com o lado não cortante da lâmina, raspar o bordo interno do corte 2 a 3 vezes
até obter boa quantidade de linfa;

Figura 4: Isquemia e Incisão

f) Transferi-la para uma lâmina de vidro com borda fosca bem limpa e nova,
previamente identificada com lápis demográfico; sempre do lado oposto que serão
colocados os esfregaços;

g) Espalhar o material com a parte plana da lâmina do bisturi em movimentos


circulares a fim de obter um esfregaço uniforme abrangendo uma nova área de
cerca de 5 a 7 mm de diâmetro;

h) Os 04 esfregaços serão colocados um ao lado do outro com a distância de cm


na seqüência da coleta do material. Cada lâmina deverá ter no máximo 4
esfregaços. Obedecer à seqüência da coleta, conforme a figura 5:

Lóbulo de orelha direta (LOD);

Lóbulo da orelha esquerda (LOE),

Cotovelo direito (CD);

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Cotovelo esquerdo (CE) ou á critério médico, quando necessário, joelho direito
e/ou esquerdo e/ou lesão.

Figura 5: Distribuição padrão dos esfregaços na lâmina

i) Os esfregaços não devem conter sangue, pois esse poderá interferir no exame
microscópio;

j) Para o mesmo paciente usa-se a mesma lâmina de bisturi após limpá-la com
álcool 70% e flambá-la em chama;

k) Deixar os esfregaços secarem a temperatura ambiente e a seguir passar na


chama de lamparina a álcool, por 3 vezes rapidamente. Observar que a face onde
se encontra o esfregaço fique para cima;

l) Usar sempre lâmina de bisturi e de vidro novos para cada paciente;

m) A incisão feita no paciente deve ser coberta com um curativo estéril.

2.3 Transporte

a) As lâminas ainda não coradas deverão ser encaminhadas ao laboratório o mais


breve possível, acondicionadas em portas-lâmina.

b) As lâminas coradas para supervisão deverão ser encaminhadas em porta-


lâminas, mensalmente, acompanhadas do Formulário para supervisão indireta de
baciloscopia para hanseníase (ver Anexo VI)

2.3.1 Transporte de lâminas para Supervisão Indireta

a) Todas as lâminas positivas e todas as negativas devem ser encaminhadas à


Seção de Hanseníase do LACEN para supervisão indireta;
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b) Devem ser transportadas em caixas ou frascos (Figura 6) com paredes rígidas e
com ranhuras próprias para a fixação das lâminas;

c) Os formulários que acompanham as lâminas para a supervisão indireta não


devem ser colocados junto com as lâminas para evitar possíveis contaminações;

d) É importante colocar no formulário o nome do laboratório e o município de


procedência;

e) Colocar os formulários junto à caixa ou frasco, embrulhar e enviar ao LACEN,


devidamente identificados com o endereço do remetente e destinatário corretos.

3 Seção de Leptospirose

3.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame solicitado.

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER E QUANDO

LEPTOSPIROSE,
Sangue (Soro) Tubo seco (5 ml)
IgM por ELISA

3.2 Orientações específicas de coleta

a) As normas recomendam que a primeira coleta para diagnóstico por Elisa seja
realizada a partir do 7º dia após o início dos sintomas;

b) A cultura da Leptospira é somente para fins epidemiológicos;

4 Seção de Doenças Tropicais (Malária, Leishmaniose e Doença de Chagas


Aguda)

4.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame solicitado

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER

Malária (Pesquisa de Sangue Em lâmina como gota espessa


Plasmodium) e esfregaço

Pesquisa de Trypanosoma Sangue Em lâmina como gota espessa

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cruzy para DCA e esfregaço

Leishmaniose • Raspado de Lesão Em lâmina estéril


(Parasitológico)
• “In print”

• Aspirado

4.2 Orientações específicas de coleta, preparo da amostra e transporte das


lâminas.

4.2.1 Malária

a) Coletar sempre uma lâmina com duas gotas espessas e uma lâmina com
esfregaço;

b) Não utilizar sangue com anticoagulante para preparação da lâmina.

c) Após secagem das lâminas, transportar em caixas ou frascos (Figura 6), com
paredes rígidas e com ranhuras próprias para fixação das lâminas.

d) A solicitação do exame deve acompanhar os frascos de transporte.

4.2.1.1 Técnica de Coleta e Preparação da Gota Espessa

a) Trabalhar sobre superfície plana horizontal.

b) Preencher completamente os dados do paciente.

c) Usar duas lâminas, colocar uma lâmina sobre a superfície plana ou sobre o
“padrão”, sendo o manuseio pelas extremidades sem tocar as superfícies. De
preferência, a lâmina deve estar com etiqueta auto-adesiva para o registro da
identificação ou usar lâmina com extremidade esmerilhada.

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d) Limpar vigorosamente a pele do local de punção (parte lateral do segundo ou
terceiro dedo esquerdo, lóbulo da orelha ou em lactentes o dedo grande do pé ou o
calcanhar) com gaze ou algodão embebido em álcool e enxugar com gaze ou
algodão.

e) Retirar o estilete do envoltório estéril, segurando-o com a mão direita. Mantendo


firmemente o dedo a ser puncionado entre o polegar e o indicador da mão esquerda,
puncionar o local de maneira firme e leve.

f) Remover a primeira gota de sangue com gaze ou algodão seco.

g) Comprimir o dedo suavemente (como uma “ordenha”) para obter outra gota de
sangue esférica sobre a pele seca. Não tocar o ponto de saída do sangue.

h) Segurando a lâmina firmemente pelas bordas numa das extremidades contra o


indicador (que está comprimindo o dedo do paciente) baixa-se lentamente a lâmina
até tocar o alto da gota de sangue (sem entrar em contato com a pele do paciente).
Se a quantidade de sangue for insuficiente, pode-se colocar outra gota ao lado.

