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CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉCTRICA

3o ANO
Grupo IV Turma: E32
MEDIDAS ELÉCTRICAS II

MANÓMETRO DE FOLE

Discentes:
Aldmar dos Santos Amaro
Camilo Caetano Monteiro

Manuel Ndambindua F. Machava Docente:

Valdemiro Fernando Gubudo Engo. Nuno Nhantumbo

Songo, Abril de 2019


CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉCTRICA
3o ANO
Grupo IV Turma: E32

MANÓMETROS DE FOLE

Autores:
Aldmar dos Santos Amaro
Camilo Caetano Monteiro
Manuel Ndambindua Machava
Valdemiro Fernando Gubudo

Docente:

Engo. Nuno Nhantumbo

Trabalho elaborado pelos estudantes


do 3º ano, 2º grupo, da turma E-32 do
curso de Engenharia Eléctrica na
cadeira Medidas Eléctricas II, do
Instituto Superior Politécnico de
Songo para fins de avaliação.

Songo, Abril de 2019


Índice de figuras

Figura 1: Demonstração do princípio de Pascal...................................................................................... 2


Figura 2: Fole .......................................................................................................................................... 5
Figura 3: Manómetro de fole .................................................................................................................. 6
Figura 4: Representação em cote de um manómetro de fole .................................................................. 7
Figura 5: Indicadores de pressão............................................................................................................. 8
Figura 6: Constituição interna do manómetro de fole ............................................................................. 8
Índice geral

1. Introdução ........................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos.................................................................................................................... 1

1.1.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 1

1.1.2. Objectivos específicos ......................................................................................... 1

2. Medição da pressão ............................................................................................................ 2

2.1. Princípio de Blaise Pascal (1623-1662) ...................................................................... 2

2.2. Tipos de pressão medidas ............................................................................................ 3

2.3. Medidores de pressão .................................................................................................. 3

2.4. Constituição dos medidores de pressão ....................................................................... 4

3. Manómetros de fole ............................................................................................................ 5

3.1. Definições gerais ......................................................................................................... 5

3.2. Características construtivas ......................................................................................... 7

3.3. Princípio de funcionamento ........................................................................................ 8

3.4. Características estáticas ............................................................................................... 9

3.4.1. Gama de medida .................................................................................................. 9

3.4.2. Calibração ............................................................................................................ 9

3.5. Vantagens de desvantagens dos manómetros de fole................................................ 10

3.5.1. Vantagens ........................................................................................................... 10

3.5.2. Desvantagens ..................................................................................................... 10

4. Conclusão ......................................................................................................................... 11

5. Referências bibliográficas ................................................................................................ 12


1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre manómetro de fole, apresentando a sua constituição, o seu
funcionamento, assim como as condições para a sua aplicação. O trabalho é constituído pela
introdução, onde de forma breve e clara apresentam-se os objectivos e a metodologia usada
para sua realização, em seguida, apresentam-se várias particularidades dos manómetros de
fole e por último, sintetizam-se as principais conclusões do trabalho. Para a realização deste
trabalho baseou-se em técnicas de pesquisa documental e bibliográfica, onde fez-se a recolha
de dados que sustentam o tema em estudo a partir de vários documentos e manuais.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Falar sobre os manómetros de fole;

1.1.2. Objectivos específicos

 Trazer conceitos básicos sobre a medição de pressão;


 Definir o que é um manómetro de fole;
 Conhecer a constituição e princípio de funcionamento dos manómetros de fole;
 Apresentar as características estáticas assim como as vantagens e desvantagens dos
manómetros de fole;

1.2. Metodologia de Investigação

O presente trabalho baseou-se em pesquisas científico-didácticas com base em artigos


electrónicos e materiais digitais.

Manómetro de fole Página 1


2. Medição da pressão

A medição e controle da pressão é a variável de processo mais usada na industria de controle


de processos. Através da pressão, facilmente é possível inferir uma série de outras variáveis
de processo, tais como o volume, vazão e densidade.

