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Para pastores, supervisores

e líderes em educação cristã


Dale E. Griffin

A D M IN IS T R A N D O
A S U A E S C O L A D O M IN IC A L

Tradução: Irving Ivo Hoppe


Revisão Linguística Martinho Lutero Hoffmann
Revisão Pedagógica Oscar Lehenbauer
Revisão Gráfica Martinho Lutero Hoffmann

t C O N C Ó R D IA ED ITO R A LTDA

CON C OR D
DEP - IELB 90

Titulo original:

ADMINISTERING YOUR SUNDAY SCHOOL

A Guide For Workers in the Sunday School.

CONCORDIA PUBL. HOUSE

Saint Louis, Mo

Sem inário Concórdia


Biblioteca
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Proc 4 ___ ___
Data

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ÍNDICE

Prefácio ....................................................................................... 09
Você tem um ministério .............................................................. 11
Organizando a escola dominical ................................................ 19
Seleção e treinamento da equipe ............................................. 32
Programas, materiais e procedimentos .................................... 39
Seu ministério na congregação..................................................48
Você e sua comunidade .............................................................. 55
PREFÁCIO

ADMINISTRANDO A SUA ESCOLA DOMINICAL faz parte


de uma série de materiais que a Concórdia Editora está oferecendo
“Para Professores e Líderes em Educação C r i s t ã E s t e s manuais têm
como finalidade servir de auxilio e orientação, particularmente, aos pro­
fessores, líderes e pais preocupados com a questão da educação cristã
na sua comunidade.
Alguns manuais que fazem parte desta série já foram lançados,
como:
- A Primeira Chance da Igreja.
- Como Trabalhar com Adolescentes.
- Dinâmica de Grupo - Trabalhando com Jovens e Adul­
tos
- 77 Maneiras de Envolver o Jovem na Igreja.
- 77 Superidéias para Líderes de Escola Dominical.
- Promovendo o Desenvolvimento Moral.
Outros ainda virão para atender as necessidades de professores
e líderes de escolas dominicais.
Estes materiais são instrumentos de valorização do ministério
educacional da igreja à medida que auxiliam você:
a ) a elucidar a natureza da tarefa educativa, especialmente a ta­
refa de comunicação da Palavra de Deus na escola domini­
cal;

9
b ) a conhecer e compreender as crianças, de maneira que possa
comunicar-se e reiacionar-se com elas de um modo mais
adequado e efetivo;
c ) a usar com mais proveito o currículo “ Nova Vida em Cristo"
oferecendo, inclusive, algumas instruções específicas.

Estes manuais podem ser usados de duas maneiras;

1 ) Podem servir comc guia de estudos do departamento de es­


cola dominical, Cada um deles se compõe de seis capítulos, podendo
ser usados em seis sessões pelos professores como base de estudo
sobre crianças em suas várias faixas etárias. As questões para debate
no fim de cada capítulo podem servir como atividade de classe, e o
assunto de cada capítulo pode ser lido prevíamente para debate ou
sumarizado e apresentado pelo líder para debate antes de sua leitu­
ra. O material pode ser também usado em encontros de departamen­
tos de paróquias maiores ou distritos, e em congressos de escolas
dominicais como oticinas de trabalho para oferecer aos professores a
oportunidade para crescer e repartir idéias, e isto quanto a cada nível
específico de idade em que atuam.
2 ) Os manuais servem também como preparo para o ensino e
apresentação para o material “ Nova Vida em Cristo ( Isto será mais
evidente ainda para os novos professores.) Através deles, os que
nunca ensinaram antes, estão afastados das atividades de ensino, ou
não estão familiarizados com o material, podem ser introduzidos na ta­
refa da escola <Jominrcal.
Por causa das limitações de espaço e levando em conta que este
material deve ser editado a um custo razoável, os manuais oferecem
somente uma introdução à tarefa do ensino e uma visão, mesmo que
superficial, dos aspectos relacionados com esta tareia. Encorajamos
todos a sempre continuar e aprofundar seus estudos nesta área.

Rev. Oscar Lehenbauer


Secretário Executivo para Ação Paroquial
Igreja Evangélica Luterana do Brasil

10
CAPÍTULO

VOCÊ TEM UM MINISTÉRIO

Então você é um lider no trabalho da escola dominical. Talvez


seja pastor, ministro ou diácono em educação cristã, membro da dire­
toria, coordenador, supervisor ou professor da escola dominical. Talvez
esteja nessa posição por um sentimento de dever que precisa ser
cumprido. Ou como um voluntário que pode dispor de um pouco de
tempo para dedicar a esta tarefa.
De qualquer forma, você tem um cargo e uma oportunidade mui­
to importante. Na maioria das congregações, a escola dominical é a
principal atividade de educação cristã ( ao lado do ensino confirmató-
n o ). Para cumprir efetiva e alegremente com seu ofício, você precisa
conhecer e avaliar corretamente o significado da escola dominical e o
papel que você nela desempenha.

Qual a razão da escola dominical?

A escola dominical existe, acima de tudo, para o crescimento es­


piritual de todos os membros da sua congregação. Quando eles foram
batizados, foram batizados para dentro da família de Deus. Mas o
batismo é só o começo. É preciso saber o que significa ser batizado
como filho de Deus em relação ao próprio Deus, a si mesmo, à igreja e
à sociedade. A escola dominical existe para fornecer as condições
que permitam ao povo de Deus reunir-se regularmente para estu­
dar a Palavra de Deus por meio da qual o Espírito Santo nutre a

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fé e a vida cristãs, e aprofundar-se na compreensão dos ensinamentos
da Palavra para sua vida cotidiana.
O crescimento espiritual ocorre de diferentes maneiras durante
as várias fases do nosso crescimento e amadurecimento. Os cristãos
necessitam desenvolver sua compreensão acerca do que significa ser
um filho de Deus e membro de sua família. Assim, o currículo de sua
escola dominical deve oferecer a maior ênfase ao crescimento no co­
nhecimento da Bíblia e seus ensinamentos e da igreja e sua doutrina.
Tudo isso dirigido a uma melhor compreensão de Deus e seus cami­
nhos.
À medida que as pessoas aprendem e crescem nas expe­
riências, elas formam atitudes - sentimentos básicos em relação a
Deus, a si mesmas, a seus irmãos na fé, a sua família e a toda a hu­
manidade. A função da escola dominical é ajudar os seus participan­
tes a formar sentimentos positivos para com os outros, baseados no
seu relacionamento com Deus em Cristo. O desenvolvimento das ati­
tudes próprias é importante porque temos a tendência de tomar nos­
sas decisões levando em conta muito mais os nossos sentimentos re­
lacionados com as pessoas e as situações do que aquilo que realmen­
te sabemos. Por exemplo, podemos saber que devemos amar a todas
as pessoas, mas se temos uma opinião desfavorável a respeito de cer­
tos indivíduos, provavelmente nosso amor e compreensão para com
eles será também muito limitado.
Normalmente, a maioria das atitudes se formam no lar. Mesmo
assim, a escola dominical pode reforçar as atitudes positivas e apro­
priadas, é impõrtante que toda a atmosfera da escola dominical seja
uma atmosfera de amor e respeito para com as pessoas, de reverência
a Deus e à sua Paíavra e de interesse pelas necessidades de cada in­
divíduo. Suas próprias atitudes e ações são importantes para criar um
verdadeiro clima cristão no ensino e na vida da sua escoia dominical.
Todos nós reconhecemos que melhorar o comportamento é tão
importante quanto adquirir conhecimentos e atitudes cristãs. Jesus
disse “ pelos seus frutos os conhecereis Mostramos o que cremos
pelo que de fato fazemos. Podemos saber o terceiro mandamento
muito bem e inclusive recitá-lo de memória, mas se não acudimos ao
ensino da Palavra, demonstramos que não cremos naquilo que apren­
demos.
A quarta área que o indivíduo precisa cultivar é a das hábil ida­

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des. A escola dominical existe para ajudar as pessoas a desenvolver
habilidades para agirem como cristãs no lar, na igreja e na socieda­
de. Os cristãos precisam aprender a como ler a Bíblia proveitosamen­
te e como conversar com Deus em oração. O povo de Deus foi cha­
mado para falar do Salvador Jesus a outras pessoas; para isso preci­
sam aprender a como testemunhar de sua fé sempre e quando tiverem
oportunidade. Por causa da imensa variedade de idéias religiosas
existentes em nosso mundo, os alunos precisam aprender a distinguir
o erro com base na Palavra de Deus. Necessitam aprender a agir co­
mo povo de Deus na sua própria conduta, na sua mordomia, no seu
testemunho no uso dos seus dons, no seu tempo e nas suas pos­
ses. Estas são algumas habilidades às quais se poderá dar atenção
na escola dominical: você pode acrescentar muito mais.
Muitas vezes, as pessoas pensam que a escola dominical é uma
instituição só para crianças. O crescimento espiritual é um processo
que acompanha toda a vida. Em cada estágio de sua vida, as pessoas
necessitam saber o que significa ser um cristão e como esta fé afeta
suas vidas diárias. A escola dominical é para todos os membros da
sua congregação. Como dirigente da escola dominical é necessário
desenvolver este ministério de maneira a torná-lo relevante tanto para
jovens e adultos quanto para ciranças e programar o envolvimento tan­
to de uns quanto de outros.
A escola dominical, como parte da igreja, existe não só para ser­
vir os membros da congregação como também os nãomembros. Te­
mos a ordem de Cristo de “ fazer discípulos de todas as nações", As
crianças de sua escola dominical podem aprender habilidades (técni­
cas, maneiras) de chamar os amigos que não têm igreja. Mais impor­
tante ainda: os pais que procuram uma igreja, normalmente querem
uma boa escola dominical para seus filhos. Uma sólida e bem esta­
belecida escola dominical é um atrativo. Como eia atinge as pessoas
com uma certa facilidade, eia se torna uma das mais importantes ar­
mas do ministério evangelístico da congregação.

Que é crescim ento e s p iritu a l ?


Apesar de várias vezes mencionada, para muitas pessoas a ex­
pressão “ crescimento espiritual ” é um termo vago. Pensam que cres­
cimento espiritual significa aprender como viver moralmente de acordo
com os dez mandamentos. São tentadas a encarar a escola dominical
como uma agência que vai produzir bons meninos e meninas. Com

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esta visão, certos professores transformam alguns personagens bíbli­
cos em heróis e outros em vilões, para, deste modo, ensinar aos alu­
nos que tipo de vida seguir ou evitar. Esta abordagem bíblica repousa
sobre a suposição de que as pessoas tenham em si mesmas o poder
de se tornarem boas e aceitáveis perante Deus.
Mas esta é uma falsa visão da Escritura. Antes de mais nada, a
Bíblia faz uma avaliação realista de nós mesmos e de todo o gênero
humano. A lei de Deus, tal como os dez mandamentos, nos ensina o
que Deus espera de nós - uma exigência que o homem não tem co­
mo cumprir. Portanto, basicamente a lei de Deus comprova nossa na­
tureza pecaminosa e a necessidade de que Deus nos seja gracioso e
nos perdoe. Todo ensinamento da Bíblia que fala como devemos ser e
o que devemos ou não lazer, enfatiza nosso desespero e desamparo
perante Deus - situação que não podemos alterar, Além disso, a lei
aponta para o fato de que moralmente somos responsáveis perante
um Deus justo, sob cuja condenação, por natureza, nós vivemos. A lei
nos leva ao desespero porque não podemos cumpri-la perfeitamen­
te. Como conseqüência, seremos condenados a uma separação eter­
na de Deus, o doador de toda a vida.
Mas a Bíblia tem uma boa palavra para nós no momento em que
admitimos que diariamente pecamos e provocamos a justa ira de
Deus. Deus mesmo assumiu nossa culpa. Ele se tornou homem na
pessoa de Jesus para cumprir suas próprias exigências. Jesus viveu a
vida perfeita em nosso lugar, Além disso, tomou sobre si a carga da
nossa pecammosidade; sofreu o verdadeiro terror do inferno lá na
cruz - em luçjar de todos nós. Em Jesus, Deus exerceu a punição
que nossos pecados exigiam. E, depois de estabelecer sua vitória so­
bre o pecado e a morte, Jesus ressuscitou. Ele habita em nossos co­
rações agora e continuará habitando para todo o sempre. O evangelho
de Jesus Cristo, o centro de nosso ministério de escola dominical para
o crescimento espiritual, é a Boa Nova de que em Jesus fomos liber­
tados do pecado e da morte eterna, a qual seria a nossa herança por
causa do pecado. Nele nós gozamos a vida com Deus já agora neste
mundo e na nova era que será proclamada por ocasião da segunda
vinda de Cristo.
Cada lição da escola dominical deve deixar claro para os alunos
que diante de Deus nós estamos abandonados e cheios de pecado{lei)
e que agora temos uma nova vida com Deus por causa da divina graça

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( seu amor que não merecemos) revelada na vida de Jesus Cristo,
nosso Salvador. Por exemplo, não ensinamos que Deus aceitou a
Abraão porque era boa pessoa. Pelo contrário, Abraão era um pecador
que, em sua graça, Deus escolheu para ser seu servo e pai do seu po­
vo. A Abraão, como ao povo de Deus no Antigo Testamento, Deus
deu a promessa de um Salvador que um dia surgiria na terra. O povo
de Deus no Antigo Testamento confiava nestas suas graciosas pro­
messas e era salvo por causa delas.

