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Considerações quanto a custo x

benefício
• Diferenças entre grupos
– Quando e onde indivíduos formam grupos;
• Tamanho de grupo
– Quando e onde grupos de diferentes tamanhos se
estabelecem;
• Composição de grupo
– Que indivíduos se agregam;
• Estabilidade e persistência do grupo ao longo
do tempo;

Níveis de associação
• Espécies solitárias
– Solitárias para todas as atividades;
– Ex.: bicho-preguiça (Bradypus sp. ou Choloepus sp.)

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Níveis de associação
• Espécies gregárias
– Formam grupos breves e instáveis;
– Agregação para ao menos uma atividade: foca;
– Agregação para algumas atividades: gazela;

Níveis de associação
• Espécies sociais
– Interações complexas baseadas em parentesco,
reconhecimento de indivíduos, manutenção social;
– Associação estável para algumas atividades,
solitário em outras: morcegos;
– Associação estável para todas as atividades: lobos

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5. Modelos Baseados em Agentes

Como cada indivíduo responde aos custos e benefícios do grupo?

Rubenstein, 1978; Gueron, 1996; Whitehead, 1999; Conradt & Roper, 2000; Aurelli et al, 2008

Dinâmica de Fissão-Fusão

Interação social

relação social

estrutura social

(Hinde, 1975)

Organização social: composição sexo-etaria e coesão espacial

Sistema de acasalamento

Estrutura social: afiliação e rank

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Aspectos cognitivos:
1. Reconhecer individualmente os
companheiros de grupo
2. Lembrar as interações com eles (pré-
dizer o comportamento)
diadicamente
Hierarquia

Afiliação

Agressão
• Comportamento capaz de gerar dano a outro
animal;
• Dano físico ou psicológico;

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Agressão
• Geralmente intraespecíficas;
• Agressão ≠ Predação;
• Comportamento agonístico:
– Ataque
– Briga
– Ameaça

Quais animais se agridem?

• Aparatos físicos usados na agressão;

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Quais animais se agridem?

• “Armas” elétricas, químicas, auditivas ou
visuais - especialização;
• Aparatos exclusivos para contextos agonistas;

Padrões de luta

• Disputas:
– posição hierárquica;
– territorialidade;
– guarda de parceiros sexuais ou filhotes;
• Escalada: aumento de intensidade da disputa
com a progressão da mesma;

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Padrões de luta
• Exibição
– Baixo impacto;
– Aumento/diminuição de tamanho aparente;
– Exibição de armas;

Padrões de luta
• Disputas geralmente sem grandes danos;

• Aumento da intensidade conforme importância

do motivo;

• Podem levar a morte;

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Agressão contexto-específico
• Dominância
– Avaliação de força;
– Encontros repetitivos;
– Hierarquia;
– Fatores:
• Tamanho;
• Comportamento agressivo;
• Territorialidade
– Disputas por defesa ou conquista de área específica;

Disputas alternativas
• Subordinação;
• Presença tolerada;
• Exploração desapercebida;
• Uso de morfologia diferenciada;

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Cooperação
• Cooperação x Seleção Natural

Se a seleção ocorre em nível individual, como explicar:

- Comportamentos altruístas?
- a vida em grupo???

Evolução do altruísmo:

1. Seleção por parentesco: br> c Hamilton

2. Altruísmo recíproco : Trivers
3. Altruísmo indireto : reputação?

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Evolução do altruísmo:

1. Seleção por parentesco: br> c Hamilton

Aptidão abrangente

• Fêmeas estabelecem um
território ao redor da sua toca
onde criam sozinhas uma
ninhada por ano.
• Após o desmame: machos
dispersam e fêmeas
permanecem na área natal.
• Fêmeas aparentadas raramente lutavam ou
expulsavam umas às outras.
• Cooperavam para expulsar outros esquilos.

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Evolução do altruísmo:

1. Seleção por parentesco: br> c Hamilton

Aptidão abrangente

Eusocialidade e haplodiploidia

Evolução do altruísmo:

1. Seleção por parentesco: br> c Hamilton

Reconhecimento do parente?

- Semelhança fenotípica
- Mesma ninhada

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Evolução do altruísmoe mutualismo:

1. Altruísmo recíproco : Trivers

Troca entre
comportamentos

Pressão para
inteligência

Se os benefícios de um ato altruísta para quem

recebe são maiores que os custos para quem
realiza, e a ajuda pode ser retribuída no
futuro, ambos os participantes ganharão.

 A ajuda B hoje e B ajuda A amanhã.

 O problema: possibilidade de trapaça, B pode
aceitar ajuda de A hoje, mas se recusar a pagar o
favor amanhã.

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• Dois indivíduos se unem

para defender um
território de alimentação
durante o inverno.

• Esta cooperação aumenta a taxa de ingestão

de alimento em relação ao que obteriam
sozinhos.
• Benefícios de defesa do território > custos de
divisão do alimento.