i) Colocar a lâmina com a face para cima na superfície de trabalho. Com o canto e
os primeiros 5mm da borda longa da segunda lâmina, espalhar o sangue formando
um retângulo de tamanho e espessura adequados. Tomar outra amostra, colocar ao
lado da primeira e espalhar da mesma maneira. As gotas espessas devem ser
localizadas na parte central da lâmina.

j) Em lugar da segunda gota espessa pode-se colocar uma gota de sangue e fazer
um esfregaço (distendido ou extensão).

k) Limpar o local puncionado com gaze ou algodão seco, se necessário pressionar.

l) Secar abanando com um pedaço de cartão, ar morno, caixa com lâmpada,


estufa, ou sobre o próprio quebra-luz com suporte para secagem de lâminas recém-
colhidas ou coradas.

m) Não é recomendável o registro do número da lâmina na própria amostra de


sangue.

n) A melhor preparação para o diagnóstico de malária é obtida com amostra de


sangue colhida diretamente por punção digital ou venosa sem anticoagulante. O
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Revisão 02 – 11/04/2011
sangue com anticoagulante fixa menos na lâmina de vidro, podendo ocorrer o
desprendimento do sangue no ato da coloração pelo método de Walker/Giemsa e no
ato da lavagem. A amostra de sangue com anticoagulante deve ser submetida à
secagem pelo calor brando antes da coloração.

o) A maneira prática para verificação da secagem adequada da gota espessa


consiste em colocar a lâmina sob a fonte de calor até o desaparecimento do brilho
da amostra úmida. A secagem natural após a coleta, não confere uma boa fixação
da amostra para a imediata coloração pelo método de Walker sem o risco de
desprendimento do sangue. A amostra de sangue positiva, com anticoagulante,
conservada por vários dias em geladeira, não apresenta boas condições para
observação das características morfológicas dos plasmódios. De modo que a melhor
preparação é aquela obtida com sangue fresco, sem anticoagulante, espalhada
imediatamente, secagem rápida e coloração, no máximo até o 3º dia após a coleta.

4.2.1.2 Técnica de Preparação de Esfregaço (Distendido)

a) Trabalhar sobre superfície plana e horizontal.

b) Colocar uma pequena gota de sangue na parte central da lâmina de vidro a 1,5
cm da extremidade fosca ou da etiqueta.

c) Colocar a Lâmina com a face para cima sobre a superfície plana.

d) Com a borda estreita da lâmina em contato com a gota de sangue, formando um


ângulo de 50º, espalhar o sangue com um movimento rápido, para formar uma
camada delgada de sangue sem atingir a extremidade da lâmina.

e) Deixar secar na mesma posição horizontal.

f) Usar etiqueta adesiva para identificação.

g) O sangue pode ser espalhado também da seguinte maneira:


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Retirar com a extremidade da própria lâmina espalhadora a gota de sangue.

Colocar a extremidade que contém o sangue em contato com a parte central da


lâmina em posição horizontal e antes que o sangue, por capilaridade, atinja as
bordas laterais da lâmina espalhadora formando um ângulo de 50º, faz-se o
deslocamento rápido para formar a camada fina de sangue sem atingir a
extremidade da lâmina.

4.2.2 Leishmaniose

4.2.2.1 Pesquisa Direta para Leishmaniose Tegumentar

a) A coleta deve ser realizada no Lacen

b) Dar ao paciente uma breve explicação sobre o exame a ser realizado;

c) Fazer anti-sepsia do local a ser coletado com álcool 70 %;

d) Com o auxílio de uma lâmina de bisturi nº 11 descamar a borda da lesão,


removendo uma quantidade suficiente de linfa, evitando a presença de hemácias;

e) Transferir o material para uma lâmina de vidro com borda fosca, bem limpa e
nova, previamente identificada, fazendo uma distensão contínua

f) Encaminhar para o laboratório para que seja feita a coloração de Giemsa.

4.2.2.2 Reação de Montenegro

a) A reação intradérmica deve ser realizada no Lacen;

b) Antes do procedimento deve-se deixar a solução antigênica atingir a


temperatura ambiente;

c) Em seguida retira-se o lacre central do frasco e faz-se a anti-sepsia da parte


exposta com álcool 70%

d) Em seguida deve-se perfurar a rolha com agulha de insulina, retirando 0,1ml do


antígeno;

e) Proceder à anti-sepsia da pele do paciente na região do antebraço;

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f) Injetar via intradérmica, com seringa de insulina, preparada com 0,1ml do
Antígeno de Montenegro na face anterior do antebraço, de 2 a 3 cm abaixo da dobra
do cotovelo (dobra anti-cubital);

g) Deverá ocorrer elevação da pápula de mais ou menos 1 cm no momento da


inoculação, no local da aplicação.

h) A leitura do teste deve ser feita em 48 horas.

5 Seção de Tuberculose

5.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame solicitado.

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER

Escarro Em pote estéril, de boca larga, com


tampa de rosca e descartável (Figura 6)

Líquidos assépticos (líquor,

líquidos pleural, ascítico,


Em frasco estéril, (mínimo de 2,0 ml)
sinovial, pericárdico,
peritoneal

Pesquisa de BAAR Lavado gástrico, aspirado Em pote estéril, de boca larga, com
Cultura para BAAR brônquico e urina tampa de rosca e descartável.

Pus (cavidade fechada) Em pote estéril


Teste de Resistência
Pus (cavidade aberta) Com swab imerso em salina

Em tubo com anticoagulante (SPS ou


Sangue
EDTA) em volume de até 5 ml.

Medula óssea Em frasco estéril

Em frasco estéril, com água destilada


Biópsia
ou salina estéril. Não utilizar formol.

5.2 Orientações específicas de coleta e transporte

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a) Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após
esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções
nasais nem tampouco, a que contém somente saliva. O volume de 5 a 10 ml é o
ideal.

b) Ao despertar pela manhã, o paciente deve lavar bem a boca, inspirar


profundamente, deter por um instante o ar nos pulmões e lançá-lo fora pelo esforço
da tosse. Deve repetir a operação até obter três eliminações de escarro, evitando
que se escorra pela parede externa do pote;

Figura 6: Modelo do pote para coleta de escarro

c) As amostras devem ser colhidas em local aberto, de preferência ao ar livre ou


em sala bem ventilada;

d) O lavado gástrico é indicado para crianças, pois essas deglutem o escarro.


