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ABANDONO AFETIVO
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo apresentar, a partir da jurisprudência brasileira, a relação
entre paternidade e direitos. Considera-se, nesta pesquisa, que a paternidade provoca o surgimento de deveres, os
quais têm fundamento normativo no Artigo 1643, incisos I e II, do Código Civil que estabelecem deveres, dentre
os quais o dever do pai e da mãe de ter o filho em sua companhia e educá-lo, o chamado dever de convivência.
Tal dever também tem previsão constitucional, elencados no artigos 229 Constituição Federal de 1988, de
assistir, criar e educar os filhos menores. De igual modo, o trabalho analisa o papel da responsabilidade civil dos
pais, bem como os impactos da não observância desses deveres, acarretando sofrimento físico e psicológico para
a criança e o adolescente.
ABSTRACT: The aim of this research is to present the relation between paternity and rights according to the
Brazilian jurisprudence. Based on Brazilian System of Law, we consider that the paternity provokes the
sprouting of duties, especially the Article 1643, on propositions I and II of the Brazilian Civil Code, that has
established duties, to the father and the mother to have children in their company and educate, love and to take
care of them. Such duties also have constitucional forecast, based on 229 articles from Brazilian Federal
Constitution written in 1988. In equal way, the work analyses the paper of the civil liability of the parents, as
well as the impacts in not observing these duties, causing physical and psychological suffering for the child and
the adolescent.
Segundo o pensamento de Carlos Roberto Gonçalves, “no direito romano a família era
sob o princípio da autoridade”, assim, o pátrio poder era tão grande que era exercido sobre a
vida e da morte sobre os filhos, e “a mulher era totalmente subordinada à autoridade marital e
podia ser repudiada por ato unilateral do marido” (GONÇALVES, 2012, p.30). O pátrio poder
exercia influência sobre seus filhos e sobre sua esposa e as mulheres casadas com seus filhos;
o poder dessa figura familiar era tão grande que era considerada uma unidade de medida
econômica e religiosa. Assim, o ascendente mais velho vivo era considerado a fonte de maior
poder entre a família, ao qual estendiam-se outras formas de poder, como por exemplo, chefe
político, sacerdote e juiz; comandava os cultos domésticos e distribuía justiça. Para o autor,
Durante a Idade Média, o casamento era considerado apenas de forma religiosa, bem
como o direito a ele imposto, e ainda se observava o poder patrimonial para que as bodas
pudessem ser contraídas entre os cônjuges. A família brasileira sofreu incontestáveis
influências do direito canônico, germânico e romano. Foi, recentemente, que o direito de
família passou a seguir rumos próprios frente à realidade encontrada hoje pela sociedade.
No direito Romano toda casa possuía um altar onde o dono da casa preservava o fogo,
que só era extinto quando toda família tivesse morrido. Esse culto religioso era exercido
apenas pelos homens. Tal prática evidenciava que a mulher era incapaz tanto de executar o
ritual quanto de transmitir vida, já que essa prática religiosa se destinava apenas aos filhos
homens que, por sua vez, pertenciam apenas ao pai, enquanto a sua esposa renunciava à sua
família de origem e passava, então a devotar-se aos ancestrais do marido. Surge, a partir daí o
Direito Romano, alicerçado no parentesco da agnação, “sendo parentes agnáticos todas
aquelas pessoas submetidas à autoridade do pater famílias, é o parentesco civil”
(MADALENO, 2015, p. 530). Conforme analisa Fustel de Coulanges em seu livro a “Cidade
Antiga”
Lôbo conceitua parentesco da seguinte forma: relação jurídica estabelecida pela lei ou
por decisão judicial entre uma pessoa e as demais que integram o grupo familiar nos limites
da lei. Paulo Lôbo continua afirmando que a relação de parentesco identifica as pessoas como
pertencentes a um grupo social que as enlaça num conjunto de direitos e deveres. Para além
do direito, o parentesco funda-se em sentimentos de pertencimento a determinado grupo
familiar, em valores e costumes cultuados pela sociedade independente do que se considera
tal” (LÔBO, 2009, p.184).
Filiação é a relação de parentesco que se estabelece entre duas ou mais pessoas, uma
nascida da outra, ou adotada, ou vinculada mediante posse do Estado de filiação ou por
concepção derivada de inseminação heteróloga. Filiação procede do latim filiatio, que
significa procedência, laço de parentesco dos filhos com os pais, dependências enlace”
(LÔBO, 2008, p. 192). O autor leciona da seguinte forma: “No Brasil, a filiação é conceito
único não se admitindo adjetivações ou discriminações. Desde a constituição de 1988 não há
mais filiação legítima, filiação natural, filiação adotiva ou filiação adulterina”( LÔBO, 2008,
p.192).
