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Economia do Rio de Janeiro (cidade)

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O Rio de Janeiro é a cidade com o segundo maior PIB no Brasil (e 30º maior do planeta), o
qual, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$ 118.979.752.000 em 2005 – equivalente
a 5,54% do total nacional.
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), que atualmente negocia apenas títulos
públicos, foi a primeira bolsa fundada no Brasil, em 1845, e localiza-se na região central.
Beneficiando-se da posição de capital federal ocupada por um longo período (1763-1960),
a cidade transformou-se em um dinâmico centro administrativo, financeiro, comercial e
cultural.
Composição do PIB da cidade do Rio de Janeiro
Serviços 65,52 %
Impostos 23,38 %
Indústria 11,06 %

Evolução do Produto Interno Bruto (PIB)

Ano PIB (R$ 1.000) PIB per capita (R$)

2003 95.751.484 15.935

2004 112.674.641 18.620

2005 117.771.722 19.325

2006 127.956.075 20.851

2007 139.559.354 22.903


Centro Empresarial Mourisco, no bairrode Botafogo, onde estão instalados os escritórios das
seguintes empresas: Banco Pactual, Banco Modal, Previ, Vivo, IBM, PSA Peugeot Citroën e Tower
Perrin (multinacional especializada na gestão de recursos humanos).

Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE, ostenta
um PIBde R$ 172.563.073.000, constituindo o segundo maior pólo de riqueza nacional.
Concentra 70% da força econômica do estado e 8,04% de todos
os bens e serviços produzidos no país.
Há muitos anos congrega o segundo maior pólo industrial do Brasil, contando
com refinarias de petróleo, indústrias naval, metalúrgicas, petroquímicas, gás-
químicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêuticas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras.
No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil
econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande pólo nacional
de serviços e negócios.
O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,28%), seguido
pelos impostos(23,19%), pela atividade industrial (11,5%) e pelo agronegócio (0,03%).

Índice

 1Grandes empresas estatais, nacionais e multinacionais


 2Setores petroquímico e energético
 3Indústria farmacêutica
 4Indústria da cultura
 5Tecnologia da informação
 6Turismo
 7Indústria naval
 8Observações
 9Referências

Grandes empresas estatais, nacionais e


multinacionais[editar | editar código-fonte]

Sede do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI) do IBGE,


no bairro do Maracanã. Ao fundo, a sede da Golden Cross. À direita, uma sucursal da Petrobras.

No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e


a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) –, o maior grupo de mídia e comunicações
da América Latina – as Organizações Globo[1] (Rede Globo, Globosat, Sistema Globo de
Rádio, Jornal O Globo, Editora Globo, Som Livre, Globo.com, G1, Globo Filmes) –, e
grandes empresas do setor de telecomunicações, como: Oi (Oi Celular / Oi Fixo / Oi
Velox), TIM, Embratel, Intelig, Net (maior empresa multisserviços via cabo da América
Latina[2]) e Embratel Star One (maior empresa de gerenciamento de satélites da América
Latina) – içando-o ao posto de principal pólo nacional das telecomunicações.

Sede da Intelig, na Praia de Botafogo.

