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SENSORES DE TEMPERATURA
PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
Horário
- 08:00 às 10:00
- 10:00 Coffee Break
- 10:15 às 12:00
- 12:00 Almoço
- 13:00 às 15:00
- 15:00 Coffee Break
- 15:15 às 17:00
OBJETIVOS DO CURSO
Normalmente relacionada a:
- Qualidade do produto final
- Segurança operacional
- Otimização de consumo de energia
CONTROLE DAS VARIÁVEIS DE PROCESSO
Produtividade
Segurança operacional
Óleo e gás
Alimentos
Química
Metalurgia e mineração
Farmacêutica
Papel e celulose
Energia elétrica
SEGMENTOS INDUSTRIAIS X TEMPERATURA
Automotiva
Aeroespacial
Tratamento de água e efluentes
Tratamento térmico
Plástico
Eletrônica / semicondutores
Transporte
TEMPERATURA X SENTIDOS
Grandeza intensiva
- Equilíbrio térmico
O QUE É UM TERMÔMETRO
- t (x) = ax + b
Solução: termômetros
selados (~1650)
- Não existia o conceito de
substância pura
- Consistência dimensional
- Termômetros diferentes
indicavam a mesma temperatura
CONVENCIONANDO UMA ESCALA
C K − 273 F − 32
= =
5 5 9
CALIBRAÇÃO
Fahrenheit
- termômetros de mercúrio
- Calibrados em “pontos “fixos”
TERMÔMETRO DE HIDROGÊNIO
Assinado em 1875
Conta hoje com + de 50 países membros e diversos
associados.
As nações concordam com o significado das
unidades de medida
Mudou a maneira de avaliar a qualidade de uma
medição
- Reputação x metodologia internacional
CONVENÇÃO DO
CONVENÇÃO DO METRO
METRO Tratado
1875
1875 diplomático
METRO
Comitê Internacional de Pesos e Medidas
(CIPM) Organizações EAL
Internacionais
ILAC
Consiste de dezoito indivíduos eleitos pelo
CGPM. Ë encarregado da supervisão do BIPM Imeko
Euramet
Comitês Consultivos
Laboratórios
Aconselha o CIPM nos assuntos
Nacionais
a ele relacionados. Cada um é
presidido por um membro do
CIPM e consiste de
representantes dos laboratórios
nacionais e outros especialistas.
Termômetros aprovados
Equações de interpolação
PONTO TRIPLO DA ÁGUA
EVOLUÇÃO DAS EIT’S
1960
- Adoção do Sistema Internacional de Unidades (SI)
- Introdução da palavra “prática”: Escala Prática Internacional
de Temperatura, EPIT-48
EVOLUÇÃO DAS EIT’S
Laboratório
Acreditado Calibração por comparação
NORMAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Sensores de contato
Faixa de operação
Limites de erro
Atmosfera de operação
Dimensões
Tempo de resposta
Distância da transmissão do sinal
Compatibilidade eletromagnética
Requisitos ambientais e de segurança
CONDUÇÃO
A energia passa de
molécula para
molécula, sem que
elas sejam deslocadas.
CONVECÇÃO
A energia é transmitida
sem que haja um meio
material para sua
propagação
FILME
FONTES DE ERROS NAS MEDIÇÕES
ASPECTOS PRÁTICOS
Sensores de contato
Erros na medição
Cuidados na instalação
FILME
“Derivação Térmica”
Radiação
Calor de atrito
Superfície
Tempo de resposta
ERROS DE IMERSÃO
ERROS DE IMERSÃO
−L
∆Tm = (Tamb − Tsys)k exp
Deff
Tsys = temperatura do sistema;
Tamb = temperatura ambiente
L = profundidade de imersão
Deff = diâmetro efetivo
ERROS DE IMERSÃO
Erro relativo de
temperatura
∆Tm/(Tsys-Tamb)
∆Tm/(Tsys-Tinic)
Problema em medições do ar e de
superfícies
Fontes de radiação
- lâmpadas, caldeiras, fornos, chamas, aquecedores
elétricos e o sol
EXERCÍCIOS
CALIBRAÇÃO
CALIBRAÇÃO DE SENSORES DE
TEMPERATURA
Pontos de solidificação,
fusão, triplos de
substâncias
especificadas na EIT-90
Células abertas ou
fechadas
INCERTEZAS TÍPICAS
Incerteza (±)
Temperatura ºC Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Faixa 5
PE Nitrogênio -196 5 mK 5 mK 6 mK
PT Mercúrio -38,8344 0,6 mK 1 mK 1 mK 2 mK
PT Água 0,01 0,5 mK 1 mK 1 mK 2 mK 4 mK
PF Gálio 29,7646 0,6 mK 1 mK
PS Índio 156,5985 1,1 mK
PS Estanho 231,928 1,1 mK 2 mK 4 mK
PS Zinco 419,527 1,5 mK 3 mK 5 mK
PS Alumínio 660,323 6 mK 8 mK
PF Prata 961,78 12 mK
PE = ponto de ebulição; PT = ponto triplo; PF = ponto de fusão; PS = ponto de solidificação.
