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Texto Descritivo

É o tipo de redação na qual se apontam as características que compõem um


determinado objeto, pessoa, animal, ambiente ou paisagem.
Apresenta elementos que, quando juntos, produzem uma “imagem”, um
“retrato” verbal.

Desperte para as características desse tipo de texto:


1) Predomínio de adjetivos.
2) Descrição objetiva (expressionista): limita-se aos aspectos reais e
visíveis; não há opinião do autor sobre o tema.
3) Descrição subjetiva (impressionista): o autor emite sua opinião sobre o
assunto.
4) Descrição física: limita-se à descrição dos traços externos e visíveis, tais
como altura, cor da pele, tipo de nariz e cabelo etc.
5) Descrição psicológica: está relacionada a aspectos do comportamento da
pessoa descrita: se é carinhosa, agressiva, calma, comunicativa, egoísta,
generosa etc.
6) Não há uma sucessão de acontecimentos ou fatos, mas sim a
apresentação pura e simples do estado a ser descrito em um
determinado momento.
7) Aqui, a matéria é o objeto.

Texto Narrativo
É a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que ocorrem
em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.
Note as características do tipo narrativo:
1) O fato narrado pode ser real ou fictício.
2) A descrição pode inserir-se na narração, dada a importância de se
caracterizarem os personagens envolvidos na trama e o cenário em que ela se
desenvolve.
3) Narração em 1ª pessoa: ocorre quando o fato é contado por alguém
que se envolve nos acontecimentos (uso dos pronomes nós, eu).
4) Narração em 3ª pessoa: o narrador conta a ação do ponto de vista de quem
vê o fato acontecer na sua frente (narrador onisciente); ele não participa da
ação (uso dos pronomes ele(a), eles(as)).
5) Narração objetiva: o narrador apenas relata os fatos, sem se deixar
envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho
impessoal e direto.
6) Narração subjetiva: leva-se em conta as emoções, os sentimentos
envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os
acontecimentos desencadeiam nos personagens.
7) A progressão temporal (exposição, complicação, clímax e desfecho) é
essencial para o desenvolvimento da trama.
8) O tempo predominante é o passado, cronológico (um minuto, uma hora,
uma semana, um ano etc.) ou psicológico (vivido por meio de flashback, é a
memória do narrador).
Texto Argumentativo
É o tipo de composição na qual expomos ideias seguidas da apresentação
de argumentos que as comprovem, por isso também usamos às vezes a
nomenclatura dissertação argumentativa. Tem por objetivo a defesa de um
ponto de vista, por meio da persuasão.

Texto Expositivo
O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor, por isso também
usamos às vezes as nomenclaturas informativo ou dissertação expositiva.
Nesse tipo textual, não se faz a defesa de uma ideia.
Encontrado em livros didático e paradidáticos (material complementar de
ensino), enciclopédias, jornais, revistas (científicas, informativas, etc.).

Texto Injuntivo
Indica como realizar uma ação; aconselha (também conhecido como
instrucional) É também utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Há predomínio da
função conativa ou apelativa (o emissor procura influenciar o comportamento
do receptor; como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu, você
ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativos; usada nos
discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao
consumidor – instruções de uso de um aparelho; leis; regulamentos;
receitas de comida; guias; regras de trânsito).

Coesão e Coerência Textual


Primeiramente, é importante diferenciar os dois conceitos. A coesão refere-
se aos vínculos estabelecidos entre as partes de um enunciado ou de uma
sequência maior. A noção de coerência, embora muito ligada à de coesão, diz
respeito mais ao processo de compreensão e de interpretabilidade de um texto.

Dedução
Parte, geralmente, de uma verdade universal para se chegar a uma
verdade particular ou singular.

Em todo argumento dedutivo, a conclusão deve estar presente nas premissas.

Este método de raciocínio é válido quando suas premissas podem fornecer


provas evidentes para uma conclusão.

Os argumentos dedutivos são estéreis, não apresentam nenhum conhecimento


novo. Assim como já está contida nas premissas, a conclusão nunca vai além
delas.