Deve-se colher assim que o paciente acorda, antes de se levantar e comer. Pelo
menos duas amostras em dias consecutivos;

e) Para o exame na urina, colhe-se toda a urina da primeira micção da manhã em


frasco limpo, após higiene íntima com água. Utiliza-se um número mínimo de três e
no máximo de seis amostras colhidas em dias consecutivos;

f) Para os líquidos assépticos recomenda-se que o material seja enviado


imediatamente ao laboratório para que a semeadura seja feita para se obter maior
positividade;

g) O pus é coletado assepticamente de abscessos não drenados com uma agulha


estéril em seringa. Após a coleta, retirar a agulha com uma pinça e passar o material
para um frasco estéril;
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h) Todas as vezes que a coleta for com swab, este deve ser umedecido em salina
ou água estéril antes da coleta. Após a coleta, deve permanecer em um frasco
estéril com salina suficiente para mantê-lo úmido até o procedimento do exame.

i) Para o transporte das amostras devem-se considerar três condições


importantes: manter sob refrigeração, proteger da luz do sol, e acondicionar de
forma adequada para que não haja risco de derramamento;

j) Não são mais utilizadas as fezes para diagnóstico da tuberculose intestinal.


Neste caso é indicada a biópsia.

5.3 Transporte de Lâminas para Supervisão Indireta

a) Todas as lâminas positivas e todas as negativas devem ser encaminhadas a


Seção de Tuberculose do LACEN para supervisão indireta;

b) Devem ser transportadas em caixas ou frascos (Figura 7) com paredes rígidas e


com ranhuras próprias para a fixação das lâminas;

c) Os formulários que acompanham as lâminas para a supervisão indireta não


devem ser colocados junto com as lâminas para evitar possíveis contaminações;

d) É importante colocar no formulário o nome do laboratório e o município de


procedência;

e) Colocar os formulários junto à caixa ou frasco, embrulhar e enviar ao LACEN,


devidamente identificados com o endereço do remetente e destinatário, corretos.

Figura 7: Modelo de frasco para transporte de lâminas

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5.4 Hipersensibilidade Retardada para PPD (Reação Intradérmica ou Mantoux)

a) A reação intradérmica deve ser realizada no Lacen;

b) Antes do procedimento deve-se deixar a solução antigênica atingir a


temperatura ambiente;

c) Em seguida retira-se o lacre central do frasco e faz-se a anti-sepsia da parte


exposta com álcool 70%

d) Em seguida deve-se perfurar a rolha com agulha de insulina, retirando 0,1ml do


antígeno;

e) Proceder à anti-sepsia da pele do paciente na região do antebraço;

f) Injetar via intradérmica, com seringa de insulina, preparada com 0,1ml da


Solução de Tuberculina na face anterior do antebraço.

g) Deverá ocorrer elevação da pápula de mais ou menos 1 cm no momento da


inoculação, no local da aplicação;

h) A leitura do teste deve ser feita em 72 horas.

6 Seção de Micologia

6.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame solicitado

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER

Pele, couro cabeludo, unha, Em placa de Petri estéril;


cabelo

Secreções Em swab

Escarro Em pote ou frasco com boca


larga estéril (Fig. 6);
Pesquisa de fungos (ou Exame
Direto ou Exame Micológico
Líquido pleural Em frasco estéril;
Direto)
Aspirado ou lavado brônquico, Em frasco estéril;
FUNGOS, cultura para
Sangue Em frasco próprio de
hemocultura;

Medula óssea Em frasco contendo 0,5 ml de


heparina diluída 1:1000.

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Líquor Em frasco estéril

6.2 Orientações Específicas de Coleta

6.2.1 Micoses Superficiais

6.2.1.1 Pele

a) Orientar o paciente que no dia do exame deve-se evitar uso de hidratantes,


perfumes, desodorantes ou substâncias de qualquer natureza nas áreas do corpo a
serem examinadas;

b) Realizar uma prévia desinfecção da lesão com algodão ou gaze embebido em


álcool 70% para diminuir a microbiota e aumentar a sensibilidade do exame
micológico;

c) As amostras de lesões de pele como escamas, crostas, ou cascas, devem ser


colhidas preferencialmente com uma lâmina de bisturi descartável ou com a borda
da lâmina de vidro de microscopia, muito limpa;

d) Deve-se colher, raspando em vários pontos da lesão, procurando as bordas das


lesões mais recentes;

e) Nos casos em que não há escamas aparentes, procura-se raspar bem o local e
retirar o material que for possível.

6.2.1.2 Couro Cabeludo

a) Orientar o paciente a não lavar os cabelos no dia do exame, nem usar óleos,
cremes e outros produtos gordurosos nos últimos 3 dias antecedentes ao exame;

b) As amostras de lesões no couro cabeludo devem ser obtidas através da


raspagem do local;

c) A amostra deve conter tocos de cabelo, o conteúdo dos folículos tapados e as


escamas de pele;

d) Os cabelos da área também podem ser puxados com pinça (os cabelos
infectados são facilmente removíveis).

6.2.1.3 Cabelos e Pelos

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a) Se a lesão for ao longo do cabelo ou pelo, como nódulos, por exemplo, esses
devem ser cortados com tesoura.