Grande número de importantes empresas estatais, fundações públicas e autarquias


federais possuem suas sedes estabelecidas na cidade, com destaque para o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Eletrobrás, a Financiadora
de Estudos e Projetos (FINEP), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA-Rio), o Inmetro, o Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Escritório-
Central da Agência Nacional do Petróleo (ANP), escritórios da Confederação Nacional do
Comércio, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS).
Em vários setores da economia, podem-se elencar as matrizes de
grupos empresariais como Coca-Cola Brasil, Michelin, PSA Peugeot
Citroën, Transpetro, MRS Logística S.A., Profarma, Rio de Janeiro
Refrescos, Amil, Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S/A, Golden Cross,
Lafarge Brasil, Contax, Souza Cruz (British American Tobacco), Previ, Grupo
SulAmérica, Brasilveículos, IRB-Brasil Re, Ponto Frio, Lojas
Americanas (incluindo empresas por ela controladas:Blockbuster
Brasil, Americanas.com e Submarino.com), Leader Magazine, Benafer, Casa &
Vídeo, Bob's, Artplan, Losango etc. No rol de pesquisa e educação profissional destacam-
se, respectivamente, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Departamento Nacional
do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).[3] Grandes empresas do ramo
da construção civil estão aqui sediadas, a citar: Construtora Norberto Odebrecht, Grupo
Queiroz Galvão, Delta Construções, Carioca Christiani Nielsen Engenharia e, também, a
Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE).
BNDES, Pactual, Clássico, Brascan, Opportunity, Prosper e Modal estão entre
os bancos com matriz instalada na cidade, que contava, no ano de 2006, com 1.031
agências de diversas instituições financeiras.[4] Passados 45 anos da inauguração do
primeiro shopping center do Brasil, no Méier, em 1963,[5] contabilizam-se hoje 31
estabelecimentos na categoria (segundo lugar no ranking) – o correspondente a 8,4% do
total nacional, segundo levantamento recente da Associação Brasileira de Shopping
Centers (Abrasce) para 2008.[6]

Setores petroquímico e energético[editar | editar código-fonte]


No setor de petróleo, além da Petrobras, figuram mais de 700 empresas, dentre as quais
as maiores do país (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso, Repsol YPF), que
mantêm centros de pesquisa espalhados por todo o Estado. Juntas, produzem mais de 4/5
do petróleo e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território
nacional.[7] O Governo Estadual monitora a produção de petróleo e gás através do CIPEG.
No campo petroquímico e de gás, GE Oil & Gas, Supergasbras, Rexam BCSA, Companhia
Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG), Refinaria de Manguinhos, Grupo Unipar,
AGA e Riopol, com suas respectivas sedes, fazem-se presentes.

Vista do Centro do Rio de Janeiro, onde se destaca o edifíciode arquitetura futurista que abriga a
sede mundial da Petrobras – a maior empresa brasileira, e uma das maiores do mundo.

Além da Companhia Vale do Rio Doce, outras indústrias de


mineração e siderúrgicas também exercem papel de destaque no Rio, onde foi
implantada a Secretaria Executiva do Instituto Brasileiro de Siderurgia. Empresas como
a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (maior siderúrgica da América Latina), BHP
Billiton, MBR, Valesul, Galvasud e Alcicla têm suas matrizes nas dependências
do município. No setor energético, completam a lista Eletrobrás (maior companhia latino-
americana do setor de energia elétrica), Furnas Centrais Elétricas, Eletronuclear, Centro
de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL), Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Light,
Endesa, o Escritório-Central da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Escritório-
Central do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Associação Brasileira dos
Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), a Associação Brasileira de Geradoras
Termelétricas (ABRAGET), o Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE) e a
Fundação COGE.

Indústria farmacêutica[editar | editar código-fonte]


Segundo dados da Associação Comercial do Rio de Janeiro, [8] dos cerca de
250 laboratórios existentes no país, 80 operam no Estado do Rio, sendo a maioria
na capital. Ênfase para Schering-Plough, GlaxoSmithKline, Sanofi-Aventis, Roche, Arrow,
Barrenne, Casa Granado, Darrow Laboratórios, Gross, Baxter, Mantecorp Indústria
Química e Farmacêutica, Merck, Musa, Daudt, Lundbeck, Mayne, Mappel, Laboratórios
BBraun e Cellofarm. No bairro de Manguinhos, o Instituto de Tecnologia de Fármacos –
Farmanguinhos –, encampado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é o principal centro
de desenvolvimento de anti-retrovirais[9] e maior laboratório oficial do Brasil.[10] A Ceras
Johnson, fabricante de inúmeros produtos de limpeza e desinfetantes, tem sede na Barra
da Tijuca.