Indução (inferência)
Geralmente, parte de enunciados particulares, singulares e, deles, infere-se
um enunciado universal.

O grande problema do processo indutivo é seu caráter probabilístico.


Não fornece provas evidentes para a verdade de uma conclusão. Ela pode,
apenas, fornecer alguns indícios.

Reescritura de Texto
Na paráfrase, as palavras são mudadas, porém a ideia do texto original é
confirmada pelo novo texto; a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os
sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que
já foi dito. E não apenas com outras palavras, mas também com outra
estruturação sintática.
Normalmente, as bancas indagam se, nesse processo, a coesão (correção
gramatical) e a coerência (significado original do texto) foram mantidas. É muito
importante que esses dois aspectos sejam respeitados na hora de parafrasear
o texto original.

MAL x MAU
a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem,
refere-se a um verbo)
b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa
adverbial; equivale-se a assim que, logo que; indica circunstância de
tempo)
c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo,
contrário de bom)
d) A notícia causou-lhe um grande mal. (substantivo)

SENÃO x SE NÃO
a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou, indica
alternância de ideias que se excluem mutuamente)
b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a, mas sim, porém, a
não ser)
c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, mancha; é
substantivo)
d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = conjunção
subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação)

ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE


a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva – “dos” = de + os
–, equivale-se a sobre, a respeito de)
b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos. (refere-
se a acontecimento passado)
c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (equivale-se a
aproximadamente)

CORRELAÇÃO VERBAL
Preciso falar com você sobre correlação verbal – coerência que, em uma
frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais
utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos,
que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com
lógica.
Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si. Veja este
exemplo:
Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a lição.
O verbo dormir está no pretérito imperfeito do subjuntivo.
Sabemos que o subjuntivo expressa dúvida, incerteza, possibilidade,
eventualidade. Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de maneira
a garantir que o período tenha lógica?
Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito (aprenderia), um tempo
que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação condicionada (que
depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se realizaram e que,
provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está coerente, já que a
ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma dúvida, a de uma
possibilidade que não temos certeza se ocorrerá.

ONDE x DONDE x AONDE


a) Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que pede a
preposição em, na língua portuguesa não existe a suposta contração nonde,
indicada por em + onde; é errada sua utilização para substituir nomes
que não indicam lugar: Na reunião onde estávamos, houve muita
discussão. Nesse caso, prefira a locução em que.)
b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que peça, em
razão sua regência, a preposição de, caso do verbo “vem”: “Donde” = de +
onde)
c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, também por
causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal “vai”:
“Aonde” = a + onde)

HÁ x A
a) Lamentavelmente, ainda há preconceito racial. (forma do verbo impessoal
haver que corresponde ao sentido de existir, ocorrer, acontecer; mantém-
se flexionado na 3ª pessoa do singular)
b) Ele chegou da Europa há dois anos. (forma do verbo haver que
expressa acontecimento passado, anterior à declaração)
c) Ela voltará daqui a um ano. (preposição usada para indicar a realização de
algo posterior ao momento da própria fala)

Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o motivo do


acento nos pares detém/detêm, mantém/mantêm, provém/provêm, todos
derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente à
terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser
uma oxítona terminada por EM. Já a forma correspondente à terceira
pessoa do plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do
singular.

Alguns pontos precisam ser ressaltados neste momento:


1 – O particípio não admite ênclise.
Dada-me a resposta, calei-me. (errado)
Dada a mim a resposta, calei-me. (certo)
2 – O futuro do presente e o futuro do pretérito também não admitem ênclise.
Direi-te a verdade. (errado)
Dir-te-ei a verdade (certo)
3 – O numeral ambos, quando sujeito, também atrai o pronome oblíquo átono.
Ambos se casarão amanhã.
4 – É licita a próclise ou a ênclise quando o infinitivo estiver precedido de
preposição ou palavra negativa.
Estou aqui para te servir (ou servir-te).
Meu desejo era não o incomodar (ou incomodá-lo).
5 – Quando o infinitivo vier precedido pela preposição a, a próclise não será
possível se o pronome for o ou a.
Estamos a contemplá-la.
Se soubesse, não continuaria a lê-lo.
Começou a lhe ensinar português (ou ensinar-lhe).