CALIBRAÇÃO POR COMPARAÇÃO
Incertezas típicas:
- Faixa Incerteza típica
- -30°C a +140°C ±0,1 a ±0,2°C
- +35°C a 650°C ±0,1 a ±0,5°C
- +200°C a 1200°C ±1 a ±2°C
CALIBRAÇÃO INDUSTRIAL X RASTREABILIDADE
APENAS UM SENSOR NO BLOCO
EQUALIZADOR
EFEITO DA CARGA TÉRMICA
Tendência ou correção
- Relação com a EIT-90
- Declaração da Incerteza
Critérios possíveis:
- Limite de erro de um sensor ou instrumento
- Tolerância de um processo
- Melhor capacidade de medição e calibração de um
laboratório
Caso A Caso B Caso C Caso D
Critério de
aceitação
superior
Critério de
aceitação
inferior O valor medido O valor medido O valor medido O valor medido
está dentro dos está abaixo do está acima do está acima dos
limites, mesmo limite superior, limite superior limites, mesmo
quando mas de um valor mas de um quando
acrescido do menor que a valor menor que acrescido do
valor da incerteza; não é a incerteza; não valor da
incerteza. possível é possível incerteza.
Produto estabelecer a estabelecer a Produto não-
conforme. conformidade com conformidade conforme.
95% de confiança. com 95% de
Conformidade confiança. Não-
provável. conformidade
provável.
EQUIPAMENTOS DE CALIBRAÇÃO OU
PRESTADOR DE SERVIÇOS
Líquidos orgânicos
- temperaturas abaixo de -38°C
- situações em que o mercúrio deve ser evitado
- termômetro mais baratos
EQUAÇÃO
V = Vo * ( 1 + αt + βt2 )
Efeitos da pressão
- usar o termômetro na posição vertical
- não deixar o termômetro repousar sobre o bulbo
Colunas separadas
- evaporação
- separação mecânica
- ponto de gelo
Erros na leitura
- paralaxe
- interpolações da escala (1/5 da menor divisão)
ERROS NA TERMOMETRIA TLV
Imersão
parcial
Imersão total
Imersão
completa
ESCOLHA E USO DE TLV’S
Vantagens
- Autonomia
- Baixo custo inicial
- Quimicamente inerte
- Baixa suscetibilidade à interferência elétrica
- Baixa condutividade térmica
Desvantagens
- Natureza frágil
- Risco de contaminação pelo mercúrio
- Leitura deve ser na posição vertical
ESCOLHA E USO DE TLV’S
Especificação
- combinar: faixa de operação; divisão de escala;
comprimento
- limite de erro: ± 1 divisão
Instalação
ESCOLHA E USO DE TLV’S
Armazenamento
- posição horizontal (papelão ondulado)
- líquidos orgânicos – protegidos da luz
Transporte
- ponto de gelo antes de enviar para calibração
- caixa de madeira, forrada com espuma
- apoiar em toda extensão
- preencher espaços vazios
- todos os bulbos para o mesmo lado
TERMÔMETROS DE EXPANSÃO
Bulbos conectados a um
indicador por meio de um
tubo capilar contendo
substâncias sensíveis a
alterações de pressão e
volume.
EXPANSÃO DE LÍQUIDOS
t = Temperatura do líquido em O °C
Vo = Volume do líquido à temperatura inicial de
referência to
Vt = Volume do líquido à temperatura t
β1, β2, β3 = Coeficiente de expansão do líquido em
°C-1
∆t = t - to
Esta relação não é linear, porém como os termos de
segunda e terceira ordem são desprezíveis, na prática
podemos considerá-la linear. Então:
Vt = Vo ( 1 + β.∆t)
DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTE
DE VIDRO
PRESSÃO DE VAPOR
P1 = P2 = . . . = Pn
T1 T2 Tn
COMPARAÇÃO
Lt = Lo. ( 1 + α.∆t)
onde:
t= temperatura do metal em ºC
Lo = comprimento do metal à temperatura inicial de
referência to
Lt = comprimento do metal á temperatura final t
α = coeficiente de dilatação linear
∆t= t - t o
TIPOS DE MONTAGEM
TERMÔMETROS BIMETÁLICOS
Leis da termoeletricidade
- Lei do circuito homogêneo
- Lei dos metais intermediários
- Lei das temperaturas intermediárias
TERMOPARES
Ambiente isotérmico
EFEITO DE SEEBECK
dE
σ (T ) =
dT
EFEITO DE SEEBECK
Ambiente isotérmico
- Se não há gradiente de temperatura, dT/dx = 0, isto é,
uma condição isotérmica, então não é produzida
nenhuma tensão de Seebeck.
