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Introdução
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Conceitos básicos
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Conceitos de entrada e saída
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Tipos de problemas em ASD
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Classificação de modelos
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Conceitos básicos de modelagem
Introdução 3
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Como você define engenharia ?
Introdução 4
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Como você define engenharia ?
– Ciência que busca resolver problemas de forma
aproximada.
– Exemplo:
*
*Fonte: FELÍCIO, L.C. Modelagem da dinâmica de sistemas e estudo da resposta. São Carlos: Rima, pp. 1, 2007.
Introdução 5
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Esse tipo de aproximação é comum no cotidiano,
embora as vezes não percebemos isso;
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Modelos matemáticos são também exemplos de
aproximações na engenharia;
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Porque precisamos de modelos na engenharia ?
Introdução 6
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Porque precisamos de modelos na engenharia ?
– Desenvolver um produto por “tentative e erro” é inaceitável
(caro, demandaria muito tempo, risco a segurança);
– Modelos são simplificações do comportamento real e
sintetizam a parte do comportamento mais relevante do
sistema;
**
* F F
x
*Fonte: https://www.pasco.com/prodCatalog/CI/CI-6512_rlc-circuit/
** Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fb/RLC_series_circuit_v1.svg
Conceitos básicos 7
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Sistema: combinação de componentes que agem juntos
para um determinado objetivo;
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Entrada: algum fenômeno que excita/perturba o sistema
(força, corrente elétrica, calor,...);
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Saída: resposta do sistema (deslocamento, tensão
elétrica, temperatura,…);
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Sistemas estáticos: a resposta (saída) do sistema depende
apenas de entradas atuais;
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Sistemas dinâmicos: a resposta (saída) do sistema
depende de entradas atuais e “passadas” (tem memória).
Conceitos básicos 8
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Modelo físico: arranjo de peças e mecanismos reais
construído em escala para ter comportamento similar ao
sistema de tamanho natural;
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Modelo matemático: é o modelo obtido a partir de leis
físicas que fornecerão equações que descrevem o sistema
(geralmente equações diferenciais).
*Fonte: http://jie.itaipu.gov.br/node/36550
** Fonte: http://www.abcm.org.br/anais/conem/2010/PDF/CON10-0214.pdf
Conceitos básicos 9
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Modelo físico:
– Teste em escala de aviões em túnel de vento;
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Modelo matemático:
*
*Fonte: https://www.eurocode.us/aeroelasticity/info-hgi.html
Conceitos de entrada e saída 10
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Entrada x Saída:
– Exemplo: modelo matemático de dilatação linear de
mercúrio em termômetro:
Tempo inicial t0 Tempo final t1
Qual é a entrada e a saída nesse
x
modelo ?
Entrada ? Saída ?
Modelo
T0 T1
Conceitos de entrada e saída 11
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Entrada x Saída:
– Exemplo: modelo matemático de dilatação linear de
mercúrio em termômetro:
Tempo
inicial
t0 Tempo
final
t1 Qual é a entrada e a saída nesse
modelo ?
x Entrada Saída
Modelo
Temperatura Temperatura T T1 T0 x
inicial
T0 final
T1
Conceitos de entrada e saída 12
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Entrada x Saída:
– Exemplo: material piezoelétrico (vídeo 1, vídeo 2) - ao
aplicar tensão elétrica V este se deforma com ε, ao
aplicar deformação ε este gera tensão elétrica V:
Modelo
ε
Conceitos de entrada e saída 13
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Entrada x Saída:
– Exemplo: material piezoelétrico - ao aplicar tensão
elétrica V este se deforma com ε, ao aplicar
deformação ε este gera tensão elétrica V:
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Entrada x Saída:
– Exemplo: massa-mola-amortecedor:
– Possíveis saídas:
*
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Posição da massa;
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Força da mola sobre solo;
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Temperatura da mola;
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Temperatura do amortecedor;
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Etc.
*Fonte: FELÍCIO, L.C. Modelagem da dinâmica de sistemas e estudo da resposta. São Carlos: Rima, pp. 7, 2007.
Conceitos de entrada e saída 15
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Modelos de entradas:
– Entradas complicadas podem ser traduzidas em expressões
matemáticas mais simples;
– Essas entradas podem ser no formato de uma energia inicial:
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Energia potencial (posição inicial do sistema);
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Energia cinética (velocidade inicial);
– Ou ainda na aforma de uma atuação externa:
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Determinística: pode ser descrita por função matemática;
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Aleatória: não tem descrição matemática, e sim apenas
estatística.