Com a normatização constitucional relacionada à igualdade dos filhos, não necessitava
de concretização infraconstitucional pois trata-se de força normativa própria suficiente e auto
executável. Portanto, a introdução do capítulo do Código Civil destinado à filiação contribui
para reforçar sua natureza de fundamentos assentados no princípio da igualdade, uma vez que
“não se permite que a interpretação da normativa relativa à filiação possa revelar qualquer
resíduo de desigualdade de tratamento aos filhos independentes da sua origem(...) (LÔBO,
2003, p.39).
Para Maria Helena Diniz, “Poder Familiar pode ser definido como um conjunto de
direitos e obrigações, quanto à pessoa e bens do filho menor não emancipado, exercido, em
igualdade de condições, por ambos os pais, para que possam desempenhar os encargos que a
norma jurídica lhes impõe, tendo em vista o interesse e a proteção do filho” (2002, p. 514).
Sílvio de Salvo Venosa entende que o poder familiar será “Visto sob o prisma do
menor, o pátrio poder ou poder familiar encerra, sem dúvida, um conteúdo de honra e
respeito, sem traduzir modernamente simples ou franca subordinação. Do ponto de vista dos
pais, o poder familiar contém muito mais do que singela regra moral trazida do direito: o
poder paternal, termo que também se adapta a ambos os pais, enfeixa um conjunto de deveres
com relação aos filhos” (VENOSA, 2005, p.333).
Segundo essa mesma perspectiva, Denise Damo Comel, em seu livro Poder Familiar
afirma:
Em Junho de 2014, entrou em vigor a Lei n°13.010/2014 para coibir os maus tratos
daquele que tem o dever legal de cuidar, e conforme palavras de Maria Berenice Dias, a lei
13.010/14 trouxe “desproporcionalidade da força física, do medo, do respeito e até do afeto
que, de um modo geral, crianças e adolescentes nutrem pelas pessoas que os têm em sua
companhia e guarda”. Crianças e adolescentes vinham sofrendo não apenas maus tratos
físicos mas psicológicos, acarretando marcas profundas na alma dessas crianças. Sob essa
ótica Maria Berenice Dias considera que:
De qualquer modo, o seu grande mérito foi ter acabado com a absurda permissão de
os pais castigarem os filhos, ainda que moderadamente. Isto porque só o castigo
imoderado ensejava a perda do poder familiar (CC 1.638 I). Ou seja, o castigo
moderado era admitido. Agora não mais. Quem impinge castigo físico ou tratamento
cruel ou degradante fica sujeito a cumprir medidas de caráter psicossociais. A ação
do genitor em confronto com a lei configura falta aos deveres inerentes ao poder
familiar, podendo o juiz adotar as medidas previstas no Código Civil (1.637) (DIAS,
2015, p.799).
Charles Bicca, em seu livro “Abandono Afetivo”, ressalta que não resta nenhum tipo
de dúvida sobre o dever de assistir e cuidar dos menores e que são obrigações, jamais
faculdades, uma vez que tais obrigações são impostas pela Constituição Federal de 1988, pelo
Código Civil e pelo ECA.
Maria Berenice Dias caracteriza família da seguinte forma: “É centrado no afeto como
elemento agregador, e exige dos pais o dever de criar e educar os filhos sem lhes omitir o
carinho necessário para a formação plena de sua personalidade.” (2016, p.164). Assim sendo,
classifica-se abandono na forma que se encontra na literatura. A primeira acepção é a
material, que se explica quando um dos pais ou ambos deixam de prover a subsistência a seus
filhos menores de 18 anos; já o abandono intelectual ocorre quando um ou ambos os pais
deixam de garantir a educação primária a seu filho sem justa causa; por sua vez, o abandono
afetivo enseja todo o conteúdo desse estudo, caracteriza a indiferença afetiva de um ou ambos
os pais.
Com a promulgação da Carta Constitucional de 1988, a criança e o adolescente
tornaram-se sujeitos de deveres, foram agraciados com o princípio da proteção legal, no qual
enseja a proteção de toda negligência que o sujeito em formação venha sofrer com base no
artigo 227 da CF/1988.
A lei 8.069/1990 em seus artigos 7° e 19 estabelece que a criança deverá ter seu
desenvolvimento sadio e harmonioso, criados e educados no seio de sua família; a relação de
afeto dos pais com os filhos já não mais poderá ser ignorado, pois quando se fala em
paternidade responsável, ou a convivência com o filho não é mais uma necessidade, e sim um
dever. Nesse sentido, não se fala mais em direito de visita, e sim em dever de se fazer presente
na educação e na construção da criança em formação, e quanto ao adolescente de dar suporte
psicológico ajudando a solucionar conflitos psicológicos contraídos na descoberta do início
da vida adulta. Nas palavras de Maria Berenice Dias,
Estudos realizados por psicólogos e psiquiatras sobre o tema abandono afetivo e a dor
que o ser humano que passa por isso durante toda a vida traz revelações incríveis em relação a
falta de amor daquele que em teoria deveria amar, trazer segurança para aquele que busca
incansavelmente por um pouco de atenção, carinho e afeto.