Poder para crescer


Quando você analisa a sua escola dominical para tomá-la mais
efetiva possível, naturalmente lhe ocorre pensar numa equipe de tra­
balho. Reconhece a importância de bons professores que compreen­
dam e amem os alunos, que tenham alguma idéia de como as pes­
soas aprendem e que saibam empregar métodos e técnicas de ensino
apropriados. Deus quer realizar sua obra através de pessoas, por isso
é desejável que sejam selecionados os melhores professores de sua
congregação para o ministério da escola dominical.
Dispor de professores competentes, porém, ainda não é o sufi­
ciente. A sua escola dominical é obra de Deus. É Deus que cria e
alimenta a fé cristã. É Deus quem motiva e capacita a ambos, profes­
sores e alunos, a viver como seu povo. O poder para o crescimento
espiritual vem do Espírito Santo, que opera através dos professores e
da Palavra que eles administram.
Como o Espírito Santo transmite poder através das Escrituras, a
Bíblia deve ser a essência do programa de sua escola dominical. Co­
mo já foi dito, a mensagem da Bíblia se divide em lei e evangelho,
sendo Jesus Cristo o centro de ambos. A lei revela nossa necessidade
da salvação providenciada em Jesus, e o evangelho nos ensina o que
Deus fez em Cristo, e ainda continua fazendo, para nossa salvação.
Podemos ensinar a Bíblia de muitas e diferentes maneiras. O
método mais familiar em nossas escolas dominicais é recontar as nar-
mtivas básicas da Bíblia e aplicar seus propósitos à vida dos alunos.
Para isso se pode usar a Bíblia tal como está, ou simplificar sua lin-
Quagem para que esta esteja de acordo com o nível de compreensão
dos alunos.
Outro método, que se usa mais com jovens e adultos, consiste
em estudar um determinado livro da Bíblia. Para tanto, se começa es­
15
tudando a situação histórica do livro, os propósitos do escritor, neces­
sidades e problemas que são tratados, o que o escritor diz às pessoas
vivendo naquela situação particular e quantas destas disposições se
aplicam à fé e à vida cristãs da atualidade.
Ainda outro método é o de selecionar um tema e buscar em toda
a Bíblia o que se ensina com referência a este tema. Nosso Catecis­
mo Menor está organizado de acordo com este método. Mas os alu­
nos, particularmente jovens e adultos, preferem sempre estudar temas
de interesse corrente. Por exemplo, é muito útil para jovens o estudo
sobre o que diz a Escritura com respeito ao casamento e à famí­
lia. Assim o estudo da Bíblia pode ser relacionado com os pensamen­
tos e tendências contemporâneos.
Muitas vezes, as verdades bíblicas são apresentadas através de
símbolos - sinais visíveis e relações invisíveis. A igreja desde seus
começos tem usado símbolos para instruir e testemunhar. A igreja an­
tiga usava muito a cruz para dirigir a atenção à obra de Jesus por nos­
sa salvação e também o peixe não só para representar a Jesus como
também para identificar aqueles que punham nele sua fé. Atualmente
ainda se usam muitas formas simbólicas para comunicar as verdades
escriturísticas - arte, drama, filmes, diafilmes e eslaides, cores, etc.
Independentemente de métodos e formas de estudar a Bíblia que
usemos, sempre estamos na dependência da obra do Espírito San­
to. Ete atua através das palavras e conceitos da Escritura para alcan­
çar seus propósitos.
Seu papel
Você foi chamado a uma posição de liderança na sua congrega­
ção. Por conseguinte, também é responsável ante esta congrega­
ção. Normalmente, para um eficaz desempenho poderá contar com
uma comissão de educação cristã. Esta comissão poderá assessorá-lo
na formação de políticas gerais da escola dominical, selecionar auxilia­
res, assegurar um adequado suporte financeiro, obter materiais curri­
culares e providenciar suficientes equipamentos e espaço. Por meio
da comissão de educação cristã poderá manter a congregação regu­
larmente informada usando as publicações disponíveis.
Como supervisor da escola dominical, seu trabalho seguirá de
perto o do pastor e, se for o caso, o do diretor ou ministro de educação
cristã, O pastor é responsável pelo bem-estar espiritual e crescimento
de todos os membros da congregação; por isso, eie vai estar funda-

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rnentalmente interessado na escola dominical e no seu programa. Seu
pastor é a pessoa ideal com quem discutir seus planos e proble­
mas. Ele estará ativamente presente no domingo pela manhã para vi­
sitar os grupos de estudo e oferecer preciosas sugestões. Ele também
estará presente a todas as reuniões do grupo responsável para manter
o padrão da escola dominical e dar sempre sua constante orientação.
Se a sua congregação tem a felicidade de contar com diretor ou
diácono de educação cristã, este será um importante aliado. Ele, ou
ela, irá trabalhar para compartilhar com vocês os conhecimentos e “ in­
sights” profissionais em todos os aspectos do seu trabalho como su­
pervisor ( ou qualquer que seja a sua função). Pode assisti-lo na iden­
tificação do potencial dos membros da equipe a ser escolhida pela
comissão de educação cristã, na formulação do currículo e do progra­
ma, no treinamento de professores e no desenvolvimento dos vários
aspectos do ministério da escola dominical.
Sua equipe de ensino é o coração da escola dominical. Por isso,
quando com a comissão de educação cristã e o pastor são seleciona­
dos novos professores se deve providenciar para eles treinamento ade­
quado, assisti-los em situações de ensino, ajudá-los a planejar todo o
programa e, de todos os modos, apoiá-los no seu ministério.
Em cooperação com a comissão de educação cristã você deverá
montar uma equipe de apoio para assisti-lo em suas atividades admi­
nistrativas. Você não precisa fazer tudo sozinho. Sua responsabilida­
de é cuidar que o programa de escola dominical seja animado e vi­
brante. Você deverá trabalhar em estreita ligação com todos os mem­
bros da equipe de apoio de maneira que desempenhem suas funções
com alegria.
Por isso, buscará cultivar a amizade com os alunos cumprímen-
tando-os por ocasião de sua chegada, freqüentando as reuniões de
adoração, visitando os grupos de estudo, participando dos momentos
de confraternização e ampliando seu relacionamento com cada mem­
bro da escola dominical fora também das dependências da igreja. É
importante, ígualmente, conhecer os país e as famílias dos alunos e
criar meios através dos quais possa esclarecer o programa da sua es­
cola dominical e cultivar sua boa-vontade.
Administração, muitas vezes, significa a diferença entre uma es-
cofa dominical florescente e uma outra falida. Você tem um cargo
muito importante. Gom o poder do Espírito Santo, você poderá fazer
fnuita coisa!
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Questões para discussão :

1. O que foi que o levou a tomar-se um líder da escola domini­


cal? De que maneira suas motivações poderão contribuir para uma
eficácia maior de sua escola dominical?
2. O que a sua congregação espera da escola dominical em ter­
mos de objetivos a serem alcançados?
3. Tem a sua igreja uma compreensão adequada dos propósitos
para os quais existe a escola dominical? Se não, que pode ser feito
para ajudá-la a ampliar este entendimento?
4. Como você descreve o moral dos professores e alunos em
sua escola dominical? Acha que eles têm uma idéia clara dos propósi­
tos para os quais ela existe? O que você poderia fazer para levantar o
moral dos professores e alunos?
5. Se a eficácia da escola dominical depende da obra do Espírito
Santo, por que é importante selecionar professores que tenham capa­
cidade de ensinar? Que valor você atribui aos dons espirituais do pro­
fessor?
6. Qual a razão por que muitos adultos, jovens e crianças, apa­
rentemente, não são tocados pelo Espírito Santo na escola dominical?

18
CAPÍTULO

ORGANIZANDO A ESCOLA DOMINICAL

Deus criou as pessoas com a capacidade de raciocinar e plane­


jar. Por este motivo, elas agem melhor quando suas tarefas e objeti­
vos são claramente definidos e sua atividade racionalmente organiza­
da. Os talentos dados por Deus às pessoas de sua equipe precisam
ser identificados e organizados com vistas ao ministério que têm em
mente. Você, que está na supervisão da escola dominical, é a pessoa-
chave para fazê-la funcionar com eficiência.

Que se pode fazer?


No começo de cada ano escolar é importante reunir um grupo re­
presentativo de pessoas que irão trabalhar conforme a sua compreen­
são dos propósitos da sua escola dominical e estabelecer claramente
os objetivos para o ano. Este grupo pode incluir membros da equipe
da escola dominical, membros da comissão de educação cristã, fami­
liares e outros interessados no programa da escola dominical.
O primeiro passo é fazer um levantamento de todas as idéias
(tempestade mental) acerca da escola dominical. Estas idéias poderão
ser ordenadas numa declaração de propósitos constituindo-se, então,
na filosofia do ministério da escola dominical.
O próximo passo é formular os objetivos. Uma parte pode abar­
car os objetivos gerais para o progresso do ministério da escola domi­
nical. A outra, os específicos para o próximo ano. A partir daí pode-se
desenvolver uma estratégia para alcançá-los. O que exatamente você

19
e sua congregação poderão fazer para conseguir isto?
Ao final do ano, este grupo se reunirá para avaliar as realizações
da escola dominical durante o ano. Você deverá determinar como fo­
ram concretizados os objetivos, como funcionou a estratégia estabele­
cida, quais as coisas boas que devem continuar e quais as alterações
que devem ser introduzidas. Esta avaliação deve dar ao grupo as ba­
ses a partir das quais vai planejar para o próximo ano, quando se re­
petir o processo.

Organização das classes

O material para escola dominical “ Nova Vida em C risto " está


baseado no pressuposto de que você vai organizar os seguintes gru­
pos: rol de berço ou maternal (até 3 anos), jardim ( 4 - 5 anos), primá­
rios (1- e 2® séries), médios (3® e 4- séries), pré-confirmandos (5® e 6®
séries), confirmandos (7® e 8® séries), um ou mais grupos de adoles­
centes e jovens e um ou mais grupos de adultos. Isso vai resultar num
mfnimo de oito grupos de estudo. Em congregações maiores se pode­
rá organizar uma ou mais classes para cada série escolar. Em congre­
gações menores se poderá fazer uma combinação das classes ( por
exemplo, 1® a 3® séries, 4® a 6® séries e 7® a 8® séries), se bem que é
melhor manter o esquema recomendado acima.
Para fins de reunião e administração, as classes podem ser com­
binadas em departamentos. A melhor organização departamental para
uma congregação típica é: departamento pré-escolar ( maternal e jar­
dim ), departamento de 19 grau (1® a 8® séries), e o departamento de
jovens-adultos: A razão para esta divisão é que os materiais do pro­
grama “ Nova Vida em Cristo ” têm a mesma seleção bíblica para as
classes de maternal-jardim, e uma seleção idêntica para 1® a 8® sé­
ries. As atividades cúlticas podem ser correlacionadas com as lições
do dia; assim o período de adoração pode ser melhor usado com pro­
pósitos educativos. Congregações maiores podem dispor de mais de­
partamentos. Depende muito do lugar de reuniões que está disponí­
vel. Isso poderá favorecer a separação dos departamentos de jovens e
adultos. Na organização dos seus departamentos você deverá se guiar
muito pela situação local.
Muitas vezes nos esquecemos das pessoas excepcionais. Por
isso, é importante identificar essas pessoas em sua congregação e
providenciar educação cristã para elas. Muitas congregações, inclusi­

20
ve, têm um grupo separado de pessoas excepcionais e usam materiais
educativos desenvolvidos por pessoas especializadas na área. Outros
educadores preferem integrar os excepcionais com os grupos de sua
idade para que não sejam ressaltados em suas “ lim itações". Neste
caso, é importante que o professor integre as crianças excepcionais no
grupo, cuide que elas sejam tratadas com respeito e bondade e as en­
volva nas atividades educativas de maneira adequada.