6.2.1.4 Unhas

a) Orientar o paciente a não cortar, limpar ou pintar com esmalte ou base as unhas
a serem examinadas, porém devem ser lavadas com água e sabão ou álcool a 70%;

b) Os fragmentos de unhas alteradas podem ser colhidos, raspando-os com o


bisturi ou com o auxílio de uma tesoura limpa;

c) Material que se deposita embaixo da unha pode ser retirado cuidadosamente


com o bisturi, com um palito (tipo de manicure), previamente esterilizado, ou outro
objeto pontiagudo estéril;

d) Em casos de paroníquia (lesões na região da cutícula), colhem-se as escamas


e, se possível, o pus, com um swab;

e) Se a lesão é uma mancha esbranquiçada em baixo da unha, raspar por cima da


unha com o bisturi até chegar na parte com a lesão; desprezar este material e raspar
todo o conteúdo da mancha.

NOTA: Quando o material da lesão é seco, reduz a contaminação bacteriana e a


amostra pode ser estocada, em placas de petri estéreis ou em envelopes, por
meses, sem perder a viabilidade do fungo dermatófito. O transporte é sem
refrigeração.

6.2.1.5 Membranas Mucosas

a) As amostras de mucosa vaginal devem ser colhidas sem asseio prévio da


paciente;

b) Para as infecções de boca ou vagina, o raspado deve ser feito com lâmina de
bisturi ou espátula, nas partes afetadas (áreas com eritema e/ou placas brancas),
sendo melhor do que o swab, se o material for processado imediatamente;

c) No caso de coleta vulvar/vaginal, o swab (sempre embebido em salina ou água


estéril) é o mais adequado. Não esquecer que o swab tem que ser mantido úmido
até ser processado o exame.

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6.2.1.6 Ouvido

a) As infecções fúngicas de ouvido são geralmente secas, exceto quanto


associadas a infecções bacterianas;

b) A raspagem do material é sempre melhor para o diagnóstico laboratorial, embora


o swab também possa ser usado.

6.2.1.7 Olho

a) Deve ser solicitado meio de cultura ao laboratório e o material retirado das áreas
de ulcerações e supurações pelo oftalmologista deve ser inoculado imediatamente
no meio;

b) Lágrima e fluídos podem se coletados com pipeta plástica estéril – chamada de


pipeta Pasteur descartável ou pipeta de transferência (Figura 8). O swab não é
adequado para este tipo de material.

Figura 8: Modelos de pipeta plástica. As estéreis vêm embaladas individualmente ou em mais unidades.

6.2.2 Micoses Subcutâneas

a) Podem ser raspadas as escamas ou crostas da parte superficial da lesão;

b) Aspirado do pus e/ou biopsia, são mais apropriados para o exame;

c) O pus é coletado assepticamente de abscessos não drenados com uma agulha


estéril em seringa. Após a coleta, retirar a agulha com uma pinça e passar o material
para um frasco estéril;

d) Nas lesões ulceradas, caso o material tenha que ser colhido com swab (o que
não é recomendado), deve ser retirado da parte mais profunda da lesão, evitando
encostar-se à periferia e na pele adjacente;

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e) Se algum grão for visível no pus, este deve ser incluído na amostra.

NOTAS:

Para todas as coletas descritas acima, colher todo o material disponível na lesão.
Quanto mais material mais viabilidade na visualização e no crescimento em
cultura.

Todas as vezes que a coleta for com swab, este deve ser umedecido em salina
ou água estéril antes da coleta. Após a coleta, deve permanecer em um frasco
estéril com salina suficiente para mantê-lo úmido até o procedimento do exame.

6.2.3 Micoses Profundas (Sistêmicas)

6.2.3.1 Escarro

a) Preferencialmente deve ser colhido por broncoscopia: lavado ou aspirado


brônquico;

b) Quando não for possível, o escarro deve ser colhido da mesma maneira como é
colhido para o exame de tuberculose, não esquecendo a higiene da boca antes da
coleta, para diminuir a contaminação pelos saprófitas da cavidade bucal e da
faringe;

c) O exame de escarro, tanto o direto como a cultura, na maioria das vezes não é
satisfatório, porque não é confiável, já que é uma amostra muito contaminada.
Portanto, quando houver a possibilidade do exame sorológico, deve-se optar pelo
último.

6.2.3.2 Líquor (LCR – Líquido Céfalo Raquidiano)

a) É colhido pelo médico. Não é recomendável que a mesma amostra seja utilizada
para os exames bacteriológicos, micológicos ou de tuberculose, porque pode haver
contaminação;

b) O ideal é uma alíquota da amostra para cada setor;

c) Para um bom exame direto com cultura e Prova do Látex, é necessário 2 a 3ml
de líquor.

6.2.3.3 Sangue (Hemocultura)

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a) Técnica de Coleta

Lavar as mãos com água e sabão, enxaguar bem, enxugar com papel toalha e
calçar as luvas;

Fazer a anti-sepsia da área com PVPI, por no mínimo 30 segundos. Deixar


secar;

Passar álcool 70%;

Coletar assepticamente no mínimo 5 ml de sangue de indivíduos adultos e 1ml


de crianças, cuidar para que não hajam bolhas de ar na seringa;

Não trocar de agulha antes de injetar o sangue no frasco.

b) Volume de Sangue para Cada Amostra

É recomendado de duas a três amostras de cada paciente, com intervalos de 30


minutos. Deve ser respeitada a quantidade de sangue de 1:10 em relação ao meio
de cultura, isto é: 5ml de sangue para 45ml de meio de TSB -Trypticase Soy Broth -
(hemocultura adulto) e 1ml de sangue para 9ml de TSB (hemocultura pediátrico).

c) Inoculação e Incubação

Romper o lacre central dos frascos e fazer assepsia na tampa de borracha dos
frascos de meio com TSB (frasco de hemocultura) com álcool 70%;

Inocular 5ml de sangue direto da seringa de coleta no frasco de hemocultura


adulto (45ml) ou 1ml de sangue em frasco de hemocultura pediátrico (9ml). Misturar
bem (sem agitar) para evitar coagulação;

Se a coleta for próxima do LACEN, encaminhar imediatamente em temperatura


ambiente;

Para distâncias maiores, proceder como o descrito abaixo:

Em caso de mais de um frasco, em um deles deverá ser introduzindo na


tampa de borracha uma agulha estéril com uma pequena porção de algodão
na parte posterior, para aeração;

Incubar a 35ºC por 24 horas antes de enviar para o LACEN.

d) Transporte
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Decorrido o tempo de incubação de 24 horas, o TSB deverá ser encaminhado
ao LACEN em temperatura ambiente, juntamente com a Ficha de Encaminhamento
de Amostras Clínicas, devidamente preenchida.