A criança que esperava em algum momento da sua vida por algum ato de carinho,
pode demonstrar deficiência no seu comportamento social e mental para o resto da sua vida.
Bicca argumenta que “a dor da criança que esperava por um sentimento ainda que mínimo de
amor ou atenção, pode gerar distúrbios de comportamento, de relacionamento social baixa
autoestima”(...) (BICCA, 2016, p.57).
Pesquisa realizada por Ronald Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA) no
campo da Psicologia e Neurociência, pesquisadores analisaram 36 estudos em todo mundo
envolvendo mais de 10.000 participantes e descobriram que as crianças rejeitadas sentem uma
dor que se compara a dor física, com diferença que a dor emocional pode ser revivida por
anos, além da dor apresentada por essas crianças e adolescentes, esses sujeitos em formação
sofrem de ansiedade, insegurança, e são mais propensas a serem mais hostis e agressivas
(BICCA, 2016, p.60-61). Segundo Rohner (apud Bicca, 2016, p.61) “aqueles que se sentem
rejeitados não raro demonstram hostilidade, sentimento de inadequação, instabilidade e uma
visão negativa das mais variadas situações”.
Charles Bicca em sua obra “Abandono Afetivo” cita algumas pesquisas realizadas por
institutos de pesquisa, no qual destaca-se alguns dentre eles pesquisa realizada sobre agressão
física e psicológica. De acordo com a pesquisa, 60% dos brasileiros entrevistados já sofreram
algum tipo de agressão psicológica. Bicca cita o que foi dito ao coordenador da pesquisa,
Diogo Lara, “o pior tipo de trauma que uma criança pode passar é o abuso emocional. Ofensas
humilhações e hostilidade verbal. Porque, eu diria assim, a dor do coração não passa”
(BICCA, 2016, p.63).
O abandono afetivo também acarreta consequências graves ao cérebro de crianças em
formação. Segundo Robert Scaer, o trauma em crianças provoca uma redução do hipocampo,
ocasionando a diminuição da capacidade de absorver informações. Como se isso não bastasse,
a psicóloga Heloisa Garbuglio constatou que crianças que sofrem de abusos ou abandono as
partes centrais do corpo caloso ficam significativamente menores. Sendo assim, o abandono
tem um efeito muito maior do que qualquer outro mau trato (BICCA, 2016, p.63-64).
Outrossim, destaca-se um estudo realizado no Hospital da Criança de Boston, da
Universidade de Harvard com crianças negligenciadas em abrigos da Romênia. Essas crianças
tiveram redução da capacidade linguística e mental, como se observa nas colocações de Bicca:
Para caracterizar responsabilidade civil por abandono afetivo é preciso que estejam
presentes os pressupostos da responsabilidade civil necessários, quais sejam, ação, omissão,
conduta ilícita, dano material ou psíquico; em que atinjam o direito da personalidade, que são
honra, dignidade, expressas no artigo 5° incisos V e X da Constituição Federal de 1988.
No que tange a responsabilidade por abandono afetivo, ressaltamos os artigos do
Código Civil, no artigo 186, que trata da ação, omissão voluntária, negligência ou
imprudência violar direito e causar (...) artigo 187 (...). Também comete ato ilícito o titular de
um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelos seu fim (...). O
artigo 927 do mesmo dispositivo postula: aquele que por ato ilícito (...) causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.
No que tange sobre abandono afetivo destaca-se o artigo 1634 incisos I e II:
“Compete a ambos os pais qualquer que seja a sua situação conjugal o pleno
exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos
I- dirigir-lhes a criação e a educação
II- exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do artigo 1584”
Essa responsabilidade é confirmada no ECA em seus artigos 3°, 4°, 22 e 33. Assim,
fica a cargo de quem pleiteia o abandono afetivo que comprove a ação e/ou omissão de um
dos genitores quando se referindo a alienação parental.
A responsabilidade civil tem o intuito de ressarcir o prejuízo causado a outrem, ou
seja, aquele que viola um dever jurídico merece ser ressarcido pelo mau causado ao outro,
seja ele no âmbito material ou psíquico. Nesse sentido, Rui Stocco argumenta:
“Art. 4º .....................................................................
§ 1º. ..........................................................................
