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A GRECIA ANTIGA

INTRODUÇÃO
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC.
Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo,
aqueus, jônios, eólios e dórios. As polis (cidades-estados), forma que caracteriza a vida política
dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas polis mais importantes da Grécia
foram: Esparta e Atenas.

Arte
Era uma das formas que os gregos tinham para agradar os deuses e honrar seus ancestrais.
Principalmente através da literatura e do teatro, histórias de grandes heróis, humanos e
divinos, eram propagadas e divertiam e educavam o povo. As esculturas mostraram-se uma
forma de agradar os deuses e imortalizar os semideuses, e neste ponto nota-se o cuidado que
havia com a estética, pois os gregos acreditavam que um belo corpo era a representação
exterior de uma boa alma. Como, mais uma vez, a religião era um ponto central da sociedade,
a construção de templos era cuidadosa, e a bela arquitetura influenciou e continua a influenciar
até hoje.

Economia
Cada cidade-estado grega demonstrava autonomia econômica, mas ao mesmo tempo, a troca
de serviços e produtos era uma forma de desenvolver o comércio e as amizades entre os
povos. O aumento das redes comerciais entre os povos também gerou aumento do trabalho
escravo, desenvolvimento marítimo e o uso das moedas.

Religião
As crenças eram de extrema importância para o povo grego, que possuíam uma das mitologias
mais ricas da antiguidade, com heróis e monstros guiados pela bondade ou pela fúria de
seus deuses. A religião politeísta era um grande núcleo da sociedade, uma vez que toda
atividade era uma forma de honrar os deuses, de cuidar do solo para ser semeado a caçar nas
florestas e até mesmo ir guerrear. Apesar de muitas culturas do passado apresentarem
múltiplas divindades, o panteão grego se destaca pelo fato de seus deuses serem tão falhos
quanto os próprios homens, agindo de acordo com o humor e podendo abençoar aqueles que
os adoravam ou lançar uma terrível vingança sobre os que os desafiavam. Portanto, irritá-los
não era uma opção.

Filosofia
Os gregos deram contribuições importantíssimas à cultura ocidental, com a criação do teatro
(comédia e tragédia), na Matemática, História, Medicina e Artes Plásticas. Todas estas
realizações, porém, foram orientadas pela Filosofia.
A Filosofia, que significa amor à sabedoria, nasceu na Grécia Antiga. Alguns pensadores, a
partir do século VI a.C., com esforço pessoal, intelectual e intuitivo chegaram a conclusões
sobre a natureza humana e sobre o universo, que permanecem até hoje.
A filosofia surgiu no período Arcaico com a Escola de Mileto, da qual destacaram-se Tales,
Anaxímenes e Anaximandro. Na concepção dessa escola, tudo na natureza descendia de um
elemento básico (água, ar ou matéria).
Tales de Mileto e Pitágoras foram filósofos matemáticos, seus teoremas são utilizados até
hoje.
No século V a.C., surgiram os sofistas, estes se dedicavam à crítica às tradições do Estado,
à religião, aos privilégios, e eram defensores da democracia.
Esses pensadores tinham no homem o alvo de suas preocupações, recriminando os que
simplesmente especulavam sobre o universo. Dizia Protágoras, "o homem é a medida de
todas as coisas". Os sofistas não acreditavam em verdades absolutas, em sua opinião, havia
visões diferentes sobre o mundo e as coisas.
Arte na Grécia
Introdução
Um dos aspectos mais significativos da cultura grega antiga foi o teatro. Os gregos o
desenvolveram de tal forma que até os dias atuais, artistas, dramaturgos e demais envolvidos
nas artes cênicas sofrem a influência suas influências. Diversas peças teatrais criadas
na Grécia Antiga são até hoje encenadas.

História da Origem
O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, por
exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Nesta
festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho.
Com o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização, sendo representada
para diversas pessoas.

