Vous êtes sur la page 1sur 3

● Contexto: Segunda Guerra Mundial: desde este período, as forças armadas

ocidentais tem sido bem sucedidas em guerras que travaram com um país
semelhante em relação às armas, modo de pensar e de organização. Com a
queda do Muro de Berlim, fora confirmada a primazia militar, econômica e
ideológica do Ocidente. Em contraposição, novas ameaças surgiram com os
conflitos civis na Somália e Ruanda, por exemplo.
● Acadêmicos e profissionais militares buscaram compreender o fato de que as
forças militares superiores não serem mais capazes de derrotar milícias
inferiores (armamentos) ou guerras civis. Isso levou a alguns indicarem o
surgimento de uma nova guerra, de natureza díspar.
● Advento da escola de pensamento da “nova guerra”: - “A vitória nesses
conflitos já não reside na capacidade de infligir destruição maciça, mas na
capacidade de retirar o apoio popular dos oponentes, isolando o insurgente
ou o terrorista daquilo de que ele mais precisa” (Schuurman, p.47)
- “(...) que as características fundamentais das guerras estariam sujeitas
às mudanças, como se fosse possível que os conflitos armados
evoluíssem (...)” (idem).
- Sugeriram que as forças ocidentais deveriam mudar a sua forma de
fazer e de se preparar para as guerras.
- “(...) a tendência de impor limites históricos definidos e a crença de que
os avanços modernos refletem mudanças fundamentais na natureza da
guerra” (Schuurman, p. 49)
- Mary Kaldor: o fim da Guerra Fria levou ao fim da guerra entre Estados
e o surgimento de um novo conflito, caracterizado por contendas civis.
- William Lind; Thomas Hammes: história da guerra progrediu em fases
distintas, e que estaríamos na “guerra de quarta geração”.
● Equívocos: em relação às características da guerra e à relação entre os
conflitos atuais e históricos.
● Proposta do artigo: solucionar esses equívocos. “(...) mostrar que, em vez, de
validar a teoria da “nova guerra”, Clausewitz, na verdade, expõe suas falhas
fundamentais” (idem).
● Clausewitz: estrategista prussiano.
-Trindade paradoxal (primária): violência, acaso, propósito racional. Trindade
secundária: violência diz respeito à população, o acaso ao comandante e seu
exército e o propósito racional ao governo. É aqui que se encontra a base das
críticas feitas a ele.
-”Guerra absoluta” e “guerra real”.
-Guerra: pode assumir diversas formas. Interpretada como a combinação de
forças irracionais, não racionais, e racionais.
● Pensamentos Schuurman: -Fatores da nova guerra já estavam
presentes em conflitos anteriores
- Tendência dos pensadores da quarta geração de guerra de
confundir simples variações na forma da guerra com mudanças
na sua natureza
- Mudanças da guerra mais relacionadas à fatores contextuais do
que fundamentais
- Crítica infundada à Clausewitz: Não há nada na trindade
primária que fale sobre a natureza sociopolítica da entidade faz
a guerra. É relativo a qualquer comunidade, não só um Estado.
Essa trindade também demonstra que não há uma
argumentação a favor de qualquer fundamento lógico específico
para uma guerra (ódio, inimizade ou razão. Todas com mesmo
peso)
- A segunda trindade gera um vínculo entre os elementos
abstratos da natureza da guerra à realidade.
- Como a guerra possui várias formas. O fator de mudança são os
elementos da trindade.
- Trindade da guerra é um conceito resistente ao tempo.
- “A trindade … rejeita a ideia da existência de fases históricas
distintas, ao mostrar como o relacionamento variável entre os
três elementos, sempre presentes, pode bem representar uma
infinidade de conflitos, moldados diferentemente pelos contextos
específicos nos quais ocorrem” (Schuurman, p. 54).
● Schuurman sobre Clausewitz: quadro analítico relevante e abordagem
multidimensional.
- Aplicação prática dessa teoria no terrorismo. Observar os paralelos
históricos, além do aspecto violento. Analisar as relações sociopolíticas
dentro do ambiente social em que está inserido.
● Conclusão: “Seja qual for a forma assumida pela guerra … o conceito da
trindade de Clausewitz nos permitirá seu estudo e sua comparação” (
Schuurman, p. 56)

Vous aimerez peut-être aussi