Conceitos de entrada e saída 16
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Modelos de entradas:
*
*Fonte: FELÍCIO, L.C. Modelagem da dinâmica de sistemas e estudo da resposta. São Carlos: Rima, pp. 10, 2007.
Tipos de problemas em ASD 17
Entradas Saídas
Sistema
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Análise: determinar saídas quando conhece-se as
entradas e o sistema;
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Síntese/projeto: determina-se o sistema conhecendo-se
as entradas e saídas;
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Medição: nesse caso o sistema é o instrumento de
medição, a saída é a medida efetuada e a entrada é o
mensurando real que deseja-se medir.
Classificação de modelos 18
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Um sistema real pode ter diversos modelos que
descrevem o mesmo fenômeno (mas com diferentes
graus de aproximação);
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Nos estágios iniciais do projeto inicia-se com modelos
simples, aumenta-se a complexidade do mesmo
conforme a necessidade;
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Existem diversas classificações dos modelos que
podem nos ajudar a enxergar qual o seu grau de
complexidade.
Classificação de modelos 19
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Sistemas contínuos x sistemas discretos:
– Sist. contínuo: também chamado de sist. com
parâmetros distribuídos, é descrito por equações
diferenciais parciais;
– Sist. discreto: descrito por parâmetros concentrados,
seu comportamento é regido por equações diferenciais
ordinárias;
Contínuo Discreto *No sist. contínuo cada ponto
infinitesimal da viga tem um
F deslocamento, rigidez e massa
são um contínuo.
F s No sist. discreto a rigidez e
m massa são concentradas,
descreve-se apenas o
deslocamento na extremidade
k
Classificação de modelos 20
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Sistemas contínuos x sistemas discretos:
*Fonte: https://www.mdpi.com/1996-1073/11/11/3205
Classificação de modelos 21
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Linearidade:
– Sist. linear:obedece princípio da superposição;
– Sist. não linear: não obedece princípio de superposição.
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Princípio da superposição:
Se para um dado sistema linear temos A combinação da aplicação dessas
as seguintes entradas/saídas: entradas resultará em uma combina-
u 1 x 1
ção linear dessas saídas
Sistema
u1 u2 x1 x2
Sistema
u2 x2
Sistema
Classificação de modelos 22
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Linearidade:
– Exemplo – mola linear
F [N]
1000
x [m]
0,5
F1 1000 x1 0,5
Mola
F1 F2 0, 75
Sistema
F2 500 x2 0, 25
Mola
Classificação de modelos 23
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Direcionalidade:
– Modelo anisotrópico: propriedades físicas diferentes
em direções distintas do material;
– Modelo isotrópico: propriedades iguais em direções
distintas.
Anisotrópico Isotrópico
Exemplo anisotrópico:
Material com módulo de
Elasticidade (E) diferente
Em cada direção
Conceitos básicos de modelagem 24
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Etapas:
1) Hipóteses: simplificações assumidas na modelagem.
Devem ser enunciadas com critério e embasamento
técnico-científico;
2) Aplicações das leis básicas: leis físicas para a modelagem
(leis de Newton, conservação de energia,…);
3) Relações entre as variáveis: obtidas a partir das leis
físicas;
4) Validação do modelo: confronto do modelo matemático
com a realidade (experimento).
Conceitos básicos de modelagem 25
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Exemplo – cachorro em queda livre:
//
Conceitos básicos de modelagem 26
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Exemplo – cachorro em queda livre:
1)Hipóteses:
- Preciso considerar dimensões (posso
considerar como partícula ?);
//
- Considerar resistência do ar ?
- Massa constante ?
- Preciso considerar relações da
Mecânica Relativística ?
-...
Conceitos básicos de modelagem 27
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Exemplo – cachorro em queda livre:
2) Aplicação das leis básicas:
- 2a lei de Newton
//
F ma
mg mg ma
3) Relações entre as variáveis
a g
Conceitos básicos de modelagem 28
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Exemplo – cachorro em queda livre:
4) Validação do modelo:
//
a 0,999 g OK ?
Conceitos básicos de modelagem 29
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FELÍCIO, L.C. Modelagem da dinâmica de sistemas
e estudo da resposta. São Carlos: Rima, 2007.
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OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno.
5ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
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OGATA, K. System Dynamics. 4th ed. Essex:
Pearson, 2014.
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