6.2.3.4 Medula Óssea

a) Coletar de 3 a 5 ml de sangue e colocar em um frasco estéril contendo 0,5 ml de


heparina diluída 1:1000.

6.2.3.5 Fluidos

a) PLEURAL, ABDOMINAL e SINOVIAL: aspirados ou drenados, são coletados


assepticamente em frasco estéril contendo heparina estéril 1:1000;

b) A quantidade de heparina usada varia de acordo com o volume da amostra


(aproximadamente 1 ml por 10 ml de fluído);

c) Em casos de fluído abdominal de pacientes de diálise peritoneal, colher sem


heparina ou em frasco de hemocultura.

6.2.3.6 Biopsias

a) Devem ser enviadas ao laboratório em salina estéril e não em formalina.

6.2.3.7 Urina

a) Deve ser feita assepsia da região genital com água e sabão podendo em
seguida lavar com povidine e enxugar com gaze estéril( no sexo masculino retrair o
prepúcio e lavar a glande e o meato urinário).

b) Em pacientes com uso de sonda vesical de permanência, deve-se desprezar a


urina remanescente na sonda permitindo a descida desta para a bolsa coletora,
pinçar a sonda 20cm de distal a proximal logo que a urina fresca se acumule.Fazer
prévia assepsia com álcool 70%, coletar 10ml de urina puncionando no lugar do
dispositivo para coleta, e depositar frasco estéril fechando-o adequadamente.

NOTAS:

Para todos os exames, é necessário constar na requisição a suspeita clínica para


que o laboratório possa fazer uso dos meios e condições de cultivo mais
adequados. Conforme Anexo VIII (Protocolo para Pesquisa Fúngica).

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Informar ao paciente que o uso de medicação antifúngica oral e tópica(pomadas
e cremes)deve ser interrompido 7 dias antes da coleta.

6.3 Transporte

a) Para os líquidos assépticos recomenda-se que o material seja enviado


imediatamente ao laboratório para que a semeadura seja feita o mais rápido
possível, para maiores chances de viabilidade do fungo;

b) Portanto, ressalvando as emergências, é necessário observar o horário da coleta


para que chegue ao laboratório em horário conveniente para semeadura imediata
(preferencialmente pela manhã).

c) No transporte das amostras devem-se considerar três condições importantes:


manter sob temperatura ambiente, proteger de luz solar e acondicionar de forma
adequada para que não haja risco de derramamento.

7 Seção de Sorologia

7.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame solicitado

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER

Alfa-fetoproteína Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

Antígeno Prostático Específico - PSA Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

Beta-HCG Quantitativo Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

CEA – CA 125 – CA 15.3 – CA 19.9 Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)


CHAGAS, imunofluorescência indireta
Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

CICLOSPORINA Sangue total Em tubo de EDTA (5ml)


CITOMEGALOVÍRUS, anticorpos IgM e
Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)
IgG (EIE)
DENGUE anticorpos IgM (ELISA) Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

Epstein Baar – IgG e IgM Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

HEPATITES VIRAIS, tipos A, B e C Sangue (soro) Tubo seco (5 ml)


Marcadores sorológicos:
HBs Ag (Antígeno austrália)
Anti-Hbs
Anti-Hbc IgM
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Hbe Ag
Anti-Hbe
Anti-Hav IgM
Anti-HCV
Anti Hbc Total

Anti HIV, detecção de anticorpos Sangue (soro) Tubo seco (5 ml)

Métodos:
Elisa
Imunofluorescência Indireta - IFI
Western Blot

Pesquisa de Filária Sangue total Tubo com EDTA (5 ml)

Pesquisa de Fungos Sangue (soro) Tubo seco (10 ml)

HTLV I e II – Elisa e Western Blot Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

RUBÉOLA, anticorpos IgM e IgG (ELISA)


Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)
para

SARAMPO, anticorpos IgM (ELISA) para Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

SÍFILIS – VDRL, TPHA, FTA-ABS, IgG e


Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)
IgM

TACROLIMUS Sangue total Em tubo de EDTA (5ml)

TOXOPLASMOSE, IgM e IgG por ELISA Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

WIDAL, reação Sangue (soro) Em tubo seco (5 ml)

7.2 Orientações Específicas de Coleta

a) Não é necessário jejum para os exames imunológicos;

b) A coleta de sangue para sorologia de Dengue deve ser realizada a partir do 5º


dia do início dos sintomas (febre);

c) Para Sarampo e Rubéola, colher sempre que o paciente for procurar o serviço
de saúde, independentemente do início dos sintomas;

d) Para pesquisa de filaria, colher sangue total no período de 23:00h às 01:00h da


manhã, tendo em vista o ciclo do parasita e enviar ao LACEN em, no máximo, 24
horas.

NOTAS:

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Para a realização dos exames listados para a Seção de Imunologia que utilizam
o mesmo material biológico pode ser enviado somente 1 tubo com soro;

O soro resultante de 5 ml de sangue é suficiente para os exames da Seção de


Imunologia.

7.2.1 HIV

a) Somente serão realizados exames de HIV de pacientes que tiverem sido


consultados com médicos credenciados junto ao programa DST/Aids, nos CTAs
(Centros de Testagem e Aconselhamento) do Estado de Sergipe, presentes nos
municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana e Estância.

