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RESUMO
ABSTRACT
This paper is devoted to relate the complex world and chaos theory with the potential
loss of traditional instrumental in strategic planning, this approach with its most used, the
1.
Professor Mestre de Administração da UEPB – Campus VII - Rua Alfredo Lustosa Cabra, s/n. Salgadinho – CEP:
58706560 - Patos, PB - Brasil– igormartins@yahoo.com.br
2.
Professor Mestre de Gestão Pública da UFCG - Campus CDSA, Rua Luiz Grande, s/n. CEP 58540-000 / Sumé,
PB – Brasil – alexbruno.fmn@gmail.com
3.
Professor Mestre do Departamento de Administração da UFPI - Campus Universitário Ministro Petrônio Portella
- Bairro Ininga - Cep: 64049-550 / Teresina-PI – Brasil - moraesbd@hotmail.com
190 Rev. CCEI - URCAMP, v.17, n.31, p. 190-205 - mar., 2013.
Rev. CCEI BAGÉ - RS Vol. 17 Nº31. 2013
JAZ UM PLANEJAMENTO? O ENFRAQUECIMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE LONGO
PRAZO NA ERA CONTINGÊNCIAL: ANÁLISES A PARTIR DA PARADIGMA DA COMPLEXIDADE
E DA TEORIA DO CAOS
long-term projections. The instrumental attitudes, common to managers has been approached
as a legacy of the revolution of modern science, especially based on Enlightenment thought.
Edward Lorenz’s studies and the concepts of complexity Morin will be the basis for unders-
tanding the changes that the world today is suffering, precluding predictions that are not in
the short term. Therefore, innovative thinking and contingency assume the central role in
decision-making, organizations should assume a role of promoter of creativity with the atti-
tudes prevalent contingency for survival in a turbulent world like today. The aim of this paper
is to present arguments capable of providing future discussions regarding the need to bridge
the so-called limited rationality and expose a situational strategic planning model capable of
interacting with the constant organizational change, leaving a line of thought provoking to
the readers and especially administrators more conservadores.
INTRODUÇÃO
Além disto, ela prevê a possibilidade de se guiar por padrões e leis simples,
ainda que estes não determinem a possibilidade real de se fazer previsões
exatas, como afirma Wood (2008):
desde a Idade Média. Para os filósofos Iluministas, esta forma de pensar tinha
o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Ainda para Silva e Tourinho (2009) a filosofia iluminista possui uma
confiança embasada na razão humana, propõe um “despreconceituado” uso
crítico da razão voltada para a libertação em relação: aos dogmas metafísicos,
aos preconceitos morais, às superstições religiosas, às relações desumanas e
às tiranias políticas; os quais representam para os iluministas tipos de hetero-
nímia, que Kant (1985) define como a “verdade imposta”. E a libertação des-
sas heteronímias por meio do uso crítico da razão possibilitaria experiências
de autonomia.
Ramos (1981) mostra uma percepção de Horkheimer, no qual o Ilu-
minismo é encarado como o momento em que o conhecimento da razão foi
separado de sua herança clássica. Esse ideal de iluminismo transforma pen-
samentos em matemática, qualidade em funções, conceito em fórmulas, e a
verdade em frequências estatísticas de médias. Em outras palavras, com o
Iluminismo, “o pensamento se transforma em tautologia” (RAMOS, 1981,
p.8). Nesta perspectiva o mundo é escrito em fórmulas matemáticas genéricas
e o desconhecido perde seu transcendente significado clássico, tornando-se
alguma coisa relativa às capacidades de cálculo disponível. A generalização
das interpretações sociais e naturais posicionou a ciência em um paradigma
denominado funcionalista.
Precisamente em 1926, Bronislaw Malinowski introduz o termo “fun-
cionalismo” para designar o que seria um método específico da antropologia
social. Para ele em qualquer tipo de cultura, os costumes, ideias ou crenças,
objetos materiais têm sua própria função no grupo social, ou seja, são respon-
sáveis por alguma finalidade indispensável na totalidade à qual pertencem.
O funcionalismo também foi chamado de “estrutural-funcionalismo”, para
designar a ideia de que a função deve estar inserida em uma estrutura social,
pois assim qualquer benefício gerado deveria ser para o grupo social e não
para o indivíduo em separado. Assim, resgata-se a impossibilidade de reduzir
os fenômenos sociais ao comportamento de cada um dos indivíduos para dar
lugar à importância da continuidade do sistema (GAETA; GENTILE; LUCE-
RO, 2008).
Segundo Morin e Le Moigne (2000, p. 199) a ciência clássica se apoia
nos três pilares da certeza, que são a ordem, a separabilidade e a lógica: o
processo produtivo. Morin (2001, p.86) chama todo esse processo de paradig-
ma da simplicidade, que “põe ordem no universo e expulsa dele a desordem”.
Em um cenário que Ramos (1981) define como unidimensional, o
mercado é o parâmetro único no ordenamento da vida e dos negócios, sociais
e pessoais, tratando as questões de forma funcionalistas e puramente técnica
através do operacionalismo, no qual tudo depende de comprovação científica.
Enquadram-se neste contexto algumas das diversas formas de planejamento,
incluindo-se o tradicional, responsável até então pela simplificação do predi-
zer futuro tomando por base acontecimentos do passado.
3. O Planejamento Estratégico Tradicional
5. Considerações Finais
Referências
ANSOFF, H. The new corporate strategy. Nova Iorque: John Wiley& Sons,
1988
1977.
GAETA, R.; GENTILE, N.; LUCERO, S. Aspectos críticos das ciências so-
ciais. São Leopoldo, Ed. Unisinos, 2008.
GLEICK, J. Caos – a criação de uma nova ciência. 4 ed. São Paulo: Campus,
1991.
ed. 2001.