a) Verbo auxiliar + infinitivo


Ex.: Eu devo-lhe fazer um favor. (ênclise do verbo auxiliar)
Eu devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal)
Eu não lhe devo fazer um favor. (próclise do verbo auxiliar; a palavra
atrativa impede a ênclise)
Eu não devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal; o advérbio
―não‖ é insuficiente para impedi-la)

b) Verbo auxiliar + preposição + infinitivo


Ex.: Os jovens deixaram de se falar. (próclise do principal)
Os jovens deixaram de falar-se. (ênclise do principal)

c) Verbo auxiliar + gerúndio


Ex.: Estou-lhe obedecendo. (ênclise do auxiliar)
Estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal)
Não lhe estou obedecendo. (próclise do auxiliar, em virtude da palavra
atrativa, que impede a ênclise)
Não estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal; distante, o advérbio
perde sua força atrativa)

d) Verbo auxiliar + particípio


Ex.: Havia-me levado ao cinema. (ênclise do auxiliar; não é possível a ênclise
do verbo principal por estar ele no particípio)
Não me havia levado ao cinema. (próclise do auxiliar, em virtude do
advérbio de negação).

Termos Essenciais da Oração


1. Sujeito é o termo do qual, geralmente, se declara alguma coisa;
concorda em número e pessoa com o verbo da oração (concordância
verbal). Frise-se que só faz sentido falar em sujeito quando estamos lidando
com orações, ou seja, quando é possível perceber uma relação entre
um determinado termo de uma oração e o verbo dessa mesma oração.

Sujeito é uma função substantiva da oração, ou seja, são os substantivos


e as palavras de valor substantivo que atuam como núcleos dessa função nas
orações da Língua Portuguesa.
TIPOS DE SUJEITO
1.1 Simples possui apenas um núcleo e está materialmente expresso na
oração. Todos aqueles estudantes participaram da manifestação.

1.2 Oculto, elíptico, implícito, desinencial é aquele que não está


materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência
verbal ou pelo contexto.

1.3 Composto possui mais de um núcleo.


O professor, a diretora e eu saímos cedo.
O lazer e o esporte conduzem à saúde mental e física.

Indeterminado é aquele que não se pode ou não se quer determinar,


podendo ocorrer de duas maneiras basicamente:
a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem que haja referência
a outro termo anteriormente identificado.
Telefonaram para você.
Gritaram muito.
b) colocando o pronome oblíquo se junto a verbos de ligação,
intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos objetos diretos
estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na terceira pessoa do
singular:
Ficou-se feliz.

1.5 Inexistente ou oração sem sujeito ocorre quando o fato expresso na


oração não pode ser atribuído a nenhum ser, surgindo um dos
chamados verbos impessoais, os quais ficam sempre na terceira pessoa do
singular (com raríssimas exceções). Observe os seguintes casos:
a) verbos que exprimem fenômenos da natureza: chover, nevar, gear,
amanhecer, entardecer etc.
b) utilizando-se o verbo haver no sentido de existir, acontecer, ou
indicando tempo decorrido.

ATENÇÃO! O verbo ter, de acordo com a norma culta, só pode ser


empregado na oração quando indicar posse e possuir sujeito. Caso
contrário, será substituído pelo verbo haver no sentido de existir.
O aluno não teve aula. – correto
Não tem aula. – errado / Não há aula. – correto

TIPOS DE PREDICADO
2.1 Verbal possui como núcleo um verbo nocional (ou uma locução verbal),
isto é, um verbo que exprime ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo,
atividade mental (são mais conhecidos como verbos transitivos e verbos
intransitivos)
Ele está correndo.
Eu amo minha esposa.

Nominal possui como núcleo um nome (adjetivo, substantivo ou outra


palavra com valor substantivo), que desempenha a função de predicativo
do sujeito (termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário um
verbo); seu verbo é não-nocional (mais conhecido como verbo de ligação).
Ele está cansado.

