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Formador
Adilson Neves
Dezembro, 2017
Índice
Definição de Manutenção.............................................................................................................. 3
A Função da Manutenção ............................................................................................................. 3
Objetivos da Função Manutenção .................................................................................................. 4
Tipos de manutenção ................................................................................................................... 4
Custos da Manutenção ................................................................................................................. 7
Realização de um Plano de Manutenção, Aplicável a um Equipamento............................................. 8
1º Exemplo: Torno Mecânico ..................................................................................................... 8
2º Exemplo: Bomba de Água, de um Sistema de Refrigeração ..................................................... 9
3º Exemplo: Motor Elétrico ........................................................................................................ 9
Organização de um Serviço de Manutenção Preventiva................................................................. 10
Bibliografia................................................................................................................................. 12
Definição de Manutenção
Entende-se por manutenção o conjunto das ações que têm por fim executar as operações
necessárias para que os equipamentos sejam mantidos ou restabelecidos num estado
especificado ou com possibilidade de assegurar um serviço determinado, por um custo global
mínimo.
A Função da Manutenção
Para responder à realização das ações que devem ser efetuadas sobre os equipamentos, de
modo a garantir a respetiva operacionalidade, as organizações que os utilizam têm que
compreender, de forma explícita ou não, uma função de manutenção. Se essa compreensão for
levada a cabo de forma explícita, a organização compreende um serviço de manutenção.
Não se deve entender a função manutenção apenas como o conjunto de intervenções realizadas
diretamente sobre o equipamento. Pelo contrário, a função manutenção compreende também as
ações relacionadas com a fase de decisão sobre o tipo de equipamento a adquirir (sem incluir a
decisão da própria aquisição), o estudo do espaço envolvente para a sua implantação (de modo
a garantir as acessibilidades e todo o tipo de intervenções ao longo da vida útil), as questões
específicas do projeto relacionadas com a manutibilidade (facilidade de realização de ações de
manutenção) e a formação de operadores de manutenção do equipamento (atuais e futuros).
Tipos de manutenção
De acordo com a forma de atuar em relação a uma dada avaria ou anomalia, as intervenções de
manutenção podem ser, essencialmente, de duas naturezas:
A manutenção curativa é efetuada após a constatação de uma anomalia num órgão, com o
objetivo de restabelecer as condições que lhe permitam cumprir a sua missão. Como será o caso
de uma anomalia se verificar de forma súbita, interrompendo o funcionamento do equipamento;
dizemos, neste caso, que ocorreu uma avaria catalítica e a manutenção tem de intervir de
emergência.
As rotinas diárias saem sob a forma de programa de rotinas diárias, constituído por uma lista
organizada segundo o melhor percurso onde cada linha assinala uma rotina indicando o
responsável pelo trabalho. A ordenação desta lista tem em consideração o melhor itinerário na
instalação podendo ainda contemplar a agregação lógica de funcionário, produtos ou métodos
de lubrificação.
As intervenções por controlo de condição desencadeiam-se no fim de vida útil dos componentes
– momento em que é possível prever, medindo as tendências dos parâmetros que refletem a sua
degradação através das técnicas de controlo de condição, a taxa de degradação do
componente até ao eventual colapso/falha.
Por estas razões, entre outras, é que os Gerentes da maioria das empresas, não sabem quanto
lhes custa o Serviço de Manutenção, nem quais os custos de não possuírem tal serviço.
O incumprimento de qualquer uma destas funções, representa um custo para a empresa, mas
não é fácil isolar estes custos ou atribuí-los especificamente a uma inadequada manutenção.
Os principais fatores a ter em conta na análise do custo total da manutenção, são os seguintes:
Despesas com os materiais, para uso imediato, ou para sobressalentes, como, por
exemplo, rolamentos, bombas, lubrificantes, peças e componentes de máquinas;
Despesas com ferramentas, normais e especiais, sendo estas últimas, para trabalhos
específicos;
Dos fatores apresentados, alguns, são relativamente fáceis de quantificar, como, por exemplo, o
caso da mão de obra, mas, a maioria, encerra uma grande dificuldade. É, por exemplo, o caso
do custo da perda de produção, que depende muito do equilíbrio existente entre os níveis de
vendas e a capacidade produtiva, assim como, dos efeitos da concorrência dos mercados.
Face ao exposto, compreende-se facilmente que a maioria das empresas não consiga quantificar
corretamente, quanto lhes custa um Serviço de Manutenção, mas, com uma boa organização,
poderão chegar a um valor aproximado, que, certamente, lhes indicará ser mais vantajoso
possuir um Serviço de Manutenção, do que o não ter.
O Plano de Manutenção para esta máquina, assenta na Manutenção Preventiva, isto é, dever-
se-á recorrer à inspeção visual regular (para verificar se existe algum mecanismo ou peça, com
sinais de desgaste acentuado. Caso exista, proceder-se-á à sua substituição, o mais rápido
possível, dado que não se coloca a questão da paragem da máquina e dos problemas de
Produção, que se verificam nas empresas) e à lubrificação periódica (das engrenagens e dos
diversos componentes móveis).
O Plano de Manutenção para este equipamento, terá por base, também, a aplicação da
Manutenção Preventiva, isto é, dever-se-á recorrer à inspeção visual regular (para verificar se
existe vibração excessiva, ruído excessivo ou desgaste de alguma peça) e à lubrificação
periódica (dos componentes interiores), a fim de evitar danos nos órgãos internos da bomba ou
baixa pressão do fluido, que poderia comprometer o sistema de refrigeração.
Por outro lado, nas instalações equipadas com bombas, tem muito interesse dispor-se de «um
equipamento de reserva», para o caso de falhar a Manutenção Preventiva, que possa pôr-se
rapidamente em marcha, com o fim de se poder desmontar o equipamento de serviço normal e
efetuar, mais calmamente, a respetiva reparação.
A manutenção preventiva exige uma programação rigorosa, em que não deixará de prever-se
tudo e na qual nunca se atuará de forma improvisada.
empresa.
Dados necessários
- Denominação usual;
- Localização;
- Ano de aquisição;
- Fabricante;
- Características básicas;
- Custo de aquisição;
- Ciclo de conservação/manutenção;
- Observações diversas.
Como segundo dado, deveremos dispor de todo o historial de avarias que a máquina ou
instalação, sofreu desde a sua montagem na fábrica, com o correspondente estudo de custos.