A medição de pressão é um ponto de estudo de interesse desde há tempos remoto, sendo no


final do século XVI que o italiano Galileu Galilei (1564-1642), quando recebeu uma patente
por ter feito um sistema de bomba de água usada na irrigação, e então tantos outros físicos
tais como o evangelista italiano Torricelli (1608-1647), quando desenvolveu o barómetro,
Eugene Bourdon recebeu patente pelo tubo de Bourdon, sendo assim a medição da pressão
um ramo de bastante estudo.

A pressão é a forca exercida perpendicularmente por unidade de área que actua em uma
superfície.

𝐹
𝑃= [N/𝑚2 ] (1)
𝐴

O pascal é uma unidade muito pequena, que equivale à pressão exercida por uma coluna de
água de altura de 0,1 mm. A unidade da pressão no SI é Pascal (Pa), mas pode ser encontrada
em outras unidades usuais.

2.1. Princípio de Blaise Pascal (1623-1662)

A pressão exercida em qualquer ponto de um líquido, em forma estática, se transmite


integralmente em todas as direcções e produz a mesma força em áreas iguais.

Figura 1: Demonstração do princípio de Pascal


Fonte: http://paginapessoal.utfpr.edu.br/camaral

𝐹1 𝐹2
𝑃1 = e 𝑃2 =
𝐴1 𝐴2

Manómetro de fole Página 2


𝐹1 𝐹2
Como 𝑃1 = 𝑃2 → = (2)
𝐴1 𝐴2

2.2. Tipos de pressão medidas

A pressão medida pode ser representada pela pressão absoluta, manométrica ou diferencial. A
escolha de uma destas três depende do objectivo da medição. A seguir será definido cada
tipo, bem como suas inter-relações e unidades utilizadas para representá-las.

 Pressão absoluta

É a pressão positiva a partir do vácuo perfeito, ou seja, a soma da pressão atmosférica do


local e a pressão relativa. Geralmente coloca-se a letra A ou ABS após a unidade. Mas
quando representamos pressão abaixo da pressão atmosférica por pressão absoluta, esta é
denominada grau de vácuo ou pressão barométrica.

𝑃𝑎𝑏𝑠 = 𝑃𝑟 + 𝑃𝑎𝑡𝑚 (3)

 Pressão manométrica

É a pressão medida em relação à pressão atmosférica existente no local, podendo ser positiva
ou negativa. Geralmente se coloca a letra “G” após a unidade para representá-la. Quando se
fala em uma pressão negativa, em relação a pressão atmosférica chamamos pressão de vácuo.

 Pressão diferencial

É o resultado da diferença de duas pressões medidas. Em outras palavras, é a pressão medida


em qualquer ponto, menos no ponto zero de referência da pressão atmosférica.

2.3. Medidores de pressão

O manómetro é um instrumento utilizado para medir a pressão de fluidos contidos em


recipientes fechados. São dispositivos utilizados para a indicação no local de pressão e em
geral divididos em duas partes:

 O manómetro de líquidos - que utiliza um líquido como meio para se medir a


pressão.

Manómetro de fole Página 3


 O manómetro tipo elástico – que utiliza a deformação de um elemento elástico como
meio para se medir a pressão.

Os manómetros de liquido são classificados em:

 Tipo Tubo em U;
 Tipo Tubo Recto;
 Diferencial;
 Tipo tubo inclinado.

Os manómetros elásticos são classificados em:

 Tipo Bourdon;
o Tipo C;
o Tipo Espiral;
o Tipo Helicoidal;
 Tipo Diafragma;
 Tipo Fole;
 Tipo Cápsula.

2.4. Constituição dos medidores de pressão

Os medidores de pressão de um modo geral podem ser divididos em três partes, sendo
fabricado pela associação destas partes ou mesmo incorporado a conversores e ai recebendo o
nome de transmissores de pressão.