A equipe de ensino

Mais adiante vamos discutir sobre a seleção e treinamento dos


professores. Neste ponto queremos mencionar que você vai necessitar
um professor para cada grupo de 10 alunos. Por causa do tempo lim i­
tado que se dispõe para a educação cristã através da escola domini­
cal, é importante que as turmas sejam pequenas para um aprendizado
eficiente e uma interação efetiva do grupo.

O ideal seria dispor de dois professores em condições de assu­


mir, para cada turm a Os dois podem preparar e apresentar a lição em
conjunto. Em caso de que um tenha que faltar, o outro pode continuar
sem quebrar a seqüência Se não há condições de dispor de dois pro-
fessore, é importante que existam pessoas em condições de aju­
dar. Estudantes de segundo grau são de excelente ajuda e podem de­
senvolver a habilidade para se tomarem professores da escola domini­
cal mais tarde.

É importante formular e estabelecer procedimentos claros para


recorrer aos substitutos. Professores substitutos, para atender a escola
dominical em caso de necessidade, devem ser notificados com o tem­
po suficiente para que possam preparar-se.

Você é responsável no sentido de colocar os professores no nível


adequado, orientá-los no seu trabalho, contribuir para uma perfeita
adaptação e envolvê-los nos processos decisórios da escola domini­
cal. Tudo o que esteja ao seu alcance para ambientar os professores,
ajudará os mesmos a trabalhar com alegria e com um sentido de reali­
zação.
21
O program a de escola dom inical
A parte mais óbvia do programa da escola dominical é a formula­
ção do currículo e a seleção dos materiais. O Departamento de Edu­
cação Paroquial é o órgão da igreja que pode asststi-lo neste empreen­
dimento. Para evitar duplicação e ter uma progressão ordenada, é im­
portante que o currículo esteja integrado ao ministério global de edu­
cação de sua congregação. Especialmente para os pré-confirmandos é
importante que o programa da escola dominical esteja relacionado
com a escola paroquial ( quando existir) e com o programa da escola
bíblica de férias. Seu pastor seguramente o orientará para que o
aprendizado nesta se constitua um bom preparo para a instrução de
confirmandos.
O material “ Nova Vida em Cristo" foi desenvolvido tanto para
complementar os outros materiais oferecidos pela igreja como também
para assentar um bom fundamento bíblico com vistas à futura instru­
ção nas doutrinas da igreja.
Empregar uma variedade de materiais e técnicas didáticas é útil
para estimular o interesse e a participação. É por isso que é interes­
sante usar também meios audiovisuais para acompanhar o material
impresso que se usar na manhã de domingo. Estes meios podem in­
cluir videocassete, projetor de filmes de 16mm ou super 8, projetor de
eslaídes ou diafilmes, discos, gravador e outros. O uso criterioso de
meios audiovisuais pode ser um fator significativo nas experiências de
aprendizado da escola dominical.
A sessão da manhã de domingo em si é um programa que deve
ser organizado em todos os seus detalhes para que seja interessante,
variado e eficaz. Planeje cada detalhe do seu programa de escola
dominical. Não deixe nada ao acaso. A seguir damos alguns detalhes
que se podem levar em conta:

1. Abra as salas e inspecione a arrumação das mesmas, ventila­


ção e iluminação;
2. encarregue uma pessoa para inspecionar a recepção dos alu­
nos e visitantes e conduzi-los a seu lugar;
3. desenvolva com os professores um programa de atividades
prévias para ocupar o tempo e a atenção daqueles que chegam antes
do começo;
4. trave conhecimento com os novos alunos e visitantes;
5. recomende a reunião dos departamentos ou o estudo btblico

22
geral; relacione as atividades de culto com a lição para o día;
6. supervisione o manejo das ofertas e o conveniente registro
das mesmas;
7. ocupe-se da necessária divulgação e distribuição do material;
8. observe os ausentes e os novos alunos; determine o segui­
mento de cada caso;
9. trate convenientemente os problemas que possam surgir entre
os membros da equipe de trabalho;
10. verifique a distribuição dos professores e disposição das
classes e faça os ajustes necessários (por exemplo: a divisão de clas­
ses muito grandes);
11. encoraje os professores e alunos a participar regularmente
dos cultos e outros eventos congregacionais;
12. depois das aulas verifique as luzes e instalações e feche o
edifício.
C ultos especiais tradicionaimente são uma parte importante no
programa da escola dominical. A maioria das escolas dominicais pre­
para e apresenta o programa de Natal. Podem ser preparados tam­
bém programas especiais para o Dia da Reforma, Dia Nacional de
Ação de Graças, Quaresma e Páscoa. Seu apoio é imprescindível pa­
ra ajudar a organizar, planejar e apresentar estes programas especiais
das crianças.
Os eventos sociais podem ajudar muito a desenvolver um sen­
so de participação e companheirismo entre os professores e alunos da
escola dominical. As festas tradicionais, como Natal e Páscoa, devem
ser aproveitadas. Além disso, durante os meses de verão se pode
programar piqueniques, retiros, passeios e outras atividades ao ar li­
vre. Nos meses frios se deve programar jogos de salão. Pelo fato de
que estes eventos sociais criam uma mentalidade de escola dominicaí,
podem ser mais importantes que às vezes pensamos.
As in s ta la ç õ e s fís ic a s
Quando a congregação estuda o aproveitamento de suas instala­
ções ou considera programas de construção, você tem uma palavra
importante a dizer. Você pode alertar a congregação para a necessi­
dade de um espaço adequado e apropriado para a escola dominical.
Periodicamente avalie o espaço disponível e planeje o melhor aprovei­
tamentos dele para as reuniões e classes. Não se esqueça de provi­
denciar um local para depósito dos materiais e para a administração
da escola dominical.
23
0 cuidado com as instalações é outra responsabilidade sua. A-
tue em conjunto com a comissão de propriedade para que as instala­
ções da escola dominical estejam sempre limpas e em boas condi­
ções. Cuide para que não existam pontos que ofereçam riscos para a
saúde e para a vida. Informe ao administrador quando o aquecimento,
a ventilação ou a iluminação necessitam de cuidado. Observe se a
igreja fez um seguro adequado para proteger as pessoas e a proprie­
dade.
Periodicamente verifique as condições do mobiliário e do equi­
pamento para que estejam sempre em condições de satisfazer as ne­
cessidades educacionais. O modelo que segue pode ser de ajuda;

ROL DE BERÇO OU MATERNAL

Equipe Espaço Equipamento


2 adultos de 8 a 12 - cadeiras de 25 cm de al-
para 8 a 10 crian- m2 por criança. tura;
ças e mais um - mesinhas com 50 cm de
para cada 5 ou 6 altura;
crianças adicio- • pequena mesa de chá-
nais. - mesa centra! para ativida­
de;
- Bíblia ou livro de histórias
bíblicas;
- jogos simples;
- conjuntos de armar;
- livros para colorir;
- cavalete para pintura com
lm de altura;
- brinquedos adequados;
- espaço para guardar os
materiais;
- piso adequado para que
as crianças possam brin
car sobre o mesmo;
- materiais como papel, lá­
pis de cor, argila;
- tabuleiro de areia;
- flanelógrafo;
- vídeo. j

24
JARDIM DE INFÂNCIA
Equipe Espaço Equipamento
Como mí­ de 8 a 10 m2 - cadeiras de 30 cm de al­
nimo 2 adultos tura;
por criança.
para 12 - 14 - mesinhas com 60 cm de
crianças, e mais altura;
um para cada 5 - mesa central para ativida­
ou 6 crianças des;
adicionais. - carrinho de chá;
- brinquedos de acordo
com a idade;
- blocos para montar;
- cavaletes para pintura;
- projetor de eslaides e tela;
- gravador;
- material para atividade,
como papel, lápis de cor e
de cera ( crayons ), argila,
etc;
- flanelógrafo;
- tabuleiro de areia;
- armário para guardar o
material;
- piso adequado para brin­
car;
- Bíblia ou livros de histó­
rias bíblicas.
- outros livros apropriados;
- quadro-de-isopor;
- vídeo.

PRIMÁRIO
Equipe Espaço Equipamento
Um adulto De 8 a 10 m2 - Cadeiras de 35 e 40 cm de
para cada 5 - 8 por atuno. altura;
alunos. Em clas­ - mesas de 65 e 70 cm de
ses maiores, vá­ altura;
rios adultos po­ - mesa para culto e centros
derão fazer parte de interesse; ►

C O N C O * 01* 25
do grupo de en - gravador;
sino. - projetor de eslaides e tela;
- Bíblias e livros de histórias
bíblicas;
- livros auxiliares;
- flanelógrafo ou quadro de
pregas;
- instrumentos rítmicos
para os graus inferiores;
- hinários ou cancioneiros;
- material de atividades,
como para escrever, dese­
nhar ( lápis de cor, pincéis,
aquarelas, etc.);
- quadro-de-giz;
- mapas;
- quadro-de-isopor
- cavaletes de pintura;
- vídeo.

JOVENS

Equipe Equipamento
Um pro- - cadeiras com 45 cm de altura:
fessor para cada - mesas com 25 cm mais
5 - 7 alunos. 0 altas que as cadeiras;
ideal é disp#or de • mesa alta para culto e atividades.
2 professores - gravador;
para cada grupo - projetor de eslaides e/ou
de 10 a 14 alu- diafilmes e tela;
nos. - Bíblias;
Espaço - hinários ou cancioneiros;
De 4 a 6 m 2 - livros de pesquisa;
por aluno. - materiais vários como lápis,
canetas, papel, etc;
- quadro-de-isopor
- mapas;
- cavaletes:
- retroprojetor;
- vídeo.

26
ADULTOS
Equipe Espaço Equipamento
Depende De 4 a 6 m 1
2 - cadeiras com 45 cm de
do número e das por pessoa. altura;
características - mesas 25 cm mais altas;
das classes. - gravador;
- projetor de eslaide e/ou
diafilmes e tela;
- Bíblias;
- hinários;
- material para pesquisa;
- mapas;
- quadro-de-giz;
- quadro-de-isopor;
- materiais como lápis, ca­
netas, papel, etc;
- lugar para guardar os
materiais;
- cavaletes;
- retropojetor;
- vídeo.

Cada escola dominical deverá adaptar estas sugestões à sua


própria situação local.

Relações públicas
Como dirigente, você deverá fazer propaganda e dar esclareci­
mentos sobre a escola dominical tanto para a sua congregação como
para a comunidade ao redor. Abaixo damos algumas idéias que, espe­
ramos, o estimulem a criar também suas próprias formas de colocar
em prática o serviço de relações públicas. Primeiramente, o que pode
fazer na sua própria congregação:

1. publicar um boletim dominical para os alunos, seus pais


( e outros membros se os recursos perm itirem );
2. usar um quadro mural, estrategicamente localizado, para
expor os trabalhos dos alunos e divulgar os eventos da
escola dominical;

27
3. lembrar os aniversários de nascimentos, batismo e ou­
tras datas importantes na vida dos alunos e professores;
4. visitar todos os envolvidos na escola dominical, espe­
cialmente os faltosos e visitantes;
5. divulgar a escola dominical em cada publicação da igre­
ja;
6. representar a escola dominical nas reuniões da congre­
gação;
7 recorrer ao pastor e a outras pessoas influentes da con­
gregação para que enfatizem a escola dominical em seus
ministérios.
Como relações públicas que tem em vistas a comunidade, o am­
biente onde se vive a melhor propaganda da escola dominical é a vida
dos seus professores e alunos. Além disso, aqui estão algumas suges­
tões que você pode tentar
1. usar generosamente a propaganda por meio de cartazes
e jornal;
2. divulgar os eventos públicos da escola dominical colo­
cando cartazes nas vitrinas das casas comerciais e ou­
tros lugares públicos. Os cartazes terão muita receptivi­
dade se forem feitos pelos próprios alunos. Não insista
em colocar cartazes em lugares quando o proprietário ou
o gerente resistem;
3. divulgue sua escola dominical com propaganda pelo rá-
rio;
4. cjpsenvolva programas infantis para a rádio e a TV lo­
cais;
5. seja ativo nas atividades comunitárias que envolvem os
familiares dos alunos. Sua presença e interesse nos as­
suntos comunitários é uma boa propaganda para a es­
cola dominical.

