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CINEMÁTICA ESCALAR

Ramo da física que estuda o movimento dos corpos, indicando o


deslocamento, a velocidade e a aceleração em cada instante. Porém, não
considerada a massa do corpo nem as forças aplicadas sobre ele.

a) Deslocamento
Considere um carro que parte do ponto 𝑆𝑜 (posição de origem ou inicial) e,
depois de um determinado período, chega ao ponto 𝑆 (posição final). O seu
deslocamento escalar (∆𝑆), no intervalo de tempo, é:
∆𝑆 = 𝑆 − 𝑆𝑜
b) Velocidade escalar média
Indica a variação média do deslocamento em um certo intervalo de tempo (∆𝑡).
Considerando o carro anterior, se a saída da posição de origem 𝑆𝑜 ocorreu no
tempo 𝑡𝑜 e a chegada na posição final 𝑆 ocorreu no tempo 𝑡, a velocidade
média do carro é dada por:
∆𝑆 𝑆 − 𝑆𝑜
𝑣𝑚 = =
∆𝑡 𝑡 − 𝑡𝑜
Onde:
𝑣𝑚 = velocidade escalar média
∆𝑆 = intervalo do deslocamento (𝑆 − 𝑆𝑜 )
∆𝑡 = intervalo de tempo (𝑡 − 𝑡𝑜 )

As unidades mais comuns são: m/s e km/h.


Conversão entre km/h e m/s:
1 𝑘𝑚 1000 𝑚
=
1ℎ 3600 𝑠
Ou seja:
𝑘𝑚 1 𝑚
1 =
ℎ 3,6 𝑠
𝑚 𝑘𝑚
1 = 3,6
𝑠 ℎ

Exemplo 1:
Um carro se desloca entre duas cidades distanciadas por 300 km. Sabendo
que o percurso se iniciou às 7 horas e terminou ao meio dia, calcule a
velocidade média do carro durante a viagem:
Veja bem, isso não significa que, em toda a trajetória, o carro andou nessa
velocidade. Em determinados pontos, ele pode ter alcançado velocidade menor
e, em outros, maior. Por isso, dizemos que 60 km/h é a velocidade escalar
média. Para saber a velocidade certa em um ponto específico da trajetória, é
necessário conhecer a velocidade escalar instantânea (no caso de um carro,
aquela marcada pelo velocímetro a cada instante que se olha para o mesmo).

c) Aceleração escalar média


Está relacionada à variação média da velocidade em um período de tempo.
Isso quer dizer que, se um carro possui uma aceleração escalar média de 2
m/s², a cada segundo, sua velocidade aumenta em 2 m/s.
A aceleração escalar média é dada por:
∆𝑣
𝑎𝑚 =
∆𝑡
O conceito físico de aceleração difere um pouco do conceito que se tem no
cotidiano. Na física, acelerar significa basicamente mudar de velocidade,
tornando-a maior ou menor. Já no cotidiano, quando pensamos em acelerar
algo, estamos nos referindo a um aumento na velocidade.
Pelo SI:
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚⁄𝑠 𝑚
= = ⁄𝑠 2
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑠

Movimento Uniforme (MU)


O Movimento Uniforme acontece quando a velocidade escalar (v) é
constante e diferente de zero. Sendo assim, não há aceleração.
Particularmente, no caso em que ele se desloca com uma velocidade constante
em trajetória reta, tem-se um movimento retilíneo uniforme.

É importante observar que, ao se deslocar com uma velocidade constante, a


velocidade instantânea deste corpo será igual à velocidade média, pois não há
variação na velocidade em nenhum momento do percurso.
Assim:
∆𝑆
𝑣 = 𝑣𝑚 =
∆𝑡
∆𝑆 = 𝑣 ∙ ∆𝑡
∆𝑆 = 𝑆 − 𝑆𝑜 = 𝑣 ∙ ∆𝑡
𝑺 = 𝑺𝒐 + 𝒗 ∙ ∆𝒕
Pelo SI, as unidades são:
• S e So - metro (m)
• v - metro por segundo (m/s)
• t - segundo (s)

Exemplo 2:
Uma bola de basebol é lançada com velocidade igual a 108 m/s, e leva 0,6
segundo para chegar ao rebatedor. Supondo que a bola se desloque com
velocidade constante. Qual a distância entre o arremessador e o rebatedor?

Movimento Uniformemente Variado (MUV)


O Movimento Uniformemente Variado acontece quando a aceleração é
constante e diferente de zero. Também é conhecido como movimento
acelerado.
Agora há uma aceleração que faz com que as variações da velocidade escalar
(∆𝑣) sejam iguais em intervalos de tempo (∆𝑡) iguais.