 Elemento de recepção - aquele que recebe a pressão a ser medida e a transforma em


deslocamento ou força (Bourdon, fole, diafragma).
 Elemento de transferência - aquele que amplia o deslocamento ou a força do
elemento de recepção ou que transforma o mesmo em um sinal único de transmissão
do tipo eléctrica ou pneumática, que é enviada ao elemento de indicação (relé piloto,
amplificadores operacionais).
 Elemento de indicação - aquele que recebe o sinal do elemento de transferência e
indica ou registar a pressão medida (ponteiros, displays).

Manómetro de fole Página 4


3. Manómetros de fole

3.1. Definições gerais

Fole (também denominado por sanfona ou em inglês por belows) é um dispositivo que possui
rugas no círculo exterior e que a tem a possibilidade de expandir-se e contrair-se em função
de pressões aplicadas sobre o seu eixo, ou seja, são tubos de paredes corrugadas cujas
dimensões se alteram no sentido de aumentar ou diminuir longitudinalmente quando é
aplicada uma pressão externa.

Quando a pressão interna aplicada é maior do que a externa, o fole é deformado no sentido de
aumentar longitudinalmente, e se a pressão interna diminui em relação à externa então o fole
retorna à condição de repouso seja por acção de mola auxiliar ou pela elasticidade do próprio
material do fole.

Figura 2: Fole
Fonte: TM-117-Sistemas de medição (Cap. 6- Medição de pressão-Pp34)

Manómetro de fole é um tipo de medidor de pressão que se destaca dos outros tipos por
utilizar o equilíbrio da forca em uma determinada área com o auxílio de um meio elástico.
Para isso, este tipo de manómetro utiliza um fole que pode ser externo ou interno, pois o fole
possui perfeitas capacidades elásticas, em que com a variação da pressão deforma o fole
expandindo-o ou contraindo-o, com o objectivo de transmitir um movimento para o sistema
mecânico de indicção.

Manómetro de fole Página 5


Para a indicação da pressão, é feita uma ligação na extremidade do fole com o ponteiro para
traduzir o movimento em uma escala de pressão.

A determinação da deformação do fole é feita por meio de um diafragma, permitindo assim,


uma relação linear entre a pressão aplicada e a deformação do fole.

Figura 3: Manómetro de fole


Fonte: Instrumentação Industrial – ITI - Medição de Pressão -Pp12
Manómetro de fole Página 6
3.2. Características construtivas

Geralmente os manómetro de fole possuem uma mola que pressiona o fole a voltar á sua
posição inicial. É fabricado por uma peça metálica com a forma de um fole, que se deforma
em função da pressão aplicada.

Os foles são elásticos podendo ser feitos de latão, bronze fosfórico, aço puro, cobre-berílio,
ou outro material delgado, resistente e flexível, adequado ao manómetro de forma a garantir
precisão e assertividade nas informações.

A área efectiva do elemento receptor de pressão do fole é definida pela equação:

𝜋 × (𝑂𝐷 + 𝐼𝐷)
𝐴𝑒 =
8

Onde:

OD – diâmetro externo [mm];

ID – diâmetro interno [mm];

Figura 4: Representação em cote de um manómetro de fole


Fonte: /www.slides%20instrumentacao%20pressao

E a quantidade de deslocamento do fole é representada pela seguinte equação:

𝑆 = 𝐴𝑒 . 𝑃. 𝐶𝑏

Onde:

𝑃 – pressão diferencial do fole [kgf/𝑐𝑚2 ];

𝐶𝑏 – é a rigidez do fole;

Manómetro de fole Página 7


3.3. Princípio de funcionamento

O fole tem uma das extremidades fixas e a variação de pressão no seu interior, faz com que
ele se distenda ou se contraia, actuando sobre um ponteiro que indica, numa escala graduada
em unidade de pressão. O fole dos manómetros de fole pode ser interno ou externo e a
determinação da deformação do fole faz-se por meio de um diafragma.