Esculturas Gregas
As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos
buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes.
Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A
temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas.
Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às
Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.

Pintura Grega

A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os pintores
gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião, mitologias e outros aspectos da
cultura grega. Os vasos, geralmente de cor preta, eram muito utilizados neste tipo de
representação artística. Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de
templos e palácios.

A arquitetura grega pode ser dívida em Três Estilos


Coríntio - pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes.
Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente
nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular.

Teatros
Construídos em lugares abertos que se compunham de três partes: a skene ou cena, para
os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os
espectadores.

Um dos teatros mais famosos e de melhor acústica é o Epidauro construído, no séc. IV


a.C. ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo
com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-
se famoso.

Influencia na Arte Romana


Quando dominaram a Grécia, os romanos ficaram tão admirados com a arte grega que
buscaram "imitar" o estilo artístico grego. Basta observarmos os detalhes das esculturas e
obras arquitetônicas romanas para percebermos as semelhanças.
OLIMPIADAS NA GRECIA

Introdução
Recebe o nome de Olimpíadas a série de eventos desportivos que reuniam as cidades-estados da
Grécia. Derivada de festivais realizados em homenagem ao deus grego Zeus, ocorriam desde 776
a.C. e eram inspirados na lenda de que Hércules, figura mitológica, plantou uma oliveira como forma
de comemorar o sucesso de um de seus doze trabalhos, a mesma de onde eram retiradas as folhas
para a confecção da coroa dos vencedores. Como a oliveira estaria localizada próxima à polis grega
de Olímpia, esta foi designada como a sede dos jogos.

Os Jogos Olímpicos eram a mais importante festa pan-helênica. Deles só podiam participar homens

livres, falantes da língua grega, e em pleno gozo de seus direitos de cidadão. Participavam atletas

originários das várias cidades gregas, mesmo as mais distantes colônias. A participação feminina era

proibida, pois elas tinham uma competição própria, a "Heraea", nome dado em homenagem a

Hera, mulher de Zeus.

Após a primeira Olimpíada, ficou acertado que os Jogos seriam realizados a cada quatro anos,
durante os meses de julho ou agosto. Na primeira edição dos jogos havia apenas uma prova, a
corrida simples ou "stadion", onde o atleta percorria uma única vez a pista do estádio, que media
192 m. Em 724 a C. nova modalidade foi adicionada, semelhante aos atuais 400 metros rasos. Em
708 a C., acrescentou-se o pentatlo (competição formada por cinco modalidades atléticas incluindo
luta livre, salto à distância, corrida, lançamento de disco e lançamento de dardo) e posteriormente o
pancrácio (luta similar ao boxe). Em 680 a C. foi incluída a corrida de carros. Outras competições
com animais foram incluídas, como uma corrida de cavalos montados e outra de charretes puxadas
a mulas. Em 600 a C., foi erguido o templo de Hera, onde passaram a ser depositadas coroas de
louros para os campeões.

Excluídas, mulheres disputavam a Heraea

Com exceção das sacerdotisas de Dêmetra, apenas os homens podiam assistir às disputas.
Pouco antes dos Jogos Olímpicos, as mulheres, usando cabelos soltos e túnicas curtas e
competindo no mesmo estádio de Olímpia, participavam de uma outra competição, a Heraea,
em homenagem à Hera, mulher de Zeus.

Como era os Jogos

A abertura dos Jogos era marcada pelo sacrifício de animais no altar de Dias(Zeus). As competições,

as quais eventualmente duraram por cinco anos, eram abrigadas no estádio e no hipódromo. O

estádio era feito de terra batida e tinha formato retangular. Não existiam terraços e os espectadores

sentavam-se nos bancos, com exceção dos oficiais (organizadores e juízes, os Hellanodikes) que

ficavam em bancadas montadas. Homens livres, escravos e jovens meninas tinham permissão de

assistir os jogos. Somente as mulheres casadas era excluída da multidão de espectadores. Os Jogos

finalizavam-se com banquetes em honra ao vencedor e com sacrifícios em honra de Dias(Zeus).