Assim:
∆𝑣
𝑎𝑚 =
∆𝑡
∆𝑣 = 𝑎 ∙ ∆𝑡
𝑣 − 𝑣𝑜 = 𝑎 ∙ ∆𝑡
𝑣 = 𝑣𝑜 + 𝑎 ∙ ∆𝑡
Entretanto, se considerarmos to = 0, temos:
𝒗 = 𝒗𝒐 + 𝒂𝒕
Pelo SI, as unidades são:
• v e vo - metro por segundo (m/s)
• a - metro por segundo ao quadrado (m/s2)
• t - segundo (s)

Sabendo que ∆𝑆 é numericamente igual a área do diagrama (v x t):


(𝑣𝑜 + 𝑣𝑜 + 𝑎𝑡) ∙ (𝑡 − 𝑡𝑜 )
∆𝑆 =
2
(2𝑣𝑜 + 𝑎𝑡) ∙ 𝑡
∆𝑆 =
2
𝑎𝑡 2
∆𝑆 = 𝑣𝑜 𝑡 +
2
𝒂𝒕𝟐
𝑺 = 𝑺𝒐 + 𝒗𝒐 𝒕 +
𝟐
Sabendo que: 𝑣 = 𝑣𝑜 + 𝑎𝑡

Extrapolando: No gráfico “a x t”, a área sob o gráfico é igual a variação de


velocidade.
Equação de Torricelli
Até agora conhecemos duas equações do movimento uniformemente variado
(MUV), que nos permitem associar velocidade ou deslocamento com o tempo
gasto. Entretanto, torna-se prático encontrar uma função que possa ser usada
para o caso em que o tempo seja desconhecido.
Para isso, usaremos as duas funções horárias que já conhecemos:
𝑣 = 𝑣𝑜 + 𝑎𝑡 (1)
𝑎𝑡 2
𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + (2)
2
Isolando-se t em (1):
𝑣 − 𝑣𝑜
𝑡=
𝑎
Substituindo t em (2) teremos:
𝑣 − 𝑣𝑜 𝑎 𝑣 − 𝑣𝑜 2
𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑣𝑜 ( )+ ( )
𝑎 2 𝑎
𝑣 − 𝑣𝑜 1
𝑆 − 𝑆𝑜 = 𝑣𝑜 ( )+ (𝑣 2 − 2𝑣𝑣𝑜 + 𝑣𝑜2 )
𝑎 2𝑎
𝑣𝑜 𝑣 − 𝑣𝑜2 𝑣 2 − 2𝑣𝑣𝑜 + 𝑣𝑜2
𝑆 − 𝑆𝑜 = +
𝑎 2𝑎
Reduzindo-se a um denominador comum:
2𝑎(𝑆 − 𝑆𝑜 ) = 2𝑣𝑜 𝑣 − 2𝑣𝑜2 + 𝑣 2 − 2𝑣𝑣𝑜 + 𝑣𝑜2
2𝑎∆𝑆 = (−2𝑣𝑜2 + 𝑣𝑜2 ) + 𝑣 2
2𝑎∆𝑆 = −𝑣𝑜2 + 𝑣 2
𝒗𝟐 = 𝒗𝟐𝒐 + 𝟐𝒂∆𝑺
Exemplo 3:
Uma bala que se move a uma velocidade escalar de 200m/s, ao penetrar em
um bloco de madeira fixo sobre um muro, é desacelerada até parar. Qual o
tempo que a bala levou em movimento dentro do bloco, se a distância total
percorrida em seu interior foi igual a 10cm?

Movimento Vertical
Quando um corpo é lançado nas proximidades da Terra, fica sujeito à
gravidade, que é orientada sempre na vertical, em direção ao centro do
planeta.
O valor da gravidade (g) varia de acordo com a latitude e a altitude do local,
mas durante fenômenos de curta duração, é tomado como constante e seu
valor médio no nível do mar é:
g = 9,80665m/s² ~ 10m/s²
Lançamento Vertical
Um arremesso de um corpo, com velocidade inicial na direção vertical, recebe
o nome de Lançamento Vertical.
Sua trajetória é retilínea e vertical, e, devido à gravidade, o movimento
classifica-se com Movimento Uniformemente Variado.
As funções que regem o lançamento vertical, portanto, são as mesmas do
movimento uniformemente variado horizontal, revistas com o referencial vertical
(h), onde antes era horizontal (S) e com aceleração da gravidade (g).

Sendo que g é positivo ou negativo, dependendo da direção do movimento:


• Lançamento Vertical para Cima → g é negativo
Como a gravidade aponta sempre para baixo, quando jogamos algo para cima,
o movimento será acelerado negativamente, até parar em um ponto, o qual
chamamos Altura Máxima.
• Lançamento Vertical para Baixo → g é positivo
No lançamento vertical para baixo, tanto a gravidade como o deslocamento
apontam para baixo. Logo, o movimento é acelerado positivamente. Recebe
também o nome de queda livre.

Exemplo 4:
Uma bola de futebol é chutada para cima com velocidade igual a 20m/s.
(a) Calcule quanto tempo a bola vai demorar para retornar ao solo.
(b) Qual a altura máxima atingida pela bola? Dado g=10m/s².

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