Apoio à equipe de professores


Nem você nem os seus professores terão tempo ou mesma ca­
pacidade para se ocuparem de toda a organização da escola domini­
cal. Você precisa da ajuda de outras pessoas. Abaixo sugerimos al­
gumas das funções que podem ser estabelecidas para ajudar a você e
aos professores. Obviamente, congregações pequenas não requerem

28
tantas funções, que podem ser acumuladas de acordo com as circuns­
tâncias:
1. assistente de supervisor. Esta pessoa é necessária para
trabalhar com você em suas atividades regulares, substi­
tuí-lo em caso de ausência e ganhar experiência para ser
supervisor quando você deixar o cargo. Muitas congre­
gações elegem uma pessoa como assistente por dois
anos e depois como supervisor por mais dois anos. Esta
forma de trabalho é um bom programa de treinamento.

2. secretária para arquivo e correspondência.


3. secretária de visitação. Esta pessoa anotará os nomes
dos alunos ausentes e providenciará que eles sejam con­
tactados e visitados na ocasião apropriada.
4. secretária de currículo. Esta secretária é responsável pa­
ra manter a ordem dos materiais curriculares e a sua dis­
tribuição pelas diversas classes. Em algumas circuns­
tâncias, esta função pode abarcar os recursos audiovi­
suais.t
5. diretor de recursos audiovisuais. Esta pessoa é respon­
sável pela aquisição, cuidado e uso do equipamento
audiovisual. Ela vai colocar em ordem os filmes, diafil-
mes, gravadores e outros recursos; guardá-los quando
não estiverem em uso; controlar seu uso e conservação,
também orientará os professores quanto ao emprego
destes materiais;
6. secretária do maternal ( ou rol de berço). A pessoa que
ocupar este importante cargo vai colocar na lista do ma­
ternal os nomes de todas as criancinhas batizadas da
igreja e, do ponto de vista espiritual, ser responsável tan­
to pelos pais como por elas até que possam ser matri­
culadas nas classes regulares da escola dominical. Vai
manter contato com as famílias enviando correspondên­
cia e visitando-as em seus aniversários./

7. tesoureiro. Se a congregação não inclui as finanças da


escola dominical em suas operações, o tesoureiro se
ocupará das ofertas, seu registro e a distribuição dos
fundos,

29
8. diretor de educação dos professores. A maioria das con­
gregações dispõe de um ou mais elementos qualificados
para cuidar do treinamento dos professores. Este diretor
vai se encarregar de conseguir novos professores e pro­
videnciar cursos de orientação para eles, treinando-os
nos métodos e técnicas e introduzindo-os no uso dos
materiais. Este diretor pode conseguir cursos em psico­
logia, teoria da educação e técnicas de educação para
todos os professores. Isto incluirá o pastor em cursos de
doutrina bíblica e teologia. Se sua congregação tem um
diácono de educação cristã, ele será a pessoa indicada
para essa função também na escola dominical,
9. diretor de atividades. Como já foi mencionado antes, as
atividades sociais e os eventos esportivos podem realçar
o programa da escola dominical. O diretor de atividades
vai planejar e supervisionar estes aspectos do programa,
10. diretor de música. A música é uma parte essencial na
vida da escola dominical. Essa pessoa deve escolher e
supervisionar o programa musical e aproveitar todos os
talentos musicais neste ministério. Dirigentes de coro,
pianistas e organistas, líderes de canto e instrumentistas
podem ser envolvidos. Muitas escolas dominicais de­
senvolveram pequenos conjuntos que dão oportunidades
a que os alunos possam usar seus talentos na igreja.
Com o poder do Espírito Santo, um cuidadoso planejamento e
uma organização inteligente se pode criar uma escola dominical vi­
brante e dinâmica.

Q uestões para discussão

1. Que metas tem a sua escola dominical? Se não tem


metas definidas, que pode ser feito para formular e di­
vulgá-las?
2. Que planos tem a sua escola cfominical para os próxi­
mos 12 meses? Que eventos e projetos são possíveis?
3. Qual é o modelo de organização da sua escola domini­
cal? O modelo funciona? Como pode ser melhorado?

30
4. Sua escola dominical tem um inventário de todos os
seus recursos e equipamentos? Se não tem, que se po­
de fazer nesse sentido?
5. Que tipo de programa de relações públicas em favor dc
sua escola dominical você oferece à congregação e à
comunidade? Que se pode fa2er para melhorar isso?
6. De que funções auxiliares dispõe sua escola domini­
cal? Que funções não estão sendo realizadas? Que se
pode fazer para reorganizar essas funções de modo a
serem eficientes e eficazes ?

31
CAPÍTULO
III

SELEÇÃO E TREINAMENTO DA EQUIPE

O ensino é o coração do programa da escola dominical. Pelo fa­


to que os professores ensinam não só pelo que falam mas também
pelo que são, devem ser selecionados com cuidado e ter a oportunida­
de de crescer tanto na fé e na vida pessoal quanto no preparo peda­
gógico.
O papel dos professores
Antes de tudo, os professores são comunicadores. Eles compar­
tem com seus alunos o que significa ser um cristão e viver como filho
de Deus no mundo. Os professores mesmos precisam crescer na
compreensão da fé e da vida cristã para que possam comunicar isso
mais eficientemente. Os professores desenvolvem um papel de
“guias". Eles estão sinceramente interessados em seus alunos como
indivíduos e se dispõem a guiá-los no seu desenvolvimento pessoal
para que vivam como filhos de Deus. Sempre que tenham oportunida­
de, aconselharão os alunos em seus problemas e questões particula­
res. Para isso, os professores necessitam um alto grau de maturidade
cristã.
O professor facilita a discussão. Todos os membros do grupo de
estudo têm a oportunidade e o privilégio de testemunhar sua fé e o
que a fé cristã pode representar nas suas vida diárias.
O professor também é um modelo. Todos nós aprendemos ob­
servando as outras pessoaseo seu modo de agir. Muita gente abraça
determinada carreira por admirar alguém que tinha aquela voca­
ção. Os alunos observam as atitudes cristãs e o estilo de vida do pro-

32
fessor da escola dominical e, com o respeito que lhe votam, vão imitar
a fé e o seu estilo de vida.

Recrutamento de novos professores


Uma pesquisa indicou que a seleção dos professores é mais sig­
nificativa que seu treinamento. O Espfrito Santo determinou não con­
ceder o dom de ensinar a todos. Por isso, os professores precisam ser
escolhidos com muito cuidado.
O ensino é tanto uma arte como uma ciência. Existe uma série
de fatores bastante sutis que conformam o bom professor. Selecio­
namos as principais características que trataremos de encontrar no
professor em perspectiva:
1. Os professores precisam ser cristãos ativos. As crianças
e os adolescentes têm um sentido especial para detectar
o artificialismo. Uma pessoa não pode comunicar aquilo
que não pratica e não crê.
2. Os professores precisam estar dispostos a crescer na
sua compreensão da Bíblia, da doutrina cristã e da sua
igreja A maioria dos professores voluntários não reúne
o conhecimento que seria de desejar. Mas isso não é
problema quando eles querem progredir.
3. Os professores devem compreender e amar as pessoas
com as quais trabalham. Alguns fazem isso melhor com
um nível de idade do que com outro. Por isso, o supervi­
sor deve observar o relacionamento do professor com os
alunos a quem ele deve ensinar.
4. Os professores devem ter uma atitude positiva para com
a fé cristã e sua igreja Eles podem causar muito dano
caso manifestem uma atitude de crítica destrutiva em
relação ao cristianismo ou à igreja.
5. Os professores devem saber apreciar o ministério da es­
cola dominical e ter a mais alta consideração por esta
obra.
A questão seguinte é: quantos professores serão necessá­
rios? Muitos, de vez em quando, programam atividades diferentes no
fim de semana O melhor é ter dois professores para cada classe ou
um pequeno grupo de substitutos. Portanto, esforce-se para conseguir
dois professores para cada grupo de estudo.

33
Muitas vezes, só depois de uma severa diminuição do número de
professores, é que os supervisores começam a tomar suas providên­
cias. Colocam, então, um convite geral em alguma publicação da
igreja na esperança de que se apresentem voluntários em número sufi­
ciente. Este procedimento não tem qualquer resultado prático, nem
para o fortalecimento da escola dominical, nem para o moral dos pro­
fessores. A melhor solução é esta
1. analise a lista de membros de sua congregação e identi­
fique aquelas pessoas que podem ter o dom de ensinar,
2. submeta a lista de professores em perspectiva à comis­
são de educação ( se houver) e planeje como convidá-
los para integrar este trabalho: identifique as pessoas
que farão o convite; as pessoas reagem diferentemente
em relação às diferentes pessoas. Algumas reagirão fa­
voravelmente se você mesmo fizer o convite. Outras
poderão ser muito amigas de algum membro da comis­
são e responderão mais favoravelmente a este mem­
bro; e em outros casos, o pastor conseguirá a aborda­
gem mais exitosa,
3. telefone aos professores em perspectiva e consiga um
encontro no lar deles; alguns educadores creem que é
melhor que duas pessoas da comissão oficiai ou da
equipe façam esta visita do que uma só; durante esta
visita explique as necessidades da escola dominical, a
importância do professor de escola dominical e as ra­
zões pelas quais eles foram selecionados; apresente um
breve sumário dos requisitos do posto que lhe estão ofe­
recendo;
4. providencie um treinamento preliminar; professores no­
vos devem atuar com professores experimentados por
algumas semanas antes de assumir sua própria clas­
se; muitas congregações ministram um breve curso de
orientação para ajudar os novos professores a desenvol­
ver uma melhor compreensão das pessoas às quais vão
ensinar, de métodos de ensino eficientes e dos materiais
que devem ser usados;
5. mesmo que não exista a necessidade imediata de novos
professores, é bom estar alerta para identificar os pro­
fessores em potencial de sua congregação, especialmen-

34
te aqueles que se ligaram a ela recentemente.
Conserve os bons professores que tem
É muito comum achar que os professores são coisa garanti­
da - especialmente aqueles que têm servido anos e anos com toda a
fidelidade, É até impossível imaginar a escola dominical sem estas
pessoas. Mas os professores sáo um dom de Deus e precisam ser re­
conhecidos e encorajados. Muito depende de você quanto à criação e
manutenção de uma equipe cheia de alegria e disposição.
Sempre que possível, observe o trabalho dos professores e elogie
o que está sendo bem feito. Quando você faz uma sugestão para
melhorar algo, é importante acrescentar palavras de encorajamento
pela tarefa que vinham fazendo. Deixe que seus professores notem
que você está interessado neles e aprecia o seu trabalho,
Seja sensível às necessidades de seus professores e dê-lhes a
ajuda que desejam. Anime-os quando propõem métodos e aborda­
gens diferentes. Demonstre seu apreço pelas novas idéias que eies
oferecem mesmo quando elas não são exequíveis. Ajude-os a obter o
material de ensino e o equipamento que julgam necessário para um
trabalho melhor. Revele sua alta consideração pelos professores da
escola dominical e sua disposição de apoiá-los através de atitudes
palpáveis durante as aulas no domingo de manhá.
Preste sua homenagem aos professores de vez em quando. Mui­
tas congregações promovem um jantar de agradecimento. O trabalho
das classes individuais pode ser reconhecido pela exposição no quadro
de avisos. Nos sermões dos dias de ação de graças, o pastor pode
expressar a estima da congregação pelo ministério dos professores da
escola dominical.
Muitas congregações providenciam literatura especializada para
seus professores. O Nataf é uma ocasião apropriada para esse tipo de
presente. Uma congregação dava a seus professores um determinado
valor em dinheiro, além de livros de pesquisa para demonstrar seu
apreço pelo trabalho realizado e possibilitar aos seus obreiros meios
sempre mais eficientes para o ensino da palavra de Deus.

