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Ascite

Punção abdominal: principalmente quando o paciente tem ascite, mas existem outras
situações como trauma abdominal, peritonite( secundária ou bacteriana espontânea)

Causas principais de ascite:

Gastroenterológicas:

 principalmente hipertensão portal ( cirrose hepática)


 Pancreática : pancreatute e pseudo cisto
 Biliares: tumor da cabeça do pâncreas obstruindo o colédoco, tumor de
vesícula.

Causas cardíacas:

 Insuficiência cardíaca
 Pericardite constrictiva: inflamação no pericárdio, não deixa o coração se
expandir
 Cor pulmonale :algum problema no pulmão tipo fibrose obstrutiva,
enfisema que vai levar a uma sobrecarga no coração e ai congestiona o
sistema cava.

Renal:

 síndrome nefrótica ( o paciente não consegue reter albumina e a


albumina é quem retém líquido no intravascular)
 IRC

Infecciosas: dois tipos

 pode ser no peritônio – tuberculose, infecção fúngica, infecção


bacteriana, peritonite
 esquistossomose

neoplásicas

 mesotelioma pleural
 metástase peritoneal
 linfomas abdominais

Ascite quilosa: rica em quilomícrons- obstrução dos vasos linfáticos

Como se determina se o paciente tem ascite ou não?

I. Primeiro tem que ter pelo menos 1,5 na cavidade


II. Vai determinar em 90% dos casos macicez nos flancos ( abdome em batráquio)
III. Piparote: só funciona em ascites volumosas
IV. Ultrassonografia do abdome superior
V. Tc de abdome: utilizada para diagnóstico etiológico
VI. Paracentese diagnóstica: é uma punção no abdome para retirada do líquido, vai definir
a etiologia, diz se existe alguma infecção e se tiver infecção a gente chama de
peritonite, as complicações de uma paracentese existem mas são muitos raros, punção
em pacientes hospitalizados que tem ascite de início recente com uma deteriorização
clínica

O que é que a gente utiliza para fazer uma paracentese?

I. Cateter intravenoso grosso( 14 , 16)


II. Seringa grossa, número 20 ou 10
III. Campo frenestrado estéril
IV. Luvas estéreis
V. Pinças para pequenas cirurgias
VI. Frascos de vidro estéril
VII. Coletor de vidro ou plático
VIII. Equipo de soro
IX. Cloridrato de lidocaína
X. Substâncias para assepsia e anti assepsia

Onde vamos puncionar?

Pode puncionar em qualquer lugar, mas existem 3 locais preferidos de punção que é na parte
inferior: quadrante inferior esquerdo, quadrante inferior direito e região hipogástrica- se for
puncionar a região hipogástrica a bexiga deve estar vazia.

O melhor lugar para punção é o quadrante inferior esquerdo, porque é o local onde o cólon
é mole, em lugares fixos a agulha pode penetrar. Traça uma linha imaginária da crista ilíaca
em direção a cicatriz umbilical e dividir essa linha em 3 segmentos , então o melhor lugal é
na junção do primeiro terço com o segundo terço.

Coloca o paciente em decúbito dorsal , faz a assepsia e a anti assepsia , localização, campo
frenestrado, injeção local, anestesia local com xilocaína ou lidocaína, introduz o cateter por
entrar obliquamente- o risco de pegar uma víscera é menor, técnica em Z- introduz na pele ,
retira 20 ml para exame, se quiser retirar mais com o coletor, manda o líquido para análise-
identificar complicações relativas a ascite. A cor: se for amarelo suprimo eu vou pensar em
cirrose não complicada, se ela for leitosa/esbranquiçada eu vou pensar em ascite quilosa, se
vem sanguinolenta eu vou pensar em duas doenças : em tumor ou tuberculose peritoneal, se
vem marrom vou pensar em icterícia ou úlcera duodenal perfurada e se ela vem turva eu vou
pensar em infecção......., celularidade com diferencial- polimorfonucleares > 250 está infectada
ou PBE- peritonite bacteriana espontânea , porque não foi causada por outar coisa.

O que é mais importante na ascite?

Gradiente na albina soro em relação a albumina da ascite

 > ou igual a 1,1 – hipertensão portal, se estiver < que 1,1 g/dl doença
peritoneal
Dosagem de proteínas: se for menor que 1 grama vai ter um indício aumentado peritonite
bacteriana espontânea.

Cultura do líquido ascético: pra ver qual o tipo de bactéria, tuberculose

Citologia oncótica- pesquisar células neoplásicas

Dosagem de glicose, amilase, LDH. Quando a glicose estiver muito baixa provavelmente é
infecção secundária, ou quando a LDH estiver muito alta tb é infecção secundária, se a amilase
estiver muito alta eu vou pensar em pancreatite.

Tratamento: paciente em repouso no leito, proibir o sódio da dieta, não pode deixar o
paciente bebendo álcool, restringir líquido, além disso usa-se diuréticos a primeira escolha é a
espirolactona e a segunda escolha é um diurético de alça- furosemida.

Se não resolver faz uma paracentese terapêutica –

1- Prevenção de ruptura de hérnia umbilical


2- Ascite refratária
3- Ascite tensa
4- Desconforto respiratório
5- Desconforto abdominal

O que é a ascite refratária? É a não resolução da ascite ou recorrência precoce com uma
semana após a realização da dieta hipossódica e a terapêutica com diuréticos. O que se fazer?
Paracentese terapêutica, colocação de TIPS- derivação portossistêmica transjugular intra-
hepática , transplante hepático.

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