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Escolas
A escola da puissance publique, da qual o doutrinador francês Maurice Hauriou foi o principal
nome, utilizava a distinção entre os atos de império, em que a Administração se faz presente
com todas as suas prerrogativas de ordem pública, em posição de superioridade em relação aos
particulares, e os atos de gestão, no âmbito dos quais o Poder Público se situa em posição de
igualdade jurídica em relação aos demais indivíduos, como importante critério definidor do
Direito Administrativo.
A escola do serviço público, por sua vez, também de origem francesa, propunha que o estudo
do Direito Administrativo fosse centrado na ideia de serviço público.
Escola do Serviço Público: Qualquer atividade prestada pelo Estado é serviço público.
Critério do poder executivo: O direito administrativo se esgota nos atos do Poder Executivo.
Critério Teleológico: Conjunto de princípios que norteiam o atendimento dos fins do Estado.
Critério negativista ou residual: aquilo que não for pertinente às funções legislativa e
jurisdicional será objeto do direito administrativo.
Critério das atividades jurídicas e sociais do Estado: Conjunto de normas que regem as relações
entre Administração e administrado.
Critério da Administração Pública: "conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os
órgãos, os agentes e as atividades públicas, tendentes a realizar concreta e imediatamente os
fins desejados pelo Estado."(Hely Lopes Meirelles)
Princípios/características/fontes/conceitos
O direito público subdivide-se em interno e externo. O direito público externo destina-se a reger
as relações entre os Estados soberanos e as atividades individuais no plano internacional.
Do ponto de vista político, o Estado é a comunidade de homens fixada sobre um território, com
potestade superior de ação, de mando e de coerção. Como ente personalizado, o Estado atua
no campo do direito público e do direito privado, mantendo sempre sua personalidade única de
direito público.
Considerada fonte secundária do direito administrativo, a jurisprudência não tem força cogente
de uma norma criada pelo legislador, salvo no caso de súmula vinculante, cujo cumprimento é
obrigatório pela administração pública.
GOVERNO:
Em sentido formal: é o conjunto de Poderes e órgãos constitucionais;
Em sentido material: é o complexo de funções estatais básicas;
Em sentido operacional: é a condução política dos negócios públicos.