Treinamento de equipe
A qualidade mais desejável de um professor de escola dominical
é o anseio de progredir. Os professores não precisam apenas de opor­
tunidades para preparar as aulas seguintes com o auxílio de colegas

36
professores mas também de crescimento na percepçãoda Bíblia e da
doutrina, nos métodos e técnicas de ensino, no uso dos equipamentos
de audiovisuais, na compreensão das pessoas a quem ensinam e na
história da igreja. Além disso, os professores devem reunir-se regu­
larmente para discutir seus problemas, planejar novos programas e
ajudar a tomar as decisões que afetam o seu ministério na escola do­
minical.
Há uma gama enorme de reuniões que precisam ser bem plane­
jadas, Como já mencionamos várias vezes, os novos professores são
beneficiados com estas séries de orientação e treinamento, durante as
quais obtêm uma melhor compreensão das pessoas, dos métodos pe­
dagógicos, dos materiais curriculares e dos recursos didáticos,
As reuniões de preparação devem ser realizadas conforme os di­
ferentes níveis. Se as classes do maternal e jardim têm a mesma se­
leção bíblica, os professores deste nível se reúnem com o líder a fim
de preparar as lições seguintes e planejar as várias atividades educati­
vas deste departamento.
Se os professores do primeiro ao oitavo ano têm a mesma narra­
tiva bíblica, podem reunir-se como um departamento a fim de preparar
e planejar as lições.
Os professores dos níveis superiores devem reunir-se regular­
mente com os outros conselheiros de jovens para planejar um ministé­
rio juvenil holístico, ou seja, integrado. Estes encontros incluirão a
preparação das lições e os demais aspectos do programa jovem. Esta
combinação tem a vantagem de integrar o programa dos jovens em
um todo orgânico.
Se há dóis ou mais professores para os grupos de estudo de
adultos, eles deveriam formar um departamento para planejar um pro­
grama de estudos que vá ao encontro das necessidades e interesses
dos adultos de sua congregação. Eles deveriam buscar formas e ca­
minhos novos para incrementar a participação dos adultos da congre­
gação.
Cada departamento ( ou classe) deve ter seu próprio líder para
coordenar as atividades do seu departamento e trabalhar com o super­
visor de toda a escola dominical. Reuniões regulares de toda a equipe
da escola dominical são desejáveis para estabelecer o programa, re­
solver dificuldades, desenvolver e avaliar os objetivos e planejar de
modo global a atividade da escola dominical.
O estudo exclusivo da Bíblia e dos tópicos ou assuntos pertinen­

36
tes à educação é necessário para o crescimento dos professores. Uma
variedade de cursos com esse propósito está sendo oferecida pela
Concórdia Editora. Seu pastor, o diretor de educação cristã e outras
pessoas competentes podem desenvolver cursos suplementares para
o treinamento permanente dos professores. Estes cursos de extensão
podem ser realizados numa noite da semana durante um período de
um ou mais meses. Algumas paróquias organizam retiros de um fim
de semana ou de um sábado uma ou duas vezes por ano para um es­
tudo intensivo.
Além do mais, as congregações do distrito podem organizar ofi­
cinas ou reuniões de planejamento para todos os professores da
área. A vantagem é que os professores de vários lugares podem trocar
idéias. Um grupo de congregações normalmente tem recursos sufi­
cientes para convidar especialistas nas diversas áreas de educação
cristã para servir como conferencistas ou líderes.
É altamente recomendável que as congregações abrangidas pelo
distrito formem associações de escolas dominicais. Em tais associa­
ções os professores se reúnem duas vezes por ano num domingo ou
num sábado, Eles podem aprender juntos nessas ocasiões e também
fazer projetos corporativos.
Cada distrito deveria ter uma comissão de educação cnstá para
planejar e possibilitar oportunidades para treinamento de professo­
res. Estes eventos poderiam ser retiros regionais em diferentes luga­
res do distrito ou conferências distritais da escola dominical, oficinas
de trabalho ou congressos. Estes eventos são dignos do seu apoio e
da participação de todos os professores.
Além disso, deve-se providenciar literatura técnica para a contí­
nua atualização dos professores.
O jomalzinho do Professor de Escola Dominical, no caso, é uma
publicação produzida pelo Departamento de Educação Paroquial da
IELB com o objetivo citado acima. Traz sempre idéias novas e oferece
recursos para as reuniões de treinamentos. Cada professor deveria ter
o seu exemplar como também as revistas teológica “ Igreja Luterana"
ou “ Vox C o n c o rd ia n a F a ze r estas assinaturas é bom investimento
para sua escola dominica).

Os professores devem ser encorajados a estudar em casa. A in­


timidade com a Bfbüa é essencial. Devem recorrer também a outros
livros teológicos e didáticos no seu estudo em casa. Muitas congrega­

37
ções providenciam uma biblioteca com estes materiais de estudo para
seus professores.
Os professores são a espinha dorsal da escola dominical. Cuide
deles com carinho.

Questões para discussão:


1. Que qualidades você procura nos possíveis professores
para a escola dominical?
2. Que procedimentos você usa para alistar novos profes­
sores? Como faz para que estes novos professores se­
jam os melhores?
3. Que tipo de treinamento eles devem receber?
4. Esboce o programa de treinamento para seus professo­
res no próximo ano. Ao fazê-lo, tenha em mente as ne­
cessidades dos professores e as da escola dominical.
5. O que a sua congregação faz para manifestar reconhe­
cimento e apreço pelos membros da equipe da escola
dominical? Que mais poderia fazer?
6. De que forma pode você, como supervisor, contribuir pa­
ra elevar o moral entre seus professores?

38
CAPÍTULO
IV

PROGRAM AS, MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

A escola dominical existe prímordialrnente para o desenvolvimen­


to espiritual dos alunos. Na sua escola dominical existe uma série de
causas que contribuem para o crescimento dos alunos. Primeiramente,
o Espirito de Deus mesmo se faz presente quando atua através da
Palavra para cumprir suas graciosas promessas. Ele está presente
não só no uso da Escritura como também no compartilhar da palavra
em conversas, músicas e tantas outras formas de apresentar a " antiga
história de Jesus e seu amor”.
Em segundo lugar, os alunos participam das aulas com um pas­
sado de experiências, ao qual vão integrar as impressões da escola
dominical.
Terceiro, os alunos aprendem dos professores da escola domini­
cal, dos dirigentes da congregação e dos outros adultos o que significa
ser um filho de Deus. Todos somos professores por meio de nossas
palavras, atitudes e comportamento.
Quarto, a família do aiuno é possivelmente o professor mais in­
fluente. Este é o motivo por que é importante que a escola dominicai
coopere com as famílias e procure envolvê-las no ministério educacio­
nal da igreja.
Quinto, os alunos ensinam uns aos outros por meio dos debates
e da forma como se relacionam uns com os outros.
Sexto, o ambiente e o equipamento podem influenciar os alu­
nos. Por exemplo, se a congregação investe muito em recursos e cui­

39
dados para dispor de instalações físicas agradáveis e equipamentos
adequados, os alunos terão impressão de que a escola dominical deve
ser importante.
Fínalmente, os alunos crescerão na fé Influenciados pelo progra­
ma da escola dominical, pelos materiais e pelos procedimentos. Como,
por exemplo, se há um ambiente de alegria na escola dominical e os
professores se entusiasmam com o seu trabalho, os alunos aprendem
que o cristianismo é a religião da alegria e da esperança. Por outro la­
do, muitos materiais transmitem a impressão de que o cristianismo é
pouco mais que um sistema moral e,se uma religião ensina bons cos­
tumes, ela é tão boa quanto o cristianismo. Por isso, é absolutamente
necessário usar materiais que apresentem o ensino escriturístico da lei
e do evangelho e coloquem a Jesus Cristo no centro.

Que é um currículo?
Por currículo entendemos muito mais que a sequência do estudo,
ou os materiais de estudo, ainda que estes sejam elementos importan­
tes. No sentido mais amplo, o currículo inclui todas as experiências de
vida mediante as quais os alunos desenvolvem padrões de comporta­
mento, de atitudes, de habilidades e de compreensão, No seu sentido
restrito, o currículo se refere às experiências planejadas para o aluno.
Quando pensamos no currículo em seu sentido estrito, nos refe­
rimos ao que a escola dominical oferece às pessoas durante o
ano. Os alunos da escola dominical são confrontados com a Palavra
do evangelho em tudo o que fazemos, tanto nas conversações, no cul­
to, na missão, na educação para a mordomia, na leitura e estudo da
Bíblia, na prepafação para observâncias especiais, nos eventos sociais,
no debate das lições e nos livros de exercícios como nas atividades de
pré-sessão. Tudo o que acontece na escola dominical é parte impor­
tante do currículo tanto para alimentar a fé e a vida cristãs como para
harmonizar a vida com a fé.
Isso significa que ser professor comprende muito mais que sim­
plesmente apresentar as lições. Ele precisa estar interessado em to­
dos os aspectos do programa e atividades da escola dominical.
Materiais para lições
Por meio da Concórdia Editora, o Departamento de Educação Pa­
roquial se propõe a oferecer uma variedade de materiais para todos os
níveis de sua escola dominical, sob o título" Nova Vida em Cristo ”,

40
O material para o maternal incluirá atividades para o ministério
junto com os pais das crianças desde o seu nascimento até os três
anos. Este pacote fornecerá aos novos pais sugestões e recursos para
ajudá-los com o crescimento espiritual de seus filhos e dará à congre­
gação materiais que ela pode usar para aproximar-se evangelistica-
mente de pessoas que tiveram filhos recentemente, sejam elas gente
que ainda não tem igreja ou que, tendo, não a frequenta.
Para crianças de jardim e pré-escolares estão sendo providencia­
dos materiais avulsos, bem como os materiais que farão parte do cur-
rícufo “ Nova Vida em C risto", que está baseado num ciclo de sele­
ções bíblicas para dois anos, próprias para crianças nesta faixa de ida­
de. O pacote de ensino incluirá livros de histórias, atividades em pa­
pel e cartas de orientação para os pais. A parte do professor incluirá o
guia do professor, figuras para flaneiógrafo, pôsteres, etc.
A série “ Nova Vida em C risto", para os alunos da primeira à oi­
tava série, está distribuída nos seguintes grupos: principiantes (1 - e 2-
séríes), primários (3 9 e 49 anos), intermediários (5 9 e 69 anos) e
adolescentes ( 7® e 8g anos). A característica desta série é um ciclo
abrangente de três anos ( doze trimestres) de narrativas bíblicas: li­
ções para Natal, Páscoa e Pentecostes à medida que caem a cada
ano; lições e os temas de culto uniformes para todos os níveis; o co­
mentário Bíbiíco Nova Vida em Cristo já lançado, para uniformizar o
preparo dos professores. As crianças do 1ç ao 4- ano recebem um
folheto ilustrado acompanhando a história bíblica, além de um pacote
ou envelope com atividades sobre a lição. Os alunos de 59 a 8e ano
recebem a lição bíblica com as atividades incluídas. Os professores
de todas as série primárias terão à sua disposição o guia do professor
e o pacote do professor contendo recursos audiovisuais.