2.3 Verbo-Nominal apresenta dois núcleos: um verbo (que será sempre


nocional) e um nome (que funcionará como predicativo do sujeito ou do objeto).
Os excursionistas voltaram exaustos da caminhada.
O ato foi acusado de ilegal.

Termos Integrantes da Oração


1. Complemento Verbal termo que completa o sentido dos verbos
transitivos.
____________________________________________
A fim de que você se sinta seguro na hora de identificar o CN e não o
confundir com o adjunto adnominal (ADJ. ADN.), eis algumas dicas
importantes:
I. Todo termo preposicionado que depende de advérbio ou adjetivo é CN.
Ela mora perto do curso. (CN)
II. Substantivo concreto não admite CN.
Comprei o livro de Machado de Assis. (ADJ. ADN.)
III. Todo termo que depende de substantivo abstrato será CN se a preposição
não for de.
A alegria na paz é infinita. (CN)
IV. Caso a preposição seja de, o termo preposicionado será CN quando
sofrer a ação (termo paciente) ou for o alvo dela; e será ADJ. ADN. quando
praticar a ação (termo agente) ou for a origem dela – e ainda quando transmitir
a ideia de posse.
A descoberta da vacina foi benéfica. (CN – note que a expressão “da vacina”
indica o que foi descoberto).
A descoberta do cientista foi benéfica. (ADJ. ADN. – agora, o termo “do
cientista” expressa o agente da ação de descobrir).

Adjunto Adnominal é termo de valor adjetivo que serve para


especificar ou delimitar o significado do substantivo, podendo ser expresso por:
a) adjetivo: Compareceram pessoas interessadas.
b) locução adjetiva: Era um homem de consciência.
c) artigo: O mar era um lago sereno e azul.
d) pronome adjetivo: Minha camisa é igual à sua.
e) numeral adjetivo: Casara-se havia duas semanas.
f) oração adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos, caíram-lhe pelo
rosto.

Adjunto Adverbial é termo de valor adverbial que denota as


circunstâncias em que se desenvolve o processo verbal, ou intensifica o
sentido deste, de um adjetivo ou de um advérbio, podendo ser expresso por:
a) advérbio: Aqui não fica ninguém reprovado.
b) locução ou expressão adverbial: Lá embaixo, nós começamos a dançar
sob o sol do meio-dia.
Aposto é termo de caráter nominal que se refere a um substantivo, ou a
qualquer palavra substantivada, para explicá-lo, especificá-lo, esclarecê-lo,
desenvolvê-lo ou resumi-lo, classificando-se em:
a) explicativo: O professor, um homem muito estudioso, escreveu vários
livros.
b) especificativo: A cidade de Paracambi é linda.
c) enumerativo: Ele reivindicava três coisas: melhor salário, assistência
médica e redução da carga horária.
d) distributivo: Havia várias pessoas: umas tristes, outras alegres.
e) resumitivo ou recapitulativo: Amor, alegria, saudade, tudo era paixão.

Vocativo
Por fim, quero apresentar-lhe o vocativo. Ele é um termo isolado, não faz parte
dos termos essenciais, dos termos integrantes nem dos termos acessórios. A
função do vocativo é chamar ou interpelar a pessoa a quem nos dirigimos.
Vem marcado por pontuação, admite a anteposição de interjeição e não deve
ser confundido com o sujeito da oração.

Orações Subordinadas Substantivas


São aquelas que desempenham funções típicas de substantivos no período
simples. Elas podem surgir em duas formas:
1. desenvolvidas ligam-se à oração principal por meio das conjunções
subordinativas integrantes que e se, ou ainda por meio de um pronome ou
advérbio interrogativo.
É importante que estudemos com afinco. (conjunção integrante)
Perguntamos se voltará hoje. (conjunção integrante)
Ele quer saber que horas são. (pronome interrogativo)
Ele indagou quando será a prova. (advérbio interrogativo)

2. reduzidas apresentam verbo no infinitivo e podem ser introduzidas por


preposição.
É importante estudar com afinco.
Pensou em omitir o fato, mas se arrependeu.

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