Fama

As famas dos atletas vitoriosos traziam reflexos de glória para todos os habitantes da sua cidade
natal. Quando ele retornava dos Jogos, ele recebia uma recepção de herói e ganhavam
numerosos benefícios para o resto de sua vida. Para mostrar que ele tornou-se famoso, o
vencedor tinha direito de erguer uma estátua de sua pessoa. Ele podia também pedir para um
poeta escrever versos contando suas façanhas. Por estarem orgulhosos, seus concidadãos
algumas vezes faziam moedas com efígies para não esquece-los e torná-los conhecidos em todo
o mundo grego.

Prêmios

Nos Jogos Olímpicos modernos, o primeiro, o segundo e o terceiro colocado eram premiados,
respetivamente, por medalhas de ouro, prata e bronze. Nos Jogos Panhelenicos, havia somente
um ganhador, cujo prêmio era uma grinalda ou coroa de folhas. Em cada um dos locais, as
coroas eram feitas com diferentes tipos de folhas:
Em Olímpia, a coroa era de folha de oliveira selvagem
- Em Delfos, a coroa era de louros
- Em Corinto, a coroa era de pinho
- Em Nemea, a coroa era de aipo selvagem
Além das coroas, os vencedores recebiam uma fita de lã vermelha, a taenia. Uma famosa estátua
do escultor Polycletus (datada desde a segunda metade do século 5 A.C) mostrava um vencedor
com uma fita amarrada em sua cabeça. A estátua era chamada de Diadumenos e existe uma
cópia de bronze na entrada do Museu Olímpico em Lausanne. Finalmente, o vencedor segurava
uma folha de palmeira, outro símbolo de vitória.

Final dos jogos


Por toda a sua história, os Jogos Olímpicos cresceram com uma enorme importância.
Originaram-se como uma simples competição de corridas, e tornaram-se o maior evento
esportivo. Porém a qualidade dos competidores e dos valores éticos dos participantes foram do
mais alto padrão. Esses fenômenos se tornariam claros depois da conquista da Grécia por
ROMA, em 146 A.C,quando o período de declínio começou, o qual eventualmente levou ao final
dos Jogos. Existem várias razões para o desaparecimento dos jogos:
-O profissionalismo dos atletas Os jogos tornaram-se um concurso entre profissionais, cuja
principal motivação era coletar vitórias, participando do maior número de competições possível.
Não somente nos Jogos Panhelenicos, mas em competições locais também
A presença dos Romanos entre os atletas Gregos.
Os Romanos eram defensores dos esportes como uma demonstração. Eles procuravam, acima
de tudo, satisfazer os espectadores. O espirito da competição, poderia ter um caráter de
excelência, mas não fazia parte do interesse deles. A ideia principal dos jogos foi ameaçada. O
paganismo dos Jogos. A crença em diversos deuses era uma particularidade das religiões na
antiguidade. Os jogos não foram exceção, pois eram dedicados às divindades pagãs. O
nascimento do Cristianismo com a crença em um Deus único, E a conversão dos imperadores
para essa nova religião, significava que os Jogos pagãos não poderiam mais ser tolerados. Foi
o imperador Theodosius I, que converteu-se ao Cristianismo, que decidiu abolir os Jogos
Olímpicos em 393D.C, depois de mais 1000 anos de existência! Os outros Jogos
Panhelenicos, organizados em Delfos, Corintos e Nemea, desapareceram na mesma época.
A CULTURA HELENISMO
A Cultura Helenística ou Helenismo foi o resultado da fusão dos elementos da cultura helênica
grega com a cultura ocidental, destacando-se com elementos originais e marcantes, que
caracterizou as regiões conquistadas pelo Império de Alexandre Magno.
Hélade, região entre a Grécia central e a do norte, cujos habitantes, os helenos, emprestaram
seu nome à civilização helenística, que se estendeu Oriente afora, por meio não só de uma
língua comum (koiné) mas também através das práticas da educação, do artesanato, do
comércio e da escultura.
Durante 13 anos Alexandre Magno (336-323 a.C.) conquistou o Egito, a Mesopotâmia, a Síria,
a Pérsia e chegou até a Índia. Com a Macedônia e a Grécia, estas regiões formaram o maior
império até então conhecido. Suas conquistas favoreceram o surgimento de uma nova cultura
herdada da grega, mas diferente dela pela enorme dosagem de elementos orientais - chamada
de "Cultura Helenística" ou "Helenismo".
Para saber mais sobre outros aspectos do Helenismo além da cultura.