Fios homogêneos
- Se um fio é homogêneo, isto é s(T,x) = s(T), então a
tensão de Seebeck depende da diferença de temperatura
entre as extremidades do fio (junção de medição e
junção de referência)
BASE TERMOELÉTRICA DO TERMOPAR
E = EAB(TM) - EAB(TR)
BASE TERMOELÉTRICA DO TERMOPAR
Simplificação adicional:
- escolher uma única temperatura de referência para
todos os termopares, ou seja TR=0°C
- Ajustando EAB (0°C) = 0
- E = EAB(tm)
ASTM E 563;
NBR 13863
BANHO DE GELO AUTOMÁTICO
COMPENSAÇÃO ELETRÔNICA
Exercício
Dado um valor de FEM (EAB) para um termopar tipo K,
determinar o valor da temperatura (t) correspondente.
a) 24,608mV
b) 28,098mV
USO DAS TABELAS DE REFERÊNCIA
Exercício
Dado um valor de temperatura (t), medida com um
termopar tipo K, determinar o valor da FEM (EAB)
correspondente.
a) 521°C
b) 643,6°C
TIPOS DE TERMOPARES
COMPOSIÇÃO E DESIGNAÇÃO ALFABÉTICA
PARA TERMOPARES PADRONIZADOS
Tipo Materiais
Combinação de termopares (P/N)
B platina-30% / ródio / platina-6% ródio
C tungstênio-5% rênio / tungstênio-36% rênio
E liga de níquel-cromo / liga de cobre-níquel
J ferro / liga cobre-níquel
K liga de níquel-cromo / liga de níquel-alumínio
N liga de níquel-cromo / liga de níquel-silício
R platina-13% ródio / platina
S platina-10% ródio / platina
T cobre / liga cobre-níquel
Termoelementos
BN platina-6% ródio, nominal
BP platina 30% ródio, nominal
EN liga de cobre-níquel, constantan: Cuprona, Advancec,
TN ThermoKanthal JNb; 55% Cu, 45% Ni, nominal
EP liga níquel-cromo: Chromeld, Trophela, T-1c, ThermoKanthal
KP KPb; 90% Ni, 10% Cr nominal
JN liga cobre-níquel similar, porém não intercambiável com EN e
TN
JP Ferro: ThermoKanthal JPb: 99,5% Fe, nominal
KN liga níquel-alumínio: Alumeld, Niald, T-2c, ThermoKanthal
KNb; 95% Ni, 2% Al, 2% Mn, 1% Si, nominal
NN liga níquel-sílicio; 95,5% Ni, 4,4% Si, 0,1% Mn, nominal
NP liga níquel-cromo; 84,4% Ni, 14,2% Cr, 1,4% Si, nominal
RN SN platina de alta pureza
RP platina-13% ródio
SP platina-10% ródio
TP cobre, usualmente eletrolítico
Dicas para identificar um termoelemento
Termoelemento Característica
JP Atração magnética forte
JN, EN, TN Não possui atração magnética
TP Cor avermelhada
KP, EP Não possui atração magnética
KN Atração magnética leve
NP Não possui atração magnética
NN Atração magnética leve
RP Menos dúctil (mole) que a RN
SP Menos dúctil (mole) que a SN
RN, SN Mais dúctil (mole) que a RP e a SP
BP Menos dúctil (mole) que a BN
BN Mais dúctil (mole) que a BP
LIMITES DE ERRO PARA TERMOPARES
(ASTM E-230)
Desafios
- Temperaturas até 3000°C
- Temperatura de gases altamente reativos
Mais de 200 tipos tem sido estudados e
registrados
Termopares não definidos por letras
- Platinel II
- Ligas de platina com molibdênio e platina com ródio
- Ligas de irídio e ródio (2100°C)
- Ouro platina; platina paládio
FILME
TERMOPARES
TERMOPAR CONVENCIONAL
TERMOPARES DE ISOLAÇÃO MINERAL
CONSTRUÇÃO DE TERMOPARES
JUNÇÕES
JUNÇÕES
- Conectores
- Fios e cabos de extensão e compensação
- Fios de extensão: liga similar à do termopar
- Fios de compensação: ligas diferentes que “casam” com o
coeficiente de Seebeck do termopar sobre uma faixa
limitada de temperatura
EXTENSÃO E COMPENSAÇÃO
RX 0 a 200 oC ±5 oC A
BC 0 a 100 ºC ±3,7ºC
Isolação Temp. Temp. Temp Resistência à Resistência à
míni máxima máxima umidade abrasão
ma em uso em
(ºC) contínu exposiçã
o, (ºC) o única,
(ºC)
Erros Térmicos
- Tempo de resposta
- Profundidade de imersão
- Gradiente intermediários
ERROS DEVIDO A NÃO HOMOGENEIDADE
A B C D
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Imersão (cm)
Carta do registrador
~ 5 cm/min.
