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Ensaio de Impacto Charpy

1 Fratura
Podemos ter dois tipos de fratura dos metais, isto é, a fratura dúctil, na qual a deformação
plástica continua até uma redução de 100% na área e a fratura frágil, na qual as partes adjacentes do
metal são separadas por tensões normais à superfície da fratura. Como a fratura frágil não produz
deformação plástica, ela requer menos energia que uma fratura dúctil, na qual se consome energia na
formação de discordâncias e outras imperfeições no interior dos cristais.
Um contraste esquemático entre a fratura frágil e a dúctil é de grande valia. A Figura 1 mostra
as tensões relativas necessárias para ambos os tipos de fratura. No caso (a), a fratura que se dá é dúctil,
pois a tensão necessária para a fratura frágil é maior que para a dúctil. É o caso dos metais CFC. No
caso (C), a fratura ocorre antes da deformação por cisalhamento, o que acontece para o vidro e o ferro
fundido cinzento. No caso (b), há uma superposição que é típica para muitos metais entre os quais o
ferro. A deformação plástica se inicia, mas o encruamento aumenta a tensão tolerável, até que a
resistência à ruptura seja ultrapassada. Consequentemente, é comum encontrar metais que sofram
alguma estricção antes de se romperem de forma frágil.

Figura 1 – Resistência à fratura e ao cisalhamento. (a) Fratura dúctil. (b) Fratura mista. (c) Fratura frágil. A cruz
indica o ponto de ruptura.

Por mais de um século, o teste de impacto Charpy tem sido empregado como um teste válido
para avaliar a tenacidade ao impacto de um material. Na configuração original, mede-se a energia
consumida para promover a fratura de um corpo de prova entalhado com uma seção transversal de
80mm2. Se a energia consumida for plotada contra a temperatura de ensaio, muitos aços apresentam
pequenos valores de energia a baixas temperaturas, as quais se elevam a medida que a temperatura
aumenta, em um regime de transição até atingir um “plateau” para altas temperaturas. Uma operação
segura de um componente ou estrutura somente é possível se a temperatura de operação está acima do
regime de transição. Portanto, define-se a temperatura de transição como sendo aquela em que o

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material passa de um comportamento dúctil (fratura dúctil) para um comportamento frágil (fratura
frágil). Assim como existem os tipos de fratura, existem os mecanismos de fratura, isto é, dúctil e
frágil, de forma que o mecanismo de fratura dúctil consome uma grande quantidade de energia (ver
Figuras 2 e 3), enquanto que o mecanismo frágil consome uma pequena quantidade de energia (ver
Figuras 4 e 5).

Figura 2 – Cobre comercialmente puro. Fratura e mecanismo de fratura dúcteis.

Figura 3 – Aço baixo carbono na temperatura ambiente. Fratura e mecanismo de fratura dúcteis.

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Figura 4 – Latão. Fratura e mecanismo de fratura frágeis.

Figura 5 – Aço baixo carbono a –190oC. Fratura e mecanismo de fratura frágeis.

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Figura 6 – Tipos de corpos de prova Charpy.

Figura 7 – Equipamento utilizado para a realização do ensaio de Charpy.

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A Figura 8 apresenta o resultado dos ensaios de impacto Charpy em vários aços ao carbono
com diferentes quantidades deste elemento.

Figura 8 – Energia consumida em função da temperatura para vários aços ao carbono.

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