Arte na Cultura Helenismo

O Helenismo caracterizou-se por apresentar uma arte mais realista, exprimindo violência e dor,
componentes constantes dos novos tempos de guerra. A Cultura Helenística substituiu a
concepção clássica de que o "homem é a medida de todas as coisas" pelo monumentalizo,
pessimismo, negativismo e relativismo.
Os principais centros de difusão dos valores do Helenismo e da Cultura Helenística
foram: Alexandria (Egito), Pérgamo (Ásia Menor) e a Ilha de Rodes, no mar Egeu.
O Helenismo desenvolveu uma arquitetura onde predominavam o luxo e a grandiosidade, pela
imponência do Império Macedônico. Alexandria possuía numerosas construções públicas e
particulares, palácios de mármore e templos, destacando-se sua monumental Biblioteca de
Alexandria, com milhares de papiros. O Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do
Mundo Antigo, localizada em frente a cidade, na Ilha de Faros, e o Altar de Pérgamo dedicado
a Zeus (reconstituído no Museu Real de Berlim).
A Cultura Helenística se destacou na arte da Escultura, com suas obras monumentais, entre
elas, Laocoonte e seus filhos (Museu do Vaticano, Roma), a Vênus de Milo, escultura da deusa
Afrodite, encontrada na Ilha de Milo (Museu do Louvre, Paris) e a Carregadora de Água (Museu
Capitolino, Roma).

Ciência na Cultura Helenismo


Na Matemática do Helenismo sobressaíram Euclides e Arquimedes, que desenvolveram a
Geometria. Euclides utilizou a Geometria nos seus estudos de Física. A Física (mecânica)
mereceu também atenção especial por parte de Arquimedes, tornando possível a invenção de
novas armas de ataque e defesa.
Na Astronomia destacaram-se Aristarco e Hiparco na tentativa de medir o diâmetro da Terra e
as distâncias do nosso planeta ao Sol e à Lua. Aristarco lançou a hipótese heliocêntrica, isto é,
a de que a terra e os planetas giravam em torno do Sol, que não foi aceita na época.
A divisão do Império Macedônico que se seguiu à morte de Alexandre e as sucessivas lutas
internas, resultaram no enfraquecimento político, o que possibilitou a conquista romana,
concretizada durante os séculos II e I a.C. Porém, mesmo conquistando a Grécia, Roma teve
que se curvar ao esplendor da Cultura Helenística.

Filosofia na Cultura Helenismo


Na Filosofia, o Helenismo fez surgir novas correntes filosóficas, tais como:
Estoicismo: fundada por Zênon de Cítion, defendia a felicidade como equilíbrio interior, no
qual oferecia ao homem a possibilidade de aceitar, com serenidade, a dor e o prazer, a
ventura e o infortúnio.
Epicurismo: fundada por Epicuro de Samos, que pregava a obtenção do prazer, base da
felicidade humana, e defendia o alheamento dos aspectos negativos da vida.
Ceticismo: fundada por Pirro, caracterizava-se pelo negativismo e defendia que a felicidade
consiste em não julgar coisa alguma, desprezava as coisas materiais pois afirmava que
todo conhecimento humano é relativo.

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