Em fêmeas
• Uma leoa sozinha tem poucas chances de
capturar uma zebra, mas quando caça com
outras, aumenta o sucesso de captura.
• Além disso, as leoas
de um bando são
aparentadas e obtém
benefícios da seleção
de parentesco.

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• Dois jogadores com as chances de cooperar ou

desertar (ser egoísta).

Confiança é
a chave

Estratégia tit for tat

• Axelrod (1962): Simulação de computador em

torneio de 62 estratégias diferentes, enviadas
por cientistas de todo o mundo, cada uma
pareada com todas as outras.
• Algumas estratégias eram complexas, outras
implacáveis, outras oportunistas.

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• A estratégia vencedora foi a mais simples de

todas, “olho por olho”: cooperar no primeiro
movimento e depois fazer tudo o que o oponente
fizesse no movimento anterior.
• Estratégia baseada na reciprocidade.

• Sucesso da estratégia devido a duas características:

1. Retaliadora: desencorajava o outro lado a continuar desertando a
cada vez que o fizesse.
2. Complacente apenas após um ato de retaliação, o que ajudava a
restaurar a cooperação mútua e os ganhos maiores que ela
permite.

• Peixe hermafrodita
simultâneo, com a desova
em turnos onde os peixes
assumem alternadamente
o papel de macho e
fêmea.

• Um indivíduo A libera os ovos e B os fertiliza (fertilização externa),

depois B libera os ovos e A fertiliza e assim por diante.
• Seria mais eficiente e simples se A liberasse todos os ovos de uma
vez para B fertilizar e então B faria o mesmo...

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• Troca de ovos evoluiu porque é uma estratégia estável

contra a trapaça.

 Produção de ovos é mais custosa que a de esperma, então no primeiro

momento A é altruísta, e no segundo momento B retribui o favor.
 Peixes não possuem ovos maduros para liberar todos os dias, mas
produzem esperma diariamente: valeria a pena encontrar um par quando
não tem ovos maduros para trocar.

• Se A entregasse os ovos todos de

uma vez, B poderia trapacear.
• De fato: quando um dos parceiros
não era recíproco na liberação de
ovos, o outro se recusava a
liberar mais ovos e partia.

Coletar alimento renovável

• Comportamento de
higienização é uma forma
comum de afinidade em
primatas, assim como a
aliança de indivíduos para
lutar contra um terceiro.

• Maior parte dos comportamentos de higienização

e alianças envolvem parentes próximos, mas
podem ocorrer entre não parentes.

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• Comportamentos de higienização
entre indivíduos não aparentados
aumentava a probabilidade de
que eles atendessem solicitações
de ajuda uns dos outros.

• Efeito só funcionava entre indivíduos não aparentados

– parentes respondiam independente de
comportamento de higienização.
• Macacos não aparentados forma alianças baseadas na
reciprocidade: são mais propensos a ajudar outro não
aparentado se este tiver se comportado com afinidade
com ele recentemente.

• Quando uma fêmea entra no

cio, forma uma parceria com
um macho que a segue,
esperando copular com ela.

• Outro macho pode recrutar a ajuda de machos não

aparentados que iniciam a luta com o macho em corte,
enquanto o macho que recrutou foge com a fêmea.
• Mais tarde os papéis são invertidos, e o macho que
ajudou recebe ajuda de um que foi ajudado:
reciprocidade.

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Evolução do altruísmo:

1. Altruísmo indireto e reputação

RECIPROCIDADE EM REDE

1. Forming cooperative
networks of specialists

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1. Reconhecem individualmente pela vocalização!

Parentesco, rank em conflitos

O que é complexidade social?

1) Número de parceiros (tamanho do grupo)

- complexidade tem função não linear com o tamanho do grupo
- importa o que se faz no grupo (reconhecimento individual,
relações sociais de longo termo)

2) determinação da hierarquia >>>> Matrilineas

seleção de parentesco

3) Exemplos de altruísmo recíproco >>> catação e coalizão

• custosos para o autor
•benéficos para o receptor

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Exemplos de comportamentos socialmente complexos

1. Relações diádicas

Reciprocidade: troca o mesmo em diferentes momentos

Interchange: troca coisas diferentes

Carne por sexo

Exemplos de comportamentos socialmente complexos

2. Relações diádicas

Reconciliação
Solicitar ajuda

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Exemplos de comportamentos socialmente complexos

Aspectos Cognitivos:

Lembrar as relações entre

outros!

Parentesco, afiliação, e
dominância
Hierarquia

Fazer uso deste

conhecimento: decisão
informada

Afiliação

Exemplos de comportamentos socialmente complexos

3. Coalizão

Babuínos: Kummer, 1978

Golfinhos nariz de garrafa.

Connor, 2000

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Exemplos de comportamentos socialmente complexos

4. Consolo
5. Agressão redirecionada

Exemplos de comportamentos socialmente complexos

6. engano

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Exemplos de comportamentos socialmente complexos

6. Ensino

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