Para que os jovens do 2g grau e os adultos tenham mais opções


no seu programa de estudos, haverá uma grande variedade de cur­
sos. A lista completa destes cursos será impressa periodicamente
pela Concórdia Editora. Orientações podem ser obtidas junto ao De­
partamento de Educação Paroquial -R u a Cel. Lucas de Oliveira,
894 - Caixa Postal 1076 - 90001, Porto Alegre, RS.
Também estão em cogitação materiais para a educação de crian­
ças com deficiências e grupos especiais.
O Departamento de Educação Paroquial edita periodicamente o
Jomalzinho do Professor, com programas para ocasiões especiais, n o ­
41
vas canções, orientação para os professores e outros temas de inte­
resse. Mas, assim que o currículo NVC for colocado no mercado, o
Jornalzinho se orientará mais especificamente pelas histórias e temas
que nele são sugeridas.
Além disso está sendo oferecida uma série de cursos sobre a
Bíblia, doutrina cristã e métodos de ensino para o treinamento de seus
professores. É desejável que todo o grupo faça um ou dois desses
cursos por ano.
Para completar o material curricular, a Concórdia Editora se pre­
para para oferecer a médio prazo uma variedade maior de recursos
educativos como filmes, diafilmes, eslaides, projetores de transparên­
cias (retroprojetores), projetores de eslaides, flanelógrafos, discos, fitas
cassete e livros de história. Também se planejam os diversos formulá­
rios de assistência e outros recursos para o seu trabalho como super­
visor. Peça o catálogo da Concórdia Editora - Caixa Postal
3230 - 90000 Porto Alegre, RS.

Características do material
Os editores, autores e tradutores destes materiais de escola do-
mincal se guiaram por uma série de critérios em sua preparação.
Os objetivos têm integridade teológica e educacional.Sãoabase
da finalidade da escola dominical de sua congregação, são consisten­
tes com a perspectiva congregacional do ministério e da missão e cla­
ramente afirmados e seguidos através de todo o material.
O conteúdo( é baseado na Bíblia e centralizado em Cristo; consi­
dera sempre uma adequada distinção entre lei e evangelho, conheci­
mentos e habilidades. O conteúdo é apresentado de forma a conse­
guir esste desenvolvimento de acordo com a maturidade, necessida­
des e experiências dos alunos de cada nível de idade; ajuda as pes­
soas a procurar viver sua fé cristã na vida diária; é escrito em estilo e
vocabulário compreensível e adequado a cada nível; tem consciência
da dignidade de cada ser humano; é sensível às diferenças culturais.

Os autores e editores se empenham em que o professor seja au­


xiliado a desenvolver uma profunda compreensão da Bíblia e da doutri­
na cristã; abastecido com subsídios e recursos adequados; aceito co­
mo guia, facilitador e colega; e estimulado a pensar e planejar cria-
vamente.

42
Os métodos de ensino espelham os melhores princípios de como
conquistar as pessoas; procuram envolver ativamente os alunos no
processo de ensino/aprendizado; encorajam a criatividade dos alunos;
desenvolvem a liderança; e criam uma atmosfera informal e tranqüila
para aprender.

Os materiais também oferecem objetivos claros para cada curso


e para cada auia; sugerem como avaliar o progresso dos alunos no
que diz respeito a estes objetivos; e incluem recursos de ensino auxi­
liares como quadros e desenhos. Os materiais também oferecem
elementos para que sejam usados nas famílias para, desta forma, fa­
zer a ponte entre conhecimento e atitudes; apresentam um tipo de im­
pressão adequado para cada nível de idade.

O uso adequado dos m ateriais

Algumas palavras sobre o uso adequado destes mateirais são


apropriadas. Existem professores que pensam que seu trabalho se re­
sume em transmitir os fatos da lição e que assim estarão habilitando
os alunos para o crescimento. Estes professores estão transmitindo
a lição - mas não aos alunos. A transmissão das verdades bíblicas é
muito importante e não pode ser minimizada. Mas seu propósito é o
crescimento espiritual dos alunos na sua compreensão cristã, nas
suas atitudes, habilidades e ações. Os materiais foram desenvolvidos
não para serem elogiados, mas para o crescimento espiritual do povo
de Deus.
Naturalmente, os professores têm a liberdade de adaptar os ma­
teriais ao seu próprio estilo e às necessidades e interesses dos alu­
nos. A BíbJia é reievante de todas as formas, mas os alunos precisam
ser despertados para o fato de que a Bíblia é relevante PARA
ELES. Os professores precisam conhecer seus alunos da melhor for­
ma possível para que possam atendê-los efetivamente e aplicar as li­
ções às suas vidas.
Encorajamos os professores a examinar por completo os mate­
riais no começo de cada trimestre para identificar os objetivos e mate­
riais de cada aula. Os professores podem, então, refletir sobre como
suas próprias interpretações e experiências durante o trimestre estarão
se relacionando com as lições dos vários domingos. Igualmente, toma­

43
rão em consideração a vida diária de seus alunos e pensarão em for­
mas criativas para ilustrar e aplicar as verdades bíblicas que estão em
consideração.
Que versão ou tradução da Bíblia usar junto com os mate­
riais? Em outros tempos e em muitos lugares ainda se usa a tradução
de Almeida (Revista e Corrigida ou Revista e Atualizada) de modo
que isso não representa nenhum problema. Nos anos mais recentes
surgiram várias novas traduções. Achamos boas as traduções da Bí­
blia na Linguagem de Hoje, a Bíbiía de Jerusalém, a Bíblia Viva. Por
causa de sua fidelidade aos textos originais e o recurso aos melhores
manuscritos e o gabarito dos profissionais envolvidos na sua prepara­
ção, geralmente usamos as Bíblias da Sociedade Bíblica, tanto a ver­
são de Almeida como a Bíblia na Linguagem de Hoje. A equipe envol­
vida no trabaího deverá analisar as circunstâncias e decidir que tradu­
ção irá usar.
Educação para mordomia e missão
O propósito da escola dominical é preparar e equipar o povo de
Deus para atuar como cidadãos cristãos na sociedade como membros
responsáveis da igreja.
A educação para a mordomia tem o propósito de levar os alunos
à consciência da responsabilidade dada por Deus para cuidar dos re­
cursos da sua criação e uiilízá-los para o bem da humanidade. Deus
criou as pessoas para serem administradores de sua criação. Tudo o
que somos e temos são dons de Deus que devem ser usados de acor­
do com seus desígnios. Os alunos precisam ser despertados para o
verdadeiro propósito das suas existências.
O cristão é, antes de tudo, um bom mordomo de sua vida pes­
soal. Ele identifica os seus talentos e os desenvolve por meio da edu­
cação e da experiência. Administrar o tempo, um tópico popular nas
nossas ocupações, neste tempo de pressa e precipitação, é outro as­
pecto da mordomia pessoal. Os cristãos precisam aprender como di­
vidir seu tempo para edificação pessoal, vida familiar, recreação, estu­
do, trabalho, meditação, culto e serviço aos outros. Os cristãos tam­
bém precisam aprender que o dinheiro e os bens são dons de Deus
para serem usados para o bem-estar material e espiritual dos outros e
não só para o enriquecimento e desfrute próprios.
O cristão, naturalmente, é membro de uma família. Cada mem­
bro da família tem responsabilidades para com os demais. As vezes

44
cristãos bem-intencionados podem se envolver tanto em negócios
pessoais ou em atividades relacionadas com sua igreja e sua comuni­
dade que chegam a se esquecer daqueles que estão mais ligados a
eles. A igreja deve ajudar as pessoas a desenvolver uma vida familiar
harmoniosa, unida e satisfatória.
Também vivemos em comunidade com outros seres humanos. A
nossa comunidade é a nossa vizinhança, nossa cidade, nossa nação e
também o mundo inteiro. Nós cristãos temos a responsabilidade de
fazer o bem a todas as pessoas começando com aquelas que vivem
mais perto de nós. A educação para a mordomia significa também en­
sinar e ajudar as pessoas a reconhecer e a cumprir esta responsabili -
dade para com as outras.
Por meio do nosso Batismo, o Espírito Santo nos incluiu na co­
munidade daqueles que crêem, ou seja, na congregação cristã. Como
cristãos, compartilhamos nosso talentos, tempo e bens com os demais
membros da nossa igreja. Podemos ajudar os alunos a identificar os
dons que cada um possui para edificar o reino de Deus com cs demais
membros da congregação e providenciar oportunidades para que pos­
sam empregar estes dons para o bem comum.
O material destinado ao uso do professor oferece freqüentes
oportunidades para a educação de mordomia. Além disso, a escola
dominical pode planejar projetos por meio dos quais os alunos possam
usar seus talentos, tempo e bens em favor da igreja e da comunidade.
O aconselhamento individual pode ser um aspecto significativo
na educação para a mordomia. Você ou outros membros da sua igreja
podem ajudar as crianças e os jovens a conhecer suas capacidades
e limitações. Podem ajudá-los a escolher a ocupação mais apropriada
para seus talentos , a selecionar um curso de nível superior e a fazer
desenvolver seus dons por meio do serviço voluntário e outras ativida­
des úteis. Por exemplo, se um dos alunos tem condições de ser um
bom pastor ou um bom professor, devem encorajá-lo a considerar essa
vocação. Tratarão de providenciar oportunidades para que possa de­
senvolver os dons e requisitos necessários para o ministério pastoral
ou pedagógico. Ajudarão essa pessoa a planejar a seqüência dos
seus estudos para que se prepare da melhor forma para ingressar, no
seminário ou na universidade.
A educação para a missão está intimamente relacionada com a
mordomia. Sua congregação, livremente, resolveu associar-se com ou­

45
tras congregações que professam a mesma fé. Por meio desta corpo­
ração - Igreja, Sínodo ou denominação - Você ajuda a preparar pas­
tores e educadores; a providenciar materiais de educação e serviço;
estabelecer novas congregações na sua e em outras cidades; susten­
tar a pequenos e esforçados grupos de cristãos; providenciar assistên­
cia a pessoas carentes; e uma série de outras atividades que sua con­
gregação não poderia desenvolver sozinha.

Através da escola dominical, você pode levar os alunos a se


identificarem com a sua denominação e com o ministério dela. Eles
precisam aprender seus ensinamentos, sua história, seus costumes,
sua forma de culto e suas atividades específicas em favor deles. Eles
precisam desenvolver uma atitude positiva para com a sua igreja e a
vontade de ser uma parte ativa no ministério universal que ela desen­
volve.

Os materiais oferecerão muitas oportunidades a você e aos seus


professores para estimular o interesse, o apoio e o trabalho em favor
de sua denominação. Quadros com a informação das várias ativida­
des misionárias da igreja são uma boa motivação. É bom convidar
missionários e outras pessoas de outros lugares para falar aos alunos
sobre o trabalho das suas igrejas. Os alunos podem ser estimuados a
ler os periódicos da igreja e livros de informação e inspiração sobre o
tema.

Muitas escolas dominicais patrocinam projetos missionários. Es­


sas escolas selecionam um campo específico para patrocinar. Os es­
tudantes não sÔ recebem a oportunidade de usar seus dons para o
trabalho da igreja naquele ponto em particular mas também, o que é
mais importante, substancial informação sobre o que estão fazendo,
através de sua igreja, naquela área que está em estudo. Projetos as­
sim são uma excelente maneira de ajudar os alunos a se identificarem
com sua igreja e apoiar seu trabalho.

Para a maioria das pessoas, a escola dominical é a instituição


mais importante para a instrução na fé e na vida cristã. Suas oportu­
nidades são bastante amplas. Sua escola dominical necessita e me­
rece toda a sua liderança e orientação a fim de poder oferecer um pro­
grama integral de educação cristã para adultos, jovens e crianças.

46
Questões para discussão:

1. Os seus materiais de estudo satisfazem as necessida­


des da sua escola dominical? Que materiais e ativida­
des suplementares você planeja para incrementar sua
eficiência?
2. Que critérios você usa para selecionar os materiais curri­
culares? Compare estes critérios com aqueles que
foram mencionados neste capítulo.
3. Que experiências de treinamento sua congregação ofe­
rece atualmente aos novos professores? Tem alguma
idéia de como incrementar este programa de treinamen-
to?
4. Que equipamentos e materiais audiovisuais estão sendo
usados na sua escola dominical? De que modo você os
classifica? Que providências você tem tomado para a
sua conservação?
5. Que se faz na sua escola dominical para ajudar profes­
sores e alunos a desenvolver seu senso de mordomia
como foi definido neste capitulo? O que mais se pode
fazer?
6. Qual o programa de educação missionária da sua escola
dominical? Que tipo de programa você pensa que ela
deveria ter?

