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Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE, ostenta
um PIBde R$ 172.563.073.000, constituindo o segundo maior pólo de riqueza nacional.
Concentra 70% da força econômica do estado e 8,04% de todos
os bens e serviços produzidos no país.
Há muitos anos congrega o segundo maior pólo industrial do Brasil, contando
com refinarias de petróleo, indústrias naval, metalúrgicas, petroquímicas, gás-
químicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêuticas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras.
No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil
econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande pólo nacional
de serviços e negócios.
O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,28%), seguido
pelos impostos(23,19%), pela atividade industrial (11,5%) e pelo agronegócio (0,03%).
Índice
Vista do Centro do Rio de Janeiro, onde se destaca o edifíciode arquitetura futurista que abriga a
sede mundial da Petrobras – a maior empresa brasileira, e uma das maiores do mundo.
O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. No final do século
XIX, foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema tupiniquins[11] e, desde então,
descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a produção
cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança do cinema nacional.
Atualmente, o Rio aglutina os principais Centros de Produção da TV Brasileira:
o Projac da Rede Globo, o RecNov da Rede Record e o Pólo de Cinema de Jacarepaguá,
os quais são responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil
indiretos. Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por
produtoras sediadas na cidade (que abriga cerca de 80% do total de empresas existentes
no ramo, inclusive de estúdios de dublagem, como a Delart, maior empresa de tradução e
dublagem do país), captando R$ 91 milhões em recursos federais através da Lei Rouanet,
Lei de Produção Audiovisual e Artigo 39 da MP 2228-1.[7] Das 20 maiores bilheterias
do cinema brasileiro, 19 títulos pertencem a produtoras cariocas.[11] A Agência Nacional do
Cinema (ANCINE), organismo regulador do governo federal instituído com objetivo de
fomentar e fiscalizar as indústrias cinematográfica e videofonográfica, tem seu escritório-
central na cidade.
No bairro de Botafogo, situa-se a matriz da Indústria Brasileira de Filmes (IBF), pioneira na
fabricação de filmes sensibilizados e líder em filmes e chapas offset e digitais.[12] Por
determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recentemente, a cidade foi escolhida
como cabeça de rede da TV Brasil, emissora estatal resultante da fusão entre a Radiobrás,
de Brasília, e a carioca Rede Brasil (TVE Brasil).
A indústria fonográfica encontra-se fortemente representada por gigantes
como EMI, Universal Music, Sony BMG, Warner Music e Som Livre, ou gravadoras mais
voltadas a nichos específicos de mercado, a exemplo de Velas, Biscoito Fino, Line
Records e MK Music, além da sede da Associação Brasileira de Produtores de
Discos (ABPD) e da Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) – esta última
criada pela ABPD, em 1995, para auxiliar no processo de repressão à pirataria.
Uma porção bastante relevante do parque editorial e gráfico nacional localiza-se no Rio,
onde estão as sedes do Grupo Editorial Record (Record, Livraria José Olympio Editora,
Bertrand Brasil, Civilização Brasileira, Difel, Nova Era, Rosa dos Tempos, Best
Seller), Editora Campus (maior editora do Brasil em publicações de livros profissionais,
acadêmicos, culturais e não-ficção), Rocco, Nova Fronteira, Ediouro
Publicações, Objetiva, Sextante, Jorge Zahar, Imago, Topbooks, Vieira e Lent, Ibis Libris e
o Sindicato Nacional dos Editores de Livros.
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