Figura 5: Indicadores de pressão


Fonte: /www.slides%20instrumentacao%20pressao

Figura 6: Constituição interna do manómetro de fole


Fonte: /www.slides%20instrumentacao%20pressao

Manómetro de fole Página 8


Para que o fole restitua á sua posição fixa inicial pode também utilizar-se uma balança de
forças, assim como por meio de uma lâmina de aço à qual se encontram colados quatro
extensómetros.

Este manómetro pode ler pressões relativas, se uma das câmaras for ligada à atmosfera, ou
absolutas, se na câmara de referência for feito á vácuo.

3.4. Características estáticas

3.4.1. Gama de medida

Os manómetros de fole por causa da sua resistência limitada á certas pressões, é usado para
baixas pressões nas faixas de 0 mm á 125mm até 50kgf/𝑐𝑚2 , sendo a sua precisão na ordem
de ±1% de escala total.

3.4.2. Calibração

Para a calibração de um manómetro de fole são observados três factores importantes a


destacar:

 Zero

Quando a calibração do manómetro de fole é feito colocando-se o ponteiro no valor mínimo


da escala com o tubo de Bourdon em estado de repouso, isto é, pressão interna igual á pressão
atmosférica.

 Multiplicação ou faixa

A multiplicação ou faixa é ajustada variando-se o comprimento da haste da alavanca dentada.


Quanto maior for esse comprimento menor será a faixa.

 Angularidade

A angularidade do manómetro é ajustada também por variação de um comprimento.

Manómetro de fole Página 9


3.5. Vantagens de desvantagens dos manómetros de fole

3.5.1. Vantagens

 Os manómetros de fole são medidores robustos, aplicados em instalações que não


possuem limitações de espaço;
 Podem ser utilizados como medidores de pressão manométrica ou absoluta e são mais
precisos.
 São utilizados em sistemas de controlo pneumáticos e em válvulas de controlo;
 São utilizados preferencialmente em gases;
 São muito usados em conversores de sinal para efectuar a conversão de
sinais pneumáticos em sinais eléctricos e como indicadores, registadores e
controladores em instrumentação pneumática.
 É aplicado como transdutor de pressão magnético de relutância variável;

3.5.2. Desvantagens

 Nunca devem ser utilizados com líquidos viscosos, contendo resíduos sólidos ou que
tenham a possibilidade de solidificar.
 Apresentam um mau desempenho em corpos que não sejam gases.
 Mais caro em relação aos de diafragma;
 Como a resistência à pressão é limitada, é usado para baixas pressões;

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4. Conclusão

Após a realização do trabalho, conclui-se que os manómetros de fole são também


denominados de sanfona ou em inglês belows, são dispositivos de medição de pressão
constituído fundamentalmente por um elemento designado fole que é um tipo de sensor feito
de tubo metálico de paredes finas, fechado em uma das suas extremidades com um
mecanismo indicador. O seu principio de funcionamento baseia-se em equilíbrio de força
produzida numa área conhecida com a tensão actuante num meio elástico, e que quando
aplica-se uma forca (pressão) sobre o fole, ele expande-se accionando um mecanismo
mecânico que ira variar aumentando ou diminuindo longitudinalmente o fole, e o indicador
do manómetro associado a ele vai variar em função da variação do fole, indicando assim, o
valor da pressão aplicada. Se a pressão interna diminui em relação à externa então o fole
retorna à condição de repouso (inicial), seja por acção de mola auxiliar ou pela elasticidade
do próprio material do fole.

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5. Referências bibliográficas

[1]. NHANTUMBO. Nuno. Instrumentação em Processos Industriais.[s.ed.] 2016. Pp-39.


[2]. NETO. Miguel, Instrumentação e Controle (Medidores de Pressão). [s.ed.], 2011 Pp:
6.
[3]. ZAGUETO. Bruno Canalli, CORDEIRO. Caio de Pauli., BUCCO. Renan. Detecção
de Pressão. [s.ed]; São Paulo. Pp(29-31).
[4]. http/www.slides%20instrumentacao%20pressao acesso aos 29/03/2019

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