47
CAPÍTULO

SEU MINISTÉRIO NA CONGREGAÇÃO

Como dirigente ou integrante da equipe da escola dominical, vo­


cê está sinceramente interessado no crescimento espiritual de todos
os membros de sua congregação. As crianças de sua escola dominical
necessitam do apoio e da educação cristã dos seus familiares para se
desenvolverem na fé e na vida cristãs, elas necessitam também do es­
tímulo e do exemplo dos jovens e dos adultos da congregação. Os jo­
vens e os adultos de sua congregação necessitam de oportunidades
para estudar sistematicamente as Escrituras a fim de se equiparem
melhor para agir como povo de Deus na igreja e na sociedade.

* Ministérios com famílias

M aterna! ou Rol de Berço


Quando alguém é batizado, é batizado para dentro da comunida­
de do povo de Deus, a qual, junto com os pais, é responsável pelo
crescimento na fé cristã desta criança. Para apoiar, a congregação
cristã deveria designar uma pessoa ou grupo para ministrar à criança e
aos pais.
Esta pessoa ou grupo se desmcumbe desta tarefa por meio de
um planejado programa de envio de correspondências. Além disso, é
bom que esta pessoa visite os lares da criança logo depois do seu ba­
tismo e repita essa visita peto menos uma vez por ano até que seja
matriculada na escola dominical. Obviamente, esta pessoa ou

48
grupo deve estar em condição de contribuir substancialmente para a
cura cfalmas da congregação.

Ministério por correspondência

Uma escola dominical bem organizada dispõe de um permanente


ministério para as famílias por meio de cartas. Quando um novo aluno
se inscreve, a escola dominical deve mandar uma carta de boas-vindas
à criança e informará aos pais sobre o propósitos e procedimentos da
escola dominical. Muitas congregações têm um manual de escola
dominical que orienta as crianças, seus pais e a própria equipe da es­
cola dominical. Este manual pode ser incluído na carta de boas-vin­
das.
Outras escolas dominicais publicam um boletim periódico. Em al­
guns casos, ele é preparado inteiramente pela equipe; em outros, os
alunos também contribuem, o que faz com que este boletim seja sua
própria publicação. Mesmo que sua escola dominical não tenha um
boletim, é bom mandar correspondências ocasionais aos pais para
deixá-los informados do progresso e objetivos da escola dominical.
Cartões de felicitações podem ser mandados às crianças por
ocasião dos seu aniversários de nascimento e batismo. Cartas e/ou
cartões de amizade podem ser enviados aos que estão ausentes por
causa de doença.

Ministério por meio de reuniões

Para envolver os pais no ministério da escola dominical, você


pode promover, ocasionalmente, reuniões com os mesmos. Quando
começa o ano da escola dominical, você tem uma boa oportunidade
de reunir os pais e a equipe para debater com eles os propósitos da
escola dominical e receber sugestões para melhorá-la. Os pais e os
professores também podem ajudar a formular os objetivos dela para o
ano. Apesar de fornecer nesta reunião todas as informações pertinen­
tes, você vai querer, de uma forma toda especial, captar as reações
e idéias dos pais.
Muitas escolas dominicais promovem outras reuniões com os
pais durante o ano. Para que estas reuniões tenham êxito, você ne­
cessita, para cada reunião, de um tema especial que interesse aos
pais. Temas que podem ser levados em consideração: como conduzir
as devoções no lar: como ajudar as crianças no estudo da Bíblia e na

48
preparação para as lições; e outros temas sugestivos que ajudam os
pais a criar um lar verdadeiramente cristão para seus filhos.
Outras escolas dominicais promovem eventos sociais especiais
para os pais e seus filhos. Piqueniques e outras promoções oferecem
oportunidades para a convivência de pais e filhos.
Os pais também podem ser encorajados a visitar a escola domi­
nical ocasionalmente. As mães podem ser convidadas a participar das
classes do dia das mães e os pais no dia dos país. Ou os dois, ma­
mãe e papai podem participar em outra ocasião específica.
Para trabalhar com os pais de um modo mais regular, você pode­
rá formar classes especiais para eles. Nestes grupos de estudo os
pais podem receber orientações quanto ao culto familiar, à educação e
disciplina das crianças, â arte de escutar e comunicar-se com elas e
outras áreas da família. É de muita ajuda reunir-se com outros pais e
mães e comparar suas observações. Às vezes, estas classes de pais
podem estudar os mesmos materiais e lições dos seus filhos e anali­
sar a melhor forma de acompanhar estas lições com eles em casa.
Ministério por meio de visitas

Visitar os lares continua sendo uma forma eficiente de ministé­


rio. O professor de um aluno recém-matriculado faria bem em visitá-lo
no seu lar. Esta visita habilitará o professor a conhecer o aluno e seus
pais e fará com que se tome mais relevante. Muita boa-vontade pode
resultar deste contato pessoal.
Os professores deviam continuar a visitar o lar dos seus alunos
de vez em quando para conhecer melhor o meio que vivem e ser-lhes
mais úteis no ensino. Uma ausência prolongada do aluno certamente
é uma boa ocasião para uma visita.
Muitos professores visitam os lares dos seus alunos trimestral­
mente. Nesta ocasião entregam o material de estudo do próximo tri­
mestre, apresentam este material aos pais e trocam idéias e suges­
tões. Em tais ocasiões, um professor experimentado saberá estimular
os pais a aproveitar as oportunidades de aconselhamento.

Ministe'rio a toda a congregação


A estrutura da p articipação na escola dominical
O culto dominical é uma importante agência de educação. A li­
turgia, tanto quanta um sermão vibrante e lógico,~pferece muitas opor-
n IC S P . 10 7 £ C A r
tunidades para aprender.
Mas o culto tem limitações. Alguns temas são melhor estudados
em pequenos grupos, onde se pode manifestar as divergências, res­
ponder às perguntas e compartilhar experiências. Em pequenos gru­
pos, os participantes exploram os livros e temas bíblicos em maior pro­
fundidade e por mais tempo.
Jovens e adultos têm uma série de experiências que podem vir à
lembrança nos encontros de estudo da Bíblia e dos ensinamentos do
cristianismo. Eles querem explorar e satisfazer suas próprias necessi­
dades, interesses e problemas através de um estudo mais intensivo da
Palavra de Deus do que o que lhes fora possível na infância
Sua paróquia tem a responsabilidade de oportunizar o estudo da
Bíblia para todos os seus membros. Os membros podem ser envolvi­
dos na seleção dos temas ou assuntos de forma que atenda a suas
reais necessidades. Normalmente é bom limitar a discussão de um
tema a seis semanas e do estudo de um livro da Bíblia a 13 sema­
nas. Uma boa lista de cursos para esta finalidade está sendo prepara­
da para publicação. Estas publicações podem ser obtidas escrevendo
à Concórdia Editora.

Depois de os temas para vários domingos terem sido escolhidos,


divulgueos amplamente. Mencione os temas, os nomes dos lideres e
o lugar e hora das reuniões. Consiga um local para uma pré-inscrição
dos participantes. Convide as pessoas pessoalmente ou por telefo­
ne. Classes de jovens e adultos que têm boa chance de êxito são
iquelas que identificam suas necessidades contam com uma liderança
competente, são bem planejadas, recebem ampla divulgação e matri­
culam seus alunos por meto de convites pessoais e diretos.
Muitos jovens e adultos não querem participar da escola domini­
cal, e muitas crianças negligenciam sua participação porque se diz que
a manhã de domingo na igreja “ requer muito tem po". Algumas igre­
jas encontraram a solução dessa objeção oferecendo um “ culto unifi­
cado “ junto com seu culto regular.
O culto unificado faz com que se use mais eficientemente o
tempo e se estenda a escola dominical a todos os membros da famí­
lia, que começam o culto em conjunto. Neste caso uma experiência
que já vem sendo usada em muitas congregações com sucesso, é a
retirada das crianças até 11(onze) anos durante o hino cantado antes
do sermão. Nas congregações em que o pastor está usando os ser-
51
monetes (mensagem que explicam o conteúdo do evangelho do do­
mingo conforme a série Trienal; à disposição na Concórdia), assim que
terminar o sermonete, poderá despedir as crianças para a escola do­
minical. Os demais participantes ( jovens e adultos) sem grande per­
da de tempo se dirigem diretamente aos seus grupos de estudo assim
que terminar o culto. Com um bom planejamento, toda a experiência
de culto dominical e estudo pode ser comprimida de 90 a 100 minutos
ou pouco mais. A vantagem é que todos os grupos de idade partici­
pam tanto do culto como do estudo. E, muito importante, evita-se que
crianças pequenas, que têm dificuldade de acomodar-se durante um
período mais longo, tenham uma experiência cúltica que, seguramente,
afetará negativamente a sua futura participação na vida da igreja. Se
a congregação oferece o culto unificado, é importante, pelo menos na
sua fase iniciai, oferecer um outro culto para aqueles que preferem
continuar com a forma tradicional de adoração.
Informar a congregação

A escola dominical pertence a toda a congregação. Todos os


membros deveriam estar interessados na manutenção de uma escola
vibrante. Mas eles precisam ser bem informados.
Algumas congregações possuem uma comissão de educação
cristã para supervisonar e colaborar com todos os segmentos educa­
cionais da congregação. Como dirigente, você é responsável para que
esta comissão seja ativa e funcione. Periodicamente, você prestará in­
formes sobre as atividades da escola dominical, avisará a comissão
sobre as necessidades da escola e encorajará os membros da comis­
são a que tenham um interesse ativo em todos os aspectos da escola
dominical.
Através da comissão de educação cristã, você fará relatórios re­
gulares à assembléia dos membros votantes. Aproveite esta oportuni­
dade para fazer com que a congregação amplie sua visão sobre a es­
cola dominical. Em todos os relatórios mantenha sempre uma lingua­
gem positiva, mas não ignore os problemas que devem ser resolvidos
e os desafios que devem ser enfrentados.
Ganhando o apoio da congregação
Além dos relatórios oficiais, você pode usar uma variedade de
formas para incrementar o apoio da congegação à escola dominical e
aos professores.

52
Em muitas congregações, um determinado mês é escolhido co­
mo mês da educação paroquial. Durante este mês, os membros da
sua igreja serão especialmente conscientizados para a educação.
Normalmente os departamentos de educação paroquial ou as comis­
sões de escola dominical das igrejas possuem e oferecem subsídios
para esse tipo de evento. Este pacote poderá incluir uma ordem espe­
cial para o culto do dia de reconsagração, folhetos, sugestões do de­
partamento ou da comissão da escola dominical e outras itens de aju­
da. Examine este pacote cuidadosamente e faça um bom uso dos
seus conteúdos.
Num dos domingos deste mês escolhido se observará o Domingo
ou Dia da Escola Dominical. No culto deste dia, a escola dominical
participará ativamente no culto e o sermão enfatizará a importância vi­
tal do crescimento cristão. Os alunos da escola dominical poderão
participar neste culto de um modo significativo e notório. Durante este
mês, sua congregação pode apoiar uma variedade de eventos para
ressaltar a importância do ministério de educação cristã. A escola do­
minical pode ter um dia das “ portas abertas” , numa manhã de domin­
go ou sábado à tarde, quando serão expostos os trabalhos criativos
dos alunos. O reconhecimento daqueles que trabalham para a escola
dominical também deve ser estimulado. Faça um bom uso deste mês
para informar a congregação do trabalho de sua escoia dominical.
Mas não limite a este um mês o trabalho de relações públicas
frente a sua congregação. Durante o ano todo conscientize os mem­
bros da existência da escola dominical. Divulgue-a por meio dos tra­
balhos dos alunos no quadro de avisos. Envolva os alunos da escola
dominical nos cultos e programas especiais. O pastor seguramente
apoiará com alegria todos os esforços da escola dominical sempre que
isto lhe for possível.
Quanto mais membros da igreja, adultos, jovens, crianças, você
envolver no programa da escola dominical, tanto mais forte ela será e
tanto mais capaz também de ministrar a educação para o povo de
Deus.

Questões para discussão:


1. Sua escola dominical tem maternal? Se não, como e
quando será possível começar um? Se isso acontecer,
quem será o responsável e qual a equipe que se ocupará
desta tarefa? Como se poderá valorizar o maternal na
oongregação?
2. Que correspondências já foram enviadas aos pais dos
alunos da escola dominical? Que cartas poderiam ser
planejadas para o futuro?
3. Que tipo de programa de visitação desenvolve sua es­
cola dominica! atualmente? Como ele pode ser incre­
mentado?
4. Que valor você vê nas reuniões com os pais? Que tipo
de reuniões com os pais a sua escola tem patrocinado
até agora? Que mais você poderá fazer para favorecer o
envolvimento dos pais na vida da escola dominical?
5. Quais os grupos de estudos ( jovens, adultos, país) que
têm a sua escola dominical? Que tipos de grupo de es­
tudos poderiam ser organizados no futuro?