Indústria da cultura[editar | editar código-fonte]


O Rio de Janeiro conta com uma extensa rede de teatros, cinemas e casas de espetáculos.

O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. No final do século
XIX, foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema tupiniquins[11] e, desde então,
descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a produção
cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança do cinema nacional.
Atualmente, o Rio aglutina os principais Centros de Produção da TV Brasileira:
o Projac da Rede Globo, o RecNov da Rede Record e o Pólo de Cinema de Jacarepaguá,
os quais são responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil
indiretos. Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por
produtoras sediadas na cidade (que abriga cerca de 80% do total de empresas existentes
no ramo, inclusive de estúdios de dublagem, como a Delart, maior empresa de tradução e
dublagem do país), captando R$ 91 milhões em recursos federais através da Lei Rouanet,
Lei de Produção Audiovisual e Artigo 39 da MP 2228-1.[7] Das 20 maiores bilheterias
do cinema brasileiro, 19 títulos pertencem a produtoras cariocas.[11] A Agência Nacional do
Cinema (ANCINE), organismo regulador do governo federal instituído com objetivo de
fomentar e fiscalizar as indústrias cinematográfica e videofonográfica, tem seu escritório-
central na cidade.
No bairro de Botafogo, situa-se a matriz da Indústria Brasileira de Filmes (IBF), pioneira na
fabricação de filmes sensibilizados e líder em filmes e chapas offset e digitais.[12] Por
determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recentemente, a cidade foi escolhida
como cabeça de rede da TV Brasil, emissora estatal resultante da fusão entre a Radiobrás,
de Brasília, e a carioca Rede Brasil (TVE Brasil).
A indústria fonográfica encontra-se fortemente representada por gigantes
como EMI, Universal Music, Sony BMG, Warner Music e Som Livre, ou gravadoras mais
voltadas a nichos específicos de mercado, a exemplo de Velas, Biscoito Fino, Line
Records e MK Music, além da sede da Associação Brasileira de Produtores de
Discos (ABPD) e da Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) – esta última
criada pela ABPD, em 1995, para auxiliar no processo de repressão à pirataria.
Uma porção bastante relevante do parque editorial e gráfico nacional localiza-se no Rio,
onde estão as sedes do Grupo Editorial Record (Record, Livraria José Olympio Editora,
Bertrand Brasil, Civilização Brasileira, Difel, Nova Era, Rosa dos Tempos, Best
Seller), Editora Campus (maior editora do Brasil em publicações de livros profissionais,
acadêmicos, culturais e não-ficção), Rocco, Nova Fronteira, Ediouro
Publicações, Objetiva, Sextante, Jorge Zahar, Imago, Topbooks, Vieira e Lent, Ibis Libris e
o Sindicato Nacional dos Editores de Livros.

Tecnologia da informação[editar | editar código-fonte]


A capital fluminense concentra uma parcela significativa das atividades de produção e
exportação de software do Estado, o qual é tido como referência internacional na área,
abarcando aproximadamente 40% da produção nacional.[7]
O Rio é o único estado brasileiro com operações internacionais estruturadas no setor,
incluindo o desenvolvimento de um software utilizado pela General Electric na manutenção
de turbinas.[7] Na área de tecnologia da informação e, em especial, no que diz respeito à
exportação de softwares, o Governo do Estado do Rio de Janeiro vem encetando políticas
públicas de incentivo às principais empresas que atuam na área.[7] Xerox do
Brasil, Chemtech (líder brasileira no fornecimento de soluções de otimização para
as indústrias de processos atuante em diversos países, como Alemanha, Estados
Unidos, Rússia, Japão, Singapura, Tailândia, Arábia Saudita, França, África do
Sul, Canadá, Espanha), Unisys Brasil e Datamec têm suas matrizes instaladas na cidade.

Turismo

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