Ponto do gelo
Termopar em teste
160
140
120
100
80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Imersão (cm)
Erros de interferência
Erros de linearização
TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA
− α = coeficiente de resistividade
R100 − R0 −1
α= °C
100.Ro
TERMORRESISTÊNCIA DE PLATINA
Callendar, t ≥ 0 ºC:
- R(t) = R(0ºC)(1 + At + Bt2)
Termorresistência de Termorresistência de
Platina padrão: Platina industrial:
A = 3,985 x 10-3/°C A = 3,9083 x 10-3/°C
B = -5,85 x 10-7/°C-2 B = -5,775 x 10-7/°C-2
C = -4,27 x 10-12/°C-4 C = -4,183 x 10-12/°C-4
α = 3,927 x 10-3/°C α = 3,85 x 10-3/°C
ρ = 1,11814 ρ = 1,1158
CONSTRUÇÃO FÍSICA DO SENSOR
Deve assegurar:
- Que o metal responda à temperatura
- Que não seja afetado por corrosão, vibração,
pressão e umidade
TERMÔMETROS DE PLATINA
PARCIALMENTE SUSTENTADOS
Lei de Ohm
- V = I.R
Na prática
- resistência é medida por comparação com
outras resistências
MÉTODO POTENCIÔMÉTRICO
R(t) – termoresistência
E(S) – resistor padrão
Fonte de corrente dc estável
Vt
R (t ) = Rs
Vs
MÉTODOS DE PONTE DE WHEASTONE
Compara a tensão de
saída de 2 divisores de
tensão, um dos quais
inclui a termorresistência
R2 Rt − R3 R1
Vout = V1 − V2 = Vin
( R2 + R3 )( R1 + Rt )
R3
Rt = R1
R2
Na ligação a 2 fios não é possível separar
a resistência dos fios da resistência do
elemento sensor
Na ligação a 4 fios, a resistência medida
é independente da resistência dos
condutores
Na ligação a 3 fios são feitas duas medições de
tensão. A tensão através do 3° fio é utilizada
para corrigir a medição principal
ERROS NA TERMOMETRIA DE RESISTÊNCIA
Imersão
- Imersão extra para elementos sensores maiores
Tempo de resposta
- 0,2 a 20 segundos
- Relacionado à construção do sensor – tamanho
do elemento; tipo de bainha
ERROS NA TERMOMETRIA DE RESISTÊNCIA
Auto-aquecimento
- A corrente que passa através do elemento
sensor para medir sua resistência, faz com que
sua temperatura se eleve.
- Depende do meio
- (ar parado > água parada >água em
movimento)
ERROS NA TERMOMETRIA DE RESISTÊNCIA
Efeitos mecânicos
Efeitos térmicos
- Histerese – diferença entre os coeficientes de expansão
térmica da platina e do substrato
- Deformações plásticas relacionada à magnitude da
histerese.
Resultado: deriva ou drift
- Para acessar a deriva de um termômetro: medições no
ponto de gelo.
EFEITOS TÉRMICOS
EFEITOS ELÉTRICOS: FUGA DE CORRENTE
Limite de erro
PTC ou NTC
Características
- Elevada sensibilidade (-3 a -6%/°C)
- Pequenas dimensões
- Tempo de resposta rápida
- Faixa de operação: -100 a 300°C
TERMISTORES
Desvantagens
- Extrema não linearidade da resistência com a
temperatura
- Instabilidade com o tempo e ciclagem
- Intercambiabilidade – a forma da curva depende da
composição do termistor (0,1 e 0,2°C)
- Maior efeito de auto-aquecimento
TERMISTOR X TRP
A resistência de um
termistor é da ordem
de milhares de ohms,
enquanto que a de um
TRP é da ordem de
centenas de ohms
TOLERÂNCIAS TÍPICAS
Tolerância: pode
ser expressa sobre
a temperatura
indicada (°C) ou
tolerância em
resistência (%)
OBRIGADO!!!