6. Que fez sua escola dominical durante o último mês de


educação paroquial? Que pretendem fazer no próxi­
mo? Qual o programa permanente de relações públicas
que será estabelecido ou expandido na sua congrega­
ção?
CAPÍTULO
VI

VOCÊ E SUA COMUNIDADE

Nós cristãos fomos redimidos por Cristo e chamados pelo Espíri­


to Santo para dentro da família de Deus. Uma das razões básicas da
nossa existência na terra é que pela palavra e pelo exemplo demos
testemunho ao mundo da graça de Deus em Cristo Jesus. É através
de nós que Deus quer revelar-se às outras pessoas.

Por isso, o propósito principal da sua escola dominical é estender


e compartilhar com as pessoas da sua comunidade o amor de Cris­
to. Ao levar pessoas da sua comunidade que não freqüentam qualquer
igreja à comunhão de Cristo, você também estará atraindo-as para si,
para dentro de sua própria comunhão a fim de que elas, por seu turno,
possam participar da missão da igreja de Deus.
Relações públicas

Sua projeção para dentro da sua comunidade inclui aquelas ati­


vidades comumentes chamadas relações públicas. Tudo aquilo que é
feito pela igreja ou pelos membros causa algum tipo de impressão nas
pessoas da sua comunidade e leva-as a tomar uma posição perante a
igreja e a mensagem que ela proclama. Se as instalações físicas são
feias e mal cuidadas, as pessoas que passam poderão pensar que os
membros da sua congregação realmente não se importam nem com
a igreja nem com o Evangelho que ela ensina. Conservar as saias
bem limpas e asseadas não apenas faz da escola dominical um lugar

55
agradável para os estudantes mas também demonstra o seu cuidado
por aquilo que realiza.
Um programa bem organizado que funcione sem atropelos con­
tribui para a eficiência da escola dominical e estimula o visitante ca­
sual a querer voltar. Além disso, a propaganda de uma boa escola
dominical se faz boca a boca na comunidade e torna a escola domini­
cal mais atrativa para os membros e visitantes em potencial.
Os membros da escola dominical e a vida que levam, têm um pa­
pel fundamental na imagem que a escola projeta. À medida que
os alunos crescem em atitudes e comportamentos cristãos, suas vidas
passam a ser um poderoso testemunho da graça de Deus e do que ela
pode realizar no ser humano. Os alunos que têm uma fé consciente e
estão comprometidos com ela, e procuram viver no amor cristão como
fruto desta mesma fé, refletirão na comunidade a índole da sua vida
familiar e das experiências da escola dominical.
Sua escola dominical está dentro do esquema de relações públi­
cas pelo simples fato de existir. E há muitos planos em vista que você
pode apoiar para projetar uma imagem positiva da sua escola domini­
cal.
Antes de mais nada, é preciso fazer um inventário de todo os
meios públicos à seu disposição e planejar como usá-los para divulgar
a escola dominical e sue ministério. Os jornais comunitários geralmen­
te são receptivos às notícias bem redigidas das igrejas na área de sua
influência. Um membro da congregação que escreve bem, poderia ser
encarregado de preparar artigos sobre as habilidades da escola domi­
nical e ievá-los aos jornal local.
Você pode cultivar a boa-vontade do jornal local contribuindo
ocasionalmente com anúncios. Muitas escolas pagam anúncios para
apresentar uma mensagem cristã e convidar as pessoas sem igreja a
participar da escola dominical. Anúncios pagos poderiam ser usados
também para divulgar eventos para os quais o público em geral é con­
vidado como, por exemplo, o Dia das Mães, dos Pais ou o Natal.
As estações de rádio de sua área ficariam felizes em noticiar co­
mo utilidade pública algum assunto ou sevíço comunitário relacionado
com a escola dominical. As estações que divulgam a relação dos
eventos comunitários podem ser solicitadas a também anunciar as ati­
vidades da sua escola dominical. Programe eventos, filmes especiais

56
e anuncie os mesmos pelo rádio convidando os ouvintes a participar
da programação.
Sua escola dominical poderia também preparar e apresentar todo
um programa de rádio. Algumas estações apresentarão um programa
de 15 ou 30 minutos nos domingos, com a participação de crian­
ças. As crianças poderiam apresentar um program de música cristã,
especialmente na época do Natal, Quaresma e Páscoa.
Já é um pouco mais difícil usar a televisão, mas deve-se explorar
suas possibilidades, especialmente, no caso das emissoras ou re-
transmissoras locais.
Em muitos lugares, o comércio oferece espaço nas suas vitrinas
para organizações comunitárias com o compromisso de não coloca­
rem cartazes que levam a controvérsia. Você poderá preparar cartazes
para divulgar eventos importantes. Cartazes feitos por crianças nor-
maimente chamam mais a atenção que os de estilo comerciai.
Os eventos comunitários também oferecem oportunidade para
chamar a atenção para sua escola dominical. Ela poderia colocar uma
barraca na feira. Ou, quando a comunidade planeja um desfie, sua es­
cola pode participar.
Você, talvez, não veja resultados imediatos no trabalho de rela­
ções públicas, mas os seus efeitos são cumulativos. Se as pessoas fi­
cam sabendo sempre mais e mais de sua escola dominical através de
jornal, rádio, cartazes e eventos comunitários, elas começarão a se
conscientizar do valor dela e poderão chegar inclusive a se matricular.
Evangelismo
O evangelismo é o modo mais direto ( pessoa a pessoa) de pro­
pagar o Evangelho. Seu propósito é conduzir alguém à comunhão cris­
tã e ajudá-lo a tomar parte na missão que você desenvolve em favor
do mundo.
Os professores da escola dominical precisam aprender a falar de
sua fé não só aos alunos mas também aos amigos e conhecidos que
não têm igreja. Muitos professores são bons para falar da sua fé a
alunos atentos, mas se sentem encabulados para compartilhar sua fé
com incrédulos.
Os professores precisam também equipar seus alunos para se
tornarem evangelistas de Cristo. Os alunos têm muitas oportunidades
para falar da sua fé e da escola dominical. Mas, muitas vezes, eles
têm vergonha de faJar de Cristo pelo medo de serem ridicularizados ou

57
rejeitados pelos amigos. Precisam aprender a divulgar o Evangelho de
um modo amável e cativante.
O método mais natural de evangelismo para o povo de Deus é
ele talar de sua fé sempre que tenha oportunidade. Isto acontece prin­
cipalmente no seio de sua família e no círculo de seus amigos e vizi­
nhos. Muitas escolas dominicais crescem porque professores, pais e
alunos falam dela entusiasticamente.
As crianças podem distribuir folhetos ou postais atrativos aos
seus amigos e vizinhos. Estes materiais poderiam descrever breve­
mente a mensagem da igreja e oferecer um amistoso convite para
uma visita.
Toda congregação deve ter como programa visitar cada lar da
sua comunidade a fim de conhecer aqueles que ainda não têm igreja,
falar-lhes de Jesus e convidá-los para os cultos e para a escola domi­
nical. Algumas igrejas têm como alvo alcançar 20% da sua vizinhança
a cada ano. Depois de cinco anos se completa o círculo e se pode
começar outra vez. No contato com os vizinhos, os visitadores tarão
uma lista das crianças e dos pais de todos os lares sem vincuiação
efetiva com a fé cristã. Visitas seguidas podem ser feitas para cultivar
o interesse pela igreja e peia escola dominical. Cada visita deve ser
feita de modo amistoso. Desta forma, as portas sempre estarão aber­
tas para futuras visitas.
À medida que aumenta a lista de prospectos, envie-lhes car­
tas periódicas para se lembrarem da escola dominical e convide-os pa­
ra os eventos especiais que ela promove.
Algumas igrejas criaram um ministério de "caronas". Uma
equipe visita os lares duranta a semana para anotar a lista de passa­
geiros e providenciar pessoas que tenham condições de trazê-los de
carro, ou fornecer-lhes uma passagem de ônibus para que possam re­
correr ás linhas normais. Mesmo que esse tipo de ministério não seja
eficaz em todas as comunídaddes, ele pode ser na sua.
Novos residentes na sua comunidade são membros potenciais
para a sua escola dominical. Os nomes e os endereços dos novos mo­
radores se pode conseguir das entidades de prestação de serviço.
Membros da congregação devem ser treinados para estar alerta a no­
vos vizinhos e convidá-ios a se integrarem na escola dominical. Como
novos residentes nas cercanias, os convites para a igreja devem ser
feitos sempre num espírito amistoso e caloroso.


Além disso, pode-se estimular a escola dominical por meio de re­
tiros, acampamentos e outros eventos de educação cristã que a igreja
recomende, Muitas pessoas mostram mais disposição em participar
de eventos externos que ir à igreja propriamente dita.
Outra idéia mais nova é a fundação de escolas dominicais de
bairro e/ou escolinhas bíblicas. O membro abre seu lar às crianças da
vizinhança para estudo da Bíblia e convívio social. Estes grupos po­
dem reunir-se no pátio, na garagem ou em qualquer outro lugar apro­
priado. As sessões podem ser de uma ou mais horas, durante as quais
são contadas histórias da Bíblia e das missões e se ensinam as crian­
ças a cantar e a orar. Também pode entrar no programa outros ele­
mentos como fantoches, jogos, brincadeiras de roda, etc.
A escolínha pode reunir-se uma ou mais vezes durante a sema­
na. No outono e na primavera podem reunir-se depois das aulas ou no
sábado, mas no verão, ele pode reunir-se por cinco dias durante a se­
mana (de segunda a sexta).
“ Tele-amigo ” é um método evangelístico que utiliza o desejo da
maioria dos amigos de conversar com seus amigos por telefone. Por
meio deste programa, mensagens gravadas pelas crianças podem ser
usadas quando telefonam para seus amigos.

O alcance evangelístico da sua escola dominical pode ser esten­


dido pela coordenação da sua atividade com a dos programas de ve­
rão ou das aulas de religião. Algumas pessoas que acham difícil fre­
quentar uma escola dominical, podem estar mais abertas para uma
escola bíblica de ferias, um acampamento de verão ou um grupo que
se encontra num dia útil após o horário escoíar.
Como líder da sua escola dominical, você tem oportunidades fan­
tásticas para servir as pessoas da sua congregação e os moradores da
sua comunidade. O papel de promotor do crescimento espiritual é
digno dos seus melhores esforços. Que alegria você deve sentir ao
perceber as oportunidades que se abrem para servir e reconhecer que
o Espírito de Deus, ele próprio, se faz presente para abençoar todo o
seu empenho.
Questões para discussão:
1. Quem é o responsável pela conservação das dependên­
cias da sua escola dominical? Quais as melhoras exigi­
das neste setor?

59
2. Empenham-se os professores da sua escola dominical
para desenvolver as atitudes e ações cristãs tanto quan­
to o conhecimento? De que modo um entendimento
apropriado do Evangelho pode contribuir para um bom
relacionamento entre uma pessoa e outra?
3. Quais os meios de difusão que estão na sua comunidade
à disposição para divulgar a escola dominical e suas ati­
vidades? Poderia usá-los de modo mais eficiente?
4. Que se pode fazer para ajudar os professores a se de­
senvolverem no evangelismo? E para ajudar os alu­
nos? Que mais se pode fazer?
5. Quando foi que sua igreja fez a última pesquisa na co­
munidade para identificar as famílas sem igreja? Que
planos tem para o futuro? Que se pode fazer para que a
igreja seja mais sensível às pessoas sem igreja na vizi­
nhança?
6. Que programas de evangelismo pratica sua escola do­
minical na atualidade? O que ela fará nesta área durante
os próximos doze meses?
Pallotti
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Fone 41 0 4 5 5 P Alegre RS
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B t o n Uudar a Palavra de Deus por
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..''rada Palavra para sua vida cotidisna.
■ crescimento espiritual ocorre de tfffr -
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Deus e seus caminhos.

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