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Texto Narrativo
É a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que ocorrem
em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.
Note as características do tipo narrativo:
1) O fato narrado pode ser real ou fictício.
2) A descrição pode inserir-se na narração, dada a importância de se
caracterizarem os personagens envolvidos na trama e o cenário em que ela se
desenvolve.
3) Narração em 1ª pessoa: ocorre quando o fato é contado por alguém
que se envolve nos acontecimentos (uso dos pronomes nós, eu).
4) Narração em 3ª pessoa: o narrador conta a ação do ponto de vista de quem
vê o fato acontecer na sua frente (narrador onisciente); ele não participa da
ação (uso dos pronomes ele(a), eles(as)).
5) Narração objetiva: o narrador apenas relata os fatos, sem se deixar
envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho
impessoal e direto.
6) Narração subjetiva: leva-se em conta as emoções, os sentimentos
envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os
acontecimentos desencadeiam nos personagens.
7) A progressão temporal (exposição, complicação, clímax e desfecho) é
essencial para o desenvolvimento da trama.
8) O tempo predominante é o passado, cronológico (um minuto, uma hora,
uma semana, um ano etc.) ou psicológico (vivido por meio de flashback, é a
memória do narrador).
Texto Argumentativo
É o tipo de composição na qual expomos ideias seguidas da apresentação
de argumentos que as comprovem, por isso também usamos às vezes a
nomenclatura dissertação argumentativa. Tem por objetivo a defesa de um
ponto de vista, por meio da persuasão.
Texto Expositivo
O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor, por isso também
usamos às vezes as nomenclaturas informativo ou dissertação expositiva.
Nesse tipo textual, não se faz a defesa de uma ideia.
Encontrado em livros didático e paradidáticos (material complementar de
ensino), enciclopédias, jornais, revistas (científicas, informativas, etc.).
Texto Injuntivo
Indica como realizar uma ação; aconselha (também conhecido como
instrucional) É também utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Há predomínio da
função conativa ou apelativa (o emissor procura influenciar o comportamento
do receptor; como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu, você
ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativos; usada nos
discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao
consumidor – instruções de uso de um aparelho; leis; regulamentos;
receitas de comida; guias; regras de trânsito).
Dedução
Parte, geralmente, de uma verdade universal para se chegar a uma
verdade particular ou singular.
Indução (inferência)
Geralmente, parte de enunciados particulares, singulares e, deles, infere-se
um enunciado universal.
Reescritura de Texto
Na paráfrase, as palavras são mudadas, porém a ideia do texto original é
confirmada pelo novo texto; a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os
sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que
já foi dito. E não apenas com outras palavras, mas também com outra
estruturação sintática.
Normalmente, as bancas indagam se, nesse processo, a coesão (correção
gramatical) e a coerência (significado original do texto) foram mantidas. É muito
importante que esses dois aspectos sejam respeitados na hora de parafrasear
o texto original.
MAL x MAU
a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem,
refere-se a um verbo)
b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa
adverbial; equivale-se a assim que, logo que; indica circunstância de
tempo)
c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo,
contrário de bom)
d) A notícia causou-lhe um grande mal. (substantivo)
SENÃO x SE NÃO
a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou, indica
alternância de ideias que se excluem mutuamente)
b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a, mas sim, porém, a
não ser)
c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, mancha; é
substantivo)
d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = conjunção
subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação)
CORRELAÇÃO VERBAL
Preciso falar com você sobre correlação verbal – coerência que, em uma
frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais
utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos,
que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com
lógica.
Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si. Veja este
exemplo:
Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a lição.
O verbo dormir está no pretérito imperfeito do subjuntivo.
Sabemos que o subjuntivo expressa dúvida, incerteza, possibilidade,
eventualidade. Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de maneira
a garantir que o período tenha lógica?
Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito (aprenderia), um tempo
que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação condicionada (que
depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se realizaram e que,
provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está coerente, já que a
ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma dúvida, a de uma
possibilidade que não temos certeza se ocorrerá.
HÁ x A
a) Lamentavelmente, ainda há preconceito racial. (forma do verbo impessoal
haver que corresponde ao sentido de existir, ocorrer, acontecer; mantém-
se flexionado na 3ª pessoa do singular)
b) Ele chegou da Europa há dois anos. (forma do verbo haver que
expressa acontecimento passado, anterior à declaração)
c) Ela voltará daqui a um ano. (preposição usada para indicar a realização de
algo posterior ao momento da própria fala)
TIPOS DE PREDICADO
2.1 Verbal possui como núcleo um verbo nocional (ou uma locução verbal),
isto é, um verbo que exprime ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo,
atividade mental (são mais conhecidos como verbos transitivos e verbos
intransitivos)
Ele está correndo.
Eu amo minha esposa.
Vocativo
Por fim, quero apresentar-lhe o vocativo. Ele é um termo isolado, não faz parte
dos termos essenciais, dos termos integrantes nem dos termos acessórios. A
função do vocativo é chamar ou interpelar a pessoa a quem nos dirigimos.
Vem marcado por pontuação, admite a anteposição de interjeição e não deve
ser confundido com o sujeito da oração.