§ 2º. Compete aos pais, além de zelar pelos direitos de que trata o art. 3º desta Lei,
prestar aos filhos assistência moral, seja por convívio, seja por visitação periódica,
que permitam o acompanhamento da formação psicológica, moral e social da pessoa
em desenvolvimento. § 3º. Para efeitos desta Lei, compreende-se por assistência
moral devida aos filhos menores de dezoito anos: I – a orientação quanto às
principais escolhas e oportunidades profissionais, educacionais e culturais; II – a
solidariedade e apoio nos momentos de intenso sofrimento 1 ou dificuldade; III – a
presença física espontaneamente solicitada pela criança ou adolescente e possível de
ser atendida.(NR)”
“Art. 5º. ....................................................................
Parágrafo único. Considera-se conduta ilícita, sujeita a reparação de danos, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis, a ação ou a omissão que ofenda direito
fundamental de criança ou adolescente previsto nesta Lei, incluindo os casos de
abandono moral. (NR)”
“Amar é faculdade, cuidar é um dever.” Foram com essas palavras que a ministra
Nancy Andrighi, proferiu a sentença decidida pelo STJ condenando o pai ausente a indenizar
a filha em R$200.000,00 (duzentos mil reais). Completando a frase de impacto que a ministra
proferiu, amar é sim faculdade; muito se fala em paternidade responsável. A relação de afeto
dos pais com os filhos não mais poderá ser ignorado, pois quem escolhe ter um filho tem a
obrigação de criar, dar o cuidado material, bem como dar afeto, o carinho, a atenção, o apoio
psíquico, para que o sujeito em formação possa ter um porto seguro no seio da sua família.
Charles Bicca, em seu livro “abandono Afetivo”, ressalta que não resta nenhum tipo
de dúvida sobre o dever de assistir e cuidar dos menores, e que são obrigações jamais
faculdade tais obrigações são impostas pela Constituição Federal de 1988, pelo Código Civil e
pelo ECA.
A falta de um dos pais ou de ambos na convivência com os filhos podem causar danos
psicológicos irreparáveis, e ainda que a falta de afetividade não seja indenizável, que se faça
saber que a ausência dos pais ou um deles sirva para conhecimento de que se pode causar
dano psicológico e que sirva para gerar comprometimento do pai com a sua prole, afinal “não
se trata de atribuir um valor ao amor, mas reconhecer que o afeto é um bem que tem valor”
(DIAS, 2015, p.165).
5. ANÁLISE DE JULGADOS.
Frente a essa decisão, com voto contrário o do ministro Barros Monteiro, foi interposto
recurso extraordinário ao STF, que não analisou o mérito, alegando inexistência de ofensa à
Constituição Federal de 1988.
Em 24 de abril de 2012, em julgado da terceira turma cível do STJ o recurso especial
11.59.242/SP, com festejo e irretocável voto da ministra Nancy Andrighi, foi estabelecida a
mudança de posição do STJ, ressaltado o cuidado como como valor jurídico e admitindo
reparação por dano moral, a emblemática decisão veio então acalentar a dor de milhares de
crianças abandonadas no brasil, condenou um pai indenizar sua filha na importância
R$2000,000,00 (duzentos mil reais) ao admitir a indenização por abandono afetivo.
6. CONCLUSÃO
A importância desse artigo fundamenta-se na importância que as famílias têm tido nos
tempos modernos, atitude omissa dos pais, no dever de prestar assistência moral e afetiva.
O assunto abordado tem sido muito discutido tanto na doutrina quanto na
jurisprudência, pois grande é a porcentagem de adultos em consultórios de Psicologia para
tratar distúrbios que se dizem não saber como surgiram, mas ao analisar como esse adulto foi
criado, como foi a relação de afetividade com os pais e outros membros da família, consegue-
se chegar e descobrir os motivos pelos quais esse adulto passou a ter dificuldade em se
relacionar e em demonstrar carinho e atenção para as pessoas com que ele se relaciona.
Nesse sentido, faz-se necessário, nos dias atuais, acompanhar a mudança que o sistema
jurídico vem sofrendo frente às demandas cada dia, mais frequentes com relação não só ao
abandono material (com relação o Direito de alimentos), mas também à demanda dos
processos dos filhos ou até mesmo representado por um dos genitores cobrando a presença do
pai na criação, na formação.
O presente artigo demonstra claramente que é possível a responsabilização de pais por
abandono afetivo, que pode causar diversos males às suas vítimas. O conteúdo deste artigo
trouxe algumas importantes observações, tentando trazer para a reflexão temas como a falta
de carinho, amor de um dos genitores possa causar desde problemas psicológicos, como
também patologias físicas.
A forma em que se pede a indenização por abandono afetivo gera a necessidade de
provar para aquele que deixou de amar não o amor cobrado em pecúnia, mas demonstrar que
a falta deste trouxe consequências drásticas em virtude do desamor gerando problemas por
toda uma vida.
7. REFERÊNCIAS
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