8 Seção de Virologia

8.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame solicitado

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER

VÍRUS Aspirado de secreção Em sistema próprio de


RESPIRATÓRIO, nasofaringe (uma coleta fornecido pelo LACEN
Pesquisa do antígeno amostra de cada narina) (as duas amostras coletadas
dos Vírus Influenza A e em crianças. Total de 2 são colocadas em um único
B; Para influenza 1, 2, amostras); tubo de meio de transporte
3; Adenovírus e Vírus viral);
Sincicial Respiratório.
Swab nasofaríngeo (um Com swab para coleta

de cada e de aspirado nasofaringeano


narina)
orofaringe, em adultos. e transportado em meio de
Total de 3 amostras. transporte viral, fornecidos
pelo LACEN (As três
amostras são colocadas em
um único tubo de meio
transporte).

VÍRUS DA DENGUE, Soro (total de 2 Coletar a vácuo em 2

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Pesquisa do antígeno amostras) tubos com gel (punção
NS 1 e isolamento viral venosa)

8.2. Orientações Específicas para Solicitação e Coleta

8.2.1Vírus Respiratório

a) A coleta deve ser realizada na fase aguda, até 3 dias do início dos sintomas
clínicos. Quanto mais cedo, maior a chance de detectar o vírus.

b) O Material coletado tem que ser processado até 24 horas após a coleta e
transportado em temperatura de 2 a 8º C.

c) Atualmente esta coleta é realizada no HUSE (Hospital de Urgência de Sergipe) e


nos Postos Sentinela.

8.2.2 Antígeno NS 1

a) A coleta deve ser realizada até o 5º dia do início dos sintomas,


preferencialmente até o 3º dia.

b) Coletar a vácuo 2 tubos com gel (mínimo de 5 ml, respeitando as condições do


paciente, afim de que as amostras não sejam manipuladas).

c) Esperar retração do coagulo (aproximadamente 15 minutos) e centrifugar (1.500


rpm/10 minutos) para separar o soro.

d) Manter a amostra separada no tubo de origem. Não transferir o soro para outro
tubo.

9 Seção de Biologia Molecular

9.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao


exame Solicitado

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER

Pesquisa qualitativa do vírus da Em tubo de coleta a vácuo com


Sangue (plasma)
Hepatite C (PCR) EDTA (5 ml)
Em 1 tubos de coleta a vácuo com
Genotipagem do HCV Sangue (Soro)
EDTA (2 x 5 ml)

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Teste de Quantificação de Carga Em tubo de coleta a vácuo com
Sangue (plasma)
Viral do HCV EDTA (5 ml)

Teste de Quantificação de Carga Em tubo de coleta a vácuo com


Sangue (plasma)
Viral do HBV EDTA (5 ml)

Teste de Quantificação de Carga Em tubo de coleta a vácuo com


Sangue (plasma)
Viral do HIV EDTA (5 ml)

Em 1 tubos de coleta a vácuo com


Linfócitos T CD4 e CD8 Sangue Total
EDTA (2 x 5 ml)

9.2 Orientações específicas de Coleta, Processamento e Transporte

9.2.1 HIV Quantitativo (Carga Viral)

9.2.1.1 Coleta da Amostra

a) Para os exames de Carga Viral não é necessário jejum ou qualquer preparo


especial do paciente. Entretanto, deve-se evitar a coleta, após ingestão de alimentos
gordurosos nas últimas 3 horas;

b) A amostra clínica é o plasma;

c) Coletar o 5 ml de sangue total em tubos vacuteiner com EDTA;

d) Para a obtenção do plasma, centrifugar o sangue total a 3000 rpm durante 5


minutos. Não use plasma não centrifugado (separado após repouso espontâneo) ou
hemolisado; não use plasma com vestígios de sangue;

e) Volume de plasma necessário para o teste: 1 ml (exatamente);

f) O tempo de viabilidade da amostra é aproximadamente de 4 horas após a coleta


do sangue total, durante este período a amostra deve ser centrifugada, o mais
rápido possível, para evitar que o plasma fique em contato com as células
sanguíneas;

9.2.2 Testes Qualitativos, Quantitativos (Carga Viral) e Genotipagem do RNA do


HCV e DNA do HBV.

9.2.2.1 Coleta e Preparo da Amostra

a) Não é necessário jejum ou qualquer preparo especial do paciente. Entretanto,


deve-se evitar a coleta, após ingestão de alimentos gordurosos nas últimas 3 horas;

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b) Coletar 5 ml de sangue total, específico para os exames de biologia molecular,
em tubo a vácuo com EDTA e gel separador. Centrifugar e encaminhar diretamente
ao laboratório;

c) Nos casos onde não for possível usar tubos com gel separador, colher em tubo a
vácuo, com EDTA (não usar HEPARINA como anticoagulante);

d) Para a obtenção do plasma, centrifugar o sangue total a 1500 rpm por 20


minutos. Não usar plasma não centrifugado (separado após repouso espontâneo) ou
hemolisado; não usar plasma com vestígios de sangue;

e) Identificar o tubo com nome, tipo do exame, origem e data da coleta;

NOTA: É importante que as amostras sejam coletadas especificamente para


PCR e que não haja manuseio dos tubos, evitando contaminação da amostra.

9.2.2.2 Armazenamento da Amostra

a) A amostras de plasma podem ser armazenadas em geladeira (2 a 8ºC) por um


período de 6 horas ou congelada a –70ºC;

NOTAS:

Se não existir freezer –70ºC, o sangue não pode ser congelado a –20ºC,
devendo ser enviado ao LACEN, o mais rápido possível, dentro do período das 6
horas após a coleta.

As amostras de plasma só podem ser submetidas a dois ciclos de congelamento


e descongelamento, sem perda do RNA-HCV e DNA-HBV.

9.2.2.3 Transporte da Amostra

a) O sangue total deve ser transportado ao laboratório entre 2 e 25ºC, se houver


tempo para ser processado até 6 horas após a coleta;

b) O plasma deve ser transportado entre 2 e 8ºC.

NOTAS:

Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;

Nunca utilizar microtubos e ponteiras reciclados;

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As amostras de plasma que chegarem ao LACEN/SE com pacotes de gelo
reciclável à temperatura ambiente serão descartadas como inadequadas.

