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SEU PENSAMENTO
SEU OBJETO
Weber considerava o individuo e a sua ação como ponto chave da investigação.
Era preciso compreender as intenções e as motivações dos indivíduos que vivenciam
as situações sociais.
SEU MÉTODO
Naquele momento surge nas ciências sociais uma tendência que distingue
explicação e compreensão da realidade. O modo explicativo seria característico das
ciências naturais, que procuram o relacionamento causal entre os fenômenos. A
compreensão seria o modo típico de proceder das ciências humanas, que não estudam
fatos que possam ser explicados propriamente, mas sim buscam os processos vivos da
experiência humana, extraindo deles seu sentido. Os fenômenos sociais só tem
significado se conhecermos a motivação e o sentido mais profundo que existem por
trás desses fenômenos.
CONCEITOS
Esses tipos de ação existem de formas diferentes nas sociedades humanas. Nas
sociedades antigas e feudais prevaleciam os tipos tradicionais e afetivos, daí a família e
a igreja terem papel fundamental nessas sociedades. Na sociedade capitalista
predomina ação racional, com planejamento eficiente e com metas, orientada pra fins.
A empresa do século XVIII para a atual sofreu várias modificações, mas seus fins e
objetivos continuam os mesmos: lucro, acumulação econômica e otimização produtiva.
2. Tipos de dominação/autoridade
2. Tipos de dominação:
a. Tradicional: respeita aos costumes e regras. É o tipo em que o indivíduo
ocupa posição de autoridade independentemente do controle de um corpo
administrativo. A autoridade e as prerrogativas pessoais são mais extensas. Ex:
coronéis, soberanos e patriarcas antigos ou medievais
b. Carismática: capacidade de liderança e comando, em que se almeja
estabelecer uma nova ordem.
c. Racional-legal: assentada na noção de direito que se liga aos aspectos
racionais e técnicos da administração. Racionalidade e justiça se fundem. Ex:
sociedades modernas. Atua baseado nas leis e regulamentos e precisa de
formação técnica.
Temas
1. A religião
2. O Capitalismo
Weber conclui que ética protestante, juntamente com outros fatores políticos,
tecnológicos e econômicos, contribuiu para o surgimento do capitalismo. Nos países
ocidentais se fortaleceu uma forma de ação social especial a partir da religiosidade
protestante: ascetismo e valorização do trabalho, que então passou a ser considerado
uma virtude. Estabeleceu-se um ideal de vida baseado no trabalho assentadas nas
seguintes posturas: disciplina, parcimônia, discrição e poupança. Esses novos valores
defendidos pelas seitas protestantes alteraram a conduta de diversos grupos dirigentes
e elites econômicas. Na ordem feudal, a nobreza considerava o trabalho indigno e o
ócio era virtude e privilégio. Nesse processo, foi surgindo uma nova mentalidade que
recusava o desperdício, o luxo e o ócio e valorizava o trabalho, a poupança, a
pontualidade e a racionalidade.
3. A burocracia