10 Análise Gestacional - PROTEGE (Programa Estadual de Proteção a Gestante


do Estado de Sergipe)

10.1 Orientações gerais de coleta das amostras em relação ao exame


solicitado

EXAME MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER

Citomegalovírus IgG Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

Citomegalovírus IgM Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

Rubéola IgG Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

Rubéola IgM Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

Sífilis IgG Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

Sífilis IgM Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

Toxoplasmose IgG Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

Toxoplasmose IgM Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

HIV 1 e 2 Sangue da Total No cartão próprio fornecido pelo LACEN

10.2 Orientações Específicas para a coleta

a) Fazer assepsia do dedo com álcool a 70%;

b) Puncionar o dedo com uma lanceta;

c) Permitir a formação de uma gota grande;

d) Encostar a gota no centro do círculo de papel filtro e observar a parte de trás do


papel para ter certeza que foi embebida;

e) Deixar secar à temperatura ambiente por 2 horas;

f) Após secar, guardar na geladeira ao abrigo da luz e protegida contra umidade.

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CAPÍTULO IV - NOÇÕES GERAIS DE BIOSSEGURANÇA

1 Cuidados Preliminares

Ao iniciar os trabalhos, o técnico deve organizar seu material de acordo com a


amostra a ser coletada, estar portando seus Equipamentos de Proteção Individual -
EPI, ter seus Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC à disposição, conferir todos
os dados da requisição e preparar a identificação da amostra.

2 Procedimentos de Biossegurança

2.1 Equipamentos de Proteção Individual – EPIs

São roupas ou equipamentos utilizados para proteger o trabalhador, do contato com


agentes infecciosos, tóxicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bem como
o seu experimento ou produto. Port. 32/4-NR-6-MT – 08/06/78.

a) JALECO: uso em todos os tipos de procedimentos, com as seguintes


características: manga longa com elástico no punho, comprimento mínimo na altura
dos joelhos, abertura frontal e de tecido preferencialmente de algodão ou tecido não
inflamável;

b) LUVAS: para coleta, manuseio, acondicionamento de materiais biológicos; pode


ser de procedimento ou cirúrgica, em látex;

c) ÓCULOS DE PROTEÇÃO: usar em situações de risco de formação de


aerossóis, salpicos de material contaminado ou quebras de vidraria;

d) MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA E FACIAL: usar em situações de


risco de formação de aerossóis e salpicos de material potencialmente contaminado.

Figura 9: Equipamentos de Proteção Individual


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2.2 Equipamentos de Proteção Coletiva – EPCs

São equipamentos que possibilitam a proteção do trabalhador, do meio ambiente e


do produto ou pesquisa desenvolvida.

a) Dispositivos de pipetagem – Nunca usar a boca para pipetar, porque além do


risco de aspiração, torna mais fácil a inalação de aerossóis. Utilizar um dos vários
tipos de bulbos, pêra ou pipetadores (Figura 10);

Figura 10: Modelos de Dispositivos de Pipetagem

b) Cabines de Segurança Biológica – CSB – São usadas como barreira primária


para evitar fuga de aerossóis, dando proteção ao manipulador, ao meio ambiente e à
amostra ou procedimento;

c) Kit para limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, etiquetas, protetores
de sapatos) - para casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados;

d) Kit de Primeiros Socorros.

2.2.1 Lavagem das Mãos

a) Deve haver uma pia exclusivamente para lavagem das mãos, colocada em local
estratégico;

b) Lavar as mãos sempre antes e após o uso de luvas;

c) Lavar as mãos sempre ao término das atividades.

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2.2.2 Limpeza da Bancada de Trabalho

a) Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou sempre
que houver necessidade;

b) Quando houver derramamento de material biológico, limpar imediatamente com


solução de hipoclorito a 2% em preparação diária.

NOTAS:

Se não houver álcool 70% pronto, realizar o preparo a partir do álcool 96º (álcool
comercial), na proporção de 73 ml do álcool para 27 ml de água;

No uso de água sanitária a 2%, observar sempre o prazo de validade e não


manter a embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipoclorito evapora
e em diluições menores, perde sua função desinfetante.

2.2.3 Descarte de Materiais Contaminados e Perfuro-cortantes

a) Agulhas, seringas, tubos quebrados, tubos contendo sangue ou soro devem ser
desprezados em recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou
similares podem ser utilizadas) e sinalizadas como “INFECTANTE” ou em caixas
coletoras próprias para material infectante, conforme Figura 11;

Figura 11: Modelo de caixa coletora de material infectante.

b) Papéis, luvas, gaze, algodão e outros, devem ser recolhidos em lixeiras com
tampa, de preferência com pedal, contendo saco para lixo específico para material
infectante (cor branca leitosa).

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NOTAS:

Se não houver no município coleta de lixo especial para este tipo de resíduo,
este deverá ser autoclavado antes do descarte em lixo comum.

Todo resíduo gerado por materiais altamente contaminantes como as culturas,


amostras da tuberculose e outros devem ser autoclavados em sacos próprios
para autoclave, antes do descarte (Figura 12).

Para a autoclavação, o saco deve ser preenchido somente até dois terços da sua
capacidade e recomenda-se abri-lo dentro do autoclave para melhor penetração
do vapor no seu conteúdo.

Figura 12: Saco de autoclave com material contaminante.

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ANEXO I: Requisição de APAC para Teste Qualitativo do HCV

LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE APAC


RNA – HCV – QUALITATIVO
Unidade Solicitante: Nº do cartão nacional/SUS:
Nº da notificação no SINAN:
DADOS DO PACIENTE
Nome: Data de nascimento:

CPF: RG: Sexo:


Feminino Masculino
Nome da Mãe: Cidade de nascimento:

Nome do Responsável:

Endereço:

Município: UF: CEP: TEL:

JUSTIFICATIVA DO PROCEDIMENTO/ SOLICITAÇÃO


Código do Procedimento Procedimento Hipótese diagnóstica
DETECÇÃO DO ÁCIDO
11065150 RIBONUCLÉICO DO HCV – HCV
CID - 10
QUALITATIVO
Motivo pelo qual o exame está sendo solicitado Nome do Médico:

Definir Infecção (Diagnóstico)


CPF do Médico:
Monitorar Tratamento
Assinatura e carimbo Médico:
Resultado anti HCV:_____________
Data da Solicitação: / /

LOCAL DE COLETA DA AMOSTRA:


Nome da Instituição Data de Coleta: Hora de Coleta:
/ /
LABORATÓRIO EXECUTOR DO TESTE:
Nome da Instituição Data de Recebimento: Hora de Recebimento:
/ /
Identificador da amostra: Responsável: Data do resultado:
/ /
Resultado: Volume de amostra Técnica utilizada Material biológico

Sangue Plasma

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Anexo II: Requisição de APAC para Teste Quantitativo do HCV

LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE APAC


RNA-HCV – QUANTITATIVO
Unidade Solicitante: Nº do cartão nacional/SUS:
Nº da notificação no SINAN:
DADOS DO PACIENTE
Nome: Data de nascimento:
/ /
CPF: RG: Sexo: Feminino Masculino

Nome da Mãe: Cidade de nascimento:

Endereço:

Município: UF: CEP: TEL:

JUSTIFICATIVA DO PROCEDIMENTO/ SOLICITAÇÃO


Código do Procedimento: Motivo pelo qual o exame está sendo solicitado
Procedimento QUANTIFICAÇÃO DO
ÁCIDO RIBONUCLÉICO Indicação de Tratamento
11065176 DO HCV – CARGA
VIRAL DO HCV Monitorar Tratamento

Nome do Médico: Assinatura e carimbo Médico: Data da Solicitação:

/ /
CPF do Médico:

LOCAL DE COLETA DA AMOSTRA:


Nome da Instituição Data de Coleta: Hora de Coleta:
/ /
LABORATÓRIO EXECUTOR DO TESTE
Nome da Instituição Data de Recebimento: Hora de Recebimento:
/ /
Identificador da amostra: Responsável: Data do resultado:
/ /
Resultado: Volume de amostra Técnica utilizada Material biológico

Sangue Plasma

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Anexo III: Requisição de APAC para Genotipagem do HCV

LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE APAC


GENOTIPAGEM HCV
Unidade Solicitante: Nº do cartão nacional/SUS:
Nº da notificação no SINAN:
DADOS DO PACIENTE
Nome: Data de nascimento:

CPF: RG: Sexo: Feminino Masculino

Nome da Mãe: Cidade de nascimento:

Nome do Responsável:

Endereço:

Município: UF: CEP: TEL:

JUSTIFICATIVA DO PROCEDIMENTO/ SOLICITAÇÃO


Código do Procedimento Motivo pelo qual o exame está sendo
Procedimento GENOTIPAGEM DO HCV - solicitado
BIOLOGIA MOLECULAR
11065168 Indicação de Tratamento

Hipótese diagnóstica CID - 10

Nome do Médico: Assinatura e carimbo Médico: Data da Solicitação:

/ /
CPF do Médico:

LOCAL DE COLETA DA AMOSTRA:


Nome da Instituição Data de Coleta: Hora de Coleta:
/ /
LABORATÓRIO EXECUTOR DO TESTE:
Nome da Instituição Data de Recebimento: Hora de Recebimento:
/ /
Identificador da amostra: Responsável: Data do resultado:
/ /
Resultado: Volume de amostra Técnica utilizada Material biológico

Sangue Plasma

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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diagnóstico das meningites bacterianas. Brasília, DF; Centro de Documentação
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Divisão Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. Normas, métodos e técnicas
para o diagnóstico laboratorial de febre tifóide. Brasília, DF, 1986.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde.


Divisão Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. Normas, métodos e técnicas
para isolamento e diagnóstico das enterobactérias. Brasília, DF, 1985.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Programa


Nacional de Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids. Manual para
controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília, DF, 1993.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Programa


Nacional de Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids. Manual de
procedimentos básicos em microbiologia clínica para o controle da infecção
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Gestão de Políticas Estratégicas. Assessoria de Ciência e Tecnologia. Fundação
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_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Guia de baciloscopia de hanseníase. Brasília, DF, 1993.

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Nacional de DST e Aids. Carga Viral. Brasília, DF, 1999.

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Nacional de DST e Aids. Técnica para coleta de secreções. 2. ed. Brasília, DF,
1997.

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Gestão de Políticas Estratégicas. Assessoria de Ciência e Tecnologia. Fundação
Oswaldo Cruz. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF,
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_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral


do Programa Nacional de Controle da Malária. Manual de treinamento em
diagnóstico laboratorial de malária. Brasília, DF, 2003.

_____. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Comissão Nacional de


Prevenção do Cólera. Manual integrado de prevenção e controle do cólera.
Brasília, DF, 1984.

_____. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro de Referência


Professor Hélio Fraga. Manual de baciloscopia da tuberculose. Rio de Janeiro,
1998, 42p, il.

_____. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Coordenação de


Controle de Zoonoses e Animais Peçonhentos. Manual de Leptospirose. Brasília,
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Saúde Pública de Santa Catarina. Manual de Orientações para Coleta, Preparo e
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EVANS, E.C.V.; RICHARDSON, M.D. Medical Mycology: A Practical Aproach.


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PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública.


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coleta de amostras biológicas. Curitiba, 1996.

SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Estado da Saúde. Coordenação dos


Institutos de

Pesquisa. Instituto Adolfo Lutz. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre


Vranjac.

Treinamento para coleta de secreção nasofaringe para cultura no diagnóstico

laboratorial da coqueluche. São Paulo, [2000].

SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Estado da Saúde. Coordenação dos


Institutos de

Pesquisa. Instituto Adolfo Lutz. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre


Vranjac.

Treinamento de difteria